GAV Tomo I: Redenção

[DiceScarlata]

Jin Hong, mestre dos nove punhos


- Ohohohoho!! Que senhor educado! Então, se me permite, vou aceitar uma dose...

*Aceitou a bebida do mago. Ao longo dos anos, experimentou muitos tipos de bebidas. Do saquê ao vinho. Do destilado ao hidromel. Cachaça seria de fato,
uma novidade, mas sorveu o liquido sem pressa e o saboreou*

- Oh... Forte huh, senhor Kallyan!

*Olhou o copo, acariciando a barba*

- interessante...

*Pousou o copo na mesa. Era amante do estilo bêbado, mas achou melhor interromper-se em apenas um copo*

- Agora, mestra Shao... Devemos seguir aos negócios? A ansiedade é um mal da juventude, mas que afeta até a longa idade... OHOHOHO!

[John Lessard]

Gundrimm seguiu o grupo de semblante fechado, obviamente irritado, caminhando com passos arrastados, a contra gosto. Melhorou um pouco seu humor com o comentário de Kanas.

- De fato, a mina teria sido muito melhor e confiável também. Eu poderia guiá-los e mataríamos monstros juntos, todos felizes...

Fora interrompido ao caminhar, quando entraram na sala onde estava um humano engomadinho e a humana com ar de mistério.

- Tão de namorico?!

Disse o anão sem se importar, analisou o recém apresentado, Kyllian de Callistia e não gostou do sujeito logo de cara... Não sabia dizer o motivo por enquanto. Bem, mas ele poderia melhora, afinal oferecia uma nova bebida alcoólica para todos. O anão puxou sua caneca, onde estava gravado "Rolling Stones".

- Tudo bem, irei aceitar... Poderia me servir? Ou se preferir, eu posso pegar esta linda garrafa eu mesmo.

[Kaneki]

Fora um bom treino que o jovem havia tido com mestre Jin. Agora era hora de encontrar com a veterana Shao. Quando chegaram lá, foram recebidos por mestre Kallyan, uma lenda viva. Taedem prestou uma silenciosa reverência a ambos.

Quando o homem propôs um brinde, o jovem aceitou apenas para não ser descortes.

Taedem

- Aceitarei um pouco. Agredeço pela hospitalidade.

O jovem disse, bebendo um gole, era forte e descia ardendo em sua garganta, mas o mesmo decidiu ignorar. Após isso, o mesmo decidiu que seria melhor deixar seus veteranos tomarem a liderança, assim aguardando a conclusão.

[Padre Judas]

Valkaria, 02/04/1411, Valag

Guilda dos Aventureiros

De modo um tanto surpreendente, Kallyan responde ao cumprimento de Bastian do mesmo modo.

Kallyan de Callistia

- Jun me falou que você é de Un’goro. Estive lá em... 1386, em uma missão com meu antigo grupo, havia uma masmorra antiga lá. Os tortolanos foram muito amistosos. Tentamos agradecer caçando o tal “Pai das Bestas”, mas não conseguimos encontra-lo. A Mestra me disse que você o derrotou. Muito bem.

Ele ergue a taça em cumprimento ao druida.

Kanas D. Askar

- É um prazer conhecê-lo senhor Kallyan. Me chamo Kanas. Desculpe perguntar, mas por acaso conhece uma sacerdotisa de cabelos róseos chamada Serra?

Kallyan de Callistia

- Serra? Foi um clériga que escoltei no início da minha carreira. Posteriormente ela acabou se unindo ao meu grupo. De onde a conhece? Ela é bem... animada, não é?

Sobre a bebida, ele comenta.

Kallyan de Callistia

- Entendo vocês dois. Muito bem, então.

Com um gesto simples do dedo ele faz com que o conteúdo das taças reservadas a Bastian e Kanas de volta à garrafa. As taças desaparecem em seguida, da base à boca.

- Tudo bem, irei aceitar... Poderia me servir? Ou se preferir, eu posso pegar esta linda garrafa eu mesmo.

Kallyan de Callistia

- Faço questão de serví-lo, Mestre Gundrimm!

Com outro gesto ele faz a taça reservada a Gundrimm derramar cuidadosamente seu conteúdo na caneca de campanha. A taça também desaparece em seguida.

Kallyan de Callistia

- Talvez os dois prefiram um suco.

Dois copos de vidro surgem e se enchem repentinamente de um suco de cor avermelhada forte.

Kallyan de Callistia

- Guaraná, tudo bem? Ou preferem laranja? Agora um brinde. Às Nossas Senhoras Valkaria e Wynna e às futuras conquistas e vitórias!

Após todos aceitarem o brinde e beberem o mago continua.

Kallyan

- Bem, vamos então ao ponto. Eu represento certas pessoas – que desejam manter suas identidades em segredo, é claro – com o objetivo de recuperar um objeto. Um orbe.

- Chama-se Orbe do Alinhamento ou Orbe da Tendência ou ainda Orbe da Moralidade – depende do autor. Quero dizer, encontrei três obras falando sobre o objeto e cada uma delas citou um destes nomes. Parece que seus autores não chegaram a um acordo sobre como nomeá-lo. De qualquer modo o Orbe possui uma única propriedade bem conhecida: ele muda o caráter de alguém. Dizendo de forma simplificada, teria sido criado para converter pessoas ruins em boas... mas também faz o contrário. É um artefato menor, perigoso nas mãos erradas. Talvez o ideal seja destruí-lo, mas pessoalmente acredito que basta coloca-lo em um lugar seguro.

- Agora vamos ao problema: o Orbe já está em “mãos erradas”. Há um grupo de pessoas que o possui, magos de uma cabala chamada Graath – o nome significa “silencioso” em lalkar. O Graath atua em Portsmouth e não é muito conhecido fora de lá. Algumas autoridades nos reinos vizinhos até ouviram falar deles, mas os sujeitos são muito... discretos. Tive dificuldades enormes para descobrir algo sobre eles, encontrar as pessoas certas para... conversar.

- E foi graças a estas pessoas solícitas que descobri laboratórios secretos deles em vários reinos. Fiquei surpreso, pois achava que só os possuíam em seu reino natal, mas parece que estava enganado. Levou muito tempo, mais de um ano entrando em masmorras secretas, encontrando e enfrentando experimentos horrendos, vendo coisas que somente um mago realmente maligno é capaz de fazer, mas finalmente sei onde o Orbe está. E preciso que vocês vão busca-lo.

- Devem se perguntar por que eu não vou. Bem, a verdade é que eu posso ter sido um pouco... descuidado. Talvez tenha sido algum dos caras com quem falei ou talvez eu tenha ativado alguma magia de detecção, mas o problema é que o Graath agora está de olho em mim. Eles não sabem tudo o que eu faço, claro, mas me verão chegando.

- Então o que vou fazer é distraí-los para dar a vocês a chance de encontrarem o Orbe. Percebam que não quero uma grande batalha contra magos negros, precisamos apenas que encontrem o Orbe e o tragam para nós! Mestra Shao Jun me disse que vocês estão à altura desta tarefa. O que me dizem?

Off:

O que vocês fazem?

• Bastian. PV(42) 42, PM(25) 25. PE 0, PS 2.
• Gundrimm. PV(28) 28, PM (42) 42. PE 0, PS 2.
• Jin Hong. PV(25) 25, PM(45) 45. PE ?, PS 2.
• Kanas. PV(15) 15, PM(70) 70. PE 0, PS 2.
• Taedem. PV(20) 20, PM(50) 50. PE 0, PS 0.

[Kaidre]

Aparentemente aquele era o mesmo Kallyan de quem ouviu falar através da sacerdotisa.

Kanas D. Askar

- Sim. Ela é bem enérgica. Acho qie é do tipo de pessoa que coloca 120% de si em tudo que faz.

O mago ri um pouco e continua seu relato com um sorriso.

Kanas D. Askar

- Eu a conheci durante com concílio da igreja de Wynna quando me tornei sacerdote. A senhorita Serra era uma convidada especial. Havia outros, mas ela se destacava. Bom, vendo que o senhor a conhece, deve saber que ela tem uma presença forte. É impossível ignora-la.

Em seguida o arquimago oferece suco a Bastian e ele uma vez que os dois não eram apreciadores de bebidas mais fortes.

Kanas D. Askar

- Eu agradeceria. E desculpe-me novamente pela recusa.

Em seguida eles ouvem sobre os detalhes da missão.

Kanas D. Askar

- Portsmouth. Por quê tinha que ser Portsmouth!

Kanas apoia a cabeça na mão e suspira.

Kanas D. Askar

- De todos os lugares no Reino, tinha que ser justo o que tem preconceito contra magia e magos? Aliás, como uma organização de magos malignos consegue atuar por lá?

[kaito sensei]

Bastian

Uou! Então conhece o cumprimento dos tortolanos!

Após a explicação, o druida pôde entender o motivo do arquimago conhecer os costumes do povo tartaruga.

Bastian

Interessante... Os tortolanos me falaram que há muitas luas humanos, ou tartarugas sem casco como dizem, apareceram na ilha algumas vezes antes da minha chegada. Quem diria que o senhor estaria entre eles. Obrigado pelo elogio. Derrotar Dunak foi a coisa mais difícil que fiz, e como recompensa, agora seu espírito vive comigo.

Quando lhe oferece suco, Bastian aceita sem hesitação. Suco de guaraná era algo que não existia em Un'goro, e que ele não tomava há muito tempo. Aceitou o brinde com o melhor sorriso que pôde fazer.
Em seguida ele escuta Kallyan falar sobre a missão em Port... alguma coisa. Estava meio desatualizado sobre os reinos de Arton, mas antes que pudesse perguntar, Kanas já explicou a peculiaridade do local: um lugar aonde magos não eram bem vindos.

Bastian

Magos que ficam em um lugar aonde magos não são bem vindos. Acho que deve realmente ter sido muito difícil achá-los. Quase como procurar aves migratórias no inverno. Bom, por mim eu aceito,
estou sem problemas, a não ser que me transformar em Dunak seja considerado magia...

Ele dá um tapinha(um tanto exagerado, até porque estava acostumado a fazer isso com tartarugas) nas costas de Kanas para tentar aliviá-lo de suas preocupações.

Bastian

Mas não se preocupe senhor Kanas! O senhor ficará bem, pois eu estarei lá!

[John Lessard]

Gundrimm entornou seu caneco dos Rolling Stones, sentindo a cachaça descer "quente". O mago Kyllian, talvez não fosse de todo o mal. O anão terminou, soltou um arroto sonoro.

- Escute aqui senhor Kalamar, não fui com a sua cara quando entrei nesta sala, mas você me oferece uma nova bebida, muito boa por sinal, abriu meus horizontes, então acho que me enganei sobre você. Agora você fala sobre irmos para Porto Monte, pegar alguma coisa... Não importa, você também disse que vamos bater em magos e se existe algo que gosto mais que beber matar trolls, goblinóides e orcs, é bater em magos... Digo, magos do mal, é claro.

Soltou uma alta gargalhada.

- Conte com meu machado... E será que eu poderia beber mais um pouco desta cachaça, Kalamar?

Estendeu seu caneco novamente.

[DiceScarlata]

Jin Hong, mestre dos nove punhos


- Entendo... Bem e Mal são fontes de equilíbrio e mudam de acordo com a realidade de cada um... Ainda sim a escolha de cada caminho deve ser feito pelo próprio individuo e não forçada pela dádiva da magia. É realmente um artefato assustador...

*Acariciou o barba algumas vezes, pensativo*

- Portsmouth é uma terra de mercenário, preconceitos e perigos. O povo humilde está a mercê do medo e desconfiança... Há muito lá que sofreriam com isso. Creio que é unânime: Todos concordamos em recuperar o artefato.

*Ergueu os olhos ao Sr. Kallyan*

- E devo dizer, que concordo com a premissa de destrui-lo... ohohohoho...

[Padre Judas]

Valkaria, 02/04/1411, Valag

Guilda dos Aventureiros

Bastian

Interessante... Os tortolanos me falaram que há muitas luas humanos, ou tartarugas sem casco como dizem, apareceram na ilha algumas vezes antes da minha chegada. Quem diria que o senhor estaria entre eles. Obrigado pelo elogio. Derrotar Dunak foi a coisa mais difícil que fiz, e como recompensa, agora seu espírito vive comigo.

Kallyan de Callistia

- Excelente! Gostaria de ouvir sobre isso.

Após ouvir a história de Bastian, Kallyan tece cumprimentos efusivos.

Ele concorda com os comentários de Kanas acerca de Serra.

Kanas D. Askar

- De todos os lugares no Reino, tinha que ser justo o que tem preconceito contra magia e magos? Aliás, como uma organização de magos malignos consegue atuar por lá?

Kallyan de Callistia

- Temos nossas suspeitas... mas como não há evidências, melhor deixa-las de lado. Mas eles são habilidosos. E não são apenas magos – os membros do Graath que encontrei demonstraram proficiência em armas, técnicas furtivas e possuíam outros conhecimentos que são até incomuns em magos “puros” como nós, associados a talentos arcanos.

- Escute aqui senhor Kalamar, não fui com a sua cara quando entrei nesta sala, mas você me oferece uma nova bebida, muito boa por sinal, abriu meus horizontes, então acho que me enganei sobre você. Agora você fala sobre irmos para Porto Monte, pegar alguma coisa... Não importa, você também disse que vamos bater em magos e se existe algo que gosto mais que beber matar trolls, goblinóides e orcs, é bater em magos... Digo, magos do mal, é claro.

Shao Jun

- O nome dele é Kallyan, “Gundrinho”. Seja mais respeitoso!

O mago faz um gesto de “deixa pra lá”.

Kallyan de Callistia

- Está tudo bem, Jun.

- Conte com meu machado... E será que eu poderia beber mais um pouco desta cachaça, Kalamar?

Kallyan de Callistia

- Claro.

A garrafa volta a flutuar e derramar seu conteúdo na caneca do anão.

Jin Hong, mestre dos nove punhos

- E devo dizer, que concordo com a premissa de destrui-lo... ohohohoho...

Kallyan de Callistia

- O senhor é livre para pensar deste modo. Bem, o artefato é – até onde sabemos – virtualmente indestrutível. A magia necessária para destroça-lo requereria um poder acima do limite de um indivíduo. Pelo menos de um que não seja um deus.

- Se vocês aceitam, fico satisfeito. Eu sei o que o Graath possui um laboratório em Ith, uma cidade perto da fronteira oriental de Portsmouth, perto de Hongari. Lá não tem Jardim de Boas Vindas e o uso de magia de teleporte de minha parte com certeza alertaria nossos inimigos. Portanto vou enviá-los para uma pequena cidade hongariana chamada Bolsão. Lá vocês encontrarão um de meus parceiros, um anão chamado Martine Geodon, que se apresenta como clérigo de Khalmyr.

- Ele não se chama Geodon e nem é clérigo da Justiça. Na verdade, suspeito que seja um clérigo de Hyninn. Mas é um aliado. E Bolsão tem um problema que será útil para nós: é a concentração urbana mais próxima de Portsmouth e de Ith.

- Mestre Kanas, recomendo fortemente que mude suas vestes. O cerco aos magos está mais intenso que nunca por lá. Antes os magos eram tolerados, somente a prática da magia era proibida. Agora até mesmo o culto à Wynna foi proibido. Sugiro que vista uma armadura de couro e bote uma rapineira à cintura, nem que seja para enfeite. Ith é uma cidade fundada e governada por mercenários – a população que vão encontrar é muito mais bem preparada do que a média e o combate aberto não é uma boa ideia. Também é um antro de criminalidade, porque seu governante, Harghan Trozik, tem acordos com as guildas criminosas como a dos Ladrões e a dos Assassinos. Vocês vão encontrar gente da pior espécie – e eles odeiam magos.

- Gostaria que pudessem viajar o mais rápido possível. O ideal seria amanhã, no início da manhã. Vocês podem almoçar em Bolsão, depois que encontrarem meu amigo. Está tudo bem pra vocês?

Off:

Dei 1 PE para Kaito, Kaidre e Kaneki, que me entregaram o questionário. Vocês também vão reparar que comecei a colocar os valores monetários no quadro abaixo e já fiz alguns descontos. A taxa mensal da Guilda é de 500 tibares para a Classe Cobre. Kanas e Taedem pagaram 200 tibares de aluguel por quartos simples. Descontei 200 de Gundrimm e Jin Hong também, porque eles devem morar ali (eu suponho). Bastian mora no mato – não vou descontar tibares (que ele não tem mesmo) por hospedagem, mas vou exigir alguns testes no futuro para tratar disso. Há problemas em se viver na pobreza em um ambiente semi-selvagem. Ah, ele está devendo T$200 da mensalidade... hehehe

Agora, o que vocês fazem?

• Bastian. PV(42) 42, PM(25) 25. PE 1, PS 2. T$[-200].
• Gundrimm. PV(28) 28, PM (42) 42. PE 0, PS 2. T$1.260.
• Jin Hong. PV(25) 25, PM(45) 45. PE 0, PS 2. T$1.890
• Kanas. PV(15) 15, PM(70) 70. PE 1, PS 2. T$2.710.
• Taedem. PV(20) 20, PM(50) 50. PE 1, PS 0. T$205.

[kaito sensei]

Apesar dos demais conhecerem a história, Bastian conta para Kallyan como derrotou Dunak. Apesar de não ser nenhum ator, ele dramatiza bastante e gesticula enquanto conta em como a fera, um alossauro de mais de 16 metros de comprimento, era praticamente invencível devido à sua regeneração, e como ele com astúcia a atraiu até o vulcão Babah Lah'Vah e o lançou em um mar de chamas. Os termos do trabalho lhe pareciam aceitáveis. Não era tão aficionado em bater em magos como o senhor Gundrimm, mas não podia negar que adorava espancar vilões. Entretanto, havia um pequeno detalhe a se tratar:

Bastian

Entendi o que devemos fazer e concordo. Mas não querendo ser rude Sr. Kallyan... Mas quanto receberemos por esta missão?

O druida estava visivelmente encabulado por fazer aquela pergunta, feita mais por necessidade do que por apego a bens materiais.