Escolinha do Professor Talude (Aula de Magia)

[Khrjstjano]

Chegada para a Aula — Nina (Parte 2)

Nina concordou com Mwana que a aula anterior com o professor Talude havia sido bastante informativa, mas não deixou de adicionar que poderia ter sido ainda mais interessante se não fosse pelo evento com Zyrr e o livro monstruoso que o atacara, o que havia tomado um bom tempo de todos.

Mwana

De fato, mas sobre estas coisas não temos controle. Nem mesmo o professor Talude pode prever a intervenção das fadas da floresta, também.

Esse é o tipo de coisa que só com a graça daquele que tudo vê podemos esperar fazer algo a respeito.

Ela era sempre séria, mas Nina podia sentir que a conversa ia realmente muito bem, considerando que falava com um membro do controverso Grêmio do Dragão.

Em dado momento, resolveu arriscar.

Nina

Mas é... Bom, você sabe como entrar na sala? Eu acabei esquecendo, dois dias que aconteceram coisas demais ao mesmo tempo...

Mwana a observou, um tanto intrigada, outro tanto espantada.

Mwana

Sim, sei sim.

Foi sua resposta. Nem mais, nem menos.

Nina

Azgher né?

É uma divindade bastante interessante, na verdade. Eu não conheço muito dele, vejo poucos devotos de Azgher por aí... Como que é a religião de Azgher, de uma forma um pouco mais aprofundada? ...Eu sinceramente tenho curiosidade, é um deus que conheço relativamente pouco...

Mwana ainda a observava, inexpressiva. Ela era sempre assim tão severa?

Após um momento, falou.

Mwana

Para entrar na sala é só blablá blablá blá blablablá. Não se lembra? A blablablá é blablá blablablá.

Sobre a religião do grande Deus Sol, não é algo que se posso conversar rapidamente e...

Neste momento, foram interrompidas pela chega de outro membro do Grêmio do Dragão.

Nemos

Olá.

Mais adiante, Nina notou Li-Lo parada em frente à porta da sala, onde vira três outros alunos entrarem enquanto falava com Mwana. E na direção de Nina vinha mais um Dragão, que também os cumprimentou ao chegar.

Salazar

Bom dia, meus bons.

Desculpe o incomodo, posso tirar um minuto para falar com Mwanahawa?

Nemos respondeu ao cumprimento e Mwana fez um sinal, ao qual ele atendeu se retirando. Nina também anunciou que se retirava.

Nina

A-ah, p-perdão, podem conversar a vontade. Muito obrigada pela conversa, vou deixar os dois a sós.

Dizendo isto, Nina rumou em direção à porta da sala.

Em frente a ela, outra colega de classe parecia ter problemas.

Li-Lo

Que bosta, véi. Como que entra nessa parada mesmo?

Devia ter anotado no meu diário. Se eu tivesse um diário.

Nina, como a "boa samaritana" que era, não se fez de rogada e foi logo ajudá-la.

Logo as duas entraram na sala, juntas.

O que acontece dali por diante eu postarei só depois, junto com as respostas ao outros jogadores ao que acontece abaixo.

Note que Nina não está mais na cena e se quiser responder agora, deve ser só até aqui, levando em conta que a conversa com Mwana já está saturada.

Chegada para a Aula — Salazar (Parte 2)

Após ser deixado a sós com Mwana por Nemos e Nina, Salazar colocou em prática o que viera fazer. Teceu um sincero e, para ele, incrivelmente humilde pedido de desculpas. Tão sincero que chegou a impressionar outra pessoa que se aproximou sorrateiramente dele para ver o que pretendia com Mwana.

Penélope, uma das três Dragoas de quem ele havia pisado nos calos no dia anterior. E a elfa parece realmente gostar do que vira.

Penélope

Humpf. Talvez haja alguma esperança pra você, afinal de contas.

Surpreso, pois a elfa realmente aparecera do nada atrás dele, teve a impressão, Salazar não conseguiu nem mesmo pensar no que dizer antes que a elfa partisse em direção à sala. Mas não importava, realmente, pois para ele aquilo era apenas um bônus. O que mais lhe preocupava mesmo era obter as desculpas da clériga de Azgher que ali estava.

Com ela as coisas não foram tão fáceis, porém. Ou melhor, não era exatamente uma questão de dificuldade, mas sim de complexidade. Segundo Mwana, não era a ela que Salazar devia desculpas, mas sim ao Deus Sol. Aquilo o deixou um tanto perdido.

Ele estava realmente se surpreendendo com como as pessoas religiosas podiam ser diferentes do que estava acostumado.

Mwana

Suas desculpas devem ser dadas aquele que tudo vê. Sua ofensa não foi a mim, mas a ele. Ele se esconde de você...

Talvez queira lhe fazer uma oração? Se Ele o desculpar, em verdade nada me deverá.

Ela apontou o sol escondido atrás das nuvens através da janela. Logo fez menção de deixá-lo.

Salazar atalhou, antes que saísse.

Salazar

De certo, a farei.

Agradeço pela sua generosidade. Não irei te segurar mais.

O mago se pegou observando o céu com atenção. Os momentos que se seguiram foram difíceis para ele. Conversar com um deus distante? Era muito estranho. Logo ele, que vivera sua vida na presença de um. Era muito diferente falar com um deus que não estava ali, que não se mostrava e que... Talvez nem estivesse lá.

Depois de alguns momentos, começou.

Salazar

Não sei por onde começar... Dizem que você é capaz de ver a tudo, nada escapa ao seu olhar. A verdade é que blablablá blablablá...

De uma coisa não se poderia duvidar. Salazar pareceu realmente entender que ali, falando com um deus que, segundo ouvira, podia ver através de qualquer mentira ou dissimulação, se esse deus estava mesmo ouvindo não adiantaria nada ser educado e cortês se aquilo que dissesse não fosse realmente verdade. Desta forma, reconheceu em sua oração que não pedia desculpas por sentir-se em falta com Azgher, mas sim porque desejava acertar-se com sua devota, Mwana.

Salazar

Por isso, eu peço o seu perdão para que a própria Mwana possa me perdoar. Para que eu próprio possa ser um amigo com o qual ela possa contar e que irá ajuda-la em seus momentos difíceis.

Me ponho diante de seu julgamento e seja este qual for eu irei aceitar.

Sincero ele fora.

Mas seria aquilo o suficiente para agradar a um deus severo e estrito como Azgher?

Salazar observou o céu atentamente, esperando ver se a luz de Azgher brilharia através das nuvens, revelando que o ouvira e se agradara dele.




Mas o céu continuou igual.

O que quer que aquilo significasse...

A oração daria bônus ao último teste (CD 20), para o qual você conseguiu 16 no resultado. Apesar da sinceridade de Salazar, Azgher é severo; o coração maligno de Salazar não o agrada e seus motivos não foram os melhores. Não esconder nada disso, no entanto, agradou Azgher, o que deu um bônus de +2. Não é o suficiente, apesar de tudo, mas você sempre pode gastar 1 ponto de ação para tentar completar a rolagem.

Independente disto, Salazar gastará rezando um tempo que é o suficiente para que o que acontece abaixo se passe e termine ANTES dele poder fazer QUALQUER nova ação. Seu próximo post deve conter APENAS ações E diálogos que aconteçam do fim da postagem abaixo em diante.

Chegada para a Aula — Chegando a Galera

A esta altura, Penélope, Li-Lo e Nina já estavam dentro da sala, junto com Takanagi e os outros dois alunos que Nina vira entrar enquanto conversava com Mwana, antes ainda da chegada de Salazar. Este se encontrava numa janela no canto da sala, terminando sua oração. Próximo à entrada da sala, dois alunos conversavam, observando-o. Eram Nemos e Mwana, que aguardavam para entrar após a clériga verificar o que desejava conferir.

Do interior do prédio e pela porta externa mais alunos começaram a chegar. Lefiel, o elfo, seguido de de Driel, o garoto esquisitão da sala, vieram do corredor interno. Mais atrás vinha Tithus, olhando em volta, como que procurando por alguém, pouco à frente de Nícolas, o esquisitão "da escola". Um a um, foram entrando na sala, Lefiel cumprimento Mwana com um aceno muito respeitoso. Nícolas, porém, acabou entrando pela porta mágica sem fazer o que era necessário e começou a ser tragado por ela.

Recuou, assustado, comentando em voz alta.

Nícolas

Mas que diabos?!?

Pensei que tinha sido jogado no Plano das Trevas, quase morro de susto! Ficou tudo preto, ali.

Nemos esboçou um sorriso. Mwana chegou a rir; o sujeito era mesmo esquisitão, do tipo esdrúxulo. Vários outros alunos, que chegavam agora, ainda presenciaram a cena conforme se aproximavam.

Os alunos que chegaram nesta hora são: Abigail, Angélica, Crystal, Gryzzel, Heitor, Matt, Alynor e Zyrr.

Ainda estão ali: Mwana, Nemos, Nícolas e Salazar.

(Driel, Lefiel e Tithus chegaram e já entram, só Nícolas parou na porta.)

Zyrr

Faltando ainda alguns minutinhos para aula, os que chegaram e não estavam com tanta pressa começaram a conversar. Zyrr logo lembrou que não se recordava da senha para entrar na porta mágica criada pelo professor e achou melhor procurar alguém de seu grêmio a quem pedir ajuda. Logo viu que Angélica vinha em sua direção, ao que parecia bastante animada.

Zyrr

(Opa!)

Angélica

Olá, bonitão. Como vai essa boquinha linda?

Angélica o puxa de lado, para conversarem.

Nícolas ficou bolado com a porta e parou a certa distância dela, observando-a bem.

Alynor

Alynor teve a mesma ideia de pedir logo ajuda, pois não suportava mais nem olhar para portas mágicas. Avaliou os membros de seus grêmio que estavam por ali e considerou a quem pediria auxílio. Estavam ali Nemos e Mwana, logo ao lado da porta, dando passagem a quem queria entrar, e Grizzel, que encostou-se em uma parede mais ao lado, despreocupadamente. Havia também Salazar, mas este estava do outro lado da sala, quase atrás de um pilar, aparentemente bastante concentrado em olhar por uma janela. O que ele estaria fazendo?

Tanto fazia, afinal o que ele queria era saber como entrar naquela porcaria de porta.

Alynor

Bom dia, Mwana, certinho? Escuta... marquei com a Lorelinena a nossa aula. Tenho que marcar com mais algum professor para algum outro aluno?

Falou, encostando o ombro na parede. Grizzel ouviu de onde estava e se aproximou, falando.

Grizzel

Eu tinha que ver com a prô Mira, mas já fiz isso ontem. Me bati um monte pra conseguir falar com ela e ajeitar um horário, mas já resolvi.

Tá sossegado agora. Só em Tirag doze que ela vai me atender. E à outra menina lá, dos leõzinhos. A que parece uma fadinha. Adoradora de Marah. Fiquei de avisar ela também.

Mwana aproveitou a deixa para comentar.

Mwana

Bom dia, Alynor. Grizzel.

A "fadinha" já entrou.

Disse, um olho ali e outro em Salazar.

Alynor ponderou sobre o que via e ouvia, mas aproveitando um momento em que alguns alunos do Grêmio do Leão pediram licença para entrar na sala e o separaram e a Mwana de Grizzel e do calado Nemos, acrescentou o que já tinha em mente perguntar.

Alynor

Ei, cê sabe abrir essa porta? Esqueci totalmente como se faz... pode ter passado só dois dias pra todo mundo, mas pra os representantes parece que se passou muitas semanas...

Mwana

Hum... Ok. É só blablablá blablablá. A blablá é blablablá blablablá.

Respondeu, virando-se brevemente para ele, então voltando a observar Salazar.

O que havia de tão interessante com ele, afinal?

Salazar

...

Alynor viu Grizzel atravessar a porta, que oscilou a sua passagem, considerou o que fazer. Mais alguns alunos chegavam, de vários lugares, enquanto Nícolas ainda observava a porta de longe, com receio de se aproximar. Nemos continuava em silêncio, agora distraído de todos.

Faltava apenas alguns momentos para o início da aula.

Os alunos que entraram nesta hora foram Abigail, Crystal, Heitor e Matt. Depois também Grizzel.

Angélica, Zyrr, Alynor, Mwana, Nemos, Nícolas (ainda observando a porta de longe, meio bolado) e Salazar ainda estão por ali.

Quem está chegando agora são Rúbio e Nazira, do corredor interno, e Dafne, lá de fora.

Obs: Nesta hora encerra a oração de Salazar. A partir daqui ele está livre para agir, junto com Alynor e Zyrr. Se gastou ponto de ação e tirou 2 ou mais, vai rolar um solzinho entrando pela janela.

Previsão de resposta até sábado de noite. Quem postou, postou.

[RoenMidnight]

Esperava uma resposta dos céus... e meio como já esperava não teria alguma. Seu coração talvez não tivesse fé o suficiente para alcançar aos ouvidos do deus, talvez nem estivesse lá, talvez estivesse cuidando de algo mais importante. Algum destes fatos realmente importava?

Fechou os olhos, encheu o peito de oxigênio e ao abrir os olhos disse.

Salazar

Acredito entender os seus motivos.

Entretanto, espero que saiba que não irei deixar de zelar pelo bem estar de sua devota dentro do que me for possível, mesmo isto signifique viver sem ter seu respeito.

Levou sua mão esquerda ao seu pulso direito e ambas a altura do peito e tocou os objetos que lhe eram mais preciosos, observou o bracelete e o colar com a pedra verde que trazia ao redor do pescoço. Um sentimento antigo percorreu seu coração, algo difícil de se ignorar.

Salazar

Acho que agora entendo a relação de vocês.

Sentiu então o calor tocar sua face e notou que ao menos um pouco as nuvens haviam se afastado e os primeiros raios tocavam o seu rosto.



Não precisava de muito, havia compreendido o suficiente.

Salazar

Obrigado.

De forma discreta, secava uma lágrima que havia percorrido pelo o seu rosto.

[Aldenor]

Alynor estava tranquilo e calmo. Sorria para Mwana. Comentou algo trivial com ela antes de chegar ao assunto que interessava: como abrir aquela porcaria de porta mágica. Mas foi o elfo bárbaro aposentado de nome Grizzel quem o respondeu. Alynor demorou para olhá-lo, mas quando o fez, não tinha sorriso ou expressão tranquila. Parecia irritado como se estivesse sido ofendido. Mas depois o rapaz falou de Nina de uma maneira curiosa.

Alynor

... Fadinha?

Sussurrou. Alynor viu o elfo entrar em seguida. Mirou a porta por mais algum momento e ficou um pouco satisfeito de Grizzel ter buscado sozinho aquela professora Mira. Mas depois sentiu que o elfo talvez tenha usurpado uma de suas tarefas. Resmungou baixo.

Mwana explicou como se entrava na sala, mas Alynor não tinha mais a expressão leve e o sorriso no rosto de quando chegara. Voltara a ser o Alynor de sempre, carrancudo. O que ela tanto olhava, afinal? Viu Salazar virado pra janela de vidro olhando pro céu. Estaria rezando? Ou observando pássaros?

Ele via que os alunos iam chegando passo a passo. Queria contar para Salazar sobre suas desventuras e avaliar se os dois dias serviram para ele baixar sua bola. Mas poderia fazer isso dentro de sala, afinal, dividiam a carteira. Havia outros alunos ali, mas nenhum interessante. Talvez a Angelica... mas...

Alynor

É uma riika...

E então, percebeu que Dafne vinha. Alynor a olhou se aproximando... era uma moça bonita, uma menina que parecia gostar de fazer festas. Era do Leão e se ele bem lembrava, não curtia dragões. Talvez fosse interessante falar com ela...

Alynor

Ei, Dafne. Bom dia.

Simplesmente disse quando ela se aproximou. Não sabia o que falar, mas queria falar com ela.

Alynor

V-você viu a Nina?

As palavras saíram sem mais nem menos.

[jamilkender]

Um burburinho e agitação começavam a se formar no corredor em frente à sala de Grimórios. Zyrr viu vários de seus novos colegas, e chegou a pensar em pregar uma peça em Alynor, enquanto não chegava a hora de entrar (ou alguém que lhe mostrasse a senha para a porta mágica).

Mas quaisquer ideias maliciosas se dissiparam -- ou melhor, se mesclaram e foram em outra direção -- quando Zyrr viu Angélica se aproximando com um sorriso no rosto.

Zyrr

(Opa!)

Angélica

Olá, bonitão. Como vai essa boquinha linda?

A cronomante rapidamente o puxou de lado, para conversarem. Zyrr sabia que seus olhos violeta brilhavam mais intensamente -- de certo modo, um equivalente ao ruborizar de outros humanoides. Fez um muxoxo misturado com um sorriso. Essa serpente ainda lhe seria a perdição...

Zyrr

Ansioso para a aula. Já esperando algum incidente.

E você, o que conta de novo? Eu sei que tenho muitas histórias interessantes sobre a noite em que fui à biblioteca...

OFF:

Se Angélica parecer interessada em conversar, ele fofoca um pouco sobre como foi a aventura na biblioteca. Se não, tenta seguir o rumo que ela quiser levar a conversa, secando ela com os olhos o tempo todo.

Vai tentar entrar junto com Angélica, mas prestando atenção na senha, se ela a disser, e repetindo-a.

[LordVrikolaka]

Nina ouvia as instruções que a Srta. Mwana tinha passado para ela. Ela agradeceu às explicações com um sorriso gentil. Enquanto a moça parecia uma clériga extremamente severa e durona, ela era o total oposto: meiga e gentil com todos que podia.

Ah, muito obrigada! Ajudou mesmo!

Quando ouviu sobre o que poderia ser dito sobre a religião, ela mostrou-se aberta a aquilo, mas o tempo seria algo bem escasso. Ela sorriu gentilmente, e disse.

A-ah, não tem problema. Não se preocupe.

Disse... Até o membro do Dragão aparecer para conversar com a moça, e ela devidamente se afastar assim que o próximo membro chegar, e ela pedir desculpas e se afastar.

Apenas para notar Li-Lo com problemas. Ela corou um pouco de vergonha com aquilo. Mas ela não podia ficar com tanta vergonha assim. Se aproximou um pouco hesitante, e falou.

A-ah... Quer ajuda? A Mwana me ajudou também... É assim, ó.

Disse, tentando fazer o sorriso mais meigo e solícito que ela podia, bastante sem graça e tímida. Ela era muito bonitinha, de verdade... Suspirou, e ajudou a moça a entrar na sala...

Onde...

...

[Khrjstjano]

Já entraram:
No corredor:
Ainda faltam:

Chegada para a Aula — Parte 3

Faltando apenas uns poucos minutos para o horário da aula, a maioria dos alunos já estava lá ou chegava. O tempo para irem de uma sala de aula a outra era de em torno de dez minutos, conforme os professores os dispensavam mais cedo ou mais tarde. Um aluno mal comportado poderia ser retido cinco minutos a mais, ou até nove, como castigo por seus maus modos. Outros, mais exemplarmente comportados ou com professores que não se atinham tanto aos horários, ganhavam as vezes até vinte minutinhos de folga.

No entanto, no início do semestre as coisas raramente, mesmo nunca, eram assim. Nas primeiras aulas, as vezes semanas, os professores levavam as coisas mais à risca, ao mesmo tempo em que ainda se contentavam em apenas chamar a atenção dos mau comportados verbalmente. Desta forma, era natural que a maioria chegasse às outras aulas bem próximo ao seu início, especialmente quando precisavam dar uma passadinha em outro lugar importante, como a sala de materiais.

Ou ao banheiro.

Nemos

Me pergunto onde está minha irmã...

Ela não é de se atrasar.

Naquele momento, o salão se iluminou um pouco mais. Lá fora, o sol saía de de trás das nuvens, banhando a Academia Arcana de luz naquela manhã fria. As criaturas nos bosques agradeceram pelo tanto de calor que as tocou. Ali dentro, num canto, um jovem estudante de magia observou o desenho que a luz fez numa parede quando ele fechou a janela.

Seu coração estava mais leve.

Salazar

(Que sensação estranha...)

Alheios ao que se passava com Salazar, os outros alunos conversavam.

Zyrr

Estou ansioso para a aula. E já esperando algum incidente.

Angélica

Será? Bom, ao menos a sensação de passagem do tempo será alta novamente.

Zyrr

E você, o que conta de novo? Eu sei que tenho muitas histórias interessantes sobre a noite em que fui à biblioteca...

Angélica

Eu? Nada tão emocionante quanto você, nós só...

Hum, acho que não devo te contar... Não pergunte. Só venha comigo.

Angélica saiu em direção à sala de aula, puxando Zyrr pelas mãos e com seu encanto. Era difícil resistir a ela, isso era verdade, mas algo no que ela dissera distraiu o elfo por instante e...

Vontade +2, total 22. Sucesso. Se falhasse, ela o levaria para sala, mas como teve sucesso pode reagir como quiser.

Alynor se distraíra por um segundo observando Salazar e com seus pensamentos sobre Angélica, mas logo algo o fez focar novamente. Era Dafne, a nada simpática aluna do Grêmio do Leão que o antagonizara pesadamente na última aula. No entanto, ao contrário do que se esperaria, Alynor não antipatizara com ela, muito pelo contrário.

Quando ela chegou mais perto da sala, o garoto se dirigiu a ela, enquanto Mwana se dirigia à porta da sala..

Ninguém podia dizer que ele não era valente.

Alynor

Ei, Dafne. Bom dia.

A garota vinha de cabeça baixa, meio se arrastando, e demorou um pouco para entender o que acontecia.

Dafne

...Hum?

Alynor

V-você viu a Nina?

Ela parou por um segundo. Olhou em volta, de um lado e do outro.

Então olhou para ele novamente e...

Carisma +0, +4 convívio - 8 afinidade. Total 4 x 18, falhou. Falhou feio. Falhou rude.

Dafne

Vi. Ela está lá fora... Na esquina. Aproveita e vai lá ver se eu tô lá também.

Respondeu a garota, com um humor de mantar familiar a grito, já saindo em direção à porta, desviando de Alynor e o ignorando por completo.

Ainda reclamou, baixinho...

Dafne

Falar com os outros antes das dez devia dar pena de morte...

Nícolas

Ei, Dafne! Você me ajudar a entrar na...

Gritou Nícolas, o druida esquisitão, saindo de seus devaneios.

Caso você vá responder à Dafne, leve em conta que ela realmente o ignora por completo. Mesmo.

Ela já vai atender Nícolas e entrar na sala com ele.

Neste meio tempo, Nazira e Rúbio, que haviam chego quase ao mesmo tempo que Dafne, vindos do corredor interno do prédio, ao contrário dela, passaram por trás de Alynor e foram direto à sala de aula. Nemos também desistiu de esperar por sua irmã, o que quer quisesse com ela, e foi em direção à porta. Um último grupo de alunos pode ser visto vindo no extremo do corredor. Logo o professor deveria chegar também....

Ou talvez já estivesse na sala, vendo quem chegaria atrasado.

Já entraram:
Vão entrar:
Estão vindo:
Depende do próximo post de um jogador:

Atualização: Zyrr escolheu entrar com Angélica.

[RoenMidnight]

Mais calmo Salazar agora voltava sua atenção ao corredor, olhou para a entrada da porta e lá viu Mawna, junto de outros de seu próprio grêmio e Alynor um pouco atrás.

Notou que Nazira estava ali, devia também um pedido de desculpas a ela, mas agora não tinha tempo para isto e para ser sincero, apesar de se sentir mais leve, não estava emocionalmente preparado para outro pedido daqueles. Talvez após a aula estivesse bem mais preparado e após o primeiro sentia que o segundo viria bem mais natural de si. "Não é o que dizem de todas as coisas? A primeira vez é sempre a mais difícil." Pensou.

Se dirigiu a Alynor a passos tranquilos, e estranhamente sentiu vontade de sorrir, não por felicidade, mas porque estranhamente o jeito carrancudo do seu companheiro de grêmio o fazia ter vontade de sorrir só para irritar ele.

Salazar

Bom dia, Alynor.

Como foi a sua ida até o covil do dragão? Aliás, vamos entrar, já esta quase na hora.

Disse isto enquanto pousava uma mão nas costas do outro na altura dos omoplatas, fazendo menção de conduzi-lo.

Salazar

Temos que causar uma boa impressão a Talude.

[Aldenor]

O jeito de Dafne era estranhamente familiar. Alynor a viu dar uma resposta carrancuda e o ignorar em seguida, deixando-o parado, olhando o vazio. Uma veia saltou da têmpora do jovem zakharoviano.

Alynor

Svanoa bevi wux...?
Como se atreve...?

Resmungou¹, mas sem direcionar a ninguém. Fechou os olhos e fechou o punho com força. Respirou fundo e o calor vermelho de suas bochechas sumiram.

Dankovich

Muito bem, jovem Alynor. Controle sua raiva, não faça besteira.

A espada estava quieta há algum tempo, mas resolveu falar com aquela voz de anão de como quem acabava de acordar. Alynor virou-se incomodado e decidiu entrar logo na porcaria da sala. Adiara demais seu confronto com a porta mágica. Viu outros alunos, como o elfo do mar e Nazira. Quis falar alguma coisa com ela. Aliás, da onde vinha essa vontade de falar com os outros? Mas foi Salazar que o puxou pra falar.

Salazar

Bom dia, Alynor.

Como foi a sua ida até o covil do dragão? Aliás, vamos entrar, já esta quase na hora.

Alynor desviou do braço do colega de sala fazendo um resmungo².

Alynor

Tsc... foi mais cansativo que a final do ogrobol do ano passado.

Disse tentando andar mais à frente do cabeleira sedosa.

Dankovich

Você não queria falar com ele, Alynor? Aproveite antes que Talude chegue!

Alynor resmungou³.

Salazar

Temos que causar uma boa impressão a Talude.

Alynor

Temos. Mas não vamos conseguir isso sendo arrogantes uns com os outros. Já esfriou a cabeça, ruivão?

Disse com um sorriso desafiador, cenho franzido característico. Deu um empurrão "amigável" em Salazar antes de indicá-lo o caminho da porta para que passasse por ele.

[Khrjstjano]

Chegada para a Aula — Parte 4

Conforme os últimos momentos para a aula terminavam, os alunos que restavam se dirigiam para a sala. Assim que os que tomaram a dianteira se foram, Zyrr seguiu a bela Angélica até a porta e, muito atento, ouviu-a pronunciar a senha que permitia a cada aluno passar pela barreira mística criada por Talude. Quando a porta oscilou, tremeluzindo, e ela a atravessou, o elfo sombrio imediatamente repetiu-a a frase mágica e seguiu com ela, ainda segurando sua mão. Desta forma, evitou parecer desatento ou esquecido, e aquela pequena trapaça alimentou seu ego um pouquinho mais.

Mais atrás, tentando com dificuldade se acalmar depois do passa fora tomado da ríspida necromante do Grêmio dos Leões, Alynor e Salazar também se dirigiram para lá, trocando algumas palavras.

Salazar

...causar uma boa impressão a Talude.

Alynor

Temos. Mas não vamos conseguir isso sendo arrogantes uns com os outros. Já esfriou a cabeça, ruivão?

Salazar

Olha para o meu rosto e me diga você.

Respondeu sorrindo o mago.

Quando foram passar pela porta, Alynor tomou a frente e Salazar o seguiu, ambos pronunciando a senha mágica praticamente juntos e conforme passavam pela barreira em velocidade de Alynor nervoso.

Alynor

Mais de oito mil!

Salazar

Mais de nove mil!

Alynor passou pela porta quando ela oscilou.

Salazar não.





Instintivamente, o jovem deu dois passos atrás e zás, estava de volta ao corredor, de frente para porta tão assustado quanto Nícolas quando fizera o mesmo e entrara porta de espaço comprimido a dentro intempestivamente. Os últimos alunos que chegavam para a aula logo atrás divertiram-se, é claro.

Quem não iria?

Alunos

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Dá um lado aí.

Um deles, no entanto, mais solícito e parecendo entender bem o que acontecia se ofereceu para ajudar, enquanto os outros passavam pelo atordoado Salazar.

A moça lhe abordou, com voz tranquilizante.

Maria

Oi, tudo bem? Não lembro seu nome...

Esqueceu a senha?

Ao menos era uma chance de não ficar só ele do lado de fora.

Enquanto eu escrevo o que se passa dentro da sala, Salazar pode dar uma interagida com a moça aí.

Já entraram:

No corredor:

Ainda faltam:

[RoenMidnight]

Salazar tinha certeza que sabia a senha quando ele e Alynor se colocaram em frente a porta, nem tinha passado qualquer dúvidas em sua mente naquele momento.

Alynor

Mais de oito mil

Salazar

Mais de nove mil

Naquele momento ambos deram um passo a frente, Alynor passou direto, Salazar entretanto...





Então deu alguns passos a frente e voltou para onde antes estava quando outro aluno já entrava. Olhou para trás e viu os outros alunos ali rindo do seu ato falho.

Alunos

Precisou de uma enorme força de espirito para não ficar tão vermelho quanto o seu próprio cabelo. Os observou passando enquanto ele se recuperava do que acabava de acontecer.

Foi quando outra aluna o abordou, já havia visto antes, apesar de não lembra o nome dela (assim como a própria) e ela parecia solícita a ele.

Maria

Oi, tudo bem? Não lembro seu nome...

Esqueceu a senha?

Salazar coçou o lado do rosto um tanto envergonhado.

Salazar

Me chamo Salazar, e acho que estamos quites porque eu também não lembro o seu...

Acho que parece que eu errei a senha por uma contagem de mil léguas, e isto causou que eu visse estrelas cadentes.

Não tenho como negar na minha situação, a ajuda de alguém tão prestativa assim.

Aceitava a ajuda por uma questão mais de educação e talvez fosse uma boa oportunidade de conhecer aquela moça, a única coisa que se recordava era que ela não possuía grêmio, mas não era como se estivesse interessado em recruta-la. Tentava se manter atento, entretanto, se tanta presteza não vinha acompanhada de algum interesse.