Destruidor escreveu:Se eu decidir que Mestre Arsenal triunfou contra todos os heróis no fim da aventura e permaneceu vivo e ativo em Arton, a julgar pelo sistema que jogo (TRPG), não haverá mais suporte para mantê-lo em minhas aventuras. Além do fato de não haver uma ficha oficial dele (o que fará com que eu me arrisque em passá-la do D20 para TRPG), não existem mais publicações referentes a ele atuante. Invariavelmente, terei de aposentá-lo por conta desses e outros fatores contribuintes.
Esse é o problema quando os grupos decidem seguir à risca os fatos oficiais. Quando se escolhe esse caminho, geralmente limitando as opções de escolha dos personagens (eu não vejo outro meio), realmente não há nenhum outra opção a não ser não usar alguns elementos do cenário, até que eles voltem a aparecer em alguma publicação oficial, o que pode demorar.
É normal que alguns eventos aconteçam diferentes nas mesas, culpa tanto da aleatoriedade inerente ao jogo quanto das escolhas dos personagens, e isso é esperado e encorajado. Mesmo para o mestre e os jogadores, um cenário pronto é apenas uma base para suas próprias ideias de aventura, e ele vai mudar de acordo com essas ideias, refletidas nas escolhas dos personagens. Sinceramente, não usar Arsenal por culpa de algum evento que aconteceu na mesa de jogo é totalmente justificável, agora não usar o vilão simplesmente por que alguém não fez uma ficha é no mínimo absurdo, ainda mais quando uma ficha de personagem nada mais é do que a ideia que o escritor da ficha teve sobre as características do personagem, não uma regra santa, livre de qualquer questionamento. Uma ficha onde Arsenal é Clérigo 31, é apenas uma visão das características do personagem, e é tão relevante quanto uma ficha onde ele é Guerreiro 19/Clérigo 12 (o original), ou então Guerreiro 6/ Cavaleiro de Ferro 10/Clérigo 15.
Se quer usar Arsenal,
Destruidor, arrisque converter a ficha que escolheu. Se precisa do velho clérigo vivo, adie a invasão do Contra Arsenal para outro momento. Dê ao clérigo outra aventura intermediária. O importante é não se prender ao oficial de modo exagerado. Seguir os fatos básicos é importante para manter a campanha pelo menos ligada ao cenário, mas o modo como eles vão acontecer é aberto.
Destruidor escreveu:Existe a citação de que Kelandra pretende trazê-lo de volta, e isso foi uma publicação oficial - o que infelizmente faz com que eu tenha a leve impressão de que deveria mantê-lo morto se quisesse seguir a oficialidade do cenário.
Isso é fácil, se as opções de escolha dos jogadores é limitada. Não sei se é o caso, mas muitos mestres limitam as escolhas dos personagens, direcionando suas escolhas de modo proposital, simplesmente para levarem a aventura para onde eles querem que ela vá. Funciona bem com novatos, onde os personagens tem como único objetivo explorar masmorras, pilhar a masmorra, gastar na taverna, explorar masmorras, mas quando os personagens realmente tem liberdade de escolha, e um objetivo com a aventura, isso não é suficiente.
