Escolinha do Professor Talude (Secretaria)

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Escolinha do Professor Talude (Secretaria)

Mensagem por Khrjstjano » 22 Jan 2019, 16:13

Nadeemah
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Tópico com material para jogadores (só o mestre posta).

Aqui fica o material mais útil para jogadores. Abaixo você encontra um índice divido por assunto.

Índice

AVATARES
Geral

CRONOGRAMAS
Aulas Semanais dos Jogadores

ESTATÍSTICAS
Status dos Jogadores
Status Menores

EXCLUSIVOS
Itens

PASTAS DE ALUNOS
Alynor Dankov Maedoc
Nina Sanchia
Salazar Bloodstone
Zyrr (Nazzaxynazyrr)

REGRAS
Ataques de Oportunidade 2.0
Concentração
Pontos de Ação de Ouro
Pontos de Prestígio
Editado pela última vez por Khrjstjano em 23 Jan 2019, 16:28, em um total de 19 vezes.
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PASTA DE ALYNOR

Mensagem por Khrjstjano » 22 Jan 2019, 16:51

Nadeemah
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Pasta de Alynor
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Histórico: Alynor tinha tudo para ser mais um delinquente sem qualquer importância, vivendo nas ruas de Zakharin, a capital de Zakharov, o Reino das Armas. Líder de uma gangue de órfãos como ele, Alynor usava sua inteligência e a inofensiva aparência no rosto de seus pequenos bandidos para cometer furtos e assaltos e garantir a sobrevivência da rapaziada. A vida nas ruas era difícil, dura e muitas vezes a fome era uma companhia terrível.

Quis o destino que as coisas mudassem quando uma associação de mercadores organizou um grupo de vigilantes inescrupulosos dispostos a fazer “justiça” com as próprias mãos. Leia-se: exterminar os bandidos, não importa a idade que tinham. Assim, um verdadeiro massacre foi visto por noites a fora. Alynor reuniu seu bando uma última vez para desmantelá-lo e esperar a poeira baixar, mas todos foram surpreendidos por uma investida cruel dos justiceiros. Crianças e pré-adolescentes em sua maioria foram mortos sem perdão, mas Alynor conseguiu fugir por um milagre e conseguiu abrigo no Orfanato Shahorn.

No começo, Alynor era fechado e rebelde demais. Frustrado por ter perdido todos seus camaradas e de humor azedo, o garoto desprezava seus colegas de orfanato que cresceram no conforto e na segurança de um lar, onde todos se consideravam irmãos em uma grande e amorosa família. Alynor era um estranho no ninho.

Pelo menos até conhecer Cellica, uma qareen da terra tão jovem quanto ele, acolhida meses depois. Cellica era cheia de vida, extrovertida e muito feliz. Sua energia contagiava todo mundo e acabou tocando a alma sombria de Alynor. No começo, o contato de ambos era marcado por atritos com xingamentos e brigas – pois ela não era de aceitar desaforos – mas com o tempo eles foram se entendendo e se tornaram bons amigos.

A amizade de Alynor e Cellica fez com que ele deixasse de ser um rapaz frustrado e turrão. Ele começou a aceitar a paz e a tranquilidade em que vivia. Sua vida teria um encaminhamento mais seguro, longe das confusões e turbulências da vida nas ruas. Pensou em ingressar na milícia quando tivesse idade.

Tudo mudou, é claro. Alynor recebeu a visita de um guerreiro, um homem de bigodes fartos e olhar fechado, sério demais. Sir Johan Cruyff era um cavaleiro a serviço da família Dankov, uma das mais tradicionais de Zakharov, mas que encontrara a decadência e seu fim frente ao poderio da Guilda dos Mineradores. Johan jurou procurar o herdeiro, o filho perdido de sua senhora Thaysa, a herdeira legítima dos Dankov, para lhe entregar a espada da família. Alynor se surpreendeu quando tocou na espada. Viu um brilho, sentiu algo ressoar dentro de si. Para sir Johan aquela manifestação exótica era a comprovação do sangue Dankov nas veias daquele pivete órfão e ex-bandido.

O cavaleiro resolveu adotar um Alynor seduzido pela promessa de se tornar algo além do que planejara: um cavaleiro, um aventureiro. Sir Johan contou que Thaysa era a filha única e herdeira dos Dankov e, portanto, portadora por direito da espada Dankovich. Segundo o cavaleiro, a mãe de Alynor casara com Alberet S. Maedoc, filho de duques de Castell, no reino de Trebuck. Alberet, entretanto, não gostava de morar no seu futuro ducado e, por isso, havia se mudado para Zakharin e se envolvido com os negócios da família Dankov como membro da Guilda dos Mineradores.

Alynor não se interessava por nada disso. Saber sobre seus pais era uma mera curiosidade, pois nada mudaria o fato de que ele queria ser um herói aventureiro. Mas o cavaleiro insistia em contar detalhes de como sua mãe era uma alma gentil e caridosa e seu pai um homem honesto e bondoso. E como ambos foram assassinados por nobres rivais membros da Guilda. Johan queria que Alynor cumprisse seu destino como vingador de sua família. Projetou no garoto o que ele desejava fazer, pois nutria secretamente um amor profundo por Thaysa.

Alynor não conseguia se importar. Mas aprendeu a usar armas e a vestir armaduras com seu mentor. Entretanto, sentindo-se cada vez mais acuado e cobrado, Alynor desistiu de seguir o cavaleiro. Frustrado, não restou nada para sir Johan fazer a não ser deixar partir o filho de seu amor impossível.

O garoto voltou ao orfanato um ano depois para descobrir que Cellica havia se mudado para Valkaria a fim de estudar na Grande Academia Arcana e se tornar uma grande feiticeira. Alynor decidiu seguir o mesmo caminho. De posse de sua espada mágica, viajou para a capital de Deheon onde prestou exame de admissão.

Passou com louvor, pois Alynor era bastante inteligente, ainda que um tanto impulsivo. A vida no regime de internato na Academia Arcana era muito diferente do orfanato. Lá ele via muita gente de muitos tipos. Ele acabou fazendo poucos amigos, mas tinha em Cellica um rosto conhecido. Ele dividia seu tempo em cabular aulas, mas em determinados momentos, estudava com afinco. Pouco participava de festas e sua personalidade um tanto irritadiça afastava as pessoas. Além disso, Alynor não se interessava relacionamentos amorosos, mas adorava passar algum tempo com a sua amiga qareen.

Duas vezes por mês, os alunos tinham direito de sair do internato da Academia Arcana. Nos primeiros anos Alynor ficava em seu alojamento para aproveitar o momento sozinho e praticar com sua espada mágica, mas quando conheceu Therese Incarn as coisas mudaram. A professora de Psicologia era uma ex-aventureira do Protetorado aposentada há 10 anos, casada com Aldred Castell Maedoc II. Foi através dela que Alynor descobriu um ramo de sua família, pois o marido era filho do irmão de seu avô. Ou seja, era primo de seu pai. O que o fazia ser primo em terceiro grau de Aldred Castell Maedoc III e Maryanne Incarn Maedoc. Os dois eram muito mais novos que Alynor, mas ele passou a ter um lar para visitar pelo menos duas vezes por mês.

Com o tempo Cellica começou a ser muito popular e eles passaram a ser ver com menos regularidade. Suas disciplinas nunca batiam, pois ela estudava tudo relacionado a magia e ele a matérias mais “aventurescas”. Entretanto, como passaram a se ver menos, Alynor decidiu se matricular em uma disciplina arcana e se forçou a aprender a magia. Sua intimidade com Dankovich fez com que a arma se tornasse seu objeto de poder, onde conseguia canalizar suas magias.

E foi aí que a arma “despertou”. Uma consciência adormecida de um anão rabugento chamado Dankovich passou a atormentar Alynor. A espada agia como um tio chato, sempre dando lições de moral a um garoto que não dava a mínima. Além disso, Dankovich também era um saudosista incurável, sempre relembrando os velhos tempos e acusando as novas gerações de degeneração. Um dia, Dankovich comentou sobre sua origem. Era um paladino de Khalmyr há muitos séculos, mas que acabara tendo sua alma presa na arma de seu maior inimigo, um elfo cujo nome jamais fala. Dankovich se ressente de elfos em geral, mas não gosta também do que ele chama de “raças mágicas” como sprites e qareens. Quando Cellica “conheceu” a espada, não pôde aguentar tirar sarro. A menina era muito “de bem com a vida” para se deixar afetar pelas palavras insensíveis, jocosas e, por vezes, agressivamente irônicas de Dankovich.

Apesar de tudo, Dankovich quer que Alynor siga um caminho do bem e da justiça. Quer ensinar disciplina ao garoto, como um herdeiro legítimo dos Dankov, a família humana que resolveu adotar a espada mágica, séculos atrás e que passava de geração em geração como seu o maior tesouro. Alynor tem pouca paciência para receber lições e por isso não são raras as vezes que deixa Dankovich trancada em um baú em seu quarto enquanto faz suas tarefas rotineiras.

Hoje Alynor deseja se formar e adquirir poder e experiência necessária para ser um aventureiro completo: capaz de manipular energias mágicas e lutar com toda forma marcial. Seu objetivo prático é sair em aventuras e angariar poder para jamais depender de alguém, nunca precisar de ajuda e, sobretudo, nunca mais ser oprimido ou ser um joguete nos planosdos poderosos.

Grêmio do Dragão: Alynor demonstra pouco se importar com os outros e lhe foi dada a chance de escolher o grêmio para se inscrever. Qualquer um estava disponível para um rapaz como ele.

Alynor achava o Grêmio do Leão muito certinho, quadradinhos e metidos. Ele não se encaixava na proatividade em fazer o bem e cuidar da disciplina de seus membros. Alynor sentia que eles se achavam melhores que os outros por isso.

Achava o Grêmio do Falcão, o mesmo de Cellica, muito louco, muito confuso e caçador de bagunça. E, por saber ser muito diferente de Cellica, Alynor achou que não se daria bem neste grêmio, tendo que lidar com tanta gente parecida com ela.

O Grêmio da Serpente sequer foi uma opção, pois o garoto detestava a fama que tinham de serem os “vilões”, as pessoas ruins, sempre burlando alguma regra, sempre tentando prejudicar ativamente todo mundo e atraindo muita atenção.

Por fim, havia o Grêmio do Dragão. Alynor gostou do jeito pragmático de seus membros e sua busca pelo poder. Sem enrolação, sem falsidades. Diretos e práticos. Era tudo que ele queria e mesmo assim, teve fez poucas amizades ali, pois não conseguia ter o ímpeto de denunciar ou maltratar alguém e detestava a necessidade que tinham de humilhar. Além disso, Alynor detestava a ideia deles se considerarem melhores que os outros, mas pelo menos não eram dissimulados como o
pessoal do Leão.

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1º semestre: Prática Aventuresca I, Esportes Mágicos e Uso de Instrumentos Mágicos I.
>>> PROFESSORES: Vandrago, Esplenda e Drahomira.
>>>> IMPRESSÕES: acima, notória, abaixo


Vandrago: Alynor começou o primeiro semestre bem na disciplina de Prática Aventuresca. Seu professor, um yudeniano dado à atividades físicas e combativas rapidamente empatizou com ele devido a seu porte atlético, razoável agilidade e bom vigor, coisa que não muitos na Academia Arcana possuem. O professor era direto e objetivo e isto facilitou para que Alynor lhe causasse uma boa impressão, acima da média.

Esplenda: Na disciplina de Esportes Mágicos Alynor foi surpreendido por uma professora que o deixou embasbacado. Sua beleza era fenomenal, deixando muitos dos alunos ali impressionados. Durante o semestre não foram poucos os casos de alunos caidinhos pela professora, quase a turma toda, e houve problemas com a reitoria. Esplenda não era exatamente uma pessoa atlética, agia mais como uma animadora de torcida, dando instruções para todos, mas por ser atendida com inacreditável presteza por todos, as aulas funcionavam incrivelmente bem. Muitos alunos descobriram de repente um incrível amor "pelo esporte" naquele semestre. Curiosamente, Alynor em nenhum momento se deixou abalar por aquilo. Na verdade, podia jurar que era o único aluno por ali que não agia feito um idiota quando Esplenda estava por perto. Nada a ver com isto, mas também por seu vigor, atletismo e agilidade se saiu tão bem na disciplina que logo atraiu enorme atenção de todos os grêmios estudantis logo cedo. A única coisa que o impediu de ser disputado por todos as associações foi seu gênio esquentado; Alynor se envolveu em diversas discussões e situações violentas durante os jogos, sendo várias vezes mandado para o banco esfriar a cabeça. Mesmo assim, os grêmios do Dragão e da Serpente o assediaram fortemente para que se juntasse a eles e a seus times; era um prodígio e uma sensação na Academia. Esplenda fez uma forcinha para que ele se juntasse ao grêmio do Falcão, mas a decisão final coube a ele. Alynor experimentou ainda algo que jamais havia vivido antes: onde passava, atraia olhares de inúmeras jovens. E com isso não soube lidar, logo se sentindo atraído por muitas delas. Alynor foi tipo um dos alunos mais famosos do semestre na Academia. Praticamente todo mundo gravou seu nome. Causou impressão notória à professora.

Drahomira: Mas ainda havia a matéria de Uso de Instrumentos Mágicos. A professora se apresentou de forma cordial, mas sua personalidade era o oposto de Esplenda. Centrada, ponderada, didática, comedida... Tinha sempre tudo, absolutamente tudo, tudinho, sob controle. Movia-se somente o necessário, falava de forma precisa, não se abalava por nada. Nem mesmo comentários idiotas, ofensivos, provocativos e alunos... Toscos, pensava Alynor. Drahomira não se abalava por nada, e respondia com calma, dizendo algo que simplesmente fazia sumir do ar qualquer sensação de desconforto. E sempre, absolutamente sempre, colocando cada um no seu devido lugar. Era como se estivesse num nível de controle de tudo completamente diferente, como se tudo já tivesse sido estudado. Ensinava com sabedoria e conhecimento. MUITO conhecimento. Muito mais do que Alynor conseguia acompanhar. Na verdade, ele foi tão mal naquela disciplina, que teve certeza que o único motivo pelo qual não foi um desastre completo foi porque era tudo, menos um incompetente. Alynor tinha umacompreensão natural e instintiva sobre magia que raramente se via em alguém de seu nível. No entanto, o que Drahomira ensinava estava muito além. Aprendeu ali a respeitar alguém a quem um dia talvez pudesse sonhar se igualar, mas não hoje, não tão cedo. E o mais curioso, achou ele, é que aquela era uma disciplina secundária para ela, e que era em sua matéria principal, Evocação, a arte das magias destrutivas, que realmente se sobressaía. Havia substituído Ignatus, um professor sênior, antigo e notável, naquela cadeira, no semestre anterior. E diziam que só o que mudava entre os dois era a personalidade, a dele explosiva. No fim, acabou causando a Drahomira um impressão abaixo da média, sendo muitas vezes auxiliado repetidas vezes a compreender os ensinamentos. Se a professora se irritava com aquilo, pensou ele, ao menos não deixava transparecer por nem mesmo um ínfimo de segundo.

2º semestre: Prática Aventuresca II, Combate contra Humanoides I e Teoria da Magia I.
>>>> PROFESSORES: Vandrago, Vandrago e Zéphyro
>>>> IMPRESSÕES: abaixo, abaixo, acima


Vandrago: De volta a Vandrago, agora com duas matérias, algo de errado aconteceu nesse semestre. Por mais vigoroso, atlético e ágil que fosse, Alynor causou uma impressão abaixo da média ao professor em ambas as matérias. Em Combate, Vandrago achou isso natural, já que entre ser forte e saber lugar há uma enorme distinção e algumas vezes falava, feliz, como em sua terra, Yuden, todos eram verdadeiros guerreiros. Zombava de Alynor, e de todos os outros, por virem de terras pacíficas, mas como forma de incentivá-los e fazer rir, não para diminuir. Porém, quando Alynor começou a ir mal e Prática Aventuresca, o chamou para seguidas conversas em particular. Queria entender o que acontecia, mas mesmo Alynor não sabia. Ele estava adorando tudo aquilo e nem mesmo percebia o que fazia de errado para desagradar o professor. Foi somente quando o semestre já tinha acabado que percebeu. Vandrago era simples e direto, sempre encarando o perigo de frente. Já Alynor tendia a táticas mais... Pensou na palavra "sujas", mas disse para si mesmo "furtivas".

Zéphyro: Na aula de Zéphyro, no entanto, muitas vezes o professor o elogiou. Dizia que o impressionava. Mas no dia seguinte perguntava seu nome, como se nunca tivessem sido apresentados. Zéphyro era um velho homem de barba longa e muito estranho. Interrompia as aulas para contar histórias aleatórias do passado, misturava-as com teorias de magia. Ou não. Mas sempre falava que Alynor o impressionava. Quando o jovem soube que havia reprovado na matéria, ficou dois dias tentando entender o que diabos havia acontecido. Até hoje não entendeu.

3º semestre: Prática Aventuresca III, Uso de Instrumentos Mágicos II e Combate contra Humanoides II.
>>>> PROFESSORES: Jungle Dore, Drahomira e Vandrago.
>>>> IMPRESSÕES: acima, acima, média


Jungle Dore: Um novo professor numa matéria conhecida. Um mago do mato, assim Alynor pensava sobre ele. Jungle Dore ensinou sobre as práticas aventurescas nas matas. Alynor achou interessante o fato das aulas serem todas realmente no meio do mato, ou em último caso numa espécie de zoo da Academia ou em uma construção no meio da mata que abrigava inúmeras plantas cultivadas. Mas a prática era sempre através dos lugares mais fechados dos bosques. Alynor descobriu que se você seguisse sempre numa mesma direção na área da Academia Arcana, surgiria do outro lado e passaria logo pelo menos lugar. Era uma região de muitos e muitos quilômetros quadrados, mas não tinha fronteiras. Era como um ciclo. De qualquer forma, muito hábil em táticas "furtivas", causou uma impressão acima da média ao professor Jungle.

Drahomira: Já na aula de Drahomira, as coisas mudaram muito. Causou-lhe impressão acima da média, desta vez. E desde o começo do semestre. Focado em saber mais sobre sua espada mágica, as perguntas de Alynor
rapidamente geraram perguntas da própria professora. Percebendo algum padrão em sua curiosidade, ela logo extraiu dele seu segredo. Drahomira logo interessou-se pela arma e o ajudou o melhor que pode, chamando-lhe para conversar algumas vezes após a aula no refeitório e então o levou à biblioteca e lhe indicou um sem número de livros que deveria ler. Alynor notou algo nela. Era prática e dada a objetivos reais. Quando notou que ele tinha um objetivo, automaticamente passou a lhe dar mais valor. Porque via nele mais valor do que em alunos que não sabiam ainda o que queriam. Mesmo assim, e até pelo excesso de informação, Alynor quase não passou na matéria. No entanto, estava no caminho certo e conquistara a simpatia de uma professora a quem habilidades sociais e subterfúgios simplesmente não afetavam.

Vandrago: Na aula de Vandrago, Alynor esforçou-se e conseguiu causar uma impressão na média, mesmo com suas diferenças táticas para Vandrago. Não foi o melhor possível e achou que aquilo fosse irritá-lo, como o tempo, mas descobriu-se realmente estoico, encarando as críticas do professor com naturalidade. Eram diferentes. Alynor entendia isso e por isso não se abalava.

4º semestre: Prática Aventuresca IV, Teoria e Prática dos Itens Mágicos I e Combate contra Monstros I.
>>>> PROFESSORES: Vandrago, Drahomira e Vandrago
>>>> IMPRESSÕES: média, acima, muito acima


Vandrago: Apenas professores e matérias conhecidas. Em Prática Aventuresca causou uma impressão na média. Notava que a matéria ficava mais difícil; Vandrago tinha muito o que falar sobre muitas coisas. Já em Combate contra Monstros, Alynor descobriu que, de repente, Vandrago simplesmente começou a aprovar todas as suas táticas. O professor teve uma impressão MUITO acima da média dele e Alynor, ao fim do semestre, já havia entendido muito bem porquê. Para Dragomyr, monstros apenas deviam morrer, tanto fazia como. Eram bestas, feras. Não mereciam considerações táticas. Certa vez disse a Alynor uma frase que nunca mais esqueceu: "Monstro bom é monstro morto."

Drahomira: Com Drahomira, Alynor causou novamente impressão acima da média. Levando seus estudos adiante e ainda focado, a professora continuou auxiliando-o de forma mais pessoal. Jovem e cheio de energia, Alynor já estava a alguns semestres na Academia e agora já não chamava mais tanta atenção das alunas como antigamente, sendo apenas mais uma figura digna de nota no esporte da escola ou mesmo na escola em si. Por algum motivo, um dia notou que sentia algo estranho pela professora, enquanto esta o instruía ao caminhar entre as estantes da biblioteca. "Por que aquela atenção especial? Será que a professora não o notava?" Em certo momento sua garganta travou, incapaz de engolir uma gota que fosse. A professora notara. Óbvio, ela notava tudo! Ficou parada olhando para ele, estoica, inabalável, quando se virou e notou-o olhando para sua... "Anca". Ali Alynor viu, pela primeira vez, Drahomira sorrir e mudar de expressão, para uma mais relaxada. Estendeu-lhe o braço para que a conduzisse, mas foi ela quem lhe dirigiu para o refeitório, onde beberam gorad quente. Então ela lhe instruiu, mas de uma forma bem mais leve que o normal, sobre como um "homem de verdade" deve agir com uma mulher. Palavras dela. Deu-lhe conselhos sobre como tratar as garotas que corriam atrás dele. Sobre como encontrar e identificar alguém que valia a pena. E sobre como não se deixar levar por instintos. Alynor achou que fosse ficar tímido, mas na verdade ouviu tudo com muita serenidade. Maturidade. Era como se sua mãe o instruísse. Mas ela não era sua mãe. E nem tentava ser. Ele entendeu perfeitamente. Ela lhe dava valor. E por isso lhe falava coisas que jamais se prestaria a dizer para um qualquer. Foi professora da vida, por aquela tarde. Depois tudo voltou ao normal e ele nunca mais se descontrolou, nem por um instante, nenhum sonho bobo de adolescente. Mas nunca mais esqueceu da cara de idiotas de todos os alunos que encontrou no caminho, quando passou de braços dados com a professora em direção à cantina. Drahomira, a Evocadora. Fogo do Inferno, Sopro de Beluga e outras eram as alcunhas que lhe davam. Logo Alynor voltou a ser famoso na escola.

5º semestre: Prática Aventuresca V, Teoria e Prática dos Itens Mágicos II e Psicologia I.
>>>> PROFESSORES: Jungle Dore, Drahomira e Therese.
>>>> IMPRESSÕES: abaixo, acima, média


Jungle Dore: Prática Aventuresca V surpreendeu Alynor. Foi muito mais difícil do que a última vez que esteve sob Jungle Dore. Era necessário rastrear, examinar, guiar-se por matas desconhecidas (alteradas por magia), sobreviver sozinho sem nada, nem um instrumento ou pedaço de comida. Sofreu bastante, causando uma impressão abaixo da média a Jungle Dore. Mas sobreviveu sozinho. Foi mais do que muitos outros fizeram, os quais desistiam das provas e foram reprovados.

Drahomira: Na aula de Drahomira, notou que a professora lhe tratava com mais seriedade e certo distanciamento neste semestre. De início ficou confuso e espantado, mas logo percebeu o que acontecia. Drahomira não correria o risco dele se sentir estranho novamente, balançado. Ajudava-o, daquela forma, a fazer o que devia: estudar. Seu desempenho na matéria novamente lhe causou impressão acima da média. Parabenizou-o por sua constância. Nada mais do que um "Muito bem, boa regularidade", mas sabia que aquilo era um elogia bem grande, vindo de alguém com tanto conhecimento e séria.

Therese: Na aula de psicologia, Alynor conheceu Therese, uma mulher casada com um parente distante seu. Além disso, ela ensinava algo que chamava de "ciência". Algo muito diferente da magia, dizia ela, mas que quando não entendida, podia facilmente passar-se por mágica. Alynor achou aquilo realmente estranho e descobriu mais tarde, até os outros professores achavam. Afora outras coisas que se sucederam relacionadas a ela, Alynor causou-lhe impressão mediana em sua aula.

6º semestre: Combate contra Monstros II, Teoria e Prática dos Itens Mágicos III e Teoria Mágica I de novo.
>>>> PROFESSORES: Vandrago, Drahomira e Zéphyro.
>>>> IMPRESSÕES: acima, média, média


Vandrago: De volta a Vandrago e aos monstros, Alynor manteve-se constante em sua truculência contra as criaturas, causando impressão acima da média a Vandrago.

Drahomira: Com Drahomira, caiu um pouco de rendimento. Causou-lhe impressão apenas mediana, mas sentiu, e depois ela lhe disse, que foi mesmo por muito pouco que não atingiu o mesmo rendimento. Ela lhe disse que achava natural, inclusive, visto que a matéria ficava cada vez mais e mais difícil. Ela já estava impressionada o suficiente por um aluno que começou com tanta dificuldade ter se desenvolvido tanto. Para ele aquilo não foi o suficiente, no entanto. Sentia que podia fazer melhor, se tivesse se esforçado mais. "E se eu lhe deixar me levar para tomar gorad de novo, isso o animaria?" Brincou ela, um sorriso leve no rosto, como não via a mais de ano. Ele gostou do que ouviu, mas entendeu a intenção dela de pronto e não se abalou de forma alguma, mantendo a atitude séria, sisudo, cara fechada mesmo. O que se sucedeu o deixou sem saber o que fazer, pensar ou dizer, no entanto. A professora caiu na gargalhada, tendo que sentar e segurar a barriga para aguentar, rindo até chorar. Depois de muitos segundos, que pareceram longos e longos minutos, Alynor começou a rir também. Mais tarde ela lhe explicou que não aguentou pensar por um momento que tinha encontrado alguém "Mais chato do que ela!" Foi uma experiência engraçada, no mínimo. Mais engraçado ainda foi quando ela lhe disse para pegá-la pela cintura enquanto iam para a cantina, "Só para zoar da cara dos alunos." Era algo que jamais esperava ouvir.

Zéphyro: Nesse mesmo semestre Alynor voltou a Zéphyro. Dessa vez já sabia o que lhe esperava. Um professor caduco. Ou louco. Ou além de seu entendimento. Não importava. Se dedicou a passar de ano, ignorando tudo mais. O professor teve uma impressão mediana dele, lamentando algumas vezes sua queda de rendimento, mas Alynor nem prestava atenção a seus comentários. Ele não se lembraria deles ou de seu nome amanhã mesmo... Focando no que precisava focar, foi aprovado na matéria em que reprovara da última vez.

7º semestre (cursando): Grimórios, Psicologia II e Cargos e Títulos de Nobreza no Reinado.
>>>> PROFESSORES: Indefinido, Therese, Seberrak.
>>>> IMPRESSÕES:


No semestre que se inicia, Alynor inscreveu-se numa nova matéria, que será ministrada pela primeira vez. O professor ainda não foi divulgado. Ao que parece, talvez não tenha sido definido ainda, por algum motivo. Coisa administrativa, provavelmente. Ele também progredirá nos estudos com Therese, sua parente por casamento, e está curioso sobre o que mais aprenderá sobre a tal "ciência" e amente humana. No semestre anterior, estudaram sobre a psicologia dos humanoides. Agora irão mais fundo nela, desvendando a mente humanoide por completo. Ou o que se sabe dela, assim lhe confidenciou a professora quando a encontrou pela Academia, fazendo uma pesquisa/experimento com os alunos. Por último, Alynor cursará a disciplina de Cargos e Títulos de Nobreza no Reinado para saber mais sobre sua família, a conselho de, pasmem, sua espada mágica despertada, que se revelou inteligente. E de MUITA personalidade. Uma reviravolta! E parece que isto se tornaria uma constante, pois Alynor soube que seu professor seria nada menos do que um... Goblin! "Porra!" Pensou ele.
Editado pela última vez por Khrjstjano em 24 Jan 2019, 18:43, em um total de 1 vez.
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PASTA DE NINA

Mensagem por Khrjstjano » 22 Jan 2019, 16:55

Nadeemah
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Histórico: Era madrugada. A fina névoa noturna já tinha tomado parte do solo, enquanto estávamos esperando. Tinha chegado o momento. Estávamos numa estalagem, apenas esperando. Estávamos prontos. Victor apenas terminava suas orações, enquanto esperávamos. Provavelmente, isso era realmente perturbador para um devoto de Thyatis, como ele. Foi então que Milo chegou novamente. Nós nos levantamos, e fomos até ele, seguindo-o.

Nossa missão era muito complicada, e tomou muitos meses, para conseguirmos chegar até aquele ponto. Nós caçávamos alguém que era completamente louco. Talvez influência da Tormenta que atinge o mundo, ou então apenas ele era ruim até o osso, ou realmente fosse louco, não importa... O que importa, é que devia ser detido, e ele era muito escorregadio... O Homem fazia experiências macabras, com pessoas. Coisas como tortura, experimentos com pessoas, vivas e mortas. Diziam, até crianças eram seus alvos. Nós não sabíamos o porquê, e mesmo hoje ainda não sei, de ele ter feito isso, mas não podíamos ficar parados, mesmo porque se a Ordem da Luz soubesse da nossa presença por aquelas bandas, seriamos repreendidos com certeza.

Milo nos conduziu até os esgotos da cidade, como um rato. Mesmo sendo um homem muito alegre fora das missões que nós fazíamos para A Ordem, naquele momento, ele estava tenso, e preparado. Ele abriu rapidamente, e pulou lá dentro, esperando nós dois descermos. Então, Milo começou a andar, rapidamente, por entre os corredores do esgoto. Era assustador a forma como ele sabia se guiar por entre masmorras. Para quem não o conhecesse, e o visse fazendo isso pensaria certamente que ele passou a vida inteira caminhando por corredores, ou que tivesse um sentido místico, que o auxiliava a se guiar. Ele iluminava o caminho, com uma tocha, enquanto mantinha uma das mãos no cabo de uma espada curta, que ele sempre carregava.

Ele nos levou para corredores em completa escuridão, e por fim, abriu uma porta secreta, parando para olhar displicentemente pelo caminho. Um lugar muito bem escondido, não muito diferente do que muitos outros corredores pelo que passamos. Victor já preparou sua enorme espada encantada, enquanto comecei a despejar os milagres de Marah, em meus amigos. É, nós éramos amigos, amigos mesmo. Mesmo tendo nossas diferenças, principalmente Victor e Milo, nós ainda nos dávamos bem. Éramos como uma família. E eu, confesso, queria entrar pra família do Victor. Mas são outras histórias que não valem a pena serem contadas...

Infelizmente, o lugar era impregnado de maldade. Mal entramos no lugar, e ouvimos gemidos muito fracos. Entramos no lugar, e vimos um abatedouro ali. Haviam várias pessoas, que estavam ali, presas. Seus corpos abertos, faltando órgãos necessários para a sobrevivência, alguns órgãos inclusive, estavam jogados ao chão, esmagados pelo o que pareciam ser marcas de pés. Eles estavam além da salvação. Eu só tive tempo, para fazer uma oração, encomendando suas almas a Marah, pedindo clemência. Na verdade, eu passei a maior parte do tempo, apenas encomendando as almas dos pobres desafortunados, tamanha quantidade de pessoas que encontramos...

Fomos atacados. Defendemo-nos, como pudemos. Nós lutamos como conseguimos, e fomos avançando por aquele lugar, que me remetia à uma das antigas masmorras, que nós tínhamos que invadir, quando éramos apenas jovens n’A Ordem. E nós, depois de lutarmos desesperadamente, chegamos ao nosso destino, aquele que queríamos encontrar. Nós o enfrentamos. Victor avançou com toda a fúria, e lutou desesperado, mas aquele homem era poderoso demais para ele, e ele perdeu seu olho direito, e tomou um golpe muito violento no peito, e caiu no chão, completamente sem ar. Ele tentava desesperadamente respirar, quando aquele monstro ia matá-lo finalmente. Ele levantou a espada, e preparou-se para desferir o golpe final.

Foi tudo muito rápido... Foi quando eu ouvi o choro de uma criança... Eu nem dei muita atenção, na hora, estava ferida, e estava caída, ferida por mil ferimentos, e não podia fazer muito para ajudar, mas Milo havia chamado sua atenção, quando ele falou apenas “O que é isso?”. Estava com uma criança de apenas meses de idade, banhada em sangue, em suas mãos. O Homem olhou colérico, e não atacou Victor. Infelizmente, ele não esperou que o homem avançasse contra ele. O Ladino lutou, tentando proteger a criança, com seu corpo, e foi ferido mortalmente por isso, caindo no chão. O Paladino nesse momento, usando de suas últimas reservas de energia, levantou-se e investiu, desesperado, e foi capaz de desferir um golpe certeiro contra o inimigo. O homem cambaleara, e fora forçado a recuar, fugindo por um lugar, onde nenhum de nós pôde chegar, pelos nossos ferimentos... Estávamos derrotados...

Mas pelo menos, uma vida fora poupada naquela noite. Milo estava jogado no chão. A criança estava nua em pelo, ferida por mil ferimentos. Marcada... Sangrando, perdendo muito sangue... Mas viva... E ele disse uma frase que não esquecerei jamais, antes dele mesmo morrer: “Boa Menina...”.

Victor entrou em depressão por aquilo... Apenas nós três sobrevivemos naquela noite. Milo não fora capaz de voltar do mundo dos Mortos. Victor, eu, e a pequena criança, de cabelos loiros e olhos de um profundo azul. Em um gabinete, próximo dali, encontramos o que precisávamos: os planos dele. E vimos coisas aterradoras... Informações. Alianças. Membros da Ordem da Luz, na qual fazíamos parte. Ordens de Paladinos de Azgher, Tanna-Toh e Tauron... Até Khalmyr estava envolvido... Grupos de Aventureiros isolados. E até mesmo a guarda do Rei! Nenhum nome, infelizmente, que podíamos rastrear. Pareciam comunicar-se em códigos, que eu demorei meses pra poder destrinchar, e mesmo assim, nenhum nome. Mas foi o suficiente para Victor surtar.

Acabamos por Batizá-la de Nina Sanchia. Sanchia era o sobrenome de Milo, uma homenagem, ao verdadeiro herói da vida dela. Nina, foi relacionado a frase anteriormente citada. Infelizmente, a pequena acabou tendo sequelas, daquele acontecimento. O corpo dela foi tão ferido, levado ao limite, graças às inúmeras torturas que ela sofreu, fazendo a pequena ser muito frágil. Não raras vezes, o seu corpo sangrava anormalmente, pelas feridas que já haviam cicatrizado e sumido. Alguma coisa bizarra acontecia com você.

Infelizmente, nós perdemos Victor, depois de uma briga feia que nós dois tivemos. Victor estava totalmente desequilibrado, e ainda tentei mantê-lo no caminho da virtude, mas ele dizia que “abrira os olhos”, que a Ordem da Luz estava podre por dentro, e que devíamos limpá-la. Ele era fanático pela Ordem, eu tentei ainda dialogar com ele, querer fazê-lo mudar de ideia, mantê-lo no caminho, mas ele apenas dizia que não aguentava mais... E ele saiu. E eu nunca mais o vi... Nunca mais ouvimos falar do “Cavaleiro do Amanhecer” ...

Apesar disso tudo, eu ainda continuei na Ordem por um bom tempo. Era a única forma, de nós conseguirmos dinheiro, para manter o templo. O local onde morávamos, era pobre, e a Ordem mantinha o templo funcionando, por um tempo. Mas já não fazia as missões com tanto pique. Sem o Victor e o Milo, eu não era grande coisa. Éramos um time... O tempo passou, e me aposentei da Ordem, para cuidar de Nina. Ela estava ficando uma menina muito bonita, e estava perdendo boa parte do crescimento da menina. Apesar de ter 10 anos, ela parecia ainda uma criancinha bem pequena. Decidi dar um tempo em tudo, e me dedicar a pequena. Eu a mimei demais, talvez. Eu mantive-a muito tempo dentro do templo, por medo, que algo a machucasse. Eu me tornei até um pouco obsessiva em protegê-la. Era como ela fosse realmente a minha filha.

Nina foi crescendo, e como era esperado, por morar dentro de uma igreja, acabou se convertendo à Marah, como eu, e quis seguir em carreira de sacerdotisa. Eu apoiei, claro, e quis ensinar pessoalmente a ela. Decidi ensiná-la tudo o que eu sabia, e integrei ela no círculo religioso.

O tempo passou, Nina cresceu, e se tornou uma jovem muito bonita, embora, fosse meio tímida (algo normal, se parar pra pensar que ela quase não saía do templo, a não ser acompanhada). Estou um pouco velha, já, não sou a mesmo jovem que salvou a Nina no passado, mas fico feliz em vê-la tão crescida e feliz. Embora, eu quase não a vejo mais. Voltei a fazer missões para a Ordem da Luz. Principalmente, devido ao fato, de tantos membros da Ordem terem sido assassinados, nos últimos anos. Apesar disso, eu tenho mais feito missões diplomáticas, e não como as antigas missões que fazia, de invadir, pilhar e destruir, coisas que eu sempre detestei...

Bom, essas são as explicações, que nunca pude te dar. A explicação pelas cicatrizes, porque você está aqui, e aproveitei para te falar coisas que eu nunca pude te falar, diretamente. Espero que seu ingresso na Igreja de Marah, como sacerdotisa, e não mais Noviça, seja plena... Mas infelizmente, tenho problemas com a Ordem, e preciso ir embora. Espero que essa carta seja entregue em suas mãos. Espero mesmo... E apenas o que posso te dizer, é que te amo... Minha pequena Nina...

- Dállia, Clériga de Marah. Essa carta se perdeu no caminho, e nunca fora encontrada até hoje. –

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1º Semestre: Primeiros Socorros, Prevenção e Atendimento de Acidentes Mágicos I, Deuses e Seus Portfólios I
>>>> PROFESSORES: Corina, Corina e Corina
>>>> IMPRESSÕES: muito acima, acima, abaixo


Corina: Nina ficou somente com uma professora o semestre todo. Causou impressão muito acima da média em Primeiros Socorros, acima em Prevenção e Atendimento de Acidentes Mágicos, mas impressão abaixo da média em Deuses e Seus Portfólios. Corina lhe disse, na época, que era uma ótima enfermeira, mas tinha muito a aprender e pensar sobre os deuses. Causou boa muito boa impressão, no geral, mesmo assim.

2º Semestre: Prevenção e Atendimento de Acidentes Mágicos II, Deuses e Seus Portfólios II, Metafísica dos Reinos Divinos I
>>>> PROFESSORES: Corina, Corina e Corina
>>>> IMPRESSÕES: abaixo, média, abaixo


Corina: Mais um semestre todo com a mesma professora. No segundo semestre, algo aconteceu com Nina. Ela foi abaixo da média em impressão em Prevenção e Atendimento II (caiu), apenas a média em Deuses e Seus Portfólios (subiu) e abaixo da média em Metafísica dos Reinos Divinos. Corina notou seu esforço na matéria que lhe disse que precisava melhorar, mas ao que parece isso custou para Nina seu rendimento em Prevenção e Atendimento, na qual tinha ido muito bem no semestre anterior. E na nova matéria sobre os deuses, ela pareceu bem mal a Corina, o que fez a professora, agora já muito familiarizada com ela, lhe dizer que ao que parecia, embora fosse aprovada, algo sobre os deuses escapava à compreensão e à sabedoria da jovem.

3º Semestre: Adivinhação I, Prevenção c/Ilusões I, Boas Maneiras e Etiqueta
>>>> PROFESSORES: Madame Blavatsky, Nereus e Lady Esplenda.
>>>> IMPRESSÕES: abaixo, média, abaixo


Pela primeira vez Nina mudou de professores e agora eram 3 diferentes. Além de sair de sua zona de conforto (onde não estava causando mais tão boa impressão), ela agora conhecia novas pessoas. Também os alunos daquelas turmas variaram bastante, especialmente nas aulas de Boas Maneiras, onde (rolagem) não viu NINGUÉM conhecido, somente caras novas. De início aquilo foi agradável, pela mudança de ares, mas Nina notou ao longo do semestre que estudar na Academia Arcana não era moleza alguma.

Blavatsky: Mesmo sendo bastante intuitiva, causou impressão abaixo da média a Madame Blavatsky, que quase não a notou, exceto quando precisava lhe explicar as coisas de novo e de novo (Nina tinha dificuldade em entender como os sortilégios e previsões podiam ser feitos).

Nereus: A Nereus causou impressão na média, parecendo-lhe uma aluna perfeitamente regular.

Esplenda: Já a Esplenda, mesmo sendo bastante carismática e diplomática, também causou impressão abaixo da média. A professora a olhava com preocupação, lhe dizia que tinha muito potencial, mas parecia ter dificuldade Demais em portar-se adequadamente. Era como se Nina simplesmente não entende-se O QUE deveria fazer e dizer em cada situação, como se as pessoas fossem para ela um enigma.

4º Semestre: Ervas e seu Poder Curativo, Poções e Venenos I, Deuses e Seus Portfólios III
>>>> PROFESSORES: Corina, Grativo e Corina.
>>>> IMPRESSÕES: acima, abaixo, acima


Corina: De volta à sua velha conhecida, Nina voltou com outra cabeça. Causou impressão acima da média em Ervas e, pasmem, também em Deuses e seu Portfólio. Corina reconheceu sua melhora e a parabenizou por isso, mas a lembrou que ainda poderia melhorar mais se continuasse "fazendo o que quer que estivesse fazendo". Nina pensou que mudar de ares no semestre passado foi o segredo para abrir sua mente, mesmo que não tenha ido tão bem então. Entendendo o quanto era difícil estudar na Academia, se esforçou mais.

Grativo: No entanto, neste semestre conheceu Grativo... Nina se esforçou e tinha certeza de que, mesmo com o rigor e "severidade" do novo professor, iria ao menos causar uma impressão na média a ele. Porém... Grativo se mostrou uma pessoa realmente muito, muito pouco simpática. Sério. Sisudo. Olhar sempre "severo". Causou impressão abaixo da média mesmo com todo seu esforço. Entendeu que para agradá-lo era preciso mais do que aos outros. Porém, impressionada consigo mesma, não se abalou (boa rolagem de vontade), saindo da experiência emocionalmente fortalecida. Grativo lhe disse algo que ela achou que, vindo dele, era pra ser um elogio: "Parabéns, senhorita Nina. Talvez o mundo não te devore tão facilmente..."

5º Semestre: Almas e Vidas Após a Morte, Adivinhação II, Metafísica dos Reinos Divinos II
>>>> PROFESSORES: Thanatus, Madame Blavatsky e Corina.
>>>> IMPRESSÕES: muito acima, média, acima


Thanatus: Nina já havia ouvido a respeito, mas quando viu pela primeira vez o professor Thanatus, ficou bastante abalada. Mesmo! Um morto-vivo. Um professor lich. Sua carne podre, o mau cheiro, seu rosto cadavérico, incompleto, suas órbitas vazia reluzindo uma luz sobrenatural... O semestre foi marcado por muitas faltas de outros alunos. No Entanto, Nina reuniu toda sua coragem, lembrando das palavras de Grativo, e decidiu que não iria esmorecer. Tomou toda sua coragem e encarou o professor de frente, logo de cara, se oferecendo assim que ele pediu um voluntário para uma experiência na primeira aula (excelente rolagem de Vontade). Uma experiência de morte temporária! Nina enfrentou aquilo estoica, com coragem ímpar, e morreu temporariamente. Retornou logo em seguida, após ter visto o reino de Marah com seus próprios olhos. E assim foi por todo o semestre. Mesmo sendo uma samaritana, alguém com habilidades que o professor morto dizia abertamente desprezar, desqualificando sempre que possível, encerrou o semestre bastante elogiada por ele, causando-lhe impressão muito acima da média (tinha bônus +1 com ele, apenas, mas rolou 19). Saiu desse semestre muito feliz e decidida!

Blavatsky: De volta a velhos conhecidos, nesse semestre Nina causou impressão na média a Madame Blavatsky, o aue foi um progresso. Adivinhação começava a entrar em sua cabeça.

Corina: Já a Corina, Nina causou impressão acima da média, alegrando-a. Corina lhe disse que interessantemente Nina absorvia bem os assuntos relacionados aos reinos divinos e suas particularidades, embora anteriormente demonstrasse dificuldade em entender os deuses em si. O problema, provavelmente, estava no caráter "humano" dos deuses. Da mesma forma, pensou Nina, ela teve dificuldades nas aulas de Etiqueta e lembrou que Esplenda lhe disse que parecia não entender as pessoas. "Entender as pessoas". Era o que Nina tinha dificuldade, mesmo se as pessoas fossem deuses...

6º Semestre: Adivinhação III, Grimórios, Deuses e Seus Portfólios IV
>>>> PROFESSORES: Blavatsky, Indefinido, Corina
>>>> IMPRESSÕES:


Para o novo semestre Nina reencontrará duas conhecidas e tem uma incógnita. Madame Blavatsky ainda não a notou positivamente, mas Corina lhe tem como bastante próxima e querida, não incomum tendo dividido momentos livres juntas, em coisas sérias ou simplesmente descontraindo-se. O professor do novo curso ainda não é conhecido, no Entanto.
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PASTA DE SALAZAR

Mensagem por Khrjstjano » 22 Jan 2019, 17:05

Nadeemah
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Pasta de Salazar
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Histórico: Calor. Era a melhor palavra que poderia descrever o que sentia quem andava pelos corredores do castelo e dentro daquela sala empoeirada, mal iluminada e coberta por estantes e mais estantes de livro isto só piorava. Passos ecoaram vindos de um homem já de idade avançada, cabelos brancos rareavam em sua cabeça e uma enorme mancha marrom podia ser vista no alto dela. Estava vestido em longos robes de cores carmesim e dourado e embaixo do braço trazia um grande livro de capa com couro de dragão. Couro dos inimigos do seu senhor e regente daquelas terras o qual idolatrava como um deus.

Não era afetado pelo o calor que tomava o ambiente; havia aprendido alguns feitiços úteis ao longo de sua vida, apesar de não ser um arcano de grande poder.

Finalmente chegou em frente a uma mesa de madeira escura levemente inclinada em um ângulo perfeito para o seu trabalho; moveu as mãos em gestos perfeitos enquanto sussurrava; por fim parou as mãos em cálice e de dentro delas brotou uma esfera luminosa que iluminou o ambiente. Depositou o livro sobre a mesa e sentou na cadeira em frente à mesa. Respirou fundo e finalmente se pôs a folhear o livro; nas páginas podiam ser vistos nomes e mais nomes traçando parentesco e contando a vida de cada um daqueles ali registrados. Era uma honra ser aquele que compilava a linhagem, mas naquele dia ele teria um um trabalho que traria pouco orgulho.

Parou diante de um registro que já havia iniciado e começou a ler.

"Salazar. Nascido em 1384 no dia do Dragão.

Filho de Moriana Bloodstone, uma humana parte do harém.

Salazar nasceu de um parto complicado que quase matou sua própria mãe. Diferente de seus demais irmãos, que nasceram fortes e vigorosos, demonstrava sinais claros de qual era sua descendência, parecendo ter puxado muito mais da mãe do que do pai.

Apenas isto talvez fosse o suficiente para que fosse sacrificado, entretanto, graças a generosidade do nosso senhor, seu filho 'defeituoso' fora mantido vivo, talvez por um certo apreço por Moriana ou algum outro motivo que lhe passasse pela cabeça.

Sallazar cresceu sofrendo com o desprezo de seus irmãos; era menor e mais fraco. Entretanto, seus tutores e qualquer outro que manteve contato com ele diziam que era possível ver um certo brilhantismo nele, que se aproximava do próprio regente.

Demonstrava pouca capacidade para o combate e seus poderes arcanos não despertaram de forma natural, entretanto tinha interesse em aprender e estudar.

Com não mais que 10 anos viu seu pai, o terrível regente, e o temor que sentiu ali seria algo que não sairia de sua mente.

Aos treze anos seus tutores reconheceram seu interesse nas artes arcanas e a facilidade com que aprendia o que lhe era passado e, em conversa com o regente, o convenceram-no a enviar Salazar para a Academia Arcana.

Desde então nos é enviado semestralmente seu currículo, rendimento e um relatório feito por seus tutores.

Em seu primeiro semestre, demonstrou um estranho gosto por magias de proteção e combate contra monstros. Optou por adentrar nas matérias de Abjuração I, Caça a Monstros I e Alquimia I . Quando indagado o porque da escolha respondeu apenas: "São conhecimentos que acredito serão úteis quando voltar para casa." Entretanto, nos chegou a informação por um colega de classe que Salazar havia lhe dito que quando mais jovem havia visto um dragão e aquilo havia lhe causado tanto terror que algo quase instintivo lhe fazia querer se proteger a quase qualquer custo.

Adentrou ao Grêmio do Dragão, como uma formalidade, mais do que necessariamente por afinidade. Preferindo até então em focar em seus estudos do que em confraternizações ou se envolvendo com outros alunos, esta tendência de Salazar se manteve também ao longo do segundo semestre, onde deu prosseguimento aos estudos de Abjuração, nos quais seu professor nos informou que parecia demonstrar um interesse enorme. Na aula Caça a Monstros II, apesar de ser pesada e exigir do rapaz muito de seu físico, estranhamente o exercício que era necessário durante a aula era algo que para si talvez fosse relaxante e por isto resolveu se manter na matéria . Talvez por se sentir confiante com seus conhecimentos de Alquimia, substituiu-a pelo o aprendizado de Engenharia, estudando a construção de Muralhas de Energia e Estruturas Arcanas, pela a proximidade com o conhecimento que desenvolvia nas aulas de Abjuração.

No início de seu segundo ano pareceu começar a ter interesse em outra aluna, mantendo um relacionamento que nos foi passado como "complicado" e que não durou mais que alguns poucos meses. Começou então aulas de Geopolítica do Reinado e Grandes Monarcas e seus feitos; aparentemente não disse o motivo, desviando o assunto sempre quando perguntado. Tudo nos leva a crer que talvez seja algo relacionado com seu parentesco.

O relacionamento com a garota (que pertencia a outro grêmio) o prejudicou neste ano, sendo mal visto pelos membros de seu grêmio. Apesar destes problemas, reataram o relacionamento até o início do terceiro ano, onde novamente se separaram. Neste final de ano resolveu dar uma tentativa em Raio e Pontaria Mágica e retornar com seus estudos de Alquimia. Notou que havia feito uma boa escolha em retornar a Alquimia e que não conhecia tanto quanto imaginava.

No início do Terceiro ano começou aulas sobre Os Deuses e seus Portfólios I, Metafísica dos Reinos Divinos I e Introdução a Masmorras. Este interesse veio pelo o envolvimento prévio com a aluna antes citada e que estava cursando as duas primeiras matérias. Introdução a Masmorras aparentemente surgiu quando se envolveu com alunos que adentraram em uma masmorra nos arredores de Valkaria e Salazar não possuía qualquer conhecimento de como agir no lugar.

No último semestre resolveu focar em coisas que até então não tinha tido o menor contato, por pura curiosidade; começou com Boas Maneiras e Etiqueta, Grimórios, Direito Mágico I. Aparentemente parece ter começado a ter um súbito interesse no comportamento da corte; Grimórios lhe pareceu uma boa forma de manter seu próprio conhecimento para o futuro; Direito Mágico pareceu mais um conhecimento que tenha pego para preencher um buraco na grade escolar do que um verdadeiro interesse de fato, mas aos poucos os debates que envolvem a magia parecem ter começado a chamar sua atenção."

O homem pousou a cabeça em seus polegares e ponderou por um tempo sobre tudo o que acabava de ler. Respirou fundo. De dentro de seus mantos tirou um pergaminho e o encarou por um longo momento. Ali estava relatório do último semestre e estava pronto para transcrevê-lo no registro da família.

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1º semestre: Abjuração I, Combate contra Monstros I, Alquimia I.
>>>> PROFESSORES: Nereus, Vandrago, Lorelinena
>>>> IMPRESSÕES: abaixo, abaixo, medíocre


Nereus: No primeiro semestre de Salazar na Academia Arcana, seu primeiro professor foi Nereus, o Abjurador, também conhecido como o Mago da Água. Salazar tinha bastante potencial, mas o ambiente acadêmico lhe causou estranheza. Demorou a se encontrar nas aulas e causou ao professor uma impressão abaixo da média. Ficou um tanto abalado com aquilo, no fim do semestre. Achou que seria mais fácil. O professor era agradável e tudo mais. Mesmo assim, percebeu que não atingia as expectativas.

Vandrago: Outro professor foi Vandrago. Yudeniano, dado a combates. Era um professor físico e esse foi o método que usou para ensinar a combater monstros. Salazar estava realmente fora de seu ambiente; embora entendesse a teoria e fosse até bastante preciso em aplicá-la nas aulas práticas, demonstrando inclusive agilidade e algum vigor, faltava-lhe potência, segundo o professor. Causou-lhe impressão abaixo da média, também.

Lorelinena: Na última disciplina, conheceu... Lorelinena. "Oh-oh..." Foi sua reação quando entrou na sala. A elfa que lecionaria alquimia era e ainda é provavelmente a pessoa com a cara mais azeda que já vira. Quase não havia barulho na sala, poucos alunos conversavam, mas o impacto dos pesados livros na mesa fez até os cupins dos móveis se calarem. Salazar teve a impressão de que a mulher ia ter um treco quando começou a ralhar os alunos e disparar ordens de que em sua aula, ela falava, aluno escutava. Quando deu por si, estava com as costas pregadas na cadeira. Notou que os alunos se encolhiam instintivamente nas cadeiras. Mas ele mesmo não se abalou. Fez menção de perguntar algo e foi repreendido com outro grito, seguido do lembrete de que ela não havia dito nada sobre ser permitido fazer perguntas. Então se sentiu "levemente" intimidado. Ninguém mais deu um pio. Então a professora ela respirou fundo e começou a ensinar. Era bastante prática, apresentando-lhes as teorias dos livros e fazendo-os notar como não as entendiam de pronto. Ordenava que rasgassem as páginas, então explicava tudo a seu jeito, com exemplos reais e práticos, que ajudavam-nos a visualizar as coisas. Em pouco tempo já produziam poções; no primeiro dia já haviam produzido uma. E da boa! Em geral levasse tempo para acertar, mas com ela as coisas simplesmente fluíam. Mas era terrível. Não eram incomuns os alunos que tinham suas orelhas quase arrancadas por não a obedecerem. Ralhava todo mundo, o tempo todo. Era absurdamente severa, fazendo mesmo os professores mais terríveis parecerem samaritanas. Após uma semana ninguém mais ousava desafiá-la ou fazer qualquer coisa sem sua permissão ou por suas ordens. Não conseguiam. Causou à professora a mesma impressão que praticamente todos causavam. Medíocre. Mas aquilo parecia não importar. Ela era tão nervosa que não fazia diferença. De alguma forma, ao menos Salazar sentiu que saiu daquele semestre fortalecido.

2º semestre: Abjuração II, Combate contra Monstros II, Muralhas de Energia e Estruturas Arcanas
>>>> PROFESSORES: Nereus, Vandrago, Drahomira
>>>> IMPRESSÕES: abaixo, abaixo, abaixo


Nereus: Nas três matérias Salazar causou impressão abaixo da média. Começava a formar uma imagem de si mesmo como um aluno bastante normal. Aceitava isto. Os dois primeiros professores já conhecia e tudo correu como antes.

Vandrago: veja acima.

Drahomira: veja acima e abaixo.
Na última matéria, uma nova professora. Drahomira se apresentou de forma cordial, e sua personalidade era o oposto de Lorelinena. Centrada, ponderada, didática, comedida... Tinha sempre tudo, absolutamente tudo, tudinho, sob controle. Movia-se somente o necessário, falava de forma precisa, não se abalava por nada. Nem mesmo comentários idiotas, ofensivos, provocativos e alunos desagradáveis. Drahomira não se abalava por nada, e respondia com calma, dizendo algo que simplesmente fazia sumir do ar qualquer sensação de desconforto. E sempre, absolutamente sempre, colocando cada um no seu devido lugar. Era como se estivesse num nível de controle de tudo completamente diferente, como se tudo já tivesse sido estudado. A aula de Muralhas de Energia e Estruturas Arcanas tinha bastante teoria, que Salazar tinha grande dificuldade de acompanhar. A mulher falava bem, mas transmitia tanto conhecimento sobre aquilo que sua cabeça não dava conta. Era o contrário de Nena, que era prática e direta. Drahomira não estava ensinando a fazer nada, mas a entender algo, por isso despejava conhecimento. O que ajudava Salazar eram as demonstrações. A própria professora produzia barreiras mágicas de fogo e gelo para que as estudassem, na aulas nas salas de prática. Aquilo era realmente muito interessante e empolgante, dando-lhe forças para estudar a teoria. Ao fim do semestre, apesar das aulas serem em geral calmas, ficou pensando em como era difícil estudar na Academia. Causou uma impressão abaixo da média na professora, mas não se abalou com isso. Já aceitava que era assim.

3º semestre: Abjuração III, Geopolítica do Reinado, Grandes Monarcas e seus Feitos
>>>> PROFESSORES: Nereus, Lorelinena, Seberrak
>>>> IMPRESSÕES: acima, abaixo, muito acima


O terceiro semestre foi uma pequena reviravolta.

Nereus: Nas aulas de Nereus, algo aconteceu. Não entendeu o porquê, mas parecia que seus estudos começaram a dar frutos. De repente, viu-se recebendo muitos "parabéns" do professor. Notou que causava-lhe uma impressão acima da média e achou aquilo bastante agradável. Ser elogiado!

Lorelinena: Nas aulas de Geopolítica, as coisas correram bem com Lorelinena. Ela era muito difícil de lidar, intragável, mas uma ótima professora. A matéria falava de coisas difíceis de assimilar, para ele, mas muito interessantes. Governos, ideias, relações de poder, monarcas e suas vontades e muito mais. A professora era bastante crítica e parecia não ter muito partido de nenhuma das ideias de que falava. Descia o cacete em todos, todas as ideias, por igual. Mas deixou clara uma mensagem: "Ao estudar, disseque o animal. Quando precisar dele, afague-o." Era fria, mais muito sagaz, ao mesmo tempo. Salazar simpatizou realmente muito com aquilo. A atitude da professora o cativou. De uma forma cruel! Causou impressão abaixo da média, o que já era um grande progresso em relação ao semestre passado.

Seberrak: Um último novo professor, Seberrak, um goblin, o surpreendeu por seu conhecimento de história dos feitos da nobreza no passado. Estava acostumado a goblins sujos, miseráveis, ou então truculentos e tudo mais. Mas ali estava um sábio. Impressionante! Curiosamente, Salazar se saiu tão bem naquela matéria que o professor também ficou impressionado com ele, tendo uma impressão muito acima da média dele. Recebeu muitos tapinhas nas costas do pomposo goblin.

4º semestre: Abjuração IV, Raio e Pontaria Mágica, Alquimia II.
>>>> PROFESSORES: Nereus, Drahomira, Lorelinena
>>>> IMPRESSÕES: acima, acima, acima


No novo semestre, as coisas melhoraram ainda mais. Salazar causou impressão acima da média a TODOS os professores. Inclusive a famigerada elfa, Lorelinena. E na matéria onde havia sido medíocre, anteriormente.

Nereus: Veja acima e abaixo. Com Nereus, suas habilidades como Abjurador cresciam exponencialmente, julgando com grande acuidade a hora correta de fazer suas ações nas aulas práticas, além de dominar bem a teoria.

Drahomira: Veja acima e abaixo. Em uma matéria bastante prática com Drahomira, conheceu melhor seu lado combativo, de Mago em combate. Ela era realmente muito boa naquilo, e inspirava muito aos alunos. Salazar sentia-se também bastante bem naquelas aulas.

Lorelinena: Veja acima e abaixo.
Nas aulas da elfa, parece que as coisas entraram nos eixos. Sua simpatia adquirida pela elfa no semestre anterior lhe deixou mais à vontade para "ser quem era". Começou a soltar alguns comentários cruéis, mesmo fora de hora, e notou que a professora hora os apreciava, hora não se importava com eles. Era muito prática, e se o que dissesse fosse verdade ou correto, ela apoiava. Era realmente uma pessoa bem fria. Salazar gostava daquilo e aquilo o empolgava para se dedicar bastante à aula. Foi um dos pouquíssimos alunos a quem Nena elogiou, em todos os semestres que teve contato com ela.

5º semestre: Deuses e seus Portifólios, Metafísica dos Reinos Divinos, Introdução a Masmorras.
>>>> PROFESSORES: Corina, Corina, Jungle Dore
>>>> IMPRESSÕES: acima, acima, na média


Um novo semestre com apenas professores desconhecidos.

Corina: Corina era uma pessoa bastante... Bondosa. Caridosa, querida... Boazinha! E bastante atenta. Quando Salazar percebeu, já o havia notado. Era visível que não gostava dele. Nem um pouco. Mesmo assim, por sua índole lhe ensinava muito bem. E Salazar se saía muito bem em suas aulas. Ao fim do período, o que ouviu da professora foi o seguinte: "Você é um aluno muito bom, Salazar; acima da média. É uma pena que tenha feito tão más escolhas. Ou que a vida as tenha feito por você." Mas não lhe deu mais assunto e nem foi possível responder-lhe nada, pois escolhera um bom momento para retirar-se antes disso. Ainda não teve contato com ela desde então.

Jungle Dore: Nas aulas de Jungle Dore, um legítimo "mago do mato", andou bastante pelas matas nos arredores da Academia. As aulas eram quase sempre práticas e em buracos, como dizia ele. De quando em quando em uma construção rústica no meio da "selva", que abrigava inúmeras plantas. A parte boa foi quebrar a rotina. Sentia-se livre. O professor o considerou um aluno na média. Salazar não deu muita bola para aquilo, mas de certa forma Jungle havia lhe tirado do pedestal em que subira nos últimos semestre. Começara como um aluno fraco, depois do nada começou a se destacar. Notou, de alguma forma, que Jungle o ajudou a impedir que aquilo lhe subisse à cabeça.

6º semestre: Boas Maneiras e Etiqueta, Grimórios, Direito Mágico
>>>> PROFESSORES: Esplenda, Indefinido, Esplenda
>>>> IMPRESSÕES:


Para o novo semestre, Salazar terá 2 novas professoras. Therese, que soube que ensina algo diferente de magia, o qual chama pelo estranho nome de "ciência", o que despertou bastante sua curiosidade. "Algo novo é algo que pode trazer vantagens novas." Esplenda ele já conhecia bem. Quem não conhecia? Uma mulher de beleza inigualável. Aquilo atiçava seus instintos, sua cobiça. Mas achava graça. Se controlava. O último professor ainda não havia sido anunciado. Ou escolhido. E era uma incógnita.
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PASTA DE ZYRR

Mensagem por Khrjstjano » 22 Jan 2019, 17:08

Nadeemah
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Pasta de Zyrr
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Histórico: Zyrr é originalmente aluno da Excelsa Akademia Surreal de Magika. Sua família, de nobres, tem grande influência em Daoji, uma nação subterrânea do mundo de Wynna. Como muitos elfos sombrios de maior poder aquisitivo, Zyrr recebeu a oportunidade de viajar, conhecer, estudar e se aproveitar de outras formas de magia dos povos da superfície. Ficou fascinado pelas artes dos pistoleiros arcanos e tornou esse seu principal campo de estudo. Atualmente, é um novo aluno de intercâmbio na Grande Academia Arcana de Arton, chegando para cursar o 6º semestre.

Aparência: Zyrr tem pele acinzentada, olhos violeta e cabelos completamente brancos. Usa roupas que parecem altamente sexualizadas para olhos artonianos, exibindo o torso nu (e o piercing no mamilo esquerdo) e uma calça de couro com “buracos estratégicos” que mostra a parte interna de suas coxas e seus glúteos. Quando sai para a superfície ou está sob a luz do sol, veste um manto cinzento com capuz, para proteger-se dos raios revoltantes.

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Zyrr é um intercambista, não estudou na Academia nos semestres anteriores. Já pedimos seu histórico escolar para sua escola em Magika, mas a secretária de lá ainda não enviou.
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CRONOGRAMA: AULAS SEMANAIS DOS JOGADORES

Mensagem por Khrjstjano » 22 Jan 2019, 18:27

Nadeemah
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Cronograma: aulas semanais dos jogadores

Confiram seus horários pra não perder aula, hein. ;)

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Khrjstjano
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STATUS DOS JOGADORES

Mensagem por Khrjstjano » 22 Jan 2019, 18:36

Nadeemah
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Status dos Jogadores

Nesta postagem constarão estatísticas especiais dos jogadores.

Mas eu não vou ficar controlando tudo aqui, não sou paga pra isso.
Alynor
1 Ponto de Prestígio Menor (Grêmio do Dragão – Sala de Grimórios).
Pontos de Ação: 0
Salazar
Pontos de Ação: 2
Nina
1 Ponto de Prestígio Menor (Grêmio do Leão – Sala de Grimórios).
Pontos de Ação: 1
Pontos de Ação de Ouro: 1
Zyrr
1 Ponto de Prestígio (Sala de Grimórios).
1 Ponto de Prestígio Menor (Grêmio da Serpente – Sala de Grimórios).
Pontos de Ação: 1
Nadeemah
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Status dos Jogadores
Alynor gastou 1 ponto de ação para passar no teste de conhecimento sobre o Movimento Estudantil que poderia dizer algo sobre Ofélia. Nina gastou 1 ponto nesse teste também para ajudar Alynor, por permissão do mestre.
Editado pela última vez por Khrjstjano em 06 Abr 2019, 08:45, em um total de 2 vezes.
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STATUS MENORES

Mensagem por Khrjstjano » 22 Jan 2019, 19:38

Deena
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Status Menores

Olá, eu sou a Deena. Sim, eu tenho quatro braços, dois é muito pouco pra um estagiário da Academia Arcana.

Neste post, eu vou manter seus status de combate. Coisas como PV, magias preparadas, etc. É um trabalho dos abismos, mas o reitor Talude mesmo me designou pra isso porque eu sou foda. Se faltar algo, dá um grito.
ALYNOR
Tudo normal... Ainda não arrumou encrenca pra fazer a pobre da Nina ter que curar ele.

NINA
Tudo normal... Ainda bem, né? Tadinha, essa trabalha quase que nem gênio da Academia.

SALAZAR
Tudo normal... Depois de tomar duas baforadas do Sckhar, acho que ele vai ficar de boas um tempo. Eu ficaria, haha.

ZYRR
Tudo normal... Mas será que vai ficar muito tempo assim, do lado dos caras que ele senta? Ixi, mano!
Editado pela última vez por Khrjstjano em 23 Jan 2019, 03:30, em um total de 1 vez.
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REGRAS: ATAQUES DE OPORTUNIDADE 2.0

Mensagem por Khrjstjano » 22 Jan 2019, 19:52

Nadeemah
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Regras: Ataques de Oportunidade 2.0

Nesses posts de regras eu vou deixar sempre só uma delas para consulta. Para as outras, veja o índice.

Ataques de Oportunidade 2.0

Ao fazer uma ação que não representa perigo para um inimigo dentro de sua área de ameaça, ele pode fazer um ataque como reação contra você. Ações assim baixam sua guarda momentaneamente e abrem uma brecha que um inimigo pode aproveitar. Só é possível fazer 1 ataque como reação por rodada dessa forma, mesmo que se tenha mais oportunidades (mas o talento Reflexos de Combate permite fazer 1 ataque em um número de oportunidades igual ao seu modificador de Destreza).

Via de regra, se uma ação representa perigo para um inimigo de quem você esteja na área de ameaça, ela nunca gera ataque de oportunidade. Já se ela não é um perigo direto para ele, mesmo que consequências posteriores possam ser, ela sempre gera ataques de oportunidade. Por exemplo, se você está acendendo uma banana de dinamite na área de ameaça de um inimigo, isso não é uma ameaça para ele, então ele pode fazer um ataque de oportunidade contra você. O fato de que ela vai explodir ele na próxima ação não é relevante naquele momento.

Exceções: ações livre nunca geram ataques de oportunidade, pois são muito rápidas e não dão tempo para o inimigo aproveitar a oportunidade. Você se recupera antes disso. Ações que envolvam rolagens de ataque também nunca geram ataques de oportunidade; mesmo que você esteja na área de ameaça de muitos inimigos, eles não vão ter certeza de quem vai ser acertado até ser tarde demais.

De Forma Segura: sempre que quiser fazer uma ação que geraria ataques de oportunidade, você pode fazer um teste de Iniciativa oposto com o oponente. Se vencer, você realiza a ação de forma segura, seja rapidamente ou aproveitando o momento certo, e não concede ataques de oportunidade para ele. Se sua ação for de movimento, você recebe +4 em seu teste, e se ela for completa, recebe -4.

Andando pela área de ameaça: cada quadrado da área de ameaça é tratado de forma separada, concedendo-se ataques de oportunidade ao abandonar cada um deles. Porém, se você for bem sucedido no teste para fazer isto de forma segura, não precisa mais fazer testes contra aquele oponente mesmo que abandone mais quadrados de sua área de ameaça naquela rodada. A manobra Cambalhota (Acrobacia) pode ser usada com o mesmo efeito. Além disso, durante a ação Recuar você nunca concede ataques de oportunidade por abandonar quadrados.
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Como vocês podem ver, essa regra de Ataques de Oportunidade muda muita coisa em relação à anterior. Tirando as exceções (ações livre e ações com rolagem de ataque), você não precisa decorar mais nada que gera ou não gera AdO. Você só precisa pensar "Essa ação é um perigo para meu inimigo?". Se é, não gera AdO. Se não é, gera.

Algumas situações (que antes você tinha que decorar) que geravam AdO e agora não geram mais são fazer fazer um ataque desarmado, uma manobra de combate e fazer um ataque à distância em outro alvo. Você não tem que decorar isso agora, mas mesmo assim achei interessante mencionar aqui para ajudar a pegar o "espírito da regra".

Outra situação que mudou foi que, ao conjurar uma magia, você também só precisa se perguntar se ela é um perigo para o inimigo ou não. Curar-se na frente do inimigo não é perigo pra ele. Conjurar uma Bola da Fogo que o tenha na área da explosão, é um perigo para ele. Já uma Bola de Fogo que não tenha o inimigo na área de sua explosão não é uma ameaça para ele e gera AdO normalmente.

Alguém pode se confundir sobre ataques de arma. A pessoa pode perguntar "E se eu tô junto de dois inimigos e ataco só um?" Para isto existe a exceção de que nenhuma ação com rolagem de ataque gera AdO. Nunca.

Ah, e não esqueça que quando uma coisa gera AdO, você pode fazer tentar fazer aquilo De Forma Segura.
Editado pela última vez por Khrjstjano em 11 Ago 2019, 04:51, em um total de 1 vez.
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REGRAS: CONCENTRAÇÃO

Mensagem por Khrjstjano » 22 Jan 2019, 20:03

Nadeemah
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Regras: Concentração

Nesses posts de regras eu vou deixar sempre só uma delas para consulta. Para as outras, veja o índice.

Concentração

Ação completa. Ao utilizar uma arma de ataque à distância de disparo, você pode usar uma ação completa para fazer 1 ataque com bônus de +2 de dano. Você fica com -2 de CA durante a rodada, devido à concentração na tarefa.

Nadeemah
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Como é fácil de ver, essa ação completa é análoga a Investida, porém para ataques à distância com ARMAS DE DISPARO, apenas. É uma boa forma de dar umas flechadas e tiros de dano razoável se você não tem Na Mosca.

A descrição é aberta o suficiente para que o mestre escolha algumas coisas na hora de narrar. Só fique atento que ela não funciona com armas de arremesso e esse detalhe pode influenciar na narração.
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