Esta é minha primeira tentativa jogando O Labirinto de Tapista. A seguir, muitos
SPOILERS do livro.
Nome: Max Reilly
Raça: Humano
Classe: Guerreiro
Atributos: Força 10, Habilidade 7*; PV 15, PM 10
Vantagens: Ataque Especial (1 PM, +1d na Força de Ataque)
Tibares de ouro: 7
Inventário: Mochila, cantil cheio d'água, saco de dormir.
* Acabei usando a pontuação incorreta, com humano começando com Força 7, Habilidade 7.
Max Reilly é meu primeiro personagem icônico em mesas de RPG, lá nos idos 1999-2000. Sempre que entrava em uma mesa despretensiosa, uma one-shot ou algo assim, eu jogava com Max, um Guerreiro humano que futuramente pegava níveis de Bárbaro. Este personagem era um combatente clássico, com uma arma de duas mãos (espada larga na maioria dos casos), mas que também adorava cometer alguns roubos ocasionais, tirar muita onda nas tavernas e lutar contra adversários fortes para se provar sempre, o tempo todo. Nesta aventura, devido ao histórico inicial de escravo, consigo imaginar um Max tornado escravo por um tempo fruto de algum de seus trambiques.
1: Sou levado ao labirinto e tenho que escolher entre pegar um dos itens da mesa para me ajudar na empreitada (132) ou juntar o orgulho para recusar a oportunidade (491). No começo achei que este último era pra recusar o labirinto inteiro! Depois pensei melhor e vi que não fazia sentido acabar o jogo logo no começo. Devia ter um truque... pensei muito, fiquei muito curioso, mas reuni meus brios e não roubei. Fiz o mais esperto.
132: Escolho corda com arpéu (vai que eu precise escalar algo?), machado de duas mãos (pq eu quero ter Força de Ataque 12 e peitar qualquer um), sacola com 3 rações (pq preciso comer...).
583: Só para ajustar a ficha com as coisas do inventário. Tenho uma sensação que esta parte vai definir a vida e morte de muitos jogadores...
72: Descreve o início do labirinto, o último olhar para as pessoas da cidade e chego a uma grande praça.
100: Novamente, tentado a roubar. Seguir três caminhos ou o quarto que é exclusivo para minotauros? Não, não sou minotauro. Analisando as ideias ali presentes, anoto "A=I, B=II, Oeste=XV (Esquerda), Sul=S=XIX” que talvez seja útil no futuro. Tanna-Toh talvez seja útil pra quem e inteligente. Thyatis e Tauron são minhas escolhas. Sou forte pra caralho, então talvez eu escolha Tauron. É, Tauron it is.
56: Sigo por um corredor e o texto sugere que escolhi o caminho da força e determinação. Isso mesmo, porque minha ficha é toda voltada pra luta... Agora, escolher entre o oeste (385) ou norte (120). Oeste é a esquerda, então vou nesse.
385: Ando bastante e encontro uma encruzilhada. Sul (131) ou norte (127)? Hmmm Estou morando no sul do Brasil, então, Sul.
131: O MESMO texto que o anterior, mas dessa vez, leste (23) ou norte (413). Como é a terceira vez que o norte aparece, vou nele.
413: MESMO texto. Quase. Dessa vez chego a um beco sem saída e sou obrigado a voltar. Perdi 1 PV pelo desgaste (14 PV agora). Tenho duas opções: oeste (385) ou norte (120). Eu vi que 385 é o mesmo que já fui, então fico tentado a ir para o norte. Porém, o texto mostra uma dica ao seu final. Uma dica por 1 PV... vejamos se sou esperto o suficiente.
A = I
B = II
Oeste = XV (esquerda)
Sul = S = XIX. Wtf???
Vejamos. A e B são coordenadas simples que vão guiar o resto do problema. Se Sul é igual a S que é igual a 19, eu vi que O é igual a 15. Então, Norte = N = 14 e Leste = L = 12.
Mas o que diabos estes números tem a ver, caralho?
Então, volto e descobro uma imagem na referência 100 com vários números. Podia ter essa informação no texto, heim? Que era pra prestar atenção no desenho. Tauron tem 14, 12 e 15 na primeira fileira. Ou seja, Norte, Leste e Oeste. Vou seguir.
120: Seguindo a indicação, vou a norte. Opção: leste (365) e sul (478). Pela indicação da estátua de Tauron, devo ir a leste.
365: Mais uma encruzilhada, dessa vez as opções são: oeste (323) e sul (131). Segundo a indicação da Estátua de Tauron, devo ir para oeste.
323: É o caminho certo! Meu deus, tô muito feliz em como sou gênio da lógica matemática. Depois de um dia inteiro caminhando, vou descansar.
36: Sento de costas para uma parede e vou dormir. Silêncio supulcral e rogo aos deuses para continuar solitário. E dessa vez tenho que rolar a sorte mesmo. 1d. Rolo 2.
182: Por ter rolado 2, venho pra cá. Que loucura, eu encontro um minotauro de tanga com um machado... ele parece surpreso e me dá boa noite, dando um tapinha no ombro. Ganho um bônus de +8 num teste de Força ou força de ataque uma vez durante esta aventura.
140: Dia seguinte, gasto uma ração. Pensei em economizar, pq eu só tenho 3, mas se não comer eu perco 4 PV. Melhor comer. Recupero 2 PV e 2 PM, o que é exagero, tendo que só tomei 1 de dano até agora.
745: Chego a um lugar onde tem um posto de vigia. Fico bolado por haver algo assim... tem um vigia lá e eu posso tentar ir esgueirando, ir me apresentar ao vigia ou usar invisibilidade. Sou cauteloso e não tenho magias, então vou escondido.
416: Vou andando esgueirado e tenho que passar num teste de Habilidade +2. Se eu tivesse Crime teria passado sem testes. Rolo 6 e consigo passar.
157: Chego a uma pequena vila (?!) e me deparo com casinhas. O texto sugere para olhar alguns lugares como um devido explorador ou seguir adiante e evitar ser importunado. Tem a casa com chaminé (440), a casa de dois andares (519) ou na casa com grades (25). Ou posso ir embora (464). Imagino que a chaminé tenha comida, ração... a de dois andares não faço ideia e a com grades seja uma prisão (até pelo desenho na página anterior).
440: Casa com chaminé. Achei que a fumaça da chaminé pudesse ser de comida, mas é de uma forja. Posso roubar algo (96), atacar o ferreiro (212) ou ir dentro da oficina até a próxima fileira de casas (711).
96: Roubar um objeto. Tenho que fazer um teste de Habilidade para cada item furtado. Eu prefiro levar só o elmo. Pois já tenho meu machado de duas mãos e não teria utilidade uma lança ou um escudo. O Elmo Prateado parece bom. Rolo 4 e passo no teste. Me dá +2 em Força e Habilidade durante um combate inteiro, duas vezes durante a aventura.
711: Chego na segunda fileira de casas e vejo o quartel do entreposto. Fora do complexo há um casarão de dois andares muito bem acabado, pode ser de superiores. O nível de alerta está em calmo, pq não fui visto. Então, vou para 456.
456: Agora tenho que decidir entre investigar o quartel (260) ou ir na casa de dois andares (500). Bom, o quartel pode ter mais itens, não é? Já que tô sendo um bom ladrão até o momento (e como Max é meio larápio mesmo), vou nesse.
260: Pulo o muro do quartel, esgueiro rapidamente até a construção princial e entro numa porta lateral. ASsim, chego a uma antessala de um grande salão. Meu nível de alerta? Bicho, ainda é calmo!
242: Chego num dormitório. Dois dormem pesadamente outros três passam tempo jogando cartas. Posso atacar os guardas (35) ou esgueirar pra fora. Não quero morrer numa luta com guardas que podem alertar todo mundo. Vou tentar ir pra fora, mas preciso de um teste de Habilidade. Tiro 9 e falho... oh meu deus.
580: Um minotauro me vê e aponta. Soldados começam a aparecer por todos os lados. Estarei cercado em poucos momentos. Eu me rendo pra não ser morto e sou conduzido para a casa de dois andares onde fica o escritório do oficial. Não sou minotauro nem tenho Manipulação. Vou pra 628.
628: O oficial me condena a morte e eu morro. Fim.