Arton. No ano de 1390 seus habitantes sabem que possuem problemas, mas eles não são tão graves assim. Os elfos haviam perdido sua nação e um golem gigante havia surgido e enfrentado outra monstruosidade titânica, mas estas eram as coisas mais difíceis que ocorreram até então. O reinado de Thormy Pruss parecia seguir o caminho de seu pai, Phillydio, cujo governo foi marcado por uma prolongada paz que o tornou digno do título de O Tranquilo.
O povo de Arton não tinha ideia de como tudo podia piorar.
Na cidade de Galienn, em Yuden, guerreiros, soldados e sacerdotes se reúnem para celebrar o retorno de uma antiga tradição bárbara: o Dançarino da Guerra. O escolhido é um homem albino de procedência duvidosa. Sacrifícios serão oferecidos em sua homenagem e um homem a tudo observa, sem indicar suas reais intenções – protegido por sua imponente armadura, Mestre Arsenal, Sumo-Sacerdote da Guerra permanece calado enquanto o Dançarino se revela uma abominação e assiste impávido ao orgulhoso Exército com Uma Nação debandar.
Nas florestas de Sambúrdia um poderoso guerreiro dos Deuses enfrenta e mata Heart, Rei dos Dragões Verdes, para libertar sua escrava, Thalia – uma súcubo. Ele não ostenta um nome, sendo apenas conhecido como O Paladino de Arton.
Em Ghallistryx, capital do reino de Sckhashantallas, seu poderoso senhor adormece após alguma diversão com suas concubinas. Sckhar, Rei dos Dragões Vermelhos é orgulhoso, arrogante e acredita ser a maior dádiva dos deuses ao mundo. Como provar o contrário?
No mundo de Magika a Deusa da Magia recebe seu mais ilustre convidado, Talude, Mestre Máximo da Magia, para o costumeiro chá da tarde. Enquanto beberica da deliciosa bebida e conversa sobre trivialidades, o sábio arquimago não deixa de se maravilhar perante a beleza divina diante dele – como ignorar as maravilhosas curvas de Wynna?
Nenhum dos quatro sabia como tudo iria mudar. Como eles deixariam de existir naquele dia. Para dar lugar a outros. Obrigados a desaparecer pela vontade de uma entidade de poder absoluto e tendo por única razão a diversão. Nem Nimb poderia compreender tal mente.