Escolinha do Professor Talude (Aula de Magia)

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RoenMidnight
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Re: Escolinha do Professor Talude (Aula de Magia)

Mensagem por RoenMidnight » 02 Jan 2018, 08:06

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A expressão facial que Salazar fez com aquele movimento do outro poderia ser descrita apenas cara de monossilabo tônico de duas letras.

Girou os olhos como quem diz "Sério, mano? Sério mesmo?" e deu de ombros. Aquilo ali não era assunto dele, na verdade em uma parte era sim. Olhava para Alynor esperando ver como ele reagiria após a provocação que haviam feito ao moreno no momento em que o próprio ruivo adentrara a sala.

Já começava a se posicionar de forma a ir para junto dos seus e de forma a ficar entre o colega e aqueles dois. Se ele começasse a querer tirar satisfações, Salazar já se preparava para se interpor.
Caso isto seja necessário
Salazar bota a mão no peito de Alynor e o encara de forma incisiva.
Salazar
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Agora, na frente de todos só vai piorar tudo.

Conversemos isto em particular com os nossos.
Se ele mesmo assim insistir
Salazar
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Fique a vontade para cavar a própria cova.
Salazar então da um suspiro e de onde esta observa o desenrolar da situação, ciente que provavelmente todos de uma forma ou de outra estão prestando a atenção ao desfecho daquilo.
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Aldenor
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Re: Escolinha do Professor Talude (Aula de Magia)

Mensagem por Aldenor » 02 Jan 2018, 10:06

Alynor já havia se virado depois da piscadinha indelicada do elfo sombrio. Era uma víbora que decidira picar outro. Alynor pensava em encurtar a distância entre ele e os outros do seu grêmio, uma melhor atitude a se tomar e evitar conflitos. Notava que estavam consternados com algo e isso podia significar problema... ou que ele tenha que intervir de alguma maneira como representante.

Mas ouviu a voz infantil da menina.
Aluna
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Oh, é mesmo! O pateta lá é o que saiu correndo pro meio da biblioteca ignorando a votação do grupo... A de branco foi a que foi atrás dele, não?

Muito conveniente pra quem tinha votado por isso e perdeu. Achei que Leões de Dragões eram dados a seguir regras... Se bem que todo grêmio tem maçãs podres.
Os pés de Alynor pararam de se mover.

Seu punho direito fechou-se firme, bem como seus olhos. Uma veia saltou lentamente na têmpora... Alynor se lembrou desse momento. Uma votação sem sentido que ignorava a possibilidade de alguém estar com dificuldades. Não que importasse, mas Nina não ia deixar pra lá e isso sim importava. Pragmaticamente, o grupo não podia se dividir, então quem estava errado eram os outros em terem ficado pra trás. Alynor repetia a cena convencendo-se que estava certo.

E então, virou-se para a duplinha com menos raiva. Mãos livres, sem veias saltitantes. Pensar realmente era um bom negócio para controlar sua raiva. Voltou a passos lentos
Alynor
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Dragões não seguem regras. Dragões fazem as regras. Os demais as seguem, ou ficam pra trás.
Disse olhando para Nagi, porém, sentiu uma mão no peito. Era Salazar.
Salazar
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Agora, na frente de todos só vai piorar tudo.

Conversemos isto em particular com os nossos.
Alynor o encarou como se fosse um inimigo e lhe deu um tapa na mão.
Alynor
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Tire a mão de mim.
Salazar
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Fique a vontade para cavar a própria cova.
Alynor mostrou um leve sorriso.
Alynor
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Dragões voam, Salazar. Dragões voam.
E foi embora dali. Se a criança respondesse algo, ignoraria. Se Nagi falasse algo ofensivo, apenas mostraria o dedo do meio sem virar-se pra ele.

Não queria lavar roupa suja no meio da sala. Aquela provocação era um teste. Um teste. Precisava ser metódico e seguir seu plano. Precisava ser aceito pelos outros membros de seu grêmio e uma atitude impensada aqui reverberaria também na suas pretensões no Movimento Estudantil. Andaria até os membros de seu grupo com a cara amarrada.
Alynor
Imagem
Alguém sabe quem é aquela baixinha escrota? Urgh. Não esperava que Nagi fosse tão fanfarrão... aliás, que coisa estranha: como um sacerdote de um deus ordeiro como Tauron está num grêmio de loucos varridos?
Comentou cruzando os braços assim que chegou perto dos demais de seu grêmio.
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Re: Escolinha do Professor Talude (Aula de Magia)

Mensagem por RoenMidnight » 02 Jan 2018, 10:52

Alynor
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Dragões voam, Salazar. Dragões voam.
Aquela frase fez Salazar estreitar os olhos. Sim Dragões voavam, mas Salazar já viu muitos dragões caírem sob as garras de um inimigo maior... MUITO maior.

Se manteve calado ao notar que a situação estava controlada e não teria que agir além da conta e junto do outro seguiu o seu caminho até seus iguais.
Alynor
Imagem
Alguém sabe quem é aquela baixinha escrota? Urgh. Não esperava que Nagi fosse tão fanfarrão... aliás, que coisa estranha: como um sacerdote de um deus ordeiro como Tauron está num grêmio de loucos varridos?
Salazar não deixou de levantar uma sobrancelha, olhou para todos e esperou uma resposta. Logo em seguida disse.
Salazar
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Ela não me é estranha, parece muito com a responsável pelo o Clube de Luta Natural.

Eu diria ser talvez a irmã mais nova. Ou do jeito que as coisas sempre são sempre estranhas por aqui eu diria ser a própria, dado a forma com que o outro a trata.

De qualquer forma, o que era aquilo que eles diziam?
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jamilkender
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Re: Escolinha do Professor Talude (Aula de Magia)

Mensagem por jamilkender » 02 Jan 2018, 11:46

Zyrr teria adorado se a pirralha incômoda tivesse engajado. Porém, algo ainda melhor parecia se desenhar: Alynor parecia prestes a ceder às provocações da minimochila.

Saiu em direção à Angélica e Tithus, mas não sem antes jogar sal nas feridas abertas por ali, em uma voz escarnecedora é venenosa...
Zyrr
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Quem diria que o grande líder dos Dragões só teria coragem pra encarar elfos mongolóides do Grêmio da Serpente, mas nunca uma halfling esquisita do Grêmio dos Falcões...
@alvarofritas / RPGista

BURP disse: Eu fico imaginando como é pra vocês ver um autor como o Jamil. Normalmente autores tem uma visão bem conservadora do próprio jogo - combo é apelão, não pode estragar meu jogo, o mestre tem que proibir. O Jamil ouve um combo desses e ainda manda "olha, faz isso e isso e tu ainda consegue fazer a mesma coisa três vezes por rodada." =P

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Re: Escolinha do Professor Talude (Aula de Magia)

Mensagem por Aldenor » 02 Jan 2018, 12:20

Antes de chegar ao seu grupo, Zyrr ainda soltou um comentário capcioso. Alynor o encarou com assombro como se acabasse de ouvir uma revelação de algum mistério.
Alynor
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... Zyrr... você não sabe de nada.
Se deteve alguns segundos para olhá-lo de cima abaixo. Depois, lançou um olha para Nagi e para a pirralha.
Alynor
Imagem
...
Teria algo a dizer, mas pensou que não deveria se alongar muito. Sua vingança seria dez vezes maior. Depois. Não precisava resolver tudo agora.

Não queria lavar roupa suja no meio da sala. Aquela provocação era um teste. Um teste. Precisava ser metódico e seguir seu plano. Precisava ser aceito pelos outros membros de seu grêmio e uma atitude impensada aqui reverberaria também na suas pretensões no Movimento Estudantil. Andaria até os membros de seu grupo com a cara amarrada.
Alynor
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Alguém sabe quem é aquela baixinha escrota? Urgh. Não esperava que Nagi fosse tão fanfarrão... aliás, que coisa estranha: como um sacerdote de um deus ordeiro como Tauron está num grêmio de loucos varridos?
Comentou cruzando os braços assim que chegou perto dos demais de seu grêmio.
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Re: Escolinha do Professor Talude (Aula de Magia)

Mensagem por LordVrikolaka » 03 Jan 2018, 03:31

Nina levou a Dafne para trás, parecendo furiosa. Ela suspirou. Nina sabia como ela se sentia. Só que ela era um tanto mais tolerante. Palavras podem ferir bastante, tanto quanto uma espada, mas aquelas palavras eram vazias. Provocações, nada mais. Mas tinha que cuidar da Dafne, pois ela pareceu abalada com aquilo.
Nina escreveu:Imagem
Dafne... Olha, deixa ela estragar seu dia não... Ela só tá falando isso pra irritar os outros, não faz o jogo dela... Deixa ela de lado, ignora ela, e tenta focar na aula...
Disse, um pouco desanimada. Assim que a trouxe pros leões, ela falou.
Nina escreveu:Imagem
...Bom... o que eu queria falar, é que a professora não pode dar aulas de noite, graças ao fato que ela precisa entregar planejamento de curso e tal... Ela falou que em Kelag, a tarde, ela estaria livre...
Disse. Quanto ao Rúbio, ela iria falar com ele em privado, para avisar. Sabia que a mulher ia incomodar o jovem Rúbio, e não ia ser legal pra ele.

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Re: Escolinha do Professor Talude (Aula de Magia)

Mensagem por Khrjstjano » 03 Jan 2018, 06:07

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E Então?
Takanagi
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Fale com minha mão!
Disse o novo aluno.

Salazar o encarou com expressão de incredulidade.
Salazar
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...
Ele era o tipo sério, protocolar. A reação do falcão o deixou sem ação. Virou os olhos, demonstrando todo o desprezo que podia, deu de ombros e virou-se, decidido a ignorar aquilo tudo. Mas, quando partiu em direção aos alunos de seu grêmio, viu Alynor parado no meio do corredor, de costas, punhos fechados e movendo-se inconscientemente, como se esmagassem algo. Ao se aproximar, viu pelo perfil que seu queixo movia-se mesmo com a boca fechada, num sinal claro de quem comia suas palavras.

Remoía alguma coisa em seus pensamentos.
Alynor
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(Votação idiota... Os errados foram eles por ficarem para trás, dividindo o grupo... Nina não ia deixar para lá, iria atender o grito de socorro...)
Alynor revivia a cena a que a piveta se referira, convencendo-se de que estava certo. Então virou-se para trás, em direção à pestinha agitadora e ao verme tamuraniano, para despejar sobre eles sua constatação.

Falou, queixo erguido de superioridade.
Alynor
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Dragões não seguem regras. Dragões fazem as regras. Os demais as seguem, ou ficam pra trás.
Tomado que estava de fel por aqueles dois insetos insolentes, nem mesmo notou o que havia a seu lado até que a mão de Salazar parou em seu peito, segurando-o com firmeza, impedindo que cogitasse avançar em direção a eles e esmagá-los.
Salazar
Imagem
Agora, na frente de todos só vai piorar tudo.

Conversemos isto em particular com os nossos.
O gosto amargo de sua ira tomou por completo sua boca e Alynor o encarou como se fosse um inimigo.

Afastou sua mão dele com um tabefe.
Alynor
Imagem
Tire a mão de mim.
"...arrogante desprezível!"

Era o que seus olhos diziam. Salazar, que já esperava uma reação negativa, completou sua fala.
Salazar
Imagem
Fique a vontade para cavar a própria cova.
Alynor
Imagem
Dragões voam, Salazar. Dragões voam.
Foi a resposta do irritado garoto, mas o intento de Salazar foi alcançado. Alynor virou-se e rumou em direção aos alunos de seu grêmio, deixando a briga para trás. O ruivo o viu se afastar e ficou pensando no que dissera. Certamente, dragões voavam, mas para ele que já vira muitos caírem sob as garras de um inimigo muito maior, aquilo significava muito menos poder do que Alynor imaginava que eles tinham. Muito menos que ele mesmo gostaria de ter.

Ou que precisava.

Mas outra pessoa também observava Alynor, comodamente sentando sobre uma carteira que não era sua, ao lado dos seus companheiros, Tithus e Angélica. Quando o esquentado zakharoviano passou por ele, no que lhe parecia ser claramente uma capitulação ao enfrentamento, não pode perder a oportunidade de destilar seu veneno.
Zyrr
Imagem
Quem diria que o grande líder dos Dragões só teria coragem pra encarar elfos mongolóides do Grêmio da Serpente, mas nunca uma halfling esquisita do Grêmio dos Falcões...
Sem nem mesmo parar, Alynor apenas inclinou a cabeça e respondeu..
Alynor
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... Zyrr... você não sabe de nada.
No entanto, mesmo com o canto do olho, não pode deixar de notar que...
Angélica
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:)
Angélica sorria. Quase ria. Mas de quem? Estaria rindo de Zyrr, pela resposta que ele lhe dera.

Ou ria dele próprio, Alynor?!?
Percepção +7 (CD 20). Total 25. Sucesso.
Intuição +7 (CD 20). Total 15. Falha.
Quando Salazar já chegava para juntar-se à "revoada" formada pelos alunos todos de seu grêmio, Alynor não pode deixar de ouvir a malditinha de novo. Não, ela falava alto o suficiente para garantir que fosse ouvida.

Sempre!

A infeliz!!!
Aluna
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E essa, Takanagi, é a diferença entre os Dragões e as Serpentes. As Serpentes, muitas podem ser venenosas e espreitá-lo, mas o fazem de forma sincera, eu diria.

Já os Dragões, quando um não presta, ele torce suas preciosas regras, joga-as fora, escolhe outras. No fundo, faz o quer, mas tenta disfarçar, mente com as regras.
Takanagi
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Hum... Entendo, mestra.
A garota saltou do ombro de Takanagi, pousando suavemente sobre sua carteira e concluiu.
Aluna
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E as Serpentes sozinhas é que têm fama de falsas e traiçoeiras; não é irônico? Mas, no fundo todos sabem quem são os vilões em uma história, seja ela conto ou real.

Você só tem que revelá-los.
Rufus, que ainda estava por ali, vendo o que acontecia, pareceu se dar por satisfeito. Saiu em direção aos seus amigos, contornando a carteira da menina. Ela apenas o observou passar, ao que parecia já bastante satisfeita com tudo que dissera. Deu novamente um pulinho, tomando seu lugar no assento. Ao fazer isso, Alynor e Salazar não mais a puderam ver, exceto por suas antenas.

Ppequena que era, sumiu completamente atrás do carteira.

Haveria então um pouco de paz, por ali? Talvez para os outros, mas certamente não na cabeça e no coração de Alynor. Isso não.


Enquanto Isso

Nina tentava acalmar sua amiga, Dafne.
Nina
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Dafne... Olha, deixa ela estragar seu dia não... Ela só tá falando isso pra irritar os outros, não faz o jogo dela... Deixa ela de lado, ignora ela, e tenta focar na aula...
A necromante concordou, mas não tinha cara de que isso fazia tanta diferença.
Dafne
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É. É o que parece...

Povinho abusado. ¬¬
Nário
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Vencer uma discussão com um idiota te faz tão idiota quanto ele. Por isso que eu digo:

"Quando discutir com um idiota, perca!"
Nina ouviu alguém falar do nada. Ao se virar, viu que era o livro de aula de Abigail e lembrou que ela havia encontrado um dos "livros especiais", conforme o professor os chamara.

A clériga de Marah parou para refletir sobre o que ele dissera, mas Dafne foi mais direta e perguntou de uma vez, impaciente.
Dafne
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E qual a vantagem de perder para um idiota?

Não seria melhor não discutir?
Nário
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Isso também serve. Eu diria que é a segunda melhor opção depois da primeira.

Assim disse o Nário.
"Hã?!?" Pensou Nina. Pensamento semelhante aos de seus amigos.
Abigail
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Gente, não liguem pro Nário. Ele não é muito... Hããã... "Perspicaz", sabem?
Os leões tentaram entender o que Abigail queria gentilmente dizer.

Seu livro mágico também.
Nário
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Ahá! Captei a vossa mensagem, mestra. Você quer educadamente evitar de constranger seus amigos dizendo que eu sou burro.

Hahaha, mas eu sou um burro muito esperto, você não tem como me enganar! Tsc, soul foda!
Abigail
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Ai, Nário....
Algumas risadas foram ouvidas e, com aquilo e mais um pouco de conversa, Nina notou que os ânimos dos Leões começou a se tornar mais leve. Dafne foi se tranquilizando e até Matt, que até então estava sisudo e preocupado, pareceu descontrair um pouco. A única que ainda parecia abalada, entre os que estavam por ali, era Crystal.

Será que seria legal falar com ela depois, com mais calma? Pensou Nina.
Crystal
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...
De qualquer forma, ela puxou novamente o assunto da aula em Kalag à tarde, com a professora Lorelinena. Eles ouviram, parecendo entender, mas nada disseram. A conversa teve um momento de distração, no entanto, quando os Leões ouviram que a menina encrenqueira falava de Nina. Ao que parecia, houvera um incidente na biblioteca e Nina descumprira uma decisão do grupo por votação, mas ao que a garotinha dava a entender tinha sido o membro dos Dragões que causara tudo.

Um deles quis saber mais sobre aquilo.
Matt
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O que foi que aconteceu lá, exatamente?
Quis saber Matt, com isso também chamando mais atenção dos outros para o fato, mas de qualquer forma não houve mais tempo para falar do assunto.

Agora era hora para outra coisa.
O que quer que poste em sua resposta, não há tempo para falar mais do que uma frase curtíssima em resposta a Matt (veja a última parte deste post para saber o porquê). Mesmo que você diga algo, considere que os alunos já estão todos dispersando.

Nota: Rúbio, Rufus e Nícolas não estavam no bolo nesta conversa.

Reunião de Dragões

Assim que Alynor e Salazar se reuniram com o grupo maior, Penélope e Nemos, que até então estavam afastados deles, também se aproximaram, ambos a tempo de ouvir Alynor perguntar...
Alynor
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Alguém sabe quem é aquela baixinha escrota? Urgh. Não esperava que Nagi fosse tão fanfarrão... aliás, que coisa estranha: como um sacerdote de um deus ordeiro como Tauron está num grêmio de loucos varridos?
O jovem olhou em volta, procurando nos rostos de seus companheiros por alguém que esboçasse algum conhecimento, mas o que viu foi algo bem diferente.

Silêncio.

E olhares inquisidores. Sobretudo, avaliadores.

Salazar, que não havia notado nada e a quem tudo parecia perfeitamente normal, foi quem respondeu sua pergunta, mas o cérebro de Alynor, absorto que estava com o que via, não captou uma só palavra do que importava.
Salazar
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Testes de Intuição +7 (CD 20). Grizzel 23, sucesso. Lefiel 9, falha. Mwana 23, sucesso. Nazira 26, sucesso. Nemos 13, sucesso. Penélope 25, sucesso.
Vontade (CD 15) para determinar sua reação ao choque. 1 natural. Falha feia! Falha rude!

Teste de Intuição de Salazar +2 (CD 20). Total 14, falha.
Enquanto o elfo (Alynor não lembrava mais nem que Salazar era humano) falava, Alynor ia instintivamente vasculhando os olhares e rostos de seus companheiros...

...Nos olhos de Grizzel, havia desaprovação.

...Nos de Mwanahawa, também.

...Não era diferente com Nazira, embora ela parecesse realmente pouco incomodada.

...Penélope era a única que parecia tão simpática a ele como no dia anterior, nenhuma diferença, tudo perfeito.

...Já Lefiel e Nemos, Alynor não conseguiu ler. O elfo, ele sabia, não era fácil de entender, enquanto o elfo do mar tinha sempre uma expressão impassível e fria, como o sangue das criaturas que habitam os mares.

Por fim, o jovem foi então tirado de seu transe por uma pergunta que o ruivo fez ao concluir sua fala, que não durou mais do que uns dez segundos.
Salazar
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De qualquer forma, o que era aquilo que eles diziam?
Os outros pareceram se interessar também.
Dragões
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Também quero saber. .........Idem. .......................... Humpf! .......................... Parece pertinente, mas lembrem o que lhes disse sobre ela.
Ressaltaram Nazira, Nemos e Mwanahawa. No entanto, não houve tempo para mais respostas. A hora de conversar acabara e Alynor foi deixado com suas muitas dúvidas para mais tarde.

Pois era hora de estudar!
Caso responda a essa última pergunta, leve em conta que os alunos já vão estar dispersando, independente do que diga.

Nota: todos os alunos do grêmio estavam nessa conversa.

Imagem

Hora da Aula

Com sua presença imediatamente se sobrepondo a qualquer coisa que ainda acontecesse no ambiente, Talude, o Mestre Máximo da Magia, surgiu através da porta mágica que ele mesmo criara. Todos pararam, instintivamente, ao ouvi-lo falar.
Talude
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Bom dia, meus alunos.
Cumprimentou, olhando em volta. Com um aceno, foi logo instruindo...
Talude
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Aos seus lugares, por bondade. Temos mais uma aula para aprender e...

Espero que não sejamos interrompidos por monstros esta manhã, rsss, rsss.
Disse, bem humorado. Os alunos imediatamente se puseram a buscar seus lugares, alguns muito apressados, outros com cuidado para não se atropelarem devido ao aglomero em alguns locais da sala. Talude avançou tranquilo, seu tabuleiro de xadrez embaixo do braço. Tinha um ar impassível e um sorriso que inspirava todos os sentimentos mais altivos que se pode sentir por um mestre. No caminho, parou apenas por um breve segundo, já nas primeiras carteiras.

Cumprimentou os novos alunos. Seguiu em frente.

Zyrr passou por ele e seguiu para sua carteira. No lugar ao lado do seu, viu um livro depositado, mas... Laura não estava ali. Não, mais adiante e rumava para outra carteira, seu próprio livro embaixo do braço, viu o elfo sombrio enquanto sentava. Então ela própria sentou-se na fila do meio, segunda fileira de carteiras, em dos lugares que ficara desocupado no dia anterior.

Zyrr ficou intrigado!
Zyrr
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(O que ela está fazendo?)
A viu dar uma olhadinha discreta para trás, bem no momento em que Talude chegava à sua mesa e começava a ajeitar seu tabuleiro de xadrez.
Laura
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:D
Ela sorria...
Está Chegando
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Au!
...E então, vindo do fundo da sala, alguém sentou ao seu lado.
Zyrr
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???
Aluno
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Olá?
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Editado pela última vez por Khrjstjano em 21 Jan 2019, 08:50, em um total de 1 vez.
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Aldenor
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Re: Escolinha do Professor Talude (Aula de Magia)

Mensagem por Aldenor » 03 Jan 2018, 15:58

Quando chegava perto de seu grupo, Alynor não pôde deixar de notar o sorriso de Angelica. Ela era uma mulher muito bela, de fato, fazia algo estranho borbulhar dentro de si. Era como se despertasse seu desejo mais animalesco... Mas como quem resistia a um encanto, Alynor virou o rosto e seguiu adiante pensando se ela ria dele ou de Zyrr. Provavelmente dele, por demonstrar sua irritação. Aparentemente, para os serpentes, demonstrar emoções verdadeiras era um erro crasso.

Mas Alynor começava a ver as vantagens de não mostrar todas suas cartas abertamente. Precisava aprender em confiar em pessoas certas e foi nessa lógica de raciocínio que ele pensou em Mwana e Penélope, mas... a criancinha do falcão queria dar a última palavra e, como uma boa covarde traiçoeira, desferiu o golpe final com a língua em suas costas, enquanto caminhava adiante.

Alynor, entretanto, balançou a cabeça negativamente. A imbecil não podia estar mais errada. Boa sorte pra ela confiando na "honestidade" das serpentes. Nagi a chamou de mestra, fazendo com que ele entendesse finalmente qual era a importância daquela criaturinha. Provavelmente uma maga ou clériga ou monja que tinha o segredo da juventude. Ou era de uma raça diferente. Não importava.

Quando chegou ao seu grupo, indagou sobre ela e comentou sobre a estranheza que sentia em relação a Nagi, mas notou o silêncio.

Silêncio.

Os julgavam com expressões fechadas, incertas. Estavam desconfiados dele! Bastou as palavras venenosas de uma verme para se voltarem contra ele, sem ao menos dar uma chance de lhes contar o que havia acontecido anteriormente. Era o planejado, Alynor contaria a todos antes da aula ou no intervalo suas impressões e experiências daquela noite na biblioteca, mas agora não sabia se queria fazê-lo. Seu grêmio já tinha seu veredito, aparentemente. Até mesmo Mwana, quem nunca confiou nele, mesmo ele tendo declarado respeito à sua religião e tomado partido dela em outras ocasiões.

Imagem

Alynor estreitou os olhos, encarando um a um, sentindo os pelos dos braços arrepiarem. Penélope, pelo menos, não mostrava aquela cara nojenta do restante do grupo. Lefiel e Nemos eram os mais difíceis, mas Alynor não se importava com eles.

O jovem mirou Mwana. Salazar o tirou o torpor de pensamentos indagando o que aconteceu por lá. Nazira, Nemos, Grizzel e Mwana queriam saber também o que havia acontecido, como se fossem misericordiosos juízes a ouvir o lamento de um culpado antes da sentença já determinada. E... claro... havia o que Mwana havia dito:
Mwana
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Parece pertinente, mas lembrem o que lhes disse sobre ela.
Alynor
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Não me submeterei a julgamento de ninguém. (palavras saindo entre os dentes rilhados) Eu vou lhes contar o ...
Talude irrompeu a porta mágica e era impossível não sentir sua presença arrebatadora. Alynor perdeu o interesse subitamente em continuar aquela fala e deu as costas rapidamente para todos e, sem olhar para trás, sentou-se em sua cadeira após acomodar Dankovich encostada de pé ao lado da mesa. Virou para o lado e viu Salazar sentando-se de canto de olho, mas não o encarou, como se fosse invisível.

Talude era um homem velho, mas exalava poder e isso sempre atraia atenção do jovem zakharoviano. Estava de bom humor e cumprimentava a todos com acenos. Alynor meneou a cabeça deixando um meio sorriso escapar. A tensão e o sentimento de traição de antes estava em segundo plano agora.

Do nada, falou baixo para Salazar.
Alynor
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O que Mwana contou sobre a baixinha escrota?
Disse para ele, mas sustentando o olhar para frente, enquanto Talude se ajeitava na mesa.

Enquanto Salazar falava (se for falar), Alynor buscava os dragões na sala. Penélope era sua mais importante aliada. Por algum motivo ela mantinha-se simpática com ele. Estava do seu lado direito. Atrás de si havia o elfo selvagem, o tal de Grizzel. Selvagem de aparência, mas de mente afiada, certamente. Alguém que no começo de tudo foi seu maior rival pela representação do grêmio. À frente estava Nazira, uma bela mulher que havia demonstrado pouca interação com ele, mas bastante interessada em julgá-lo.

Mas quem o preocupava mais era Mwana. A mulher era a referência de sabedoria daquele bando. Alguém que as pessoas respeitavam as palavras. E estava sentada ao lado daquele pulha do Lefiel.
Alynor
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Eu mereço...
A preguiça de seguir em uma picuinha era enorme e quase paralisou Alynor levando-o a debruçar-se sobre sua carteira batendo a cabeça de leve na mesa. Para conquistar o dragão, precisava conquistar Mwana. E ela podia sofrer forte influência de Lefiel. Grizzel podia ser um estorvo também. Mas ele era um elfo devoto da deusa dos elfos, talvez Penélope - alguém que manja dos assuntos élficos - possa torná-lo um aliado...

Ideias, ideias, ideias. Enquanto Salazar falava, Alynor não o olhava e parecia não ouvi-lo. Mas ouvia tudo com atenção, na verdade.
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RoenMidnight
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Re: Escolinha do Professor Talude (Aula de Magia)

Mensagem por RoenMidnight » 03 Jan 2018, 21:30

Salazar não precisava de muito para saber que todos estavam descontentes com Alynor, deduziu que logo ele próprio estaria na reta a qualquer momento. Entretanto tentou dar prosseguimento para entender a situação, era momento de trabalhar com o que estava ocorrendo e fazer contenção de perdas aparentemente, esperava uma história convincente por parte de Alynor.

Olhava para ele, Alynor ficava falando que era um dragão e Salazar não sabe mais o que mas ali estava ele com aquele olhar de cachorro louco. Talvez Alynor fosse um cão que pensava ser um dragão?

Será que poderia esperar algo dele?
Alynor
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Não me submeterei a julgamento de ninguém. (palavras saindo entre os dentes rilhados) Eu vou lhes contar o ...
Não.

Foi quando Talude adentrou a sala, Salazar se permitiu suspirar de alívio, aquilo daria tempo para o seu companheiro se acalmar e poder falar sobre aquele assunto de uma forma mais tranquila.

Quando sentou em sua cadeira, alcançou um livro em suas coisas e já tinha uma pena em suas mãos, olhos em Talude e a forma com que ele arrumava o seu tabuleiro. Ia fazendo anotações, desenhou um esquema mostrando o local onde estavam as peças naquele momento. Iria mais tarde estudar aquele jogo, estipular estratégias de como cada um dos participantes chegou naquele ponto tentando entender a forma de pensar de cada um.

Enquanto fazia isto ouviu Alynor ao seu lado.
Alynor
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O que Mwana contou sobre a baixinha escrota?
Salazar suspirou em meio as suas anotações e sem olhar para o lado respondeu.
Salazar
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Para você aprender a tirar ouvido da orelha e prestar a atenção.
Cortou o ruivo então continuou antes que Alynor falasse qualquer coisa, porque ele já esperava que ele respondesse.
Salazar
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Não importa muito agora o que você fez ou deixou de fazer lá ou o que realmente aconteceu. A narrativa que esta sendo contada e vai continuar sendo difundida é que vocês fizeram algo errado.
Salazar se levantou um pouquinho, ficando um pouco levantado para olhar por cima da cabeça de outro aluno para enxergar o Rei Negro do tabuleiro, enquanto Talude ainda se arrumava. Sentou em seguida.
Salazar
Imagem
Me escuta. Você acha que você é o único que esta sendo julgado pelo o grêmio?
E então olhou para Alynor, Talude já parecia pronto para começar sua aula.
Salazar
Imagem
Se lembra de quem te recomendou? Não é só você quem esta na linha de fogo. Se vamos resolver isto, temos que faze-lo juntos.
O ruivo então pousou seus olhos em Talude, e fez um sinal para Alynor que queria prestar a atenção nele.
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Re: Escolinha do Professor Talude (Aula de Magia)

Mensagem por Aldenor » 04 Jan 2018, 10:38

Alynor maquinava ideias, mas sua cara era de desânimo, com os braços esparramados e o queixo apoiado sobre seu lado da carteira. Salazar ouvira o que disse, mas decidiu ser presunçoso. Estava absorto em seu livro, prestando atenção ... atenção no que? Na bunda de Talude?
Alynor
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... "tirar o ouvido da orelha."
Repetiu em sussurros com algum desdém, enquanto abaixava a cabeça até sua testa encostar na carteira. Salazar continuou de maneira pedante.
Salazar
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Não importa muito agora o que você fez ou deixou de fazer lá ou o que realmente aconteceu. A narrativa que esta sendo contada e vai continuar sendo difundida é que vocês fizeram algo errado.
Alynor ergueu-se e jogou as costas na cadeira, esticando os braços como se espreguiçava. Bocejou. Depois olhou para Salazar que mantinha uma postura pétrea. Escrevia e olhava a bunda de Talude.
Alynor
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Salazar aparentemente o achava estúpido por falar algo tão óbvio. É o velho clichê do mago estudioso que subestima a inteligência do guerreiro do grupo só porque ele usa uma espada.
Salazar
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Me escuta. Você acha que você é o único que esta sendo julgado pelo o grêmio?
E então olhou para Alynor, Talude já parecia pronto para começar sua aula.
Salazar
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Se lembra de quem te recomendou? Não é só você quem esta na linha de fogo. Se vamos resolver isto, temos que faze-lo juntos.
Alynor revirou os olhos suspirando.
Alynor
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... vou resolver sozinho.
Afinal, Alynor está sozinho contra tudo e contra todos.
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