CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

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Padre Judas
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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por Padre Judas » 25 Dez 2017, 16:27

Vale da Primeira Noite, 07/01/1411, Lanag
Vila do Lago Menor
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A noite termina. Vocês percebem que aqui as pessoas contam o tempo usando runas de Gor – há uma grande presa em uma parede que claramente marca o tempo. Quando ela indica o que deve ser o início da manhã as pessoas começam a se recolher – os nativos vão embora e os visitantes sobem a seus quartos.

O dia passa tranquilo e a noite seguinte os surpreende com um curioso ritual. Vocês haviam ouvido uma conversa sobre isso ontem – um dos cidadãos havia falecido e seu funeral seria realizado hoje. A praça central estava lotada e vocês acabam indo em parte por não terem nada para fazer e Ayodele os convidara.

O corpo do falecido – um homem idoso – era velado no templo. Mas não havia tristeza – as pessoas celebravam ao redor do corpo e todos contribuíam com alguma coisa. Helena fornecia a bebida, outros traziam comida. O bardo da noite anterior tocava. As pessoas falavam sobre o morto, contavam anedotas e eventos pitorescos sobre sua vida. Aqui e ali haviam lágrimas, mas eram curtas e entrecortadas por risadas.



Mas a um sinal do sacerdote a música cessou e todos silenciaram, adotando uma postura contida.
Padre Mazarin
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- Irmão Lugosi esteve conosco por metade de suas doze décadas. Décadas repletas de aventuras e desafios, de momentos de grande alegria e profunda tristeza. Ele morreu idoso, mas sempre vou lembrar dele como o garotinho que vinha até mim para que lhe contasse histórias sobre a Guerra. Talvez isso o tenha inspirado a viajar em sua juventude e retornar somente no início da velhice. Ele foi um bom homem e um herói. Ele permanecerá conosco em memória. Agora libertamos seu espírito ao libertar seu corpo.
Elizabeth cobre o rosto do homem com um pano branco. Então o clérigo toca o peito do cadáver e um brilho surge ali. Vocês percebem que as criaturas brilhantes que os seguiram no bosque estão ali também.

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E do peito do idoso falecido emerge um ser como aqueles, um pequeno humanoide brilhante. O espírito olha ao redor enquanto as pessoas observam – algumas com lágrimas nos olhos. Ele acena com um bracinho para estas e então para os demais e salta do altar, correndo na direção da saída, desaparecendo com os demais.

Padre Mazarin se afasta do corpo, que se ergue subitamente e desce do tampo do altar onde estava. Rigidamente começa a caminhar na direção da porta enquanto as pessoas olham para o chão. O cadáver parte, em silêncio.

O bardo inicia outra canção.



Após o fim da cerimônia as pessoas partem. Ayodele e Djohfera se despedem de vocês – é o momento de começaram o tão esperado concílio religioso dos tenebritas.

Ficam livres para explorar o lugar. A vila não é tão pequena quanto parecia a princípio – descobrem que boa parte dela é subterrânea. Há todo tipo de pessoa e diversas raças, sendo que algumas vocês nunca viram antes, mesmo em Valkaria.

Arthos

Mais tarde você tem a oportunidade de conhecer os outros membros do Carcará e ver o navio – ele estava aportado no Lago Maior, há um quilômetro dali.

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Era um veículo... estranho para os padrões com que está acostumado. Olhando com algum cuidado, podia notar semelhanças leves com o Rohkea: uma nau totalmente metálica com chaminés. A diferença aqui é que o Carcará possuía duas e eram muito maiores – o próprio navio era muito maior que o Rohkea de modo que poderia caber uns dois deste dentro dele com folga. Apesar disso sua tripulação era muito menor, conforme explicado pelo capitão. O navio movia-se quase sozinho e era mais econômico que os veleiros. O Carcará também não tinha convés externo, sua tripulação permanecia integralmente dentro dele. E tinha uma adicional, é claro.

Ele voava.

Por isso não havia convés na parte de fora: no vácuo não havia ar ou calor, qualquer um exposto sem uma proteção adequada morreria em minutos – conforme fora explicado à Arthos por Krig, um goblin que atuava como mecânico. A criatura parecia sorrir com certa crueldade enquanto contava a você os detalhes da morte no vácuo, como os fluidos vitais vazavam por todos os orifícios do corpo enquanto congelavam ao mesmo tempo. Embora possa estar errado, você suspeita que ele tenta assustá-lo.
  • Arthos. PV(20) 20, PM(10) 10. PE 5, PS 0.
  • Nyha Mikhal. PV(20) 20, PM (20) 20. PE 0, PS 0.
  • Kai Sandragon. PV(15) 15, PM(25) 25. PE 5, PS 0.
  • Mirphak. PV(15) 15, PM(15) 15. PE 6, PS 0.
  • Sanguis. PV (40) 40.
  • Ugrosh. PV(20) 20, PM(10) 10. PE 3, PS 0.
BAÚ DO JUDAS
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Padre Judas
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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por Padre Judas » 25 Dez 2017, 16:32

Vale da Primeira Noite, 08/01/1411, Lanag
Círculo das Trevas
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A noite começa com uma convocação para vocês irem até o Círculo das Trevas. São conduzidos por Elizabeth, junto com todos que acompanharam os clérigos até o Vale.

O lugar é uma ilha no centro de um pequeno braço do Lago Maior, uma área circular do lado ocidental, na direção da Vila.

Na elevação, ligada à terra por uma ponte de pedra, há uma enorme estrutura erguida com rochas cuidadosamente cortadas e montadas. Lá dentro é possível ver um anfiteatro. Pessoas da Vila estão sentadas nas arquibancadas e há um espaço onde todos vocês podem se sentar, perto do centro. Ali há um tipo de tanque cheio do que parece um óleo negro.

Várias figuras podem ser vistas. Goblinoides, anões, humanos, elfos de cabelos e olhos negros, assim como elfos de pele escura como a noite e cabelos como prata. Todos ostentam o pentagrama que representa a Deusa Tenebra.

Próximo ao tanque está um homem totalmente coberto com trajes de um habitante do Deserto da Perdição. À sua direita há um anão de pele totalmente negra – o mesmo que Ugrosh viu há duas noites. Atrás de ambos, em sua forma verdadeira, Padre Mazarin posiciona-se enrodilhado como uma serpente, sua cabeça erguendo-se acima de todos. Nos céus vocês veem outros quatro ou cinco coatls – eles voam ao redor da área, aparentemente atuando como guardas.

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Raz-Al-Baddinn
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- Ahlan! As-salam-alaykom! Sejam bem-vindos. Eu sou Raz-Al-Baddinn e este é Rodarhim Blackforge, somos os Sumo-sacerdotes de Tenebra. Vocês vieram até este Vale para nos acompanhar e nos proteger e é da vontade da Deusa e nossa de recompensá-los por isso. Também é de Sua Vontade dar ao povo desta Vale um pequeno presente pela acolhida amigável. Assim que hoje celebramos o fim de nosso concílio e oramos por seu bom termo.
Ele olha para o anão, que acena positivamente e avança, tomando seu lugar. Enquanto a voz do primeiro era soturna, quase um sussurro apesar de audível, a voz do anão é como um trovão ecoando na noite.
Rodarhim Blackforge
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- Ahã! Ó, Grande Senhora do Submundo, Rainha das Trevas, Mãe da Noite! Nós aqui estamos para reverenciá-la e homenageá-la! Venha a nós, Minha Irmã, nós suplicamos! Agracia-nos com Vossa Augusta Presença! Assim dizemos todos!
A resposta retumba pelo ambiente, ricocheteando nas paredes ao redor do anfiteatro, enquanto quase todos os presentes respondem com “Assim dizemos todos” ao sumo-sacerdote. Então o óleo negro se agita e ergue-se, como se jorrasse em uma fonte. O jato de óleo assume uma forma humanoide e muda gradativamente, até revelar uma bela mulher.

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Tenebra
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- Saudações.
A voz dela é como um sussurro que retumba no peito e penetra profundamente na mente de cada um. Sensual e sombria, atraente e dominante.
Tenebra
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- A maioria de vocês são meus filhos e filhas amados. Há também aqueles que vieram aqui à serviço de meus filhos, seja por recompensas materiais ou por estima. Pelo serviço e suporte dado aos meus filhos Eu vos agradeço. Então a todos os presentes ofereço minha dádiva. Peçam e lhes será dado. Todos podem contar com Meu favor em sua jornada pela vida.
E todos vocês sentem quando um grande poder, uma energia mística sem precedentes, preenche o amuleto que cada um carrega. A multidão delira em alegria e paixão, gritando e lançando-se de joelhos diante da Divindade. Alguns começam a dançar e cantar saudações. A Deusa sorri, gentil.
Off:

Cada um de vocês recebeu um Desejo (MB, pg. 91) que pode utilizar livremente sem gastar PMs. Também receberam 2 Pontos de Sorte. Tanto um quanto outro podem ser herdados pelos seus personagens de GAV.

Vou dar um tempinho para vocês postarem se quiserem reagir a alguma das situações apresentadas ou criar suas próprias cenas. Sim, fiquem à vontade para narrar como vocês passam o tempo na Vila, com quem interagem e como o fazem. Conversam? Conhecem? Estudam? Flertam? Se tiverem qualquer dúvida enquanto escrevem me perguntem no Off ou por MP pelo Telegram.
  • Arthos. PV(20) 20, PM(10) 10. PE 5, PS 2.
  • Nyha Mikhal. PV(20) 20, PM (20) 20. PE 0, PS 2.
  • Kai Sandragon. PV(15) 15, PM(25) 25. PE 5, PS 2.
  • Mirphak. PV(15) 15, PM(15) 15. PE 6, PS 2.
  • Sanguis. PV (40) 40.
  • Ugrosh. PV(20) 20, PM(10) 10. PE 3, PS 2.
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John Lessard
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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por John Lessard » 27 Dez 2017, 08:52

Arthos se permitiu um sorriso ligeiro.
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- Lutei no exército do reinado, então é não, não temo enfrentar inimigos da Rainha-Imperatriz. Bem, também acho que irei gostar dos outros mundos... Também acho.
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- Um brinde então ao meu novo trabalho.

O Carcará era impressionante e também amedrontador, de certa forma. Arthos não tinha muita certeza o quão seguro o veículo seria e as descrições do goblin não ajudavam muito. De qualquer forma precisava fazer aquilo e aquela era a melhor oportunidade para tal.
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"O importante é que mudemos de mundo hehe"
Arthos ouviu aquilo e nada disse. Manus estava estranho. O guerreiro deu de ombros por ora e seguiu tentando conhecer os demais tripulantes.


Arthos permaneceu encostado em uma parede num túnel que dava acesso ao anfiteatro, observando a cerimônia das sombras. Ao que parecia, enquanto ouvia o que era dito no centro, dois sumos-sacerdotes de Tenebra falavam ali. A atenção do guerreiro foi prendida apenas quando uma mulher surgiu, era bela, de uma maneira diferente, perigosa até. Ela falava com todos e o medalhão de Arthos brilhava... Um Desejo então.


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"Não custa nada tentar... Desejo ser mais forte para resgatar minha irmã"

Arthos deseja F+1
Personagens em Pbfs:
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Kaidre
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Mirphak Solaris

Mensagem por Kaidre » 27 Dez 2017, 20:06

Mirphak aproveita o tempo na vila para aprender mais sobre a cultura local a seus cidadãos. O lugar era realmente bem diversificado, havia todo o tipo de espécies, desde as mais conhecidas como elfos, humanos e anões, até algumas que o rapaz nunca tivera visto. Sua primeira tentativa de aprneder sobre o lugar foi em uma conversa com Savanna. A atendente o tratou muito bem e lhe falou sobre muitos costumes do povo, mas a aproximação entre ela o o paladino ficou apenas nisso.
Às
"Eu disse que você era jovem demais para isso."
Mirphak Solaris
- Do que você está falando?
O restante de tempo o jovem caminhou pela cidade visitando várias lojas e tentando aprender os costumes locais. A vila estava cheia de clérigos da noite e seus guarda costas. Era difícil andar pela cidade sem esbarrar em algum deles. Em todos pareciam amigáveis, mas ao que tudo indicava, padre Mazarin não permitiria rixas dentro do vilarejo. O que não significava que elas não poderiam ocorrer fora dele. Por sorte, o jovem não era do tipo que buscava confusão.

Já que tinha tempo livre, pensou em levar alguns presentes para casa. Sua tia, primas e irmãs provavelmente ficariam felizes com isso. Como não entendia muito de presentes para garotas, considerou pedir conselhos a As, mas mudou de ideia. Ela era uma espada e provavelmente entenderia menos de moda que ele. Mesmo assim, seguiu em sua busca pelos presentes.

Para sua sorte, em uma das lojas que entrou, encontrou uma Naga chamada Mia. Ao que pôde observar, a garota era uma das sacerdotisas que participariam do concílio. Junto dela, havia uma centauro chamada Centorea, muito bem armada, sua guarda-costas provavelmente.
Mirphak Solaris
- Com licença. - Se aproximou da dupla.
- Eu me chamo Mirphak Solaris. Desculpe interromper, mas poderiam me ceder alguns minutos? Estou procurando presentes para alguns parentes e vocês duas tem mais ou menos o tipo físico de minha irmã e de minha prima. Então, se não for muito abuso, poderiam experimentar algumas roupas para me ajudar a escolher? Por favor.


A princípio Centorea se colocou entre o paladino e a Naga, mantendo sua guarda alta, mas felizmente não houve nenhum mal entendido. Mais ou menos.

Mia
- Nossa. Essa foi a cantada mais estranha que já recebi. E pra nós duas? Você deve ter bastante confiança em si não é rapaz.


Mia se aproxima, dando uma volta no guerreiro e o observando por todos os lados.

Às
"Concordo com a Naga."

Centorea
- Quer que eu o afaste senhorita?


A guarda-costas faz menção em sacar a espada.

Mirphak Solaris
- N-não é isso! Eu realmente preciso de ajuda para escolher alguns presentes. Não sou bom em presentear garotas e todos meus parentes próximos são mulheres


Mia ri baixo de como Mirphak fica constrangido enquanto tentava se explicar.

Mia
- Acalme-se. Só estava mechendo com você. Me conte como são suas parentes e ajudaremos a escolher os presentes. Você não se importa certo, Cerea?

Centorea
- Se é o que a senhorita Mia deseja, então não tenho porquê me opor.


Depois disso elas o acompanham em várias lojas e experimentam vários tipos de roupas. De blusas e camisas à vestidos diversos. Sua irmã iria preferir calças, já que não era lá muito feminina, mas nisso a dupla não tinha como ajudá-lo. Felizmente recebeu bons conselhos para a escolha de presentes e comprou brincos como agradecimento a dupla antes de se despedirem. Talvez tivesse feito novos amigos naquela vila.

Centorea
- Jamais pensei que encontraria um Solaris. Muito menos aqui. Mas devo dizer que esse rapaz é bem diferente do que eu imaginava de um Solaris.

Mia
- Bom, ele ainda está em crescimento. Ainda não foi escolhido por nenhuma divindade então seus caminhos ainda podem se dividir em muitas rotas imprevistas. Talvez o encontremos de novo. Como será que ele estará na próxima vez?


Com seus assuntos pessoais resolvidos, o jovem apenas esperou que desse a hora para se juntar a Ayo no momento do concílio.

Ele assistiu ao ritual pacientemente. Lembrava-se que o professor de Aldred havia pedido um relato sobre o que aconteceria e como o companheiro não mais estava presente, não viu mal em assumir a tarefa. Já estava lá de qualquer forma. Perguntava-se se algum dos sacerdotes por ali seria seu primo-tio-segundo Acubens, do qual só ouviu falar através de Diadema e nunca viu o rosto. Pensando bem, se um Solaris podia servir a Rainha da Noite, Mirphak não tinha razões para manter-se afastado. Talvez As fosse super protetora demais. Ou talvez soubesse de algo que ele não sabia. Questionaria em outro momento.

O ritual tinha início e até certo ponto o guerreiro santo acompanhou sem ver nada realmente impressionante. Mas isso só até Tenebra se manifestar diante de todos. O rapaz ficou tão atônito que caiu de seu assento ficando no chão enquanto observava a manifestação divina diante de si. Estava tão impressionado que não conseguia emitir som algum. Apenas ficou observando de boca aberta.

Às
"Mantenha a calma pirralho. Está chamando muita atenção."


Mirphak se esforça em se recompor e apenas volta ao seu lugar como se nada tivesse acontecido. Ao menos tenta, pois suas pernas e braços tremiam frente a Deusa e o rapaz não sabia como se portar adequadamente. Infelizmente nunca foi treinado para estar em um encontro tão importante e nem imaginou que passaria por isso antes de ser escolhido por alguma divindade.

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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por kaito sensei » 28 Dez 2017, 14:59

Kai passou os dias restantes na aldeia descansando e se preparando para a viagem a Kalevala. Mesmo sendo um lugar bem mais "dark" do que era acostumado, se sentiu bem ali. De certa forma, aquele lugar o lembrava mais de sua casa do que as outras cidades em que havia estado. Mas o ápice da viagem foi o Círculo das Trevas.
Acomodado no seu assento, Kai observava maravilhado a tudo e todos. E quando a deusa em pessoa apareceu, ele não conseguiu ocultar sua surpresa.
Kai
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WOW! Ela é muito mais bonita do que a estátua!
Sabe a sensação de impotencia que sentimos quando nos deparamos com algo realmente grande? Era isso o que o mago sentia neste momento. Mesmo não sendo de tamanho físico tão grande, Kai podia sentir a grandeza da deusa preenchendo o lugar. E o mais surpreendente para ele: agradecendo a ele e a seus colegas e lhes dando dádivas? Se achou indigno daquilo, uma vez que para ele, só estava fazendo seu trabalho (pelo qual havia sido pago inclusive). Ele segura o medalhão com força.
Kai
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Vossa divindade... Creio que não sou digno de receber tamanha benção. Mas, se for de sua vontade que eu receba, eu gostaria apenas de ter esse amuleto emanando esta energia, para que me lembre deste momento grandioso.

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Tiagoriebir
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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por Tiagoriebir » 28 Dez 2017, 16:25

Ugrosh passou o primeiro dia um tanto perdida naquele lugar. Se as cidades humanas já eram estranhas, aquela tribo encravada no ventre do mundo era ainda mais. Todas aquelas raças diferentes ali reunidas e vivendo em harmonia era um conceito que deixava a bugbear surpresa e fascinada ao mesmo tempo. A certo momento, Djohfera veio ter com ela.

Na conversa com o xamã da Coruja Negra, a bugbear falou como se sentia e seus receios. Disse que estava feliz por ter conseguido cumprir a missão de levar o sacerdote até ali, e que o levaria de volta à tribo tão logo ele requisitasse. Mas que também, apesar de sentir orgulho do lugar onde nasceu, não gostaria de ficar por lá. A presença do Leão Vermelho era forte nela, mas cada vez mais a Pantera Azul também instigava, chamando para conhecer o mundo e descobrir mais sobre suas maravilhas. E ela sentia que este era um bom caminho.

Diferente da reação que Ugrosh esperava, O xamã aquiesceu, e lhe disse que isto já estava muito claro na guerreira, há bastante tempo. Mesmo antes de sair de Urtakk. Os chefes da tribo já haviam trilhado o caminho da guerreira por meio de visões, e sabiam que eles indicavam para o momento e o lugar em que ali estavam. Djohfera também lhe revelou que não apenas o Leão e a Pantera lhes davam força, mas que a própria Coruja Negra também tinha os olhos sobre ela. Se ela seguisse o destino que os deuses as estrelas dos xamãs haviam apontado, haveria um momento em que o Leão dentro de si seria dominado e daria lugar à Coruja, que lhe emprestaria suas asas. E Coruja Negra e Pantera Azul fariam dela uma guerreira de valor.

Sua consciência poderia ficar tranquila. Toda aquela viagem era seu rito de passagem final. Ela agora era um Machado de Urtakk, um filho de sua tribo pronto para desbravar o mundo. O sempre sisudo xamã sorriu quando marcou a testa de Ugrosh com uma pasta negra, concedendo sua benção.
No dia seguinte, Ugrosh era uma nova mulher. Sua ingenuidade parecia ter diminuído. Suas ações pareciam mais precisas e decididas. Talvez fosse a benção do dia anterior, mas, de alguma forma ela sentia que era dona de seu próprio machado. E sabia do que precisava.

Não demorou muito para encontrar, entre a multiplicidade de espécies do vilarejo sombrio, outro de sua espécie. Aquele não tinha a mácula da Tormenta, mas ainda assim era um exemplar louvável, de músculos inchados e cheiro de suor e aço. Não foi preciso falar. Afastaram-se do povoado e se engalfinharam na briga que era o ato entre dois bugbears. Houve urros, cortes, luta, mordidas e sangue. Ugrosh o montou o tempo inteiro, sem nunca permitir que ele ficasse por cima. Quando terminaram, já no fim daquele dia, ela se vestiu, exausta, e foi embora.
Nunca antes daquele concílio Ugrosh esteve no mesmo lugar com tantas outras criaturas ao mesmo tempo. Mas, diferente do que a guerreira de dois dias atrás pensaria, ela agora sentia-se à vontade. Estava se tornando uma aventureira e, mesmo que não conhecesse essa palavra, já sabia disso. Quando a deusa se fez presente no ritual, na forma de uma imensa coruja feita de sombras com bico e olhos de prata, a guerreira sufocou, tamanho o impacto de uma presença como aquela. A deusa a fez entender que tinha direito a uma benção e seu primeiro impulso foi pedir para aprender a dominar o Leão, mas guardou para si. Achou que aquilo era algo que devia aprender por si. Agradeceu mentalmente à oportunidade de estar na presença de uma deusa e guardou a benção em seu coração, para um momento mais oportuno.

Quando o concílio terminou, Ugrosh, o Machado de Urtakk, foi ter com Bror, o arqueiro que os acompanhou na etapa final da viagem.
Imagem
— Em algum momento desde que nos conhecemos você disse que fazia parte de um grupo de aventureiros que realiza missões por todo o mundo. Quero me juntar a vocês.
Tentando usar a parte colorida da massa cinzenta.
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DiceScarlata
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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por DiceScarlata » 29 Dez 2017, 03:24

Dietrich
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- Se sente mal? Posso oferecer meus serviços.

"Não obrigado, a senhora da noite cuidará de mim"

- Esse ferimento, é bom tratá-lo, pode infeccionar e...

*O sacerdote olhará para mim, obrigado, em breve, não haverá nada, pela graça da noite*

- Você parece anêmica, tem se alimenta...

"Gloria a noite eterna"

*Já havia visto isso antes. A fé cega nos deuses, os tornando irresponsáveis, indefesos, vulneráveis as doenças, feridas ao próprio tempo de vida! Mas não.
Podia sentir algo diferente no ar. Uma energia? Sim, poderia definir assim, ainda que nada cientifico. Eram felizes em sua fé e devido a isso, era recompensados. A "deusa" lhes dava atenção e nenhuma male se tornava grave o suficiente para ameaçá-los. E ele, o doutor, com toda a sua ciencia medicinal, estava infectado. Doente. Sem previsão de melhora. Sem saber o que acontecerá consigo mesmo quando o caso se agregar.*

*E foi por isso, que quando a deusa se manifestou, sua boca se moveu sozinha, buscando seu maior desejo*


- Me cur...

*Mas então viu aquele olhar. Ele parecia lhe perfurar a alma. O amar e o depreciar. Exigir tudo dele, mas não querer nada mais. O desprezar, mas ansiar pela sua presença. O desafiar. Trincou os dentes e caiu de joelhos. Seria tão bom. Fingir que nada aconteceu. Se livrar de Sanguis e talvez, recuperar sua vida antiga. Seguir a vida como o médico pesquisador que sempre desejou ser.*

*Mas não assim. Não usando o poder de uma deusa. Não fazendo Sanguis sumir através de um "puff" mágico. Não. Ele nasceu da medicina e desapareceria pela medicina. Acharia a cura... pelas próprias mãos*


- Eu desejo... poder entregar este desejo a outro, que eu decida mais merecedor. Alguém que creia nos deuses. Alguém que talvez...

*Sorriu*

- Os desafie...
*Guardo meu desejo para a próxima geração xD*
Tribo Scarlata


- MUNDO DE ARTON: GRUPO MADEIRA DE TOLLON (on):Angra Cabelos de Fogo
- MUNDO DE ARTON: GRUPO AÇO-RUBI (on): Jihad das Areias Vermelhas
- MUNDO DE ARTON: GRUPO JADE (on):Sr. Fuu
- JOHNVERSE: PRESA DE FERRO (on): Jinx - Cruzado da Ordem dos cabeças de Dado
- JUDASVERSO: CRÔNICAS DA TORMENTA (on): Nagamaki no Gouka!
- FUI REENCARNADO COMO MONSTRO (on): Gizmo
- OUTONO (on): Sandman

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Padre Judas
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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por Padre Judas » 29 Dez 2017, 13:52

Vale da Primeira Noite, 08/01/1411, Lanag
Estalagem “Lua Perpétua”
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Ugrosh
Ugrosh
Imagem
- Em algum momento desde que nos conhecemos você disse que fazia parte de um grupo de aventureiros que realiza missões por todo o mundo. Quero me juntar a vocês.
O arqueiro olha para os lados, seguro de estarem mais afastados, e então cruza os braços e responde.
Bror Hildson
Imagem
- Eu estou partindo com Ayo... Ayodele para Tollon. Isso foi algo decidido durante o Concílio. Você é bem-vinda para vir, Djofehra comentou mesmo comigo que poderia apresentar este desejo. Entretanto, precisa entender que as coisas serão mais difíceis por lá. Sei que não conhece muito bem o mundo ainda, então devo te dizer que todas as terras a oeste estão dominadas por um regime tirânico que subjuga o povo e o oprime, escravizando as pessoas que lá vivem. Se quiser se unir à nossa luta, lhe garanto que haverá muitos desafios e aventuras, mas também haverá perigo. Se você quiser mesmo assim, nós aceitamos sua ajuda e seus serviços. Será recompensada por isso, não se preocupe.
Todos

Aquele dia havia sido agitado. Vocês encontraram a Deusa, foram tocados por ela, e agora retornavam para a vila. O dia terminaria lá e tanto Ayodele quanto Djofehra se reuniam com vocês em celebração e despedida.

Ayodele havia acertado os custos com vocês mais cedo. Cada um recebera T$2.000 pela missão. Era hora de se separarem.
Ayodele
Imagem
- Então, gente, é isso! Agradeço imensamente pelo bom trabalho, vocês me livraram de grandes apuros – eu nunca teria podido lidar com tudo o que ocorreu no caminho para cá. Não posso entrar em detalhes sobre o que discutimos no Concílio, mas vou daqui para Tollon. Bror me acompanhará, então ficaremos bem. Alguém quer dizer alguma coisa? Peço um brinde! Ao companheirismo e às vitórias presentes e futuras!
Off:

Os demais devem anotar nas suas novas fichas os T$2.000, para que os futuros personagens herdem este valor. Anotem também o Desejo para não esquecermos e os PEs e PS que forem manter. Quando formos começar vocês devem me relembrar dessas coisas.

Façam seus posts finais. A próxima atualização será a última.
  • Arthos. PV(20) 20, PM(10) 10. PE 5, PS 2.
  • Nyha Mikhal. PV(20) 20, PM (20) 20. PE 0, PS 2.
  • Kai Sandragon. PV(15) 15, PM(25) 25. PE 5, PS 2.
  • Mirphak. PV(15) 15, PM(15) 15. PE 6, PS 2.
  • Sanguis. PV (40) 40.
  • Ugrosh. PV(20) 20, PM(10) 10. PE 3, PS 2.
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Kaidre
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Mirphak Solaris

Mensagem por Kaidre » 31 Dez 2017, 14:44

O concílio havia chegado a seu fim e o paladino tinha tomado o cuidado de registrar por escrito tudo que foi capaz de observar e sentir com tantos detalhes quanto fosse capaz de lembrar. Um pequeno favor que faria a Aldred e seu professor, Akahata Apatari. Afinal, se não fosse por eles não teria conseguido essa missão a princípio. Não tinha certeza quanto ao que fazer a respeito da benção que recebeu. Seria digno dela mesmo não sendo reconhecido pela divindade? Talvez se tivesse tido a oportunidade de falar com a deusa. Mas ficou impressionado demais até para reagir. Quando tudo terminou e voltaram a se reunir com Ayo, já era o momento da despedida.

- Bom senhorita Ayo, permita-me dizer que foi um imenso prazer escoltá-la. Essa viajem fui enriquecedora de muitas formas diferentes. Espero ter a oportunidade de trabalhar com a senhorita novamente em ocasiões futuras. Então, um brinde a missão concluída, as amizades formadas e a aventura!

Dito isso ele ergue sua taça junto a de Ayo para brindar.

Depois da festa de despedida, o grupo acaba se separando. Kaito, Dietrich e Mirphak possuíam um destino em comum, então seguiram juntos. Como o paladino tinha ainda mais uma tarefa a cumprir, fizeram um pequeno desvio de volta a Valkaria. Havia alguns registros que o guerreiro santo deveria entregar antes de seguir com suas aventuras. Pelo caminho, concluiu que a benção da deusa da noite deveria de ser entregue a alguém com maior afinidade com esta.

- Agora Às, por que insistiu tanto que passássemos despercebidos por Tenebra?

"Porque eu fui forjada pelo próprio Azgher e entregue como presente ao Leão Dourado, Regulus. Nossas naturezas são opostas e isso poderia causar problemas a você"

- Quer dizer que estava preocupada comigo?

"É claro que não seu pirralho! Não vá se achando só por isso! Como um artefato divino apenas um Deus ou artefato de poder semelhante poderia me destruir. Eu só não quis correr riscos."

- É? Você não parece tão incrível assim.

"E de quem você acha que é a culpa? Se fosse mais forte poderia manifestar todo o meu poder sem nenhum problema. Mas se fizer isso em seu estado atual, seu corpo simplesmente não aguentará!"

- Então você está mesmo preocupada comigo.

"JÁ DISSE QUE NÃO!"

- Tá bom, tá bom!

Mirphak seguiu seu caminho sorrindo enquanto conversava sozinho com sua espada, a quem mais ninguém fora da família Solaris conseguia escutar.

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John Lessard
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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por John Lessard » 31 Dez 2017, 18:22

Arthos sentia seu bolso mais pesado com o pagamento de Ayo, era reconfortante até, a sensação de dever cumprido, entretanto, ainda havia a sensação de ansiedade pelo o que ainda estava por vir. Arthos aceitou o brinde, resignado, mas ainda se permitiu alguns comentários.
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- Fora uma grande aventura desde que partimos de Valkaria... Bem, desejo que todos sucesso em suas novas empreitadas.
E deu um gole em sua bebida.
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"Vai chorar, Arthos?"[/quote]
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- Vá se foder, Manus!
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