Intermission: Dragon
Dragon envolveu completamente Luna repentinamente em um abraço. Ela aceitou o gesto de carinho, afundando a cabeça no peito do rapaz. O Choro desesperado foi se acabando. As lágrimas que agora encharcavam a camisa de Jorge também pararam de rolar. A garota olhou para cima, de sua pequenina altura perante ao porte do rapaz. Nenhuma palavra foi dita. Os olhos dos dois brilhavam para cada um, refletindo o sol poente que indicava que ficaram juntos por muito mais tempo do que imaginaram. Luna ficou na ponta dos pés...
Fim da Intermission. Obrigado por participar John!
Intermission: Namu
Aya faz uma reverencia quando Namu lhe saúda. Depois de saírem, a garota devolveu o silêncio do lótus com o mesmo silêncio, tornando o clima ainda mais tenso, até que o rapaz finalmente fez suas colocações. Aya fica um tanto confusa com a fala de Namu e lhe responde como se o que ela dissesse fosse o senso comum mais natural do mundo.
Aya
O que quero fazer? Ora... Isso eu acho que é você quem decide Namu. Aliás... Acho que agora devo tratá-lo como Namu-san... Namu-sama? Já sei! Goshujin-sama!
Então, Goshujin-sama, o que decidir que eu tenho que fazer eu farei, como você mesmo disse, é o responsável por mim. Não se preocupe com questão de estudos...
Antes de morrer, minha mãe me dava aulas particulares. Era puxado, mas aos 10 anos eu já tinha aprendido bem mais do que está nas ementas do terceiro ano do ensino médio atual. Em relação a moradia, qualquer lugar serve. Em relação a comida... Bom...
Do nada ela pega uma das suas adagas (que sabe lá Deus onde estavam escondidas) e a joga para cima sem olhar. Você só tem tempo de ouvir um trinado agonizante, e a arma cair de novo na mão da garota, só que agora com uma pomba morta atravessada pela lâmina...
Aya
... Digamos que eu me viro... Acho que esse será meu almoço... Quer que eu pegue uma também para você Goshujin-Sama?
A expressão imutável e naturalidade absoluta na voz da garota eram terrivelmente perturbadoras. O pior é que ela fez isso no meio da rua, com várias pessoas, que a olhavam e fugiam com expressões de nojo, desprezo ou medo.