Escolinha do Professor Talude (Aula de Magia)
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Escolinha do Professor Talude (Aula de Magia)
A sala já está preparada... Mas não pode entrar ainda; o Raschid passou pano e se pisar ele arranca a orelha!
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Re: Escolinha do Professor Talude (Aula de Magia)
Jetag 4 sob Luvitas, 1400 do calendário élfico
Era uma manhã de sol muito bonita. Aquilo contrastava com o marco e a época do ano, mas ideal para o dia que se passava. A Academia Arcana fervilhava de alunos por todos os lados, muitos recém retornando de seu período de férias no último mês de um outono festivo. Agora começava outra época, outra estação. Época de aulas, de estudar e aprender, de desenvolver-se e adquirir novos conhecimentos. E poderes!
Estação do frio; o inverno começava. Porém, no céu, um sol sorridente e tão cálido quanto podia ser ainda lutava por seu lugar. Muitos alunos já se amontoavam e reuniam-se em conversas em frente à sala de aula que dizia "Grimórios", na placa ao alto. Estava fechada. E trancada. Um deles observava o sol por um vitral quebrado.
Seu rosto estava triste, mas tentava sorrir. Claramente o sol a animava. Alguém ao seu lado também tentava.Aluna
Eles poderiam ter o clima que quisessem aqui, até onde sei. Mas escolheram que o tempo imitasse o que há lá fora, naquela cidade.
Hoje eu agradeço por isso...
O burburinho tomava o lugar; a cada instante chegavam mais e mais alunos e já havia bem mais de vinte ali, em espera. Uns sentados, outros até deitados. Um jovem se despedia de outra que parecia ser sua namorada e foi embora. Parecia ser um guarda. Ela o beijou carinhosamente, com força, e o deixou partir.
Alguém chegou correndo, passando pelo rapaz que partia. Pôs as mãos sobre os joelhos, apoiando-se para descansar. Ofegava, cansado.Aluna
Te vejo assim que puder...
Olhou em volta, uma jovem conferia um aparato em seu bolso, parecendo buscar pela mesma informação que ele. Recuperando o fôlego, perguntou.
Aluno
Já não está na hora?
Respondeu a moça, guardando o objeto em que conferira o horário. Uma runa de gor. Não eram incomuns. Nenhuma delas marcava os minutos e segundos, porém, pensou o jovem a quem respondera. Aquela não parecia diferente.Aluna
"Passa" da hora. Três minutos e trinta e dois segundos, pelos meus cálculos.
"Interessante!" Pensou ele.
O que a mulher dissera inquietou muitos por ali. Se indagavam se acontecia alguma coisa. Passaram-se ainda longos minutos de suposições e especulação, alguém ensaiando uma magia de adivinhação para saber mais sobre o assunto, mas a resposta não foi ouvida por todos. A conjuradora confabulou com alguns amigos, apenas. Ou pareciam amigos.
Alguém a intercedeu, mas, após um cumprimento educado, ela declinou de responder e pediu licença pois precisava "alguma coisa" com alguém seu lado, apontando-o com o olhar e pegando-o pelo braço para que a conduzisse até mais ao lado, onde falou em particular.Aluna
Ao que parece bzzzz bzzzz bzzzzbzzzz bzzzz bzzzz...
Nazira
As pessoas são curiosas, não é? Perdão pelo mau jeito. Me chamo Nazira. E você é...?
Mas antes que terminasse sua frase, foi educadamente silenciado, pois a atenção de todos se voltava para outro lugar. Era Raschid, o zelador, quem vinha chegando.Salazar
Salazar, encantado. Apenas me deve...
Trazia as chaves da sala!
Rolei pra ver se Salazar conheceria essa aluna, mas não a conhecia.
Mas, ao pedir licença para passar até a porta, foi alvo de inúmeras perguntas. Queriam saber o que acontecia, onde estava o professor, o porquê de não saberem quem seria, o que Raschid tinha feito no Dia de Nimb, poucos dias atrás...Raschid
Se segura, gurizada. Vim abrir pra vocês. Quero dizer, sejam bem vindos de volta à Academia.
A última pergunta o incomodou.
Raschid
E isso te interessa por que? Cuide de sua vida, rapaz.
Raschid olhou furioso para o jovem loiro que lhe falava e estalou os dedos. De repente, o som parou de sair de sua boca, que continuava se mexendo, mas sem nada dizer. Era como se fizesse mímica, imitando o falar, mas sem produzir som algum. O gênio silenciara o rapaz, que pôs as mãos na cintura e fez uma cara meio de indignação, meio de diversão, e pareceu gargalhar. Mas nada se ouviu.Aluno
Que é isso, Raschid? Todo mundo sabe que você e a Nadeema est...
Estavam ao lado de um aluno que pareceu se divertir com os modos dos artonianos e não conteve um comentário positivo.
Mas um grupo de alunos tornou a perguntar a Raschid o que havia acontecido.Zyrr
Parece que Arton é um mundo animado. Menos mal, realmente.
Disseram, quase em coro, ou em perguntas muito semelhantes.Alunos
Ora Raschid, o que houve, afinal? Cadê o professor?
Outros os sucederam.
Aluna
Fala aí, Raschid. Pra que segredo?
Falou um jovem que tinha o símbolo de Tanna-Toh, a Deusa do Conhecimento, em um pequeno medalhão numa corrente pendurada sob o peito.Aluno
É verdade, tá escondendo alguma coisa? É feio não divulgar informações do interesse de todos.
Raschid meio que se perdeu no que o jovem dizia.Aluno
Esconder e mostrar é um jogo de gato e ratos.
Curioso, nunca vi ratos e gatos jogarem qualquer coisa. Os jogos são coisas dos seres inteligentes, e esses falam do animais. Mas não gostam de ratos, só de gatos. E amanhã é Morag, dia da terra.
Mas se recompôs e começou a explicar, enquanto procurava a chave certa em seu seu molho, que deveria ter bem umas cento e cinquenta chavezinhas e chavezonas emboladas. Ou ao menos esse foi o número no qual pensou um numeromante que olhava mais de trás, sem ser notado onde estava.
Pensou.Aluno
(Caraca... Isso pode demorar, se ele não for muito bom de memória.)
Raschid
É o seguinte, galera. Os professores ainda estão decidindo quem vai dar aula pra vocês. Eles estão nessa desde o semestre passado. A professora até havia sido escolhida, mas aí deu galho...
Perguntou uma jovem de olhos brilhantes, muito simpática.Crystal
Professora? Quem era pra ser?
Raschid
Olá Crystal, tudo bem com você? Vai mandar ver mais um ano, hein?
Era pra ser a Drahomira, mas agora já não sei. Na verdade não sei faz mais de um mês.
O nome fez Alynor prestar maior atenção na conversa do que fizera até ali. Havia ficado de lado, meio que ignorando tudo, inclusive a atenção incomum do gênio para com a garota. Preferia não se envolver. Mas o nome de sua... Amiga, é, de sua amiga, o tirou de sua tranquilidade.Alynor
(Drahomira...? O que será que houve?)
Raschid
O problema foram os seniors, os professores mais antigos da escola. Alguém criticou a escolha porque ela é nova, leciona aqui faz nem dois anos...
Os que a conheciam assentiram. A aprovação parecia ser geral. Gozava de boa fama entre os alunos, apesar de não pegar leve com ninguém. Suas aulas eram difíceis.Aluno
Mas é tão competente quanto qualquer um, eu posso falar. Tive aula com Ignatus e ela, que o substituiu. Não houve nenhuma perda de qualidade.
Disse um elfo, chamando a atenção de todos para o jovem que todos ali sabiam quem era. Todos os bons esportistas da Academia gozavam de notoriedade, mas Alynor chamara mais atenção que a média devido à sua relação próxima com a professora Drahomira.Lefiel
Alynor deve saber o que houve com ela, não é mesmo? Ou não.
Alynor observou o elfo. Sabia quem era também. Lefiel. Um mago de bom renome do Grêmio do Dragão, o mesmo do qual ele participava. Não era o que se pode chamar de um "sujeito gente fina", mas organizara e puxara grandes torcidas entre os do Grêmio nos últimos semestres, embora essa não fosse sua área.
Alynor tentou entender o que ele queria com aquele comentário...
Intuição, rolou 6 no dado. Não entendeu via perícia. O jogador ainda pode tentar entender por si só.
Se tiver algo rápido para responder a Lefiel, caso queira fazê-lo, pode fazê-lo e a resposta pode ser incluída neste ponto do post.
Pediu com educação levemente rude um sujeito que todos conheciam. Era um druida, coisa muito rara na Academia Arcana, e que chamava atenção por suas excentricidades. Todos sabiam seu nome.Nícolas
Deixem o gênio terminar, por favor.
Isso mesmo, me deixem falar, seus tagarelas.
É o seguinte; no começo as discussões foram normais. Muita gente queria dar aula neste curso porque... Bem, acho que não faz mal eu falar...
Crystal
Fala logo, Raschid! Tá me matando de curiosidade!
Disse, fazendo grande drama na voz e expressão, balançando o molho de chaves como se fosse uma arma acima da cabeça, ou uma varinha, rodopiando-o como se preparando um ataque avassalador.Raschid
Calma aí, minha filha! – Pensou... – Bem que eu gostaria de ter você como filha, sabia? – E riu.
Bom, o problema foi quando um professor sênior, Nereus, quis assumir a disciplina para por fim à discussão. Só que ele não esperava que aquilo geraria ainda mais discussão. Ele nem imaginava o que o esperava!
Comoção! Os professores iriam lutar?Raschid
Drahomira não arredou o pé. Houve um grande debate e no final os dois decidiram resolver a questão no tapa.
O burburinho foi geral. Quem venceria? Porque o certo é que ninguém havia vencido ainda ou o ganhador já estaria ali. Teriam os dois se matado? Alguém achou que era possível, a essa altura, pois eram professores de grande poder.
"Nereus, o Abjudor."
"Drahomira, a Evocadora."
Assim eram conhecidos. Ostentavam o título de os maiores em suas escolas, em conhecimento e habilidades somadas. Como aquilo poderia acabar bem? Alguém lembrou que Nereus possuía uma rixa com Ignatus, o Mago do Fogo, a quem Drahomira substituíra, mas nunca houve entre os dois qualquer rivalidade. Respeitavam-se ou ignoravam-se, não se sabia, mas com certeza não tinham problemas. Será que Nereus procurava um novo rival à sua altura? Talvez estivesse aborrecido. Era verdade que Drahomira era uma pessoa respeitável, mas todos sabiam que a diversão de Nereus, que era também querido de muitos, era irritar Ignatus. Quando este partira, ficara sem diversão.
O que aconteceria então?
Alynor desdenhou mentalmente. "Essa aí não sabe com quem está lidando." Salazar ficou pensando seriamente qual dos dois venceria. Conhecia ambos. Sabia o que sentia quando falava com os dois. Noutro canto, Zyrr apenas admirava. Arton era realmente um mundo divertido! Onde ele poderia imaginar ver algo assim numa escola de Magika, seu mundo de origem?Aluna
Nereus é também o Mago da Água, certamente vencerá. Já podemos considerá-lo nosso novo professor.
Mais atrás, outra jovem preocupava-se com outras coisa.
Raschid revirava o molho de chaves pra lá e pra cá.Nina
Que horror! E se os professores se machucarem?!?
Abriu a porta. Os alunos começaram a entrar, muitos deles apressados para pegar um bom lugar.Raschid
Achei!
Bom, galera, deixa eu abrir essa porta. Quem quer que venha dar aula pra vocês, é melhor esperarem sentados. Entrem e escolham seus lugares, esse curso vai ter grande prestígio na escola e vocês são a primeira turma, então força na peruca aí!
Ah, essa sala tem carteiras de pares.
Uma última jovem passou por ele apressada e lhe disse algo, piscando.
O gênio teve um estalo!Aluna
Não esquece, hein Raschid.
O gênio foi apressado, voando por sobre os alunos que entravam correndo, uma onda de cabeças passando pela porta, e se dirigiu a uma carteira de onde tirou dois alunos que já estavam lá, dizendo...Raschid
Ih, é mesmo!
Então fez surgir uma faixa amarela e preta que colocou sobre o banco, sinalizando que não poderia ser usado por motivos de segurança. Avisou para quem ninguém mexesse ali e que se o professor perguntasse, era pra falar com ele. Então se foi, tentando passar pelos últimos alunos que corriam para pegar os lugares que sobravam, desanimados por já estarem lotados.Raschid
Esse banco não pode ser usado, está... Quebrado, é isso. Está quebrado. Precisa de, hum... De um conserto mundano, exatamente! Tem que ser.
TUTORIAL I - Tutoriais
Tutoriais aparecem em balões de citação, em momentos oportunos. Eles ensinam como proceder em determinadas situações, ou ensinam a respeito de algo importante. Siga suas instruções para uma experiência de jogo mais agradável. Sempre que um novo tutorial aparecer, ele será registrado também no tópico Sala dos Professores, que você pode acessar facilmente pelos atalhos na assinatura do mestre.
TUTORIAL II - Rolagens Online
Para este jogo, usaremos rolagens online no site http://rpgautomails.com/pbemdice Quando quiser fazer algo para o qual já saiba a rolagem, acesse o site, insira o e-mail do mestre (informado em particular), o nome de seu personagem e a descrição da rolagem (o que quer rolar). Nos campos dos dados, digite "1" no campo adequado para rolar um dado daquele tipo. Neste site não se coloca os bônus da rolagem, apenas a quantidade de dados rolados. Por fim, clique em "Rolar Dados".
O mestre também usará o site ao escrever suas postagens, enviando-as para o seu e-mail pessoal. Em geral haverá descrições no envio e também nas postagens, indicando o que foi rolado e quando. Algumas vezes, porém, alguns destes dados podem ser mantidos em segredos. O mestre requisitará seus e-mails em particular.
Seguinte. Rolem iniciativa!!!
Para este post, usem o seguinte site indicado e conforme descrito. Caso não tenham enviado a rolagem até um determinado tempo (de acordo com os outros envios), eu mesmo rolo pra vocês. Isso vai definir a ordem de pela qual vocês entram na sala para escolher seus lugares. Se tiver algo especial pra usar e quiser, mande bala. Assim que tiver seus resultados, eu responderei dizendo se e quem já pegou lugar antes de você, para que então me digam onde querem sentar. Assim, vocês poderão escolher levando em conta ONDE sentar e também AO LADO DE QUEM, vendo quem já sentou onde.
Editado pela última vez por Khrjstjano em 30 Dez 2017, 18:57, em um total de 13 vezes.
- Khrjstjano
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Re: Escolinha do Professor Talude (Aula de Magia)
Resultado das Iniciativas
Crystal + Salazar
Zyrr
Aluno de cabelo branco
Aluna Elfa de olho amarelo
Aluna Moreau Gato
Nícolas
Aluna que falou com Salazar
Aluno Elfo do Mar
Alynor
Lefiel
Aluna de Óculos
Aluno que ficou atrás sem ser notado
Aluna negra
Aluno de barbicha
Aluno que fala coisas estranhas
Aluno do olho que brilha
Aluna elfa toda de branco
Nina
Aluno que ficou mudo
Aluna com cachorrinho
Aluno de cabelo verde
Aluna dark das trevas
Aluna da Runa de Gor
Aluno de capuz
Aluna Elfa do Mar
Editado pela última vez por Khrjstjano em 23 Mar 2017, 18:53, em um total de 1 vez.
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Re: Escolinha do Professor Talude (Aula de Magia)
Tinha chego antecipadamente para a primeira aula do semestre apenas para encontrar a sala completamente trancada. Suspirou e foi acompanhando os outros alunos que aos poucos foram chegando e se amontoando em frente a porta e a comentarem o fato.
O frio começava aos poucos a tomar conta do ambiente e particularmente se sentia um tanto quanto desconfortável com aquela mudança de temperatura. Estava acostumado com as temperaturas altas de sua terra mesmo já vivendo a alguns anos distante, talvez jamais se acostumasse, mas o clima não era o suficiente para deixa-lo de mal humor.
O jovem de longos cabelos vermelhos como a chama apenas olhava todo o burburinho que se formava ao seu redor de maneira estoica. Se permitiu bocejar de tédio e como uma forma de se distrair começou a "pescar" as conversas que rolavam ao seu redor quando então sentiu um puxão em seu braço. De pronto olhou quem tinha tomado aquela atitude com um misto de surpresa e irritação e olhou uma moça em roupas exóticas e cabelos castanhos lisos e apesar da irritação inicial deu um sorriso com a atitude dela, algo que ele próprio admirava.
Aproveitando que a mesma o pegara pelo o braço, entrelaçou o próprio com o dela permitindo o contato físico e mostrando que aprovava o mesmo e que permitia que ela falasse com ele.
Aparentemente o que quer que a moça quisesse falar com ele, teria que esperar, queria ouvir as explicações do zelador do porque ter demorado tanto tempo. Estava mais focado em pegar o seu lugar, olhou para Nazira e fez o sinal universal de "depois nos falamos", levantando as duas mãos equidistantes girando os dedos indicadores, finalizando com uma piscadela logo em seguida.
Se posicionou de forma estratégica ao lado de Rashid e quando ouviu falar que Nereus havia discutido com Drahomira apenas fez levantar uma sobrancelha e quando foi falado que resolveram resolver aquela situação "no braço" ficou imaginando o curso de ação que cada um havia tomado. Duvidava muito que tivessem chegado ao ponto de terem ferido gravemente um ao outro, mas saber daquela discussão o fazia pensar que nenhum dos dois talvez fosse o professor da matéria de Grimórios. Apenas pode suspirar e cogitar alguns nomes que vinham em sua cabeça. Talvez...
De rabo de olho notou uma outra aluna que fora tão rápida quanto ele e franziu o rosto por um breve momento quando chegou em sua carteira e qual foi sua surpresa ao descobrir que ela tinha o mesmo plano que ele. A encarou de frente apenas a fulminando com um olhar frio, que dizia o suficiente a ser dito. Outras carteiras eram preenchidas ao seu redor e os barulhos dos alunos adentrando tomava conta do ambiente.
O frio começava aos poucos a tomar conta do ambiente e particularmente se sentia um tanto quanto desconfortável com aquela mudança de temperatura. Estava acostumado com as temperaturas altas de sua terra mesmo já vivendo a alguns anos distante, talvez jamais se acostumasse, mas o clima não era o suficiente para deixa-lo de mal humor.
O jovem de longos cabelos vermelhos como a chama apenas olhava todo o burburinho que se formava ao seu redor de maneira estoica. Se permitiu bocejar de tédio e como uma forma de se distrair começou a "pescar" as conversas que rolavam ao seu redor quando então sentiu um puxão em seu braço. De pronto olhou quem tinha tomado aquela atitude com um misto de surpresa e irritação e olhou uma moça em roupas exóticas e cabelos castanhos lisos e apesar da irritação inicial deu um sorriso com a atitude dela, algo que ele próprio admirava.
Aproveitando que a mesma o pegara pelo o braço, entrelaçou o próprio com o dela permitindo o contato físico e mostrando que aprovava o mesmo e que permitia que ela falasse com ele.
Tomou então a sua melhor postura e uma expressão neutra, quase distante.Nazira
As pessoas são curiosas, não é? Perdão pelo mau jeito. Me chamo Nazira. E você é...?
Se sentiu então silenciado e apenas com muita força de vontade não fez uma careta de desaprovação com relação aquilo. Ora ora, que tão pouco fortuito o zelador chegar logo agora.Salazar
Salazar, encantado. Apenas me deve...
Aparentemente o que quer que a moça quisesse falar com ele, teria que esperar, queria ouvir as explicações do zelador do porque ter demorado tanto tempo. Estava mais focado em pegar o seu lugar, olhou para Nazira e fez o sinal universal de "depois nos falamos", levantando as duas mãos equidistantes girando os dedos indicadores, finalizando com uma piscadela logo em seguida.
Se posicionou de forma estratégica ao lado de Rashid e quando ouviu falar que Nereus havia discutido com Drahomira apenas fez levantar uma sobrancelha e quando foi falado que resolveram resolver aquela situação "no braço" ficou imaginando o curso de ação que cada um havia tomado. Duvidava muito que tivessem chegado ao ponto de terem ferido gravemente um ao outro, mas saber daquela discussão o fazia pensar que nenhum dos dois talvez fosse o professor da matéria de Grimórios. Apenas pode suspirar e cogitar alguns nomes que vinham em sua cabeça. Talvez...
Seus pensamentos foram completamente interrompidos pelo o zelador e quando o mesmo disse que abriria a porta já estava com um pé a frente, nem prestou atenção no restante que ele dizia. Quando abriu a porta seguiu até a carteira que se encontrava no exato centro da sala. Para ele aquele era o melhor lugar, não tão a frente a vista dos professores, nem tão atrás onde seria impedido de prestar a devida atenção e principalmente teria acesso a maioria dos alunos caso precisasse de interagir com qualquer um deles.Raschid
Achei!
Bom, galera, deixa eu abrir essa por...
De rabo de olho notou uma outra aluna que fora tão rápida quanto ele e franziu o rosto por um breve momento quando chegou em sua carteira e qual foi sua surpresa ao descobrir que ela tinha o mesmo plano que ele. A encarou de frente apenas a fulminando com um olhar frio, que dizia o suficiente a ser dito. Outras carteiras eram preenchidas ao seu redor e os barulhos dos alunos adentrando tomava conta do ambiente.
Não tem muito o que dizer aqui. Segui para a carteira 15, não estou rolando Intimidação ainda, apenas o olhar mesmo.
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Re: Escolinha do Professor Talude (Aula de Magia)
Zyrr chegou em sua primeira aula do seu primeiro período na assim chamada "Grande Academia Arcana" (de fato, um tamanho mais para mediano, em devida comparação com a Excelsa Akademia Surreal) pronto para começar com o pé direito. Infelizmente sentiu que o trapaceiro deus Kinnxarazz não estava de bom humor - teve que continuar coberto por seu manto de asas de mantícora quando percebeu que o corredor de sua primeira aula também era banhado por um odioso sol simulado.
Decidido a observar e estudar ao máximo os costumes artonianos - desde que algo de útil houvesse neles - estava no meio do burburinho da abertura da sala de Grimórios. Achou curioso o desrespeito - e por que não, irreverência - com que os alunos tratavam o gênio Raschid, mas entendeu, satisfeito, que o espírito da terra por certo sabia colocar insolentes em seu devido local, ainda que com menos violência do que seria adequado na situação. Ainda assim, não se furtou a comentar em voz alta, divertido:
Quando as portas finalmente se abriram, acostumado a agir com a rapidez de um bom pistoleiro, notou outros dois alunos igualmente ágeis tentando chegar às carteiras centrais, o arrogantezinho de cabelo vermelho e a intrometida de olhos brilhantes. Enquanto eles se engalfinhavam em busca do "melhor lugar" (central, lugar de conjuradores de suporte e controle), Zyrr simplesmente seguiu pela direita até uma carteira no fundo, e no canto direito mais distante possível. Boa posição para observar todo o campo de b... er... sala de aula (fundo, posição do franco-atirador, tático).
Decidido a observar e estudar ao máximo os costumes artonianos - desde que algo de útil houvesse neles - estava no meio do burburinho da abertura da sala de Grimórios. Achou curioso o desrespeito - e por que não, irreverência - com que os alunos tratavam o gênio Raschid, mas entendeu, satisfeito, que o espírito da terra por certo sabia colocar insolentes em seu devido local, ainda que com menos violência do que seria adequado na situação. Ainda assim, não se furtou a comentar em voz alta, divertido:
Pelo resto da confusão da abertura, se ateve a ouvir e observar tudo, divertindo-se. Surpreendeu-se e aprovou de coração o método de duelo para decidir o professor da cadeira - anotando mentalmente o fato para sugerir ao pessoal administrativo da EASM uma solução semelhante em casos do gênero "afinal, se funciona em Arton, porquê não em Magika?".Zyrr
Parece que Arton é um mundo animado. Menos mal, realmente.
Quando as portas finalmente se abriram, acostumado a agir com a rapidez de um bom pistoleiro, notou outros dois alunos igualmente ágeis tentando chegar às carteiras centrais, o arrogantezinho de cabelo vermelho e a intrometida de olhos brilhantes. Enquanto eles se engalfinhavam em busca do "melhor lugar" (central, lugar de conjuradores de suporte e controle), Zyrr simplesmente seguiu pela direita até uma carteira no fundo, e no canto direito mais distante possível. Boa posição para observar todo o campo de b... er... sala de aula (fundo, posição do franco-atirador, tático).
Sigo e me sento na carteira 30. Se houver iluminação solar na sala, mantém o capuz; se não, tira a capa, satisfeito, fazendo uma balançadinha loreal
tipo isso
mas por baixo a roupa é de perigote, mostrando o peitoral, abdomen, coxa interna e as bandas da bunda
@alvarofritas / RPGista
BURP disse: Eu fico imaginando como é pra vocês ver um autor como o Jamil. Normalmente autores tem uma visão bem conservadora do próprio jogo - combo é apelão, não pode estragar meu jogo, o mestre tem que proibir. O Jamil ouve um combo desses e ainda manda "olha, faz isso e isso e tu ainda consegue fazer a mesma coisa três vezes por rodada." =P
BURP disse: Eu fico imaginando como é pra vocês ver um autor como o Jamil. Normalmente autores tem uma visão bem conservadora do próprio jogo - combo é apelão, não pode estragar meu jogo, o mestre tem que proibir. O Jamil ouve um combo desses e ainda manda "olha, faz isso e isso e tu ainda consegue fazer a mesma coisa três vezes por rodada." =P
Alynor
O dia amanheceu gelado. A claridade vinda da janela fez Alynor abrir os olhos lentamente, mas franzindo a testa. Quem teria aberto as cortinas? Retirando-se do emaranhado de cobertas confortáveis, o jovem tratou de colocar uma blusa. O frio denunciava a chegada do inverno e o início das aulas do segundo semestre de seu quarto ano como estudante da Grande Academia Arcana. Ele suspirou. Faltava pouco agora.Casa dos Maedoc, Baixa Vila de Lena, Valkaria
Uma criança segurava um boneco de pano em frente a porta de seu quarto. Era sua prima, em algum grau.
Alynor a encarou por alguns segundos, ainda acostumando-se à luz do dia. Balançou a cabeça. Estava sem humor para lidar com crianças. Levantou-se e passou por ela bagunçando seus cabelos. Maryanne, sua priminha de nove anos ficou para trás. Andando pelo corredor dos quartos, ele percebeu que o jovem Aldred permanecia dormindo debaixo de muitas cobertas, mas o velho estava de pé. O cheiro de erva não deixava enganar. Alynor o viu pela janela após chegar à sala comum da casa. Estava do vasto quintal tomando chimarrão enquanto falava alguma coisa para o cavalo Farrapo.Maryanne
Você vai embora hoje, não é?
Aldred
Mas bah, tu achas provável que...
Era difícil ouvir a conversa e Alynor não tinha interesse. Conversar com cavalos era algo comum para o povo de Namalkah, então ele não se importava mais. Viu pão e frutas sobre a mesa. Comeu sem cerimônia, sentado numa cadeira de madeira. Não via Therese em qualquer lugar. Ela seria novamente sua professora nesse semestre e ele sabia que a pouco veria naquela casa. Alynor era um hóspede, descobriu-se um parente distante daquela família e agora era acolhido. Nesse semestre estudaria sobre as famílias e suas linhagens e esperava descobrir algo sobre eles. E, sobretudo, sobre a família de sua mãe: os Dankov de Zakharov.
E falando neles... Dankovich estava em seu quarto ainda. Embainhada, calada. Fazia tempo que nada falava. Na verdade, ele evitava falar qualquer coisa perto de um Maedoc. Alynor não sabia o por quê e nem queria saber. Só sentia cada vez mais vontade de ficar por ali. Sentia-se em casa, embora não fosse. Sentia como se fosse sua família, embora não fosse de fato.
Alynor respirou fundo e pensou na misteriosa matéria de Grimórios. O jovem não canalizava suas mágicas através de livros, mas achou que era importante saber manusear tais livros de magos caso encontrasse algum em suas aventuras futuras. Terminou de comer e se aprontou vestindo suas coisas, guardando seus itens na mochila. Maryanne agora brincava no quintal com Farrapo e Aldred II conversava com Aldred III. O garoto faria quatorze anos em algumas semanas. Passou por eles até o portão da saída.
Alynor o olhou com desinteresse.Aldred
Ei, Alynor. Hoje é o dia, não é? Manda um oi pra minha mãe.
Depois, virou-se para o Aldred mais velho.Alynor
Sem problemas, Al.
Aldred agora fumava um charuto. Usava seu chapéu de sempre e uma manta leve. Como ele poderia não sentir o frio daquela manhã? Havia até neblina nas ruas!Alynor
Obrigado pela estadia, pela comida e por tudo o mais.
Aldred
Não há de que, tchê. Tu és bem vindo sempre. Tenha um bom semestre. E nos visite em sua folga.
Aldred
Isso! Eu já terei quatorze anos e vou começar a treinar com Satoshi. Você pode vir junto e levar sua espada. Dragovich, não é?
Poderia ser interessante praticar a espada fora dos círculos controlados da Academia e sob um estilo tamuraniano. Teria mais coisas a aprender. A espada permanecia quieta frente aos dois Maedoc. Alynor acenou e foi embora em seguida.Alynor
Dankovich. Bom, vamos ver isso aí. Até.
Sua chegada na Academia Arcana foi a costumeira. Andava pelos enormes corredores feitos de pedra colocada. Andava com os olhos desinteressados vendo a massa estudantil como um borrão. Seus pensamentos viajavam por sua família de Zakharov. Ainda tinha algumas imagens de remotas de seus pais. Os perdera quando tinha apenas quatro anos. Estava tão distante que não ouviu que alguém o chamava.Academia Arcana
A menina passou seu braço envolta do dele e andou ao seu lado. Alynor ficou sem jeito, mas não reclamou.Cellica
Seu bocó surdo!
Alynor
Oi Cellica.
Fez uma voz grossa e zombeteira para imitá-lo.Cellica
"Oi Cellica"?
Sua indignação escarnada fez uma sobrancelha do rapaz erguer.Cellica
É o máximo que consegue dizer para sua melhor amiga? Faz um mês, Alynor!
Andavam enquanto conversavam. Por isso já estavam perto de um amontoado de alunos em frente a uma sala fechada. Havia um burburinho, mas Alynor não ligava. Ainda eram borrões no seu campo de visão. Só via Cellica, sua grande amiga de bem antes da Academia. Conhecera no orfanato onde viveu alguns anos de sua infância. Ali aprendera o valor da paz, após vários anos vivendo nas ruas entre um perrengue e outro.Alynor
Aff. Desculpe não ser tão efusivo. E aí, já sabe quem vai ser o professor de Grimórios?
Ela mostrou a língua lascivamente, enquanto piscava o olho.Cellica
E por que eu deveria saber, Alynorzinho? Eu nem vou fazer a matéria...
Cellica olhou em volta desinteressada pelo que ele dizia. Alynor era um reclamão em boa parte do tempo.Alynor
Eu sei, mas lembra que eu te pedi pra investigar isso? Você é popular, todo mundo te ama. Aposto que conseguiria alguma informação privilegiada bajulando algum professor ou funcionário... Odeio ser pego de surpresa e tô achando bem estranho não ter professor definido ainda. E ó,tá quase na hora de começar a aula.
Disse erguendo o nariz, o olhando com desdém. Alynor sorriu maliciosamente.Cellica
Não vi nenhum ganho para mim em fazer tal tarefa.
Cellica deu-lhe um beliscão.Alynor
Achava que qareens fossem mais solícitos em ajudar quem precisa e essas bobagens todas.
Alynor suspirou e cruzou os braços.Cellica
Idiota... bom, eu procurei sim, tá, bocó? E ninguém sabia me responder. E há um limite de informação que meu rostinho lindo pode conseguir. Afinal, sou uma aluna.
Cellica deu uma risadinha de Alynor emburrado. Deu-lhe um beijo no rosto antes de ir embora. Parou alguns passos depois e virou o rosto de soslaio.Alynor
Aff, tanto faz.
Piscou o olho de novo e foi embora. Alynor balançou negativamente a cabeça e foi para um canto, recostou na parede. Demorou alguns segundos até, enfim, tirar os "óculos borrados" e passou a prestar atenção nos seus colegas de classe.Cellica
Tenta fazer amigos dessa vez, viu? Tem umas pessoas interessantes aqui.
Ao seu lado, Alynor viu uma mulher com pinturas e joias pelo rosto. Vestia algum tipo de turbante, será? Comentou sobre o clima. Sempre o clima! Alguém que não tinha o que falar sempre falava do clima. Principalmente para reclamar. Mas ela parecia gostar do frio que fazia dentro da Academia, imitando o clima de lá fora.Dentro da Academia Arcana
Uma moça de óculos, bonitinha até, beijava um homem alto e forte. Um "milico" - como chamavam aqueles que só treinavam com armas e armaduras. Alynor mesmo quase se tornara um, mas felizmente aprendeu a conjurar magias e tinha outros interesses além da luta física.
Alguém perguntou a hora e uma moça respondeu com enorme precisão. Uma precisão bem chata e arrogante. Que pessoinha! Mas quando a moça virou o rosto, Alynor pôde vê-la com clareza. Seu coração bateu mais rápido e as maçãs de seu rosto coraram. Que linda! Usava uma Runa de Gor, mas Alynor não dera bola pra isso.
Mas ele precisava ver outras pessoas. Ele conseguiu tirar os olhos da menina depois de um bom tempo, perdendo outras conversas. E Raschid chegara em seguida. O zelador era de uma cômica cor azul e uma expressão dura, mas que parecia de uma ironia burlesca. Ele parecia sério, mas a cara era engraçada. Alynor sorriu com o canto de boca ao vê-lo. Caminhou para mais perto para ouvi-lo. Queria dizer algo, mas o amontoado de gente o inibiu.
Subitamente, todos perguntavam sobre o professor. Alynor queria saber o mesmo, então ficou feliz por não precisar falar.
Raschid
Era pra ser a Drahomira, mas agora já não sei. Na verdade não sei faz mais de um mês.
Pegou-se falando baixo, olhando para o chão enquanto a imagem de sua "amiga" formava-se em sua mente. Drahomira era uma mulher muito interessante que o acolhera em alguns momentos de dificuldade ao longo dos anos na Academia e com quem havia se aberto mais do que esperado. Talvez até mais do que com Cellica. Alynor ganhara alguma notoriedade nos esportes - para sua infelicidade... - e a amizade com Drahomira intensificou tudo. A professora fazia questão de ser vista junto com ele em determinadas situações o que lhe encabulava além do normal. Alynor nunca foi muito de fazer amigos e gostava de ser discreto. Mas graças ao esporte e a Drahomira isso era impossível agora. Mas mesmo assim, ele mantinha as pessoas afastadas, fechado numa redoma de fama.Alynor
(Drahomira...? O que será que houve?)
A voz de Lefiel o fez voltar à realidade, tirando Drahomira de seus pensamentos. O zakharoviano encarou o elfo por alguns segundos tentando compreender a intenção daquela pergunta. Não fazia sentido. Por que ele deveria saber disso? Ele estava de férias como todo mundo...Lefiel
Alynor deve saber o que houve com ela, não é mesmo? Ou não.
E o pior, as pessoas passaram a olhá-lo. Alynor estava discreto até o momento. Estava satisfeito com isso. Até mesmo Dankovich colaborou ficando quieta. Mas Lefiel tinha que falar com ele? Ora, maldito.
Viu-se dizendo enquanto franzia o cenho. Sua paciência era curta. Odiava indiretas, odiava intriguinhas. Lefiel era de seu mesmo grêmio do Dragão, mas não era seu amigo. Aliás, ele não tinha nenhum amigo em seu próprio grêmio. Achava todos muito efusivos, muito arrogantes e até cruéis. Mas ainda assim, era o melhor grêmio da Academia, segundo sua opinião. Por isso, apesar de Lefiel ser alguém de renome entre os seus e ter participado das organizações de torcida durante o campeonato, Alynor não gostava dele.Alynor
E por que eu deveria saber, Lefiel? Tá querendo dizer alguma coisa com isso, cara?
Felizmente, a voz de Alynor não se sobressaiu e a onda de estudantes concentrou no que realmente importava: quem seria o professor da cadeira? Raschid falou de uma disputa entre Drahomira e Nereus.
Alynor arregalou os olhos e deixou a boca pender levemente.Raschid
Drahomira não arredou o pé. Houve um grande debate e no final os dois decidiram resolver a questão no tapa.
"Que loucura! Disputar no tapa? Que coisa mais irracional de se fazer! O que está acontecendo?" a mente de Alynor borbulhou dúvidas. Mas o burburinho e a comoção era mais alta que seus pensamentos.
Alynor desdenhou mentalmente. "Essa aí não sabe com quem está lidando. Pela aparência, é uma elfa do mar. Ah, tá explicado. Tsc." Não queria saber de nada, queria ver a luta! Queria ajudar Drahomira. Bom, ela riria dessa tentativa de ajuda...Aluna
Nereus é também o Mago da Água, certamente vencerá. Já podemos considerá-lo nosso novo professor.
A porta finalmente foi aberta e todos começaram a avançar igual selvagens. Alynor franzia o cenho. "Que turma mais apressada, tá doido... que diferença faz aonde vai sentar? Drahomira tem uma voz potente, alcança todo os espaços da sala..." Pegou-se pensando em Drahomira como sua professora mais uma vez. Não pensava sequer um segundo na possibilidade de sua derrota na disputa.
Alynor acotovelou-se com os alunos, mas mais levado por todos do que se importando realmente aonde ficaria. Raschid passou voando por todos no ar e parou sobre uma carteira específica, tirando dois alunos dali.
Alynor ergueu uma sobrancelha. Por que Raschid mentiria tão descaradamente assim? Parecia querer que alguém sentasse ali, usando psicologia reversa. Alynor aprendera um pouco com sua "tia" na cadeira de Psicologia I...Raschid
Esse banco não pode ser usado, está... Quebrado, é isso. Está quebrado. Precisa de, hum... De um conserto mundano, exatamente! Tem que ser.
Alynor senta-se numa cadeira central, ao lado de um rapaz de longos cabelos vermelhos. Pôs sua mochila no chão, ao seu lado e desafivelou o cinto onde sua espada longa estava embainhada e pôs de pé, escorada na mochila e na carteira. Alynor olhou para o rapaz e sentiu um silêncio um tanto constrangedor. Lembrou-se de Cellica falando para fazer amigos.
Meneou com a cabeça, sem fazer menção de cumprimentar com a mão nem nada. Depois da resposta (se houver!), Alynor vira o rosto para Raschid.Alynor
Er... Bom dia. Alynor.
Se o gênio vir, ele falará discretamente, mas não se importando se o rapaz de cabelos ruivos ouviria:Alynor
Raschid! Vem cá, por favor...
Se gênio não vir, Alynor bufará e se levantará da carteira e irá até ele pisando firme. Ficará perto dele para falar um tanto sem paciência.Alynor
Eles já estão lutando? Onde Drahomira está lutando? Ou onde eles vão lutar se não já estiverem lutando?
Alynor
Cadê Drahomira? Onde posso encontrá-la?
Editado pela última vez por Aldenor em 18 Mai 2017, 19:52, em um total de 2 vezes.
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Re: Escolinha do Professor Talude (Aula de Magia)
Nina acordou muito cedo naquele dia, antes mesmo do sol nascer. Estava frio, e ela gostava um pouco daquilo. Lembrava da época de que morava no seu templo, onde ela ajudava as clérigas atrás das cortinas, ajudando a fazer sopas pros necessitados. Ela suspirou com as lembranças. Sentia saudades de ver as clérigas, já que ela tinha que ficar ali dentro da Academia por todo o tempo. Ali ela se sentia apenas uma estranha no ninho. A fé dela era bem rara ali, era mais comum Wynna, Khalmyr, Tenebra e Tanna-Toh ali, além de Valkária e Lin-Wu, o que a deixava confusa, já que servos de Lin-Wu, pelo o que conhecia deles (seu conhecimento era bem raso, admitia, sobre o credo de Lin-Wu) eles não faziam muito do tipo "mago". Isso, claro, ajudou a abrir um pouco a mente dela sobre outras fés, o que era bom. Mesmo que não conversava muito com eles (alguns problemas pessoais de timidez), era bom que ajudava a respeitar a fé alheia. Teve até algumas pessoas conhecidas do credo de Tenebra que eram super gentis.
Ela ajoelhou-se no pé da cama, tirou seu símbolo sagrado, antes mesmo de ir tomar banho e fazer as suas necessidades e rezou fervorosamente, enquanto sentia o sol nascendo. Bom, não haveria neve ao menos, apesar de ainda estar bastante frio. Passou mais ou menos uma hora rezando, o que deu a todos tempo de acordarem por si mesmos, e depois disso seguiu pros banheiros, para tomar banho e fazer as suas rotinas, como escovar os dentes, aliviar-se, e vestir-se com as roupas de Clériga, e roupas mais voltadas pro frio, ajeitando seu chapéu. Bom que ela não estava muito em evidência ali. Ela não era tão conhecida ali, mas ela ajudava na monitoria das aulas da Irmã Corina na maior parte do tempo, o que gerava um pouco de reconhecimento dos alunos dela. Quem já precisou trabalhar com a professora talvez pudesse ter encontrado ela por ali... Pegou os horários das aulas, tomou café da manhã sozinha, um café bem preto (que ajudava ela a se manter acordada), comeu pães e frutas e seguiu pra aula que precisaria ter, com uma mochila cheia dos livros necessários pra aula e os pergaminhos, tintas e pena cuidadosamente colocados ali.
Quando chegou ali, arrumadinha e bem quietinha ali, apenas olhando as pessoas quase de olhos baixos ali. O professor estava atrasado. Ela se encolheu um pouco perdida ali. Ela procurou com os olhos as pessoas dali, pra ver se reconhecia alguém. Os únicos que ela reconheceu, foram os dois atletas de Magibol, o tal Druída e... ...uma Necromante. Alynor, Lefiel, e a tal Dafne. Sincera? Ela não era a maior fã de esportes, e ela não conhecia realmente nenhum dos dois. Só a Dafne. Suspirou. Tá legal...
Ela se aproximou da Dafne, mas não falou nada pra ela, apenas se manteve na linha de visão dela. Pelo menos a Dafne ela sabia que era gentil, ou quase. Suspirou, incomodada. De pensar que ela preferiria a presença de uma Necromante por perto a qualquer outra pessoa era estranho. A moça de óculos era bem bonita, o que fez ela sorrir involuntariamente, mas ao ver o que houve logo em seguida, fez ela perder totalmente a animação. É, esquece. Esquece, só... esquece. Suspirou.
Logo, Raschid tinha vindo ali para abrir a sala pra eles, mas nada de professor. Estranho. Ela permaneceu quieta na maior parte do tempo, só ouvindo as conversas ali. Mas quando ela ouviu a conversa, e pra onde estava indo, sobre os professores quererem se confrontar, ela arregalou os olhos, nitidamente assustada ali.
Quando finalmente abriram a porta da sala, ela seguiu quieta. Acabou entrando meio esmagada por todo mundo ali, já que todos entravam meio ao mesmo tempo, mas esperou que a moça necromante se sentasse e foi atrás dela. Perguntou com uma expressão nitidamente desconfortável ali, já que ela não queria incomodar, mas ela iria ter que incomodar ela de qualquer modo.
Ela ajoelhou-se no pé da cama, tirou seu símbolo sagrado, antes mesmo de ir tomar banho e fazer as suas necessidades e rezou fervorosamente, enquanto sentia o sol nascendo. Bom, não haveria neve ao menos, apesar de ainda estar bastante frio. Passou mais ou menos uma hora rezando, o que deu a todos tempo de acordarem por si mesmos, e depois disso seguiu pros banheiros, para tomar banho e fazer as suas rotinas, como escovar os dentes, aliviar-se, e vestir-se com as roupas de Clériga, e roupas mais voltadas pro frio, ajeitando seu chapéu. Bom que ela não estava muito em evidência ali. Ela não era tão conhecida ali, mas ela ajudava na monitoria das aulas da Irmã Corina na maior parte do tempo, o que gerava um pouco de reconhecimento dos alunos dela. Quem já precisou trabalhar com a professora talvez pudesse ter encontrado ela por ali... Pegou os horários das aulas, tomou café da manhã sozinha, um café bem preto (que ajudava ela a se manter acordada), comeu pães e frutas e seguiu pra aula que precisaria ter, com uma mochila cheia dos livros necessários pra aula e os pergaminhos, tintas e pena cuidadosamente colocados ali.
Quando chegou ali, arrumadinha e bem quietinha ali, apenas olhando as pessoas quase de olhos baixos ali. O professor estava atrasado. Ela se encolheu um pouco perdida ali. Ela procurou com os olhos as pessoas dali, pra ver se reconhecia alguém. Os únicos que ela reconheceu, foram os dois atletas de Magibol, o tal Druída e... ...uma Necromante. Alynor, Lefiel, e a tal Dafne. Sincera? Ela não era a maior fã de esportes, e ela não conhecia realmente nenhum dos dois. Só a Dafne. Suspirou. Tá legal...
Ela se aproximou da Dafne, mas não falou nada pra ela, apenas se manteve na linha de visão dela. Pelo menos a Dafne ela sabia que era gentil, ou quase. Suspirou, incomodada. De pensar que ela preferiria a presença de uma Necromante por perto a qualquer outra pessoa era estranho. A moça de óculos era bem bonita, o que fez ela sorrir involuntariamente, mas ao ver o que houve logo em seguida, fez ela perder totalmente a animação. É, esquece. Esquece, só... esquece. Suspirou.
Logo, Raschid tinha vindo ali para abrir a sala pra eles, mas nada de professor. Estranho. Ela permaneceu quieta na maior parte do tempo, só ouvindo as conversas ali. Mas quando ela ouviu a conversa, e pra onde estava indo, sobre os professores quererem se confrontar, ela arregalou os olhos, nitidamente assustada ali.
Ela pareceu realmente horrorizada. Ela sabia que não podia impedir uma briga entre dois professores, o que só a agoniava ainda mais. Suspirou, agora batendo o pé ritmicamente, incomodada com o fato que os dois professores podiam se machucar muito feio ali dentro. Que droga. E o fato que não podia fazer nada só piorava a situação...Nina escreveu:
P-pera aí! Q-que horror! E se os professores se machucarem?!?
Quando finalmente abriram a porta da sala, ela seguiu quieta. Acabou entrando meio esmagada por todo mundo ali, já que todos entravam meio ao mesmo tempo, mas esperou que a moça necromante se sentasse e foi atrás dela. Perguntou com uma expressão nitidamente desconfortável ali, já que ela não queria incomodar, mas ela iria ter que incomodar ela de qualquer modo.
Perguntou. Acho que ela foi a única a perguntar ali, sem se sentar. E se ela não aceitasse, ela iria se sentar em outro lugar. E, bom, eram as únicas do mesmo grêmio ali, o Broche do Leão vistosamente preso na roupa branca com bordas triangulares vermelhas, típicas de Marah. Tentou sorrir gentilmente. Bom, as duas certamente se lembravam uma da outra...Nina escreveu:
A-ahm... ...com licença... ...eu... posso me sentar aqui com você?
Editado pela última vez por LordVrikolaka em 08 Abr 2017, 14:46, em um total de 1 vez.
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Re: Escolinha do Professor Talude (Aula de Magia)
Antes...
Será?
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Agora...
Os alunos entraram se apinhando pela porta, praticamente se esmagando ao passar. Ao menos os da frente e do meio, pois os de trás nem tinham muita opção; porém muitos pressionavam os da frente a ir logo, mesmo assim. Todos queriam sentar de uma vez em um bom lugar e conversar sobre o que acontecia; aquela situação toda era muito empolgante e atiçava os ânimos da maioria, mesmo que fosse no sentido de conter os outros.
Mal Raschid empurrou a porta, Crystal e Salazar passaram por ela, ele à esquerda, seus ombros se empurrando, a garota correndo para pegar o que pensava ser o lugar ideal. Mas, para chegar lá, teria que tomar o mesmo corredor ao qual Salazar se lançou. Enquanto corriam, seu olhos se encontraram, Salazar a fitando fulminantemente. Recebeu de volta um olhar quase tão decidido quanto o dele, de alguém que pularia em seu pescoço se fosse preciso.
Seguiram se abalroando pelo corredor até, que chegando à metade, Salazar brecou e a viu seguir reto para as primeiras carteiras.
Sentou-se, satisfeito, no centro da sala. O melhor lugar possível!
Agradeceu aos bons Khalmyr e Nimb pela sorte ter lhe favorecido e a justiça ter sido feita. Relaxou, batendo os calcanhares no chão, balançando o corpo de felicidade.
Também!
Sentou-se e cumprimentou sua companheira.
Enquanto isso, Zyrr reparou em uma elfa que vinha logo atrás dele e de Heitor e que parara um momento para observá-lo sentar. Foi só um décimo de segundo, mas ele percebeu interesse. Ela seguiu adiante e sentou-se duas fileiras à frente, dando uma olhada para trás. Seus olhares se cruzaram. Ela deu sorriso enigmático. E confuso. Zyrr não soube dizer se era simpatia ou desdém.
Talvez fosse os dois.
Foi imediatamente seguida de Nícolas, que entrara logo atrás. Observou a garota um momento. Achou que aquele seria mesmo um bom lugar .
Interpelou-a.
Começou a conversar com a menina, muito mais jovem, como se a conhecesse há tempos. Reparou que ela olhava muito para o canto da sala, apontando o dedo para contar alguma coisa no chão e depois nas paredes em direção à porta. Chegou mesmo a medir um tijolo e uma pedra do piso. Achou que ela devia ser mesmo muito esperta. Ou inteligente. Mas também que não era bem certa da cabeça...
Mas quem era ele para julgar esse tipo de coisa? Pensou.
Enquanto isso, Nazira passou por Salazar, vagarosamente, e parou ao lado da carteira à sua frente. Salazar a notou fechar os olhos, enquanto tinha a mão sobre o móvel, levantando a cabeça em concentração. Outros alunos passaram por ela, indo para seus lugares, mas ela assim permaneceu.
Parecia sentir o ambiente.
Então relaxou, abrindo os olhos novamente, e disse baixinho.
Era realmente uma pessoa curiosa.
Nesse meio tempo, Alynor, "o atleta", já havia sentado ao seu lado e se dirigiu a ele.
A lado deles, um elfo do mar parou na fileira logo à frente e os observou por um segundo. Olhou também em volta e pensou consigo.
Enquanto isso, Salazar prestava atenção em algo diferente. Assim que Lefiel passou por ele, sentou-se na primeira fila, na carteira ao lado de Crystal, posição mais próxima a ela. Salazar ouvia o que Raschid e Alynor conversavam, mas não deixou de observar o elfo. Com o cotovelo direito apoiado na carteira e o queixo apoiado pela mão deste braço, observava a loira com olhar afiado e sorriso irônico, levemente intrigado.
Quando Raschid voltou a ignorar Alynor, o elfo falou.
Heitor espiou por cima do ombro dela e ia dizer algo, mas ela fez um sinal com a mão para que aguardasse.
Alynor, no entanto, percebeu. Havia se voltado para a frente bem naquele momento e ao ver o elfo satisfeito e seguindo a dizer coisas afiadas para a garota, notou rivalidade. Era um desafio, realmente, como se ele se apresentasse como um adversário para ela. Ficou pensando se aquilo tinha algo a ver com o que lhe dissera antes...
Não conseguiu concluir nada, de imediato.
À direita, também na frente da sala, outra jovem ignorava tudo aquilo. Havia escolhido o corredor direito entre as carteiras justamente porque entrara na sala atrás de Lefiel e o conhecia. Como o elfo tomara o caminho esquerdo, enveredou pelo outro. Seu objetivo era estudar, não queria perder tempo com sujeitos competitivos.
Sentou-se na primeira carteira da fila, pensando de que lado ficaria.
Mas nessa idade? Parecia mesmo muito jovem, uns dezoito anos seriam realmente muito para se dizer que tinha. Seria mais velha, dessas que só tem cara de jovem? Ou magia? Notavam que seu jeito de agir e falar denotava experiência.
Enquanto isso, à esquerda, Lefiel ganhara uma companheira. Teve dificuldade em pronunciar seu nome, quando ela se apresentou.
Mas alguém que sentou ao lado se antecipou, dizendo.
Crystal quis falar que não precisava de ajuda, mas dessa vez foi Heitor quem lhe disse pra deixar. Se divertia por sobre o ombro dela, observando como o elfo não soube lidar com aquilo. Mwana o tranquilizou um pouco, mas ele mesmo não sabia o que dizer.
Interrompeu a discussão, dizendo.
Salazar sentiu que ali seria o centro do fervo no semestre. Ouviu o halfling perguntando ao jovem esquisito seu nome.
Nazira ergueu os olhos, saindo da posição em que estava até agora.
Um segundo depois, um jovem sentou ao seu lado. Ela o recepcionou educadamente.
Ao lado dele, na outra fila, à direita, uma jovem educada sentou em silêncio, olhando tudo com felicidade.
Foi o elfo do mar, ao seu lado, quem perguntou seu nome.
Enquanto isso, ao fundo, os últimos alunos entravam já sem muita pressa. A maioria dos lugares já estava ocupada. Nina se colocou atrás da carteira bloqueada por Raschid. Virou-se para a porta e procurou com a visão, balançando-se para ver alguém que buscava. Um jovem loiro se prostrou a seu lado, imitando-a.
Uma garota bem novinha passou com um cachorrinho no colo.
Zyrr também a notara. Não pode deixar de perceber que a menina mais jovem e claramente inocente da sala sentara logo ali, ao seu lado, com um cachorrinho no colo. E o cachorrinho o observava.
A menina tinha cara de ter pena, mas se divertia com ele.
Perguntou para uma aluna do fundão.
Nisso Nina viu Dafne chegando. A necromante entrou pelo corredor esquerdo e Nina foi atrás. Quando sentou-se, após avaliar o lugar logo à frente de Zyrr, Nina a abordou.
Porém...
Por que traria poções para aula de Grimórios?
Dois outros alunos passaram por eles e rumaram para os lugares vagos mais à frente que ainda restavam na sala. Ela irritou-se!
Inicialmente a moça estava irritada, mas seu semblante esmaeceu e ela se pegou sorrindo junto com ele.
Salazar, que do centro percebia quase tudo o que acontecia, tinha dado atenção ao rapaz de cabelos verdes, que, após Nina e Dafne passarem por ele, havia ido sentar-se na carteira ao lado, sendo pouco depois acompanhado por uma elfa do mar. Falavam baixo, ninguém mais ouviria, mas Salazar estava só de butuca e captou seus nomes e algo que diziam de muito interessante.
Raschid observou a sala e falou lá do fundo, em voz alta, ao que todo mundo parou pra ouvir.
O elfo deu de ombros, sorrindo de volta, agradavelmente. Fez que não era nada. Ia dizer algo, mas a conversa dos outros o distraiu.Alynor
E por que eu deveria saber, Lefiel? Tá querendo dizer alguma coisa com isso, cara?
Será?
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Agora...
Os alunos entraram se apinhando pela porta, praticamente se esmagando ao passar. Ao menos os da frente e do meio, pois os de trás nem tinham muita opção; porém muitos pressionavam os da frente a ir logo, mesmo assim. Todos queriam sentar de uma vez em um bom lugar e conversar sobre o que acontecia; aquela situação toda era muito empolgante e atiçava os ânimos da maioria, mesmo que fosse no sentido de conter os outros.
Mal Raschid empurrou a porta, Crystal e Salazar passaram por ela, ele à esquerda, seus ombros se empurrando, a garota correndo para pegar o que pensava ser o lugar ideal. Mas, para chegar lá, teria que tomar o mesmo corredor ao qual Salazar se lançou. Enquanto corriam, seu olhos se encontraram, Salazar a fitando fulminantemente. Recebeu de volta um olhar quase tão decidido quanto o dele, de alguém que pularia em seu pescoço se fosse preciso.
Seguiram se abalroando pelo corredor até, que chegando à metade, Salazar brecou e a viu seguir reto para as primeiras carteiras.
Sentou-se, satisfeito, no centro da sala. O melhor lugar possível!
A jovem respirou, aliviada, ao ver que seu intento foi alcançado e sentou-se na primeira fila, carteira central, lado esquerdo. Perfeito! Exatamente onde queria estar, não havia lugar melhor que aquele. Estaria logo à frente da mesa do professor e embora tivesse que dividi-la com outro aluno, sentaria à esquerda, deixando seu braço direito, destro e com o qual escrevia, voltada para o companheiro. Quem quer que fosse, não conseguiria colar dela nas provas, pois lhe ocultaria a visão.Salazar
Ora, essa...
Agradeceu aos bons Khalmyr e Nimb pela sorte ter lhe favorecido e a justiça ter sido feita. Relaxou, batendo os calcanhares no chão, balançando o corpo de felicidade.
Zyrr entrara logo atrás dos dois e os viu se debatendo pelo corredor, como dois gatos se embolando.Crystal
Tee-hi-hi, tee-hi-hi. Ai, ai...
- "O arrogantezinho de cabelo vermelho e a intrometida de olhos brilhantes."
Também!
Os outros alunos vinham atrás, se esparramando pelos lugares. Notou que havia janelas no alto, mas ali a penumbra era agradável. Poderia retirar seu capuz e capa e relaxar.Zyrr
(Boa posição para observar todo o campo de b... er... sala de aula.)
Heitor passou por ele no momento em que retirava a capa num giro, revelando roupas... Excêntricas... E... Sensuais... Que deixavam partes "estranhas" do corpo à mostra.
Passou sem ser notado. Foi também sentar no "melhor lugar da sala". E esse sim tinha certeza de qual era. Inclusive, não importaria "onde" fosse, mas sim "ao lado de quem".Heitor
Tsc...
Sentou-se e cumprimentou sua companheira.
A garota riu.Heitor
Olá, princesa, encantado por sentar ao lado da realeza.
Posso ser seu cavaleiro defensor?
Crystal
Cala boca, Heitor. Hahaha.
Tem certeza que quer sentar aqui? Não é muito bom pra quem não quer estudar de verdade.
Heitor
A companhia é agradável, estimula. Isso vai me animar.
Além do mais, por você eu encaro até o Thanatus olho no olho.
A conversa foi leve entre os dois e Salazar pode ouvir cada palavra. A garota comentou que seria mesmo uma boa ele estar ali, mas que não passaria cola nem a pau. Pareciam amigos. Talvez do mesmo grêmio.Crystal
Hahaha, isso eu queria ver.
Enquanto isso, Zyrr reparou em uma elfa que vinha logo atrás dele e de Heitor e que parara um momento para observá-lo sentar. Foi só um décimo de segundo, mas ele percebeu interesse. Ela seguiu adiante e sentou-se duas fileiras à frente, dando uma olhada para trás. Seus olhares se cruzaram. Ela deu sorriso enigmático. E confuso. Zyrr não soube dizer se era simpatia ou desdém.
Talvez fosse os dois.
Depois disso seu olhar endureceu e passou a observar a sala em silêncio.Zyrr rolou bem ao notar antes, mas mal nessa parte. Pela rolagem não sacou a dela, mas o jogador ainda pode tentar entender sozinho.
Ao fundo da sala, na carteira mais à esquerda, sentou-se a jovem que falara por último com Raschid. Era o lugar mais próximo da porta e ela abancou-se antes mesmo de Crystal e Salazar chegarem aos seus lugares. Pareceu satisfeita.Aluna
...
Foi imediatamente seguida de Nícolas, que entrara logo atrás. Observou a garota um momento. Achou que aquele seria mesmo um bom lugar .
Interpelou-a.
Nícolas
Se importa de eu sentar aqui com você, minha jovem? Sou Nícolas.
Creio que não fomos apresentados.
O experiente homem engasgou uma risada.Li-Lo
Senta aí, cara. Nada a ver.
Sou Li-Lo. Todo mundo te conhece. Tu é o doido das plantinha.
Divertiu-se.Nícolas
Hagh! É assim que me chamam.
Começou a conversar com a menina, muito mais jovem, como se a conhecesse há tempos. Reparou que ela olhava muito para o canto da sala, apontando o dedo para contar alguma coisa no chão e depois nas paredes em direção à porta. Chegou mesmo a medir um tijolo e uma pedra do piso. Achou que ela devia ser mesmo muito esperta. Ou inteligente. Mas também que não era bem certa da cabeça...
Mas quem era ele para julgar esse tipo de coisa? Pensou.
A conversa ali enveredou pela distração.Li-Lo
Teu sobrenome é Trapp mesmo? Tipo "trap", de armadilha?
Tua cara me lembra alguém famoso...
Enquanto isso, Nazira passou por Salazar, vagarosamente, e parou ao lado da carteira à sua frente. Salazar a notou fechar os olhos, enquanto tinha a mão sobre o móvel, levantando a cabeça em concentração. Outros alunos passaram por ela, indo para seus lugares, mas ela assim permaneceu.
Parecia sentir o ambiente.
Então relaxou, abrindo os olhos novamente, e disse baixinho.
Não fosse extremamente enxerido, Salazar não a teria ouvido. Ela sentou e de costas lhe pareceu que cruzara as mãos, cotovelos apoiados na mesa, descansando a testa sobre elas. Ou talvez se concentrasse novamente.Nazira
É aqui, realmente.
Era realmente uma pessoa curiosa.
Nesse meio tempo, Alynor, "o atleta", já havia sentado ao seu lado e se dirigiu a ele.
Meneou com a cabeça, sem fazer menção de cumprimentar com a mão nem nada.Alynor
Er... Bom dia. Alynor.
A lado deles, um elfo do mar parou na fileira logo à frente e os observou por um segundo. Olhou também em volta e pensou consigo.
Demorou um segundo mas logo sentou-se por ali, no extremo direito da sala, segunda fileira.Aluno
(Onde seria melhor?)
Alynor virou-se para procurar Raschid. Ele terminava de ajeitar a faixa amarela e preta sobre a "carteira quebrada". Viu que Lefiel passou por eles, mas sua intenção era para com o gênio.Aluno
(Acho que é o ideal. O sol não atingirá minha pele marinha aqui tão cedo. Será melhor.)
O gênio se virou para ele, com olhar severo.Alynor
Eles já estão lutando? Onde Drahomira está lutando? Ou onde eles vão lutar se não já estiverem lutando?
Fez menção de se virar e ignorá-lo novamente, mas encarou-o novamente e complementou.Raschid
Estão. Mas não tem nada que você possa fazer, relaxe o pelo.
Alynor entendeu que ele falava de quando a professora de Ilusões havia bolado um novo sistema mágico que fazia o semiplano da Academia amanhecer e anoitecer conforme a vontade dos magos. Era magia realmente impressionante, embora de um efeito conceitual realmente simples. "Cara escondida" era como alguns chamavam Elusa, em referência ao fato de que nunca revelava sua face, sempre oculta por uma máscara que lhe abafava a voz levemente. Aquilo lhe emprestava um ar realmente enigmático e diziam que sua personalidade não era diferente. Agora ela e o professor de Invocação haviam criado uma nova magia? Aquilo era interessante.Raschid
Você é chegado dela, não é? Eu me preocuparia com Nereus, não com ela. Aquela mulher é um diabo quando está puta!
De qualquer forma, Elusa e Neevus os levaram a um lugar fora deste mundo. Magia nova. A "cara escondida" está sempre com algum novo truque. Muito útil aquele do dia e da noite...
Enquanto isso, Salazar prestava atenção em algo diferente. Assim que Lefiel passou por ele, sentou-se na primeira fila, na carteira ao lado de Crystal, posição mais próxima a ela. Salazar ouvia o que Raschid e Alynor conversavam, mas não deixou de observar o elfo. Com o cotovelo direito apoiado na carteira e o queixo apoiado pela mão deste braço, observava a loira com olhar afiado e sorriso irônico, levemente intrigado.
Quando Raschid voltou a ignorar Alynor, o elfo falou.
Riu.Lefiel
Encantado em ser seu vizinho, qareen. Mais perto do professor para chamar mais atenção?
É uma boa forma de compensar... – Pausa. – Qualquer outra coisa.
Heitor espiou por cima do ombro dela e ia dizer algo, mas ela fez um sinal com a mão para que aguardasse.
Salazar achou que ela queria dizer algo mais, mas foi pega desprevenida e não teve mais resposta. Ficou pensando qual era o sentido daquilo, mas o elfo lhe era estranho.Crystal
Não sei se posso dizer o mesmo...
Alynor, no entanto, percebeu. Havia se voltado para a frente bem naquele momento e ao ver o elfo satisfeito e seguindo a dizer coisas afiadas para a garota, notou rivalidade. Era um desafio, realmente, como se ele se apresentasse como um adversário para ela. Ficou pensando se aquilo tinha algo a ver com o que lhe dissera antes...
Não conseguiu concluir nada, de imediato.
Nazira continuava de cabeça baixa, entre eles e os dois que discutiam.Salazar rolou 1, não entendeu nada. Alynor rolou bem e sacou a do desafio. Já se tem algo a ver com o que aconteceu anteriormente, fica para o jogador avaliar e o que seria. Como falhou na rolagem daquela vez, não tem ajuda aqui.
À direita, também na frente da sala, outra jovem ignorava tudo aquilo. Havia escolhido o corredor direito entre as carteiras justamente porque entrara na sala atrás de Lefiel e o conhecia. Como o elfo tomara o caminho esquerdo, enveredou pelo outro. Seu objetivo era estudar, não queria perder tempo com sujeitos competitivos.
Sentou-se na primeira carteira da fila, pensando de que lado ficaria.
Foi interrompida.Abigail
(Seria melhor aqui ou lá? Se eu falar de lá, a sala toda vai olhar pra mim. É bom pra chamar atenção das "crianças"...)
(Mas não é isso que eu quero...)
A jovem sorriu ao ver quem seria seu parceiro de semestre.Matt
Posso sentar aqui contigo, Abby?
O mago numeromante tomou o lugar mais à direita da sala, do que ela se agradou. Era bom ter alguém em quem confiar ali, assim podia se dedicar ao que realmente importava. A conversa dos dois não era audível, a maior parte do tempo, mas algo que Alynor e Salazar ouviram lhes chamou atenção, até mesmo os distraindo de Lefiel e Crystal, que trocavam farpas incessantemente.Abigail
Claro, Matt. Fique à vontade.
A moça era casada!Matt
Não consegui falar direito com seu marido, ele estava com pressa.
Mas nessa idade? Parecia mesmo muito jovem, uns dezoito anos seriam realmente muito para se dizer que tinha. Seria mais velha, dessas que só tem cara de jovem? Ou magia? Notavam que seu jeito de agir e falar denotava experiência.
A conversa dos dois se prolongou, os dois falando sobre o futuro e objetivos de vida, compromissos e ter que deixar de lado a diversão. Também sobre família. Era Abigail quem dava o tom da conversa, no geral. Mas conforme mais alunos tomavam seu lugar o burburinho aumentava e não deu mais para ouvi-los direito.Abigail
Ele está em trabalho, agora. Pediu meia hora apenas para vir comigo através do portal de Triumphus, tinha que voltar rápido.
Foi promovido, tem muitas responsabilidades agora... Mas e você, como anda o clube de jogos? Já tem algo para esse semestre? Você investiu pesado nesta carreira, não é? Vai mesmo trabalhar com isto?
Enquanto isso, à esquerda, Lefiel ganhara uma companheira. Teve dificuldade em pronunciar seu nome, quando ela se apresentou.
O elfo lhe foi agradável, o completo o oposto de que com Crystal. Se agradou dela. Mas ao ouvir mais sobre a mulher, aproveitou para alfinetar Crystal em voz alta, por tabela.Aluna
M-w-a-n-a-h-a-w-a. Em suas terras dizem "muã-na". De onde venho se diz "muá-ná-há-ua".
Chame-me Mwana (muãna).
Salazar esticou o olho para ver Crystal se virando para o elfo, possessa da vida! Jurou que ia lhe disparar um raio na cara.Lefiel
Clériga de Azgher, você diz? Ora, isto sim é alguém que brilha por si só... Não apenas alguém que "quer aparecer".
Mas alguém que sentou ao lado se antecipou, dizendo.
Lefiel se virou para trás, irritado, mas surpreendido. Negativamente supreendido. Alguém decidira sentar ali apenas porque o ouvira incomodando a garota.Aluno
Você é um baita de um boca de estopa, elfo. Por que não cala essa matraca um pouco?
Era um halfling. E dos nervosos. Pequeno, mas explosivo.Aluno
O que foi, não gostou? Quer alguém do seu tamanho? Eu posso conjurar um aumento de pessoa, se quiser. Mas metade de mim já dá pro gasto.
Prazer, Rufus. O gostosão da parada. Agora fica quieto e deixe a guria em paz, ela é minha parça.
Crystal quis falar que não precisava de ajuda, mas dessa vez foi Heitor quem lhe disse pra deixar. Se divertia por sobre o ombro dela, observando como o elfo não soube lidar com aquilo. Mwana o tranquilizou um pouco, mas ele mesmo não sabia o que dizer.
Rufus sentiu que teria dificuldade em lidar com aquela, mas iria tentar. Porém, um jovem sentou ao seu lado, sobre a carteira. Isto mesmo, sobre a carteira, não no assento. E nem havia vindo pelo corredor, mas sim pela lateral da sala, passando por sobre umas caixas de material que ali estavam, com dificuldade.Mwanahawa
Poucos têm o dom da palavra e sabem manter as coisas em tom civilizado.
Interrompeu a discussão, dizendo.
Disse, fitando o teto. Mwana tentou entender o que dizia.Aluno
As palavras não dão conta das intenções de palavras. Alguns comunicam mais com ações. Ações falam. "Verticalmente". Esta é uma palavra bonita. E dimensional.
Rufus achou que tinha entendido parte do que ele dissera. Depois pensou melhor e achou que não tinha entendido nada. Crystal aproveitou para iniciar uma conversa com Heitor, pois Mwana e Lefiel se sentiram meio perdidos. Ela também não entendera direito o que o jovem havia dito, mas sentia que ele a contrariara. Se pôs a conversar com o elfo, à parte, o que fez a discussão naquele canto da sala amainar.Aluno
Dimensões. Pra cima e pra baixo, pra frente e pra trás. Falar e agir. Comer e dançar...
A quem interessa falar? O teto interessa ao telhado? Ou aos moradores? Tudo tem dimensões. E pode ser feio ou bonito. Como caras.
Salazar sentiu que ali seria o centro do fervo no semestre. Ouviu o halfling perguntando ao jovem esquisito seu nome.
Respondeu, enquanto vistoriava a parte de baixo da carteira, após tomar o lugar correto no assento.Driel
Driel. É um prazer? Eu acho...
Nazira ergueu os olhos, saindo da posição em que estava até agora.
Um segundo depois, um jovem sentou ao seu lado. Ela o recepcionou educadamente.
Sorriu. O jovem ao seu lado retribuiu, observando-a.Nazira
Olá. Não se preocupe, não vou lhe perguntar as respostas das provas. Tem minha palavra.
Me chamo Nazira.
Parecia haver algum motivo para aquilo, que só os dois sabiam.Lázaro
Lázaro; encantado. Isso seria muito agradável.
Ao lado dele, na outra fila, à direita, uma jovem educada sentou em silêncio, olhando tudo com felicidade.
Foi o elfo do mar, ao seu lado, quem perguntou seu nome.
Maria
Uns me chamam de Lenah, como a deusa, mas eu acho muito ousado. Prefiro Maria.
Mariah Lena. E você?
A jovem era educada e os dois logo pareciam de bem. Engraçado, o lado direito da classe era o extremo oposto em clima e temperamentos, comparado com o outro. Abigail, Matt, Nemos e Maria conversavam tranquilos e não houve ali nada como do outro lado.Nemos
Sou Nemos.
Enquanto isso, ao fundo, os últimos alunos entravam já sem muita pressa. A maioria dos lugares já estava ocupada. Nina se colocou atrás da carteira bloqueada por Raschid. Virou-se para a porta e procurou com a visão, balançando-se para ver alguém que buscava. Um jovem loiro se prostrou a seu lado, imitando-a.
Aluno
Licença. O dia está claro hoje, não é.
Fez menção de responder, mas antes que pudesse o homem se virou noutra direção, observando o teto e comentando sobre as janelas no alto. Depois voltou a olhar para a porta, com as mãos no bolso. Fácil ver que enrolava e que estava ansioso.Nina
A...
Uma garota bem novinha passou com um cachorrinho no colo.
Parou e observou os lugares vagos. Nina notou que estava contrariada, mas não deixava transparecer. E a própria Nina ficou pensando como sabia aquilo. Achou que mais ninguém perceberia. Após alguns segundos, a menina sentou-se ao lado de Zyrr. Parecia ter escolhido o lugar ao acaso.Aluna
...
Zyrr também a notara. Não pode deixar de perceber que a menina mais jovem e claramente inocente da sala sentara logo ali, ao seu lado, com um cachorrinho no colo. E o cachorrinho o observava.
"Au, au."Zyrr
(Masoq?)
Colocou o cachorro na carteira e logo Zyrr entendeu a razão do nome. O animal tentava ficar em pé, mas se desequilibrava constantemente. Parecia ter algo nas pernas traseiras que o fazia escorregar ou perder o apoio, caindo em posições engraçadas. Levantava rapidamente, faceiro, no entanto.Aluna
Quieto, Tombinho, se não vão me mandar levar você pro meu quarto.
E eu quero voxê aqui, seu fofuxinho querido!
A menina tinha cara de ter pena, mas se divertia com ele.
Nina viu que outro garoto parou ao seu lado e também avaliou os lugares restantes. Pareceu indeciso, coçando a cabeça.Eu vou deixar o jogador narrar completamente qual a reação dele a isto e à menina.
Perguntou para uma aluna do fundão.
Aluno
Onde que eu sento nessa bosta?
Li-Lo
Sei lá, véi. Escolhe um lugar aí.
Se divertiu o druida.Nícolas
É, "mano".
Nisso Nina viu Dafne chegando. A necromante entrou pelo corredor esquerdo e Nina foi atrás. Quando sentou-se, após avaliar o lugar logo à frente de Zyrr, Nina a abordou.
A garota ergueu a cabeça para vê-la, por conta do capuz que lhe cobria parcialmente os olhos. Nina sentiu um calafrio lhe percorrer a espinha.Nina
A-ahm... ...com licença... ...eu... posso me sentar aqui com você?
Porém...
Nina tinha o Broche do Leão vistosamente preso na roupa branca com bordas triangulares vermelhas. Dafne o observou e teceu um comentário.Dafne
Ah, é você. A queridinha do professor lich.
Senta aí, você é legal. Deve ser a mais educada da sala.
Mas não continuou, deixando o assunto morrer, passando a retirar alguns livros, pergaminhos e o que pareciam ser poções de sua bolsa.Dafne
Você deve ser a única que usa isso o tempo todo, sabia? Além do mais, essa é a semana dos novatos e das mudanças...
Por que traria poções para aula de Grimórios?
No fundo da sala, o jovem que aguardava ao lado de Nina desde antes também viu que a pessoa que esperava chegara, sem tanta pressa, mas contrariada. Claramente queria entrar antes, mas não teve chance, então já não fazia questão de correr. Ainda assim, tentava observar e pensar sobre um bom lugar para sentar, porém o rapaz não a deixava ver direito, falando com ela à sua frente.Dafne
Esqueci a tinta para escrever...
Que infortúnio!
Curiosamente, mesmo longe Nina conseguiu ouvir o que o sujeito tentou cochichar para ela, de costas para a Samaritana.Aluna
Tithus, me deixe escolher um bom lugar...
Você deveria escolher um também.
O que dizia não parecia ter sentido nenhum para Nina, pois só queria enrolar a garota.Tithus
Angélica, deixa isso pra lá, vamos sentar ali nós dois.
Blablablá, blablablá, blablá...
Dois outros alunos passaram por eles e rumaram para os lugares vagos mais à frente que ainda restavam na sala. Ela irritou-se!
Disse, em voz alta. Nina se virou instintivamente e acabou vendo que o sujeito pegou em sua mão com delicadeza e lhe disse baixinho, sem que ninguém mais pudesse ouvir.Angélica
Está vendo? Agora perdemos os lugares "menos piores" que haviam sobrado!
Sorriu, de forma terna.Tithus
O melhor lugar pra mim é onde um, eu, mais um, você, são dois.
Inicialmente a moça estava irritada, mas seu semblante esmaeceu e ela se pegou sorrindo junto com ele.
Sentaram-se do outro lado da sala, na penúltima carteira, para onde o jovem a conduziu. Deixou-a no lado de dentro do corredor, pois o canto lhe convinha. De lá poderia falar-lhe ao ouvido sem que notassem. Curiosamente, exceto por Nina, ninguém mais notou absolutamente nada a respeito dos dois, em meio ao burburinho que tomava conta da sala.Angélica
Besta!
Tá bom, você venceu.
Salazar, que do centro percebia quase tudo o que acontecia, tinha dado atenção ao rapaz de cabelos verdes, que, após Nina e Dafne passarem por ele, havia ido sentar-se na carteira ao lado, sendo pouco depois acompanhado por uma elfa do mar. Falavam baixo, ninguém mais ouviria, mas Salazar estava só de butuca e captou seus nomes e algo que diziam de muito interessante.
Síssifo
Sabe de todos? Estamos em três hoje, apenas, dos que eu sei.
Atlanta
Não sei de pelo menos metade, mas o elfo de pele escura com certeza é novo na escola. Não deve ter ainda.
Mas não parece alguém possível.
Então Salazar não conseguiu ouvir mais nada, pois a elfa do mar silenciou o sujeito para observar melhor a sala. Estava analisando os alunos. Dali tinham a visão de todo mundo. Curiosamente, podiam mesmo observar o fundão sem chamar muita atenção. Se Salazar se virasse para fazer o mesmo, seria imediatamente notado, chamando atenção. Já Síssifo podia fazer isso com tranquilidade, mais discretamente.Síssifo
É, acho que seremos só nós. Vamos ver quem domina essa...
Mas pelo menos temos a nossa bzzz bzzz...
Do outro lado, Alynor ouviu o nome dos dois últimos alunos, enquanto conversavam.Salazar tirou 20 pra ouvir esse papo aí. O divertido é que pela formação da sala, era o único jogador que poderia ouvir esse tipo de conversa de alguém. E ouviu direitinho. Agora entender o que eles estavam falando é com vocês. Só vou comentar que o assunto é quente do plot.
Rúbio
Rúbio, prazer. Não, eu não conheço nenhum gordão enorme com esse nome.
Penélope
Realmente, não teria mesmo porque ter algo a ver. Mas não entendi porque perguntou se eu sou charmosa. Você que tem que ver, ué.
Mas eu estou preocupada mesmo com meu colega, ele já era pra estar aqui.
Rúbio
Quem é o cara?
Penélope
Grizzel. Conhece? Um elfo cabeçudo e nervosão...
A conversa estava amena.Rúbio
Pior que não...
Raschid observou a sala e falou lá do fundo, em voz alta, ao que todo mundo parou pra ouvir.
Alguém engasgou.Raschid
Que bom que estão abancados. Já sabem, ninguém troca de lugar agora sem o aval do outro aluno.
Sem consentimento é abuso.
E dizendo isto, saiu, deixando a garotada.Raschid
Tô indo lá ver o que tá pegando ainda; vocês se distraiam aí. E não quebrem nada, ou eu quebro vocês!
Confraternizem enquanto o professor não chega.
Muito bem. A segunda cena foi tão longa quanto a primeira, mas agora todos os personagens foram minimamente apresentados, inclusive seus nomes (exceto a menina do cachorrinho). Daqui pra frente, devido ao burburinho da sala, cenas nas quais os jogadores não se envolvam serão minimizadas (vão ser narradas, mas de forma mais sutil). Escolham com quem e como querem interagir para maiores desenvolvimentos.
Apesar de longa, esta cena foi realmente rápida. Tudo aí não tomou mais do que dois minutos, se muito. Foi o tempo da turma entrar se matando e sentar, e começar a papear. Salazar, que sentou primeiro, já está se sentindo meio tonto de tanta informação (rolou 4 na Fortitude, hauehiauehueia) e terá -2 em rolagens sociais pelo resto da cena se for necessário rolar algo.
Pra facilitar, vai levar 8 + 2d4 minutos para acabar essa etapa de vocês interagindo aí, com o cenário ou pessoas. O que quer que vocês postem que vão tentar fazer, falar ou etc, eu vou ir contando o tempo. O que não der no tempo, não acontecerá. No caso do Salazar, ele pode ficar os primeiros 8 minutos away por completo para dar um relax. Se não, ficará com a penalidade para a próxima cena social, quando houve, exceto se relaxar até lá (mas aí fica away na cena que relaxar, mesmo se já for a aula).
Agora é com vocês. Mas fica uma dica: saquem os lances.
Nadeemah
Seguinte; vocês já podem conferir as imagens completas e com nomes, além dos avatares, dos outros alunos no arquivo da Sala dos Professores.
Nota final: eu vou trabalhar com micropostagens daqui pra frente. Ao menos por hora. Não estranhem se alguém postar e eu já responder só essa pessoa. Será assim.
Editado pela última vez por Khrjstjano em 13 Ago 2017, 18:57, em um total de 7 vezes.
- RoenMidnight
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Re: Escolinha do Professor Talude (Aula de Magia)
Ombro a ombro estava contra Crystal pelo o corredor. No olhar da menina pode enxergar no fundo dos mesmos sua determinação brilhando, sentiu ali o desafio e o comprou para si... e então a menina continuou seguindo até chegar na mesa da frente, largando a do meio da sala para ele próprio.
Enquanto sentava olhou para a menina comemorando na mesa a sua frente.
Um perfume conhecido então adentrou suas narinas e de imediato o reconheceu, afinal não fazia mais de alguns poucos segundos que estava perto da dona do mesmo e então no canto de sua visão viu as roupas coloridas de Nazira que se sentou logo a sua frente.
"Muito bom". Pensou. Se inclinou para falar com a mesma e notou que ela cruzava os dedos apoiando os cotovelos na mesa e repousando a cabeça nos polegares, como se concentrasse e antes que pudesse terminar o movimento, alguém se sentou do seu lado.
Teve novamente sua atenção roubada pelos os comentários de Lefiel, desta vez usando moça que acabara de sentar ao seu lado como escada para uma provocação. Já estava pronto a coloca-lo em seu lugar quando o Halfling fez isto por ele. Aquilo fora inesperado e fez Salazar quase gargalhar, gostou do jeito do Halfling era o tipo de pessoa que normalmente lhe causaria problemas, mas via ali alguém que poderia ser, como Nena uma vez havia dito uma vez, um perfeito "Ponta de Lança". Alguém que poderia ir na frente e ser usado para atacar diretamente alguém sem ter que se colocar diretamente no conflito.
A sala já estava quase cheia, um rapaz sentava ao lado de Nazira mas não se importou tanto com ele... foi quando captou uma conversa ao seu lado. Estancou na posição onde estava para não perceberem que ele estava a pescar a sua conversa.
Respirou fundo. Tudo aquilo havia sido estranhamente exaustivo e a aula nem tinha começado se inclinou para frente finalmente, dando um leve toque nas costas de Nazira, como quem chama a atenção. Ficara curioso com a moça e gostaria de saber o que ela gostaria de falar com ele naquela hora..
Enquanto sentava olhou para a menina comemorando na mesa a sua frente.
Aquilo foi levemente uma quebra em sua perspectiva, um puta de um "corta tesão".Crystal
Tee-hi-hi, tee-hi-hi. Ai, ai...
Se permitiu um sorriso de canto de boca. Encontrar de pessoas com garra e aquela garota tinha isto. Acomodou em seu lugar e começou a olhar qual seria a configuração da sala, viu o rapaz sentando ao lado de Crystal e não se importou tanto com ele.Salazar
Ora esta...
Um perfume conhecido então adentrou suas narinas e de imediato o reconheceu, afinal não fazia mais de alguns poucos segundos que estava perto da dona do mesmo e então no canto de sua visão viu as roupas coloridas de Nazira que se sentou logo a sua frente.
Nazira
É aqui, realmente.
"Muito bom". Pensou. Se inclinou para falar com a mesma e notou que ela cruzava os dedos apoiando os cotovelos na mesa e repousando a cabeça nos polegares, como se concentrasse e antes que pudesse terminar o movimento, alguém se sentou do seu lado.
Alynor
Er... Bom dia. Alynor.
Silêncio. E então o outro rapaz chamou ao Raschid e ouviu o que eles conversavam sobre a discussão de Drahomira e Nereus.Salazar
Prazer, Salazar. Ao seu dispor.
Raschid
Você é chegado dela, não é? Eu me preocuparia com Nereus, não com ela. Aquela mulher é um diabo quando está puta!
De qualquer forma, Elusa e Neevus os levaram a um lugar fora deste mundo. Magia nova. A "cara escondida" está sempre com algum novo truque. Muito útil aquele do dia e da noite...
Aquilo talvez tenha parecido um tanto quanto arrogante de sua parte, respeitava Drahomira e poderia dizer até que gostava dela, mas acreditava que Nereus era capacitado e faria ela esgotar sua própria energia antes que ele mesmo agisse de maneira ofensiva. Sentiu por um momento que aquilo poderia causar uma discussão com Alynor mas sua atenção foi roubada pelo o comentário que Lefiel fazia a Crystal.Salazar
Eu não me preocuparia tanto com o Nereus, para ser sincero. Não existe força que não pode ser aplacada e controlada e Nereus é um mestre na contenção de magia, por mais que eu admire Drahomira e respeite o quão explosiva ela seja... bem... ela também tem suas limitações.
Não fazia a menor ideia o que ele buscava com aquilo, apenas teceu um comentário... talvez para Alynor ou para quem pudesse ouvir ao seu redor.Lefiel
Encantado em ser seu vizinho, qareen. Mais perto do professor para chamar mais atenção?
É uma boa forma de compensar... – Pausa. – Qualquer outra coisa.
Simplesmente dois egos tão grandes não poderiam sobreviver em um ambiente tão pequeno. A conversa de Abigail e Matt chamou sua atenção se pegou admirado por um pequeno momento como a vida poderia ser simples mas mesmo assim cheia de reviravoltas e naquele momento sentiu a mais pura inveja de como era a vida dos "plebeus".Salazar
Este Lefiel é um estorvo mesmo.
Se não consegue viver com suas próprias inseguranças, porque vive tentando apagar o brilho dos outros no lugar de fazer o seu próprio se acender?
Teve novamente sua atenção roubada pelos os comentários de Lefiel, desta vez usando moça que acabara de sentar ao seu lado como escada para uma provocação. Já estava pronto a coloca-lo em seu lugar quando o Halfling fez isto por ele. Aquilo fora inesperado e fez Salazar quase gargalhar, gostou do jeito do Halfling era o tipo de pessoa que normalmente lhe causaria problemas, mas via ali alguém que poderia ser, como Nena uma vez havia dito uma vez, um perfeito "Ponta de Lança". Alguém que poderia ir na frente e ser usado para atacar diretamente alguém sem ter que se colocar diretamente no conflito.
A sala já estava quase cheia, um rapaz sentava ao lado de Nazira mas não se importou tanto com ele... foi quando captou uma conversa ao seu lado. Estancou na posição onde estava para não perceberem que ele estava a pescar a sua conversa.
Sísifo
Sabe de todos? Estamos em três hoje, apenas, dos que eu sei.
Atlanta
Não sei de pelo menos metade, mas o elfo de pele escura com certeza é novo na escola. Não deve ter ainda.
Mas não parece alguém possível.
Pensou o ruivo. Continuou a escutar o que diziam com cuidado para não ser notado.Salazar
"O que será que eles falam? Parece assunto de grêmio a principio, mas tem algo estranho ai..."
E então o garoto foi silenciado. Aquilo era muito, muito estranho. Talvez com algum esforço pudesse conseguir mais alguma coisa, se continuassem a agir de forma suspeita, parece que teria algum programa para depois da aula.Sísifo
É, acho que seremos só nós. Vamos ver que domina essa...
Mas pelo menos temos a nossa bzzz bzzz...
Respirou fundo. Tudo aquilo havia sido estranhamente exaustivo e a aula nem tinha começado se inclinou para frente finalmente, dando um leve toque nas costas de Nazira, como quem chama a atenção. Ficara curioso com a moça e gostaria de saber o que ela gostaria de falar com ele naquela hora..
Falou com a voz tranquila e amigável.Salazar
Acho que não conseguimos terminar nossa conversa aquela hora, o que você queria falar comigo?
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Re: Escolinha do Professor Talude (Aula de Magia)
Postagem Rápida – SalazarTUTORIAL III - Postagens Longas x Postagens Rápidas
Nesta história o mestre trabalhará com 2 tipos de postagem, as longas e rápidas.
Postagens longas contém atualizações maiores, referentes a todos os personagens, jogadores e não-jogadores. Elas representam avanços coletivos da história.
Postagens rápidas contém atualizações menores, referentes a "1" personagem. O nome do personagem será indicado no título. Postagens Rápidas representam avanços individuais da história e podem acontecer a qualquer momento, sem a necessidade de que todos os jogadores tenham respondido à última postagem longa.
Nazira sentiu um toque em suas costas.
Nazira
Com licença.
Virou, girando o corpo para o lado esquerdo.Lázaro
Mas é claro.
Nazira
Pois não?
Nazira observou a sala, todos os lugares já tomados.Salazar
Acho que não conseguimos terminar nossa conversa aquela hora, o que você queria falar comigo?
Levantou-se e estendeu a mão para o rapaz, fazendo menção de que se levantasse e fosse com ela observar uns objetos estranhos depositados no fundo da sala.Nazira
Sou toda ouvidos. Mas antes...
Salazar não pretendia sair dali, mas o olhar da mulher o fez esquecer qualquer coisa.
Quando já estavam lá atrás, longe de todos, perguntou.Ela rolou 20 no teste de Carisma. Só vai com ela, só vai.
Sorriu.Nazira
Você ia dizer que lhe devo algo?
Que coisas estranhas, essas. Não acha?
Editado pela última vez por Khrjstjano em 28 Mar 2017, 18:45, em um total de 1 vez.