Ajuda - Nível de Poder

[Shukin]

E aí galera, beleza? Já tem tempo que eu stalkeio o fórum pra ver algumas dúvidas de regras que de vez em quando ainda aparecem, e também algumas builds pra ver o que o sistema é capaz de fazer e tirar umas risadas junto ao meu grupo habitual de RPG.
Eu gosto muito do cenário de Tormenta e eu fui uma das pessoas que comprou o Manual Básico na época do lançamento original, e apesar de uma ou outra folha querendo soltar ele ainda tá aqui comigo, não tão firme mas ainda forte. O negócio é que, com o passar do tempo, peguei mais sistemas pra jogar e fui vendo os benefícios e, principalmente, os problemas de TRPG. São problemas comuns ao 3.5e e até mesmo à Pathfinder, que tentou corrigir as mesmas coisas que TRPG tentou a partir do sistema original, mas que também pecou: A evolução exponencial de poder dos jogadores.

Não é tanto problema o jogo ter um nível de poder muito alto, mas existe uma discrepância enorme no jogo quando um jogador procura fazer um personagem mais otimizado e o resto do grupo joga sem os manuais adicionais e tal. Já participei de uma sessão que ela acabou porque um dos jogadores lvl 9 matou um dragão preto adulto com um único crítico e o grupo perdeu a vontade de continuar.

Eu tô considerando tentar criar mais uma mesa e reviver o gosto por Tormenta no meu grupo habitual, desta vez sendo o narrador, mas pra isso eu gostaria de tentar tornar o sistema um pouco menos dependente de tanta apelação pra funcionar. Uma das formas que considerei é aplicar uma regra simples, que é usada na 5e pra criação de personagens na Adventurer's League: Você só pode usar um único manual extra pra criação de personagens, ou seja, só o Manual Básico e +1, nome como é conhecida essa regra.

Outra coisa que considerei fazer, pra cortar bastante o nível quebrado que alcança com a combinação de classes é limitar a Multiclasse para duas básicas e somente uma de prestígio, ainda seguindo a regra do +1. Claro, eu ainda teria que rever algumas coisas, como provavelmente banir o Guia da Trilogia inteiro (uma incrível coletânea de classes e CdP que quebram o sistema) e ver as classes e CdP individualmente antes do jogador poder pegar pra aprovar, mas isso seria muito mais tirano do que eu realmente fico confortável em ser.

TL;DR: Gostaria de formas de diminuir a apelação e manter um grupo mais uniformemente útil. Limitar os personagens ao Manual Básico e +1 Manual e também limitar Multiclasse pra 2 básicas e uma CdP é suficiente? Se acham muito, o que fazer pra equilibrar o grupo sem deixar o jogo restrito demais? Alguma outra sugestão pra melhorar a experiência do grupo?

[Lord Seph]

Cara, como mestre você pode passar esses vetos tranquilamente sem neura. Só converse com o pessoal.

Guia da Trilogia é uma coisa bem grave mesmo. Essas limitações estão de boas e se possível leia o tópico de análises de classe.

Quanto ao seu dragão e demais criatiras, sempre deixe ele com 1 ou dois usos de duro de matar e se lembre que as fichas são só um guia. Esse dragão podia ter níveis de classe e quebrar toda a estratégia do grupo por achar que estão enfrentando só mais um monstro.

[Janus]

Cara, como mestre você pode passar esses vetos tranquilamente sem neura. Só converse com o pessoal.

Guia da Trilogia é uma coisa bem grave mesmo. Essas limitações estão de boas e se possível leia o tópico de análises de classe.

Quanto ao seu dragão e demais criatiras, sempre deixe ele com 1 ou dois usos de duro de matar e se lembre que as fichas são só um guia. Esse dragão podia ter níveis de classe e quebrar toda a estratégia do grupo por achar que estão enfrentando só mais um monstro.

Dragões são conjuradores. Esses players acham um absurdo quando descobrem que a criatura usou Ardil do Guerreiro antes do combate

[Lord Seph]

Por culpa de uma DB antiga (ou foi uma Só Aventuras) eu coloquei um dragão com níveis de ladino.

O ataque foi bem furtivo .

[Shukin]

Cara, como mestre você pode passar esses vetos tranquilamente sem neura. Só converse com o pessoal.

Guia da Trilogia é uma coisa bem grave mesmo. Essas limitações estão de boas e se possível leia o tópico de análises de classe.

Quanto ao seu dragão e demais criatiras, sempre deixe ele com 1 ou dois usos de duro de matar e se lembre que as fichas são só um guia. Esse dragão podia ter níveis de classe e quebrar toda a estratégia do grupo por achar que estão enfrentando só mais um monstro.

É, eu vou com certeza dar uma lida no tópico. Essa ideia do Duro de Matar é ótima, eu provavelmente vou acabar usando posteriormente. Essa sessão que citei eu era um dos jogadores, mas é bom pensar em formas de evitar esse tipo de coisa. Botar níveis de classe em um monstro também funciona, sim.

Dragões são conjuradores. Esses players acham um absurdo quando descobrem que a criatura usou Ardil do Guerreiro antes do combate

É incomum ver qualquer conjurador se preparando antes de se encontrar com os players, mas é uma ideia muito boa também. Eu vou com certeza considerar melhor as opções quando for narrar de novo. À propósito, eu amei a assinatura, chorei de rir aqui XD

Por culpa de uma DB antiga (ou foi uma Só Aventuras) eu coloquei um dragão com níveis de ladino.

O ataque foi bem furtivo .

Chega a ser até maldade fazer uma coisa dessas, deve ter doído até a alma dos jogadores.

Obrigado aos dois pelos comentários, me deu uma motivada pra realmente fazer esse jogo acontecer. Qualquer coisa, posto resultados aqui depois.

[Aldenor]

Shukin, só por curiosidade científica, me diz aí o que teu jogador com um personagem de 9º nível usou para arrancar 240 de dano em uma rodada.

[Shukin]

Shukin, só por curiosidade científica, me diz aí o que teu jogador com um personagem de 9º nível usou para arrancar 240 de dano em uma rodada.

A gente ainda tem as fichas aqui, era Ceratops Bárbaro 5 / Guerreiro 1 / Gigante Furioso 3 , 25 For, 14 Dex, 20 Cons, 8 Int, 10 Sab, 8 Car com uma arma imbecil porque o narrador deu uma quantidade absurda de dinheiro pra geral e deixou cada um construir a sua. Era um Machado Grande de adamante enorme macabro anti-humanóide de ácido. Eu não vou conseguir lembrar qual foi a rolagem de dano, mas foi bem alta. O dano normal da arma, sem o anti-humanoide, é 6d6+20+3 e x4 de crítico, segundo o que tenho escrito na ficha. Ainda tem o bônus do Gigante Furioso de +4 de Força, usando Golpe com Duas Mãos pra dobrar a Força aplicada no dano.

Pelo o que eu calculei aqui, o crit rolando o máximo no dado dá 268 de dano. Eu nem lembro mais se o crítico multiplica todo o dano (e é por isso que ainda tenho que reler o livro pra lembrar dessa diferenças), mas o nosso antigo narrador fazia isso com certeza.

[John Lessard]

Shukin, só por curiosidade científica, me diz aí o que teu jogador com um personagem de 9º nível usou para arrancar 240 de dano em uma rodada.

A gente ainda tem as fichas aqui, era Ceratops Bárbaro 5 / Guerreiro 1 / Gigante Furioso 3 , 25 For, 14 Dex, 20 Cons, 8 Int, 10 Sab, 8 Car com uma arma imbecil porque o narrador deu uma quantidade absurda de dinheiro pra geral e deixou cada um construir a sua. Era um Machado Grande de adamante enorme macabro anti-humanóide de ácido. Eu não vou conseguir lembrar qual foi a rolagem de dano, mas foi bem alta. O dano normal da arma, sem o anti-humanoide, é 6d6+20+3 e x4 de crítico, segundo o que tenho escrito na ficha. Ainda tem o bônus do Gigante Furioso de +4 de Força, usando Golpe com Duas Mãos pra dobrar a Força aplicada no dano.

Pelo o que eu calculei aqui, o crit rolando o máximo no dado dá 268 de dano. Eu nem lembro mais se o crítico multiplica todo o dano (e é por isso que ainda tenho que reler o livro pra lembrar dessa diferenças), mas o nosso antigo narrador fazia isso com certeza.

Algo de errado não está certo...

O problema cara, foi seu narrador. Não existe arma de ácido até onde eu sei, o anti-humanoide não funciona no dragão, porque ele é Monstro (!) e macabro nem dá bônus em combate. E esse x4? O machado é x3 e pelo q vc escreveu ele não é maciço. Então se ele acertou um crítico... Daria uns 174 de dano, por aí, me baseando nessas informações aí e considerando que ele tirou "6" em todos os dados (que é bem difícil) e nem contando ácido, pq até onde sei (como já disse) não existe.

[Khrjstjano]

Mesmo se fosse anti-monstro, os 2d6 não multiplicam em crítico.

[Shukin]

Shukin, só por curiosidade científica, me diz aí o que teu jogador com um personagem de 9º nível usou para arrancar 240 de dano em uma rodada.

A gente ainda tem as fichas aqui, era Ceratops Bárbaro 5 / Guerreiro 1 / Gigante Furioso 3 , 25 For, 14 Dex, 20 Cons, 8 Int, 10 Sab, 8 Car com uma arma imbecil porque o narrador deu uma quantidade absurda de dinheiro pra geral e deixou cada um construir a sua. Era um Machado Grande de adamante enorme macabro anti-humanóide de ácido. Eu não vou conseguir lembrar qual foi a rolagem de dano, mas foi bem alta. O dano normal da arma, sem o anti-humanoide, é 6d6+20+3 e x4 de crítico, segundo o que tenho escrito na ficha. Ainda tem o bônus do Gigante Furioso de +4 de Força, usando Golpe com Duas Mãos pra dobrar a Força aplicada no dano.

Pelo o que eu calculei aqui, o crit rolando o máximo no dado dá 268 de dano. Eu nem lembro mais se o crítico multiplica todo o dano (e é por isso que ainda tenho que reler o livro pra lembrar dessa diferenças), mas o nosso antigo narrador fazia isso com certeza.

Algo de errado não está certo...

O problema cara, foi seu narrador. Não existe arma de ácido até onde eu sei, o anti-humanoide não funciona no dragão, porque ele é Monstro (!) e macabro nem dá bônus em combate. E esse x4? O machado é x3 e pelo q vc escreveu ele não é maciço. Então se ele acertou um crítico... Daria uns 174 de dano, por aí, me baseando nessas informações aí e considerando que ele tirou "6" em todos os dados (que é bem difícil) e nem contando ácido, pq até onde sei (como já disse) não existe.

Mesmo se fosse anti-monstro, os 2d6 não multiplicam em crítico.

Bem, isso diz um pouco sobre o narrador. A gente era bem inexperiente nessa época, já tem uns bons três anos que a gente fechou essa sessão e a gente não jogou muito Tormenta desde então. Por isso que eu tô tentando narrar de novo, e dessa vez lendo profundamente o livro, pra não cometer esse tipo de erro grotesco.