O Resgate de Diana

1. Estrada para Sandpoint

Sandpoint. Situada na região da “Ponta da Lança de Hyninn”, é conhecida por todo país por sua areia de excelente qualidade e também como ponto turístico – devido às correntes marítimas, quase não há incidência de selakos na região, tornando suas praias atraentes para banhos de mar.

Bertoldo Pietto, halfling comerciante das Colinas dos Bons Halflings, precisava realizar a viagem até a vila de tempos em tempos para comprar areia e por isso contratou um grupo de aventureiros para protege-lo. Sem um governo unificado, Hongari era uma terra selvagem, praticamente sem lei fora das cidades e vilas, dominada por bestas e monstros, além de bandidos ou coisas piores. Era uma bela terra, mas marcada por ameaças.



Os protetores contratados eram três.

Aaron era um guerreiro deheonita de origem humilde e bom coração que vendia sua espada por uma causa justa.

Mai’k Glaiver era um lefeu criado nas ruas de Cosamhir, mas que conseguiu escapar da miséria graças ao aprendizado autodidata.

Sir Valentine era um nobre de Trebuck preparado para combater por sua honra e sua família.

Assim seguiam os três guardas, além de Bertoldo e sua filha, Emília. A viagem, parcialmente feita de navio, já durava uma semana, mas estava perto de terminar. No caminho encontraram mesmo alguns lobos e outros animais perigosos, mas felizmente nenhum problema maior que isso.

Emília Pietto

– Em menos de um dia chegaremos à Sandpoint. Olha, já dá pra ver algumas casas de fazendas próximas.

Bertoldo Pietto

– Mesmo assim ainda não podemos aliviar a atenção. Hongari é uma terra perigosa, devemos sempre...

Emília Pietto

– Estar vigilantes na estrada. Sim, eu sei pai, você sempre diz isso quando viajamos.

– Ei, que acham de curtirmos um pouco a praia quando chegarmos? Vai ser bom poder nadar no mar. Ainda bem que trouxe minha prancha khubariana!

Agora ela falava com os aventureiros que atuavam como guardas. Após tantos dias de viagem eles já conversavam normalmente e interagiam muito bem uns com os outros.

Off:

A aventura começou. Vocês estão há uma semana viajando com os Pietto – incluindo parte do trajeto de navio. Lidaram com alguns problemas menores, mas nada realmente grave.

Introduzam seus personagens, descrevam-nos para os colegas e digam como se relacionaram com cada um durante o trajeto.

Atualizações serão todas as terças e sextas. Atenção para o prazo de postagem, por favor.

Próxima atualização será dia 25/06, terça-feira.

NOTA: se alguma atualização do playtest sair durante o transcorrer do jogo, iremos adaptando as fichas e situações da aventura de acordo. Este é um playtest, afinal de contas, então não há realmente necessidade de manter coerência nas mecânicas ao longo do jogo.

Comprar areia... Aquilo era bastante confuso para Aaron, não poderiam simplesmente irem a uma praia com uma pá? Bom, havia muitas coisas na vida que o jovem guerreiro ainda não conhecia, uma delas esta tal de prancha mencionado pela filha de seu contratante. O rapaz deu um sorriso encabulado. Aquele era um trabalho bom, pagava por uma causa justa. Bertoldo parecia ser uma sujeito de boa índole e apenas por isso Aaron havia aceitado o trabalho.

Seus companheiros de segurança eram uma boa companhia. Sir Valentine era um nobre, um cavaleiro e por esta posição deixava Aaron um pouco encabulado vez ou outra. Um guerreiro de elite... Mai’k Glaiver parecia um pouco estranho, mas ainda assim era só questão de se acostumar com sua presença.

A paisagem ao redor era tranquila, mas o guerreiro sabia que algo poderia acontecer a qualquer momento, por isso caminhava com a mão no pomo da espada.

Crescido em Cosamyr, Mai'k já havia ouvido falar da areia de Sandpoint e sobre os minérios que compunham a mesma e entendia a porque alguém ia até o lugar para obter aquela areia, na cidade capital de Tyrondir já havia visto carregamentos chegarem e essa era especialmente utilizada para fazer lentes para os telescópios de Sternachten.

Durante a viagem havia falado pouco, evitada um contato mais próximo dos outros e mantinha seu capuz sob a cabeça, poucos viam com bons olhos a casca que crescia abaixo de seus cabelos e tomava conta de seu couro cabeludo e descia pelo seu pescoço e costas. Naquele momento encarava a palma da mão direita, pensando naquela viagem e se havia sido uma boa ideia estar ali, mas nada poderia aprender se continuasse em Cosamyr e não conhecesse o mundo. Algo dizia que deveria continuar a aprender, construir, desconstruir, desfazer e mais uma vez fazer.

Voltou seu olhar para frente e foi pego de surpresa pela pergunta da filha de seu contratante.

– Ei, que acham de curtirmos um pouco a praia quando chegarmos? Vai ser bom poder nadar no mar. Ainda bem que trouxe minha prancha khubariana!

Mai'k tentou abrir um sorriso e respondeu

- Não sou muito chegado a água do mar e a banhos de sol, mas não me incomodaria em ter um momento de paz a beira mar com a barriga cheia e algo agradável para se beber.

Sentia receio de se expor, mas não custava nada ser simpático a boa vontade da moça...

sir Valentine buscava representar bem o nome que havia herdado, e agora se via como segurança de uma caravana. Seus contratantes eram boa gente e ele se sentia bem em poder ajudá-los, mesmo que fosse apenas como um guarda glorificado, não tendo precisado fazer nenhum feito acima do comum. Os outros dois guardas eram figuras curiosas. Aaron parecia ficar recluso todas as vezes que o rapaz tentava puxar assunto, como se a presença de Valentine o intimidasse. Talvez fosse pelo "sir" e a nobreza que agora ele carregava. Entendia o homem, mas ainda tentava se mostrar amigável. O outro era uma figura fechada, Mai'k de Cosamhir. Mas parecia ser um bom homem, e aquilo era o suficiente para Valentine. Ocasionalmente tentava fazer conversa com os dois aliados, mas não forçava. Sabia que tinha de se portar bem se quisesse honrar o t´tulo de Cavaleiro da Rosa Branca.

O cliente e sua filha comentavam sobre ficarem alertas, e sir Valentine parecia fazer questão disso, até ouvir a garota falar sobre aproveitar a praia.

- Milady, talvez quando não estiver em trabalho eu aceite sua proposta. - Ele riu. - Nunca vi um desses aparatos khubarianos porém.

Emília Pietto

– São bem legais, é uma prancha de madeira que permite nos movermos pelas ondas. Chegando lá eu vou mostrar.

Neste momento vocês veem um único homem parado no meio da estrada. Ele porta uma maça negra e usa um tabardo com uma adaga desenhada no torso, de forma tosca.

Clérigo de Maraud

– ALTO! Em nome de Maraud, Deus dos Saqueadores, eu demando que ofertem todos os seus bens como tributo!

Emília Pietto

– HÁ! Taí, nunca fomos roubados por um sacerdote antes!

Bertoldo Pietto

– Não brinque com isso, menina.

É possível notar que o sujeito está meio transparente, mas Aaron e Mai’k notam que há três figuras escondidas atrás de árvores e pedras dos lados da estrada. O que estava à esquerda estava sobre um barranco, parcialmente oculto por uma rocha.

Off:

INICIATIVA

1) Mai’k
2) Valentine
3) Aaron
4) Bandidos

Aaron e Mai’k tiveram sucesso em perceber os criminosos em emboscada, mas Sir Valentine falhou e não nota. Todos percebem que o clérigo está parcialmente transparente – como se fosse um holograma mesmo. Não parece que ele esteja ali.

Bertoldo e Emília são Aliados do grupo. Um PJ pode utilizar o apoio de um deles (ou dos dois, é possível), mas uma vez usado ninguém mais pode usar o favor do Aliado pelo resto do turno.

Aliados: Bertoldo e Emília Pietto

Bertoldo é um Aliado Destruidor Iniciante. Um PJ pode gastar 1 PM para que ele cause 2d6 de dano por ácido (ele arremessa granadas de ácido) em qualquer alvo no alcance curto.

Emília é um Aliado Atirador/Combatente Iniciante, usuária de besta leve. Ela concede a um PJ um bônus de +1d6 em rolagens de dano à distância OU um bônus de +1 em jogadas de ataque (corpo-a-corpo ou distância).

Cada Aliado só pode ser usado uma vez por turno.

Em combate cada jogador tem 24 hrs para postar. Se alguém não postar passa a vez.

O caminho parecia tranquilo e seguia em um bom tom, Mai'k se permitiu um sorriso por entre seus mantos, era bom estar em grupo. O clima era agradável e tudo
parecia correr bem, e como tudo na vida não pode se manter bem por mais do que três dias foram abordados por um homem estranho em roupas estranhas e
armadura estranha.

-Mas que...

O homem se movia de forma estranha, o rapaz então estreitou os olhos e não precisava de muito conseguia enxergar através dele, logo então o farfalhar de folhas
no bosque ao lado, perto de uma pedra viu uma mão e logo acima do morro a precipitação da cabeça de outro. Não precisava de muito, não disse nada.
Preferiu um caminho inusitado de usar a surpresa contra os surpreendedores.

Se abaixou, pegou uma pedra, engatilhou em um pedaço de couro e girando rápido atirou contra o homem que se encontrava entre as árvores. A pedra ganhou o ar,
fazendo um zunido. O que se seguiu foi o barulho da pedra se chocando contra algo e esse algo soltando uma exclamação de dor.

Ação de Movimento: Sacar a Funda;
Ação Padrão: Pontaria [8] + 6 = 14. Dano: [3]

- Um deus dos saqueadores... Isso é certamente único. - O cavaleiro comentou, sacando sua arma mas ficando em posição. Não iria arriscar um ataque ainda, o inimigo nem ao menos parecia estar ali. Mai'k, porém, atirou uma pedra contra algo no matagal, revelando um inimigo que Valentine não havia visto.

- Quantos são Mai'k?

Saco a arma e o escudo.

Aaaron sacou sua espada lançando olhares para ambos os lados apreensivo.

- Eu vejo três deles...

Segurou sua arma com as duas mãos.

- Cada um poderia ir em um, eu escolho aquele perto da árvore. - anunciou.

Off:

Movimento: saca espada.

A pedra voa e entra sob a sombra da árvore, acertando um dos bandidos que estava escondido ali.

Bandido

– Ai! Maldito! Pau neles, turma!

Neste momento os três bandoleiros saem detrás de suas proteções enquanto a imagem translúcida desaparece. Um deles, em terreno mais elevado, arremessa uma adaga em Sir Valentine. Aquele que havia sido atingido por Mai’k deixa a raiva de lado e lança-se contra Aaron enquanto seu parceiro avança para engajar-se com o inventor.

A adaga morde o ombro do cavaleiro e um pesado golpe de clava acerta a cabeça de Aaron, fazendo escorrer sangue e quase o jogando no chão. Mai’k, entretanto, consegue se esquivar do ataque um tanto afobado do terceiro.

Com banca de valente, o bandido no alto do barranco grita uma bravata:

Bandido

– Rendam-se, vermes, eu tenho o terreno alto!

Off:

INICIATIVA

1) Mai’k <<<<< sua vez
2) Valentine
3) Aaron
4) Bandidos

Aaron tomou uma cacetada e perdeu 8 PVs. Sir Valentine perdeu 5 PVs com a adaga voadora.

Aliados: Bertoldo e Emília Pietto

Bertoldo é um Aliado Destruidor Iniciante. Um PJ pode gastar 1 PM para que ele cause 2d6 de dano por ácido (ele arremessa granadas de ácido) em qualquer alvo no alcance curto.

Emília é um Aliado Atirador/Combatente Iniciante, usuária de besta leve. Ela concede a um PJ um bônus de +1d6 em rolagens de dano à distância OU um bônus de +1 em jogadas de ataque (corpo-a-corpo ou distância).

Cada Aliado só pode ser usado uma vez por turno.

Em combate cada jogador tem 24 hrs para postar. Se alguém não postar passa a vez.

Personagens:

• Aaron. PV(24) 16; PM(03) 03. T$ 8. XP 0.
• Mai’k. PV(15) 15; PM(04) 04. T$ 15. XP 0.
• Sir Valentine. PV(20) 15; PM(03) 03. T$ 8. XP 0.

A arma do homem passou logo acima da cabeça do rapaz que havia previsto o golpe dada a distância com que o homem havia avançado.

Hmpf.

Recuou correndo por entre seus aliados e falou.

Todos os que eu notei agora estão aqui, não tem muito o que ser dito. Aquele que ta lá em cima vai dar problema, não vou conseguir acertar ele daqui. Temos que arrumar uma forma de chegar lá em cima.

Olhou para os outros dois que acompanhavam a comitiva.

Vocês ai!
Ajudem esses dois aqui, deixem que eu me cuido.

Agarrou outra pedra e atirou contra a testa do homem.

Você ainda esta de pé? Quer continuar mesmo com esse sofrimento?

AM: Se move para N7.
AP: Ataca com a funda. Pontaria 6 + [13] = 19. [3] de dano.