Temos que fazer a diferenciação entre "Tormenta" e "Anti-Criação".Destruidor escreveu:Aí é que tá, Tarso poderia sim, abater um lorde ou dois. Mas mesmo sendo o mais poderoso do cenário, não conseguiria destruir a Tormenta em si. Isso porque existe a Anti-criação e infindáveis Lefeus que desconhecemos.
Quanto a questão do ND, não podemos levar tão a sério no que diz respeito aos lordes. Gatzvalith possui ND 46 e só seu poder especial de sedução já o torna quase invencível.
O primeiro é a invasão Lefeu à Arton. Onde corrompem tudo, mas, também, pode-se dizer que são corrompidos. É possível dizer que todos os Lefeus de alguma importância estão em um processo de "Artonização", tanto é que estão sofrendo individualização.
Além disso, Tarso é, de fato, muito poderoso para qualquer criatura que esteja em Arton e, por tal motivo, ele faz o que ele quer, como já foi mencionado. Ele pode achar a Tormenta nada mais que uma chateação, algo que outros podem lidar, sem afetá-lo.
Fazendo uma analogia bem exagerada (e, definitivamente, absurda) eu tenho 1.81m de altura e peso mais de 100kg. Uma formiga escalando a parede ao meu lado é irrelevante, completamente. Mas, se essa mesma formiga me picar, eu (por reflexo, raiva, ou por qualquer outro sentimento) posso matá-la e, provavelmente, vou (com um xingamento). Pode ser assim que Tarso enxerga a Tormenta que está em Arton. "Fica aí de boa, que eu fico aqui de boa. Se tu vier encher o saco, eu te destruo. Ponto."
E tal pensamento é lógico. Se ele tinha poder suficiente para ascender ao Panteão como um deus maior, qual não seria o estrago que ele faria em qualquer área de tormenta que ele quisesse invadir? Convenhamos que Kally foi um diferencial razoável na guerra ocorrida, e ele não contava com todo o seu poder.
edit: A Anti-Criação é um lugar onde TUDO é Lefeu. Foram necessários todos os deuses do Panteão para destruí-la da primeira vez. E, ainda assim, eles falharam, pois não acreditavam/não sabiam que TUDO era Lefeu, inclusive o próprio espaço-tempo. Por mais poderoso que seja, Tarso não tem poder suficiente, sozinho, para destruir aquilo que 20 deuses maiores falharam. Ele precisaria dos outros deuses e, além disso, conhecimento suficiente para que não cometessem o mesmo erro.
Conforme já afirmado, um personagem LEAL não é, necessariamente, alguém que segue LEIS.Lord Seph escreveu:um personagem NL não deve nada a ninguém, que mania chata do povo achar que por ser leal o cara é obrigado a seguir leis.
Existem diversos tipos de lealdade, e é muito válido mencionar isso, tendo em vista a discussão que se desdobrou. Eu POSSO, muito bem, criar um personagem leal ao DINHEIRO e chamá-lo, ironicamente, de Scrooge McDuck (Tio Patinhas). A forma como eu vou adquirir aquele dinheiro pode ser LEGAL ou ILEGAL, mas, ainda assim, eu não vou estar abandonando a tendência LEAL pro ter aniquilado uma família para adquiri-lo, ainda que isso seja, na maioria das cidades, algo completamente ilegal.
Numa outra analogia bem exagerada, pra quem assiste/assistiu Breaking Bad, Walter White ESCOLHEU se tornar um produtor de metanfetamina, pois sua "lealdade" (por mais deturpada que seja) está em sua família e, para ele, todos podem morrer, desde que não toquem em sua família.
Tanna-toh, é Leal ao conhecimento, e ao conhecimento apenas.
Ela pode, SIM, causar um genocídio para descobrir o porque dos indivíduos daquela determinada raça serem imunes a uma doença cujo índice de mortalidade é gigantesco (Praga Coral, em TRPG, ou, na vida real, a Peste Negra, na Idade Média), por exemplo.
Assim como ela PODE pegar todo o conhecimento adquirido no exemplo acima e distribuí-lo a uma comunidade assolada pela mesma doença (como o continente africano é pela AIDS).
Os meios não são importantes, aqui. Apenas o fim, qual seja, a aquisição de conhecimento. Nada mais.