CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

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Kaidre
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Mirphak

Mensagem por Kaidre » 11 Dez 2016, 11:17

O paladino acompanhava Aldred até o local de encontro. Pelo caminho não prestava muita atenção, só precisava de algumas indicações para encontrar a casa do professor de qualquer forma. Ainda ouviu sobre a diferença cultural que o professor teria, mas não devia ser algo tão impressionante, afinal, não viu nada demais no homem quando o conheceu.
Ao chegar ao local marcado, foi capaz de compreender as palavras de Aldred. De certa forma, ficou um pouco surpreso, mas conseguiu encarar com naturalidade. Não era muito diferente em sua casa, onde, além de morarem quatro mulheres, ele dividia o quarto com 3 delas, então já havia passado por situação parecida mais que algumas vezes.
Normalmente, teria levado um golpe de Ankaa, se desculpado com Diadema, escutado um pequeno sermão de Shedir, mas não teria acontecido nada se fosse sua irmã. Era estranho, apenas nessas situações Sirrah não era agressiva em suas palavras ou ações. De qualquer modo, não era uma algo totalmente estranho ao rapaz, mas mesmo assim, preferia que Aldred o tivesse avisado de forma mais direta.
Mirphak
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- Eu me chamo Mirphak, Mirphak Solaris, a sua disposição. Prazer em conhecê-los.
Ele fala de forma animada fazendo uma reverência.
Depois, ele assume um lugar a mesa, ao lado próximo de Aldred que era o encarregado da missão. (supondo que haja lugar para todos, se não, fica em pé mesmo)

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kaito sensei
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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por kaito sensei » 12 Dez 2016, 10:35

Ainda na taverna, Kai se despede do professor e em seguida repara no homem bem vestido que aparentava estar de olho no grupo. Ele vivia sendo perseguido por sua Ex-Sogra, por isso desconfiava muito de quase todas as atividades suspeitas que via, afinal, fadas são seres extremamente imprevisíveis, podendo surgir a qualquer momento, em qualquer forma e em qualquer lugar. Quando vê que o homem senta-se em outra mesa sem lhes dirigir a palavra, acha melhor deixar isso para lá.

Mais tarde, Kai se reúne com o grupo sendo guiado por Aldred. Ele conversa normalmente, fazendo uma piadinha boba de vez em quando. Ao chegarem no local, Aldred lhes dá o aviso:
Aldred
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Hmmm... os khubarianos tem uma cultura um pouco diferente, certo? Tentem não apresentar sinais de surpresa tão declaradamente...
Kai não conhecia Khubar, então não sabia quase nada de seus hábitos.
Kai
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Não se preocupe, estou acostumado com choques culturais...
Quando o professor abre a porta, ele o cumprimenta. Em seguida ele é conduzido até onde Ayodele está. A moça era muito bonita aos olhos de Kai, que logo quis fazer uma média. Ele faz um meneio e diz com voz de "locutor de rádio".
Kai
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É um prazer conhece-la milady... Meu nome é Sandragon... Kai Sandragon, Mago e Arcanista à sua total disposição, devo dizer que...
Neste momento a Srª Apatari apareceu. Aqueles sim eram dois grandes choques culturais! Mesmo que em Pondsmania haviam muitas fadas e ninfas que andavam nuas, mas não importa o que aconteça, boobs são boobs. Sempre causarão um primeiro impacto inesperado. Kai perdeu a compostura, ficando bastante envergonhado. Tentando não encarar o busto da senhora Apatari, tanto por respeito, quanto por medo de levar uma bifa do professor, que mais parecia um "rochedo" de tão grande.
Kai
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Que... Que... Vai ser legal trabalhar com você... M-muito prazer senhora Apatari...

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John Lessard
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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por John Lessard » 13 Dez 2016, 21:07

Arthos seguiu com os demais pelas ruas de Valkaria, levando sua lança negra a tira colo. Aquele parecia uma trabalho interessante.

Parados á porta, o rapaz Aldred comenta sobre os costumes de Khubar. O guerreiro ouve sério, até entrarem. Eles são recebidos por uma moça bonita de pele escura, que traz lembranças para o mercenário.
- Olá... Você me lembra alguém, seu nome era Dee Dee.
Em seguida entra Marama, também de pele escura, porém esta de dorso nu. Arthos estreia os olhos.

"Mas olha só, que ousado. Diga alguma coisa Arthos!"
- cale a maldita boca... Boa noite e... Desculpe os modos, sou Arthos.
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Padre Judas
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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por Padre Judas » 15 Dez 2016, 09:46

Valkaria, 01/01/1411, Tirag
Casa do Prof. Apatari
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Aldred
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- O prazer é todo meu, senhorita Ayodele

- Eu sou Aldred Castell Maedoc III, espadachim, ao seu dispor.
A sacerdotisa sorri diante do beijo na mão de Aldred e da piscada de olho.
Ayodele
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- Haha. Ainda tenho que me acostumar com seus costumes. Em minha terra seu gesto seria um convite...
Arthos
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- Olá... Você me lembra alguém, seu nome era Dee Dee.
Ayodele
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- Ora, é mesmo? Que curioso. Talvez uma irmã perdida, quem sabe?
Após os cumprimentos e de se sentarem, Ayodele toma a palavra.
Ayodele
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- Bem, eu sou uma ialorixá, uma “dançarina sagrada”, digamos assim, um tipo de sacerdotisa da Mãe Aranha, ou Tenebra, como a chamam por aqui.
Akahata Apatari
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- O povo do Reinado tem uma relação mais impessoal e distante com seus deuses. Entre os yfenses, os deuses se manifestam regularmente através de seus “dançarinos”, ou ialorixás, como Ayo. É um contato bem mais próximo e direto. De fato, em todos os meus anos de pesquisa raramente tive a oportunidade de encontrar um povo ao mesmo tempo tão religioso e tão conectado às suas divindades, ou orixás, como chamam em seu idioma.
Ayodele
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- Sim, somos um povo piedoso e nossos deuses são parte da família.

- De qualquer modo, eu decidi sair de meu país e viajar para conhecer mais sobre o mundo, e meus pés trouxeram-me ao Reinado. Então fui convidada a participar de uma reunião envolvendo devotos da Deusa para tratar de temas religiosos – e políticos. Questões referentes ao culto no continente. O encontro vai ocorrer em um lugar sagrado chamado Vale da Primeira Noite, cujo acesso mais próximo é em uma caverna dentro da Mata dos Galhos Partidos.

- Ocorre que não posso ir sozinha, preciso de uma escolta. Posso pagar um valor justo, considerando-se que não prevejo grandes problemas – talvez alguns animais selvagens e embora o Vale seja sagrado para nós, devotos da Mãe, há animais – e monstros – que podem ser perigosos.

- Ah, há um pequeno detalhe, não sei se o professor mencionou: eu não posso ser vista pelo Pai Implacável, ou Azgher. No passado, o Pai e a Mãe foram um casal e Ele deu a Ela todo o seu ouro como presente para adorná-la. Mas a Mãe é uma mulher livre e independente e o Pai é autoritário e rígido – eles acabaram brigando e romperam. Desde então o Pai odeia a Mãe e persegue seus filhos. Por isso precisaremos viajar somente à noite. Espero que vocês tenham meios de enxergar no escuro ou terão que depender de tochas, o que não é muito eficaz. Quando chegarmos ao Vale terei meios de ajuda-los a enxergar na escuridão total, mas não antes.

- Vocês ainda estão interessados?
Off:

O que vocês fazem?
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Kaidre
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Mirphak

Mensagem por Kaidre » 15 Dez 2016, 12:29

Mirphak
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- De minha parte não há problema. Eu consigo enxergar no escuro sem dificuldade.

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kaito sensei
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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por kaito sensei » 15 Dez 2016, 12:50

Aparentemente ninguém notou a "gafe" de Kai, o que lhe era um grande alívio. Ele escuta a explicação de Ayo com o cenho franzido e mão na frente da boca, como se pensasse em algo.
Kai
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Ainda quero participar milady, entretanto... Enxergar no escuro não é a minha praia, mas acho que se eu entrar em contato com minha mãe ela pode me ensinar algum truque para driblar isso.

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Aldenor
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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por Aldenor » 15 Dez 2016, 15:51

Ayodele
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- Haha. Ainda tenho que me acostumar com seus costumes. Em minha terra seu gesto seria um convite...
Aldred dá um meio sorriso, amendoando os olhos. Um trejeito de "cortejo".
Aldred
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Ora... que curioso, milady Ayodele.
Ele pega novamente a mão da moça e dá um beijo um pouco mais demorado.

Depois, senta-se com todos e ouve as explicações dela.
Aldred
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Muito interessante. No Reinado a deusa da noite é mal vista. Puro preconceito, é claro. Ainda que alguns necromantes e outros vilões usem mortos-vivos e outras crias de Tenebra, acredito que é um culto bastante neutro que não quer causar mal a ninguém. Diretamente.
Ayodele explica sobre o caminho e sua particularidade.
Aldred
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Já esperava por isso, milady. Conte comigo. O pagamento e outras burocracias a gente pode ver depois. Sem pressa.
Ele sorri e dá uma piscada de olho.
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John Lessard
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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por John Lessard » 16 Dez 2016, 08:13

Arthos assistia a troca de gracejos sério, assim como ouvia todas as informações sobre a missão.
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- Visão no escuro... Precisarei de uma tocha, lamento. Entretanto, pagando bem, não vejo problemas.
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Padre Judas
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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por Padre Judas » 17 Dez 2016, 15:29

Valkaria, 01/01/1411, Tirag
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Aldred volta a beijar a mão de Ayodele, que sorri com certo pesar.
Aldred
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Muito interessante. No Reinado a deusa da noite é mal vista. Puro preconceito, é claro. Ainda que alguns necromantes e outros vilões usem mortos-vivos e outras crias de Tenebra, acredito que é um culto bastante neutro que não quer causar mal a ninguém. Diretamente.
Ayodele
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- Você é uma gracinha, mas eu ainda sou jovem e não... não sinto desejo por homens no momento. Quem sabe daqui há alguns séculos?
Ela pisca, como quem pede desculpas.
Ayodele
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- Sim, a Mãe apenas zela por seus filhos com o fervor esperado. Nós, suas sacerdotisas, presamos por isso – pela proteção dos fracos e indefesos que buscam a Mãe para garantir sua própria segurança. Porque a Mãe Aranha é aquela que sacrifica a própria carne para que seus filhos tenham vida em abundância.
Ela fica feliz com a concordância de todos.
Ayodele
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- Muito bem! Creio que não teremos problemas! Meu plano é viajar daqui há duas noites, ou seja, no começo da noite de 3 de Altossol! Iremos para Selentine e lá pegaremos um navio para o sul, seguindo o... como é mesmo o nome...?
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- Nerull. Rio Nerull.
Ayodele
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- Isso! Obrigada, Má! Então nós vamos subir o Nerull até a vila de Maranta. Lá seguiremos a pé até a Mata dos Galhos Partidos! O que acham do plano?
Nisso Marama pede licença.
Marama Apatari
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- Que tal nós continuarmos a conversa à mesa? Vamos jantar!
Guiados pelo casal, todos sentam-se à uma mesa de bom tamanho em um sala de jantar.
Ayodele
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- A comida de Khubar tem algumas similaridades com a de Yfé, embora vocês usem frutos do mar, algo que não temos em nosso país encravado no coração do continente. Mas o apreço pelos temperos e condimentos é muito parecido.
Uma vez sentados e começando a janta, a sacerdotisa volta a perguntar.
Ayodele
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- Então? O que acham do plano?
Off:

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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por Aldenor » 17 Dez 2016, 17:39

Aldred ergue uma sobrancelha e quase faz um bico, mas quando percebe que Ayodele falou sobre "séculos" ele apenas fica confuso mesmo. Quando são levados até a mesa de jantar, Aldred não tira isso da cabeça.
Aldred
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Ei, Ayodele, não pude deixar de perceber... você não é humana, certo? O que você seria?
Um tempo depois, ela comenta sobre a viagem.
Aldred
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Eu prefiro andar margeando o rio Nerull, mas não me importa muito também. Deheon é um reino bem patrulhado, além dos governos locais e suas patrulhas regulares, existe a ordem dos Patrulheiros da Deusa que vasculham o reino todo em suas cavalgadas. Bom, sempre é um risco encontrar bandoleiros de estrada ou algum animal ou monstro aleatório, mas acredito que sejam mais raros. De qualquer forma, por mim está bem tanto por terra, quanto por mar.
Ele sorri para Ayodele com cortesia. Não deixaria se abalar pelo "fora" recente.
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