Um Navio para Izzy (Bate-Papo)

Dthanatus
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Re: Um Navio para Izzy (Bate-Papo)

Mensagem por Dthanatus » 03 Dez 2015, 14:14

A idéia é boa, retomar ficaria mais fácil, talvez com uma ou outra modificação aqui e acolá, mas manter os mesmos personagens, devido aos novos livros, talvez um ou outro personagem poderia ser levemente mudado

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Aldenor
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Re: Um Navio para Izzy (Bate-Papo)

Mensagem por Aldenor » 03 Dez 2015, 14:17

Eu me comprometo. Fui demitido e meu acerto me garantiu "férias" até janeiro.

Mas gostaria de mudar de personagem e gostaria que começasse do zero a aventura, se fosse possível. A personagem seria uma versão de Ferannia (Fenyra) só que Lutadora/Amazona/Monja (mas como é sexto nível, seria só Lutadora/Amazona mermo).
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RoenMidnight
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Re: Um Navio para Izzy (Bate-Papo)

Mensagem por RoenMidnight » 03 Dez 2015, 20:44

Cara, tava comentando com uma galera que adoraria voltar a jogar esta aventura. :lol:
Só gostaria de mudar uma coisa ou duas na ficha.
Me pague um café pelo o PicPay: @RoenMidnight
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Re: Um Navio para Izzy (Bate-Papo)

Mensagem por Khrjstjano » 04 Dez 2015, 14:40

Se tudo der certo, a campanha volta na semana do dia 14, sem um dia específico para iniciar.

Façam seus ajustes nos personagens até lá. Se tiverem dúvidas para criar, releiam o fim do primeiro post do tópico Um Navio para Izzy (Menu de Jogo).

O que temos até agora:

1. A Ranger Guerreira Ladina Ferannia substituída por uma versão sua, só que Lutadora Monja Amazona. Vou ter que pensar em como recontar a história dela na parte em que matou o tubarão na flechada.
2. Pérola volta com pequenas modificações.
3. Mahtan volta com pequenas modificações.
4. Shantass volta com outra raça: Sereia (da minha assinatura). De resto, nada muda na ficha. Recontar a história no que se refere a ela apresentará apenas pequenas mudanças, no entanto.
5. Maggot ainda tem que responder a respeito de Elmac.

Imagem da Shantass versão sereia.

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Dthanatus
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Re: Um Navio para Izzy (Bate-Papo)

Mensagem por Dthanatus » 04 Dez 2015, 18:03

Relendo os livros, eu decido fazer uma grave alteração na Pérola, ela deixa de ser Lutadora e ou sera barda arcanista ou patrulheira, em todos os casos será a distancia, muito provavelmente barda, sem as musicas fica mais fácil montar, mas ainda tera todo o estilo dela, e a falta de roupas XD

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Re: Um Navio para Izzy (Bate-Papo)

Mensagem por ISMurff » 04 Dez 2015, 19:12

Tem vaga?
"Barbárie é o estado natural da humanidade. A civilização não é algo natural. É um capricho de circunstância. O barbarismo há de triunfar sempre no final."

- Robert E. Howard

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Khrjstjano
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Re: Um Navio para Izzy (Bate-Papo)

Mensagem por Khrjstjano » 05 Dez 2015, 11:34

Aldenor escreveu:Imagem
Nome: Alynor
Raça: Humano
Classe: Capanga 2/Mago 1
Tendência: Neutro.
Sexo: Masculino Idade: 20 anos Divindade: nenhuma em especial Tamanho: Médio
Deslocamento: 9m Idiomas: Valkar, élfico, dracônico e táurico Signo: Aranha Desvantagem: Cabeça quente.

Habilidades:
FOR 18 (+4), DES 14 (+2), CON 16 (+3), INT 17 (+3), SAB 10 (+0), CAR 10 (+0)
CA: 16 (+1 nível, +2 Des, +3 Con) PV: 26 PM: 4 PA: 1

Resistências:
Fortitude: +4 Reflexos: +5 Vontade: +3

Ataques:
Corpo-a-corpo: +6
Dankovich +8 (1d10+8, 19-20) ou com Ataque Poderoso +6 (1d8+14, 19-20).
Dankovich com arma mágica maior +10 (1d8+12, 19-20) ou com Ataque Poderoso +8 (1d8+16, 19-20).

Distância: +4

Perícias:
Acrobacia +8, Atletismo +12¹, Conhecimento (arcano) +9, Furtividade +10¹, Iniciativa +10¹, Intimidação +6 (+8)², Percepção +6, Identificar Magia +9, Ladinagem +8.

¹ Bônus de +2 adquirido por cursar a Academia Arcana.
² Bônus do Grêmio do Dragão dentro da Academia Arcana.

Talentos:
[Classe] Usar Armaduras (leves), Usar Armas (simples e marciais), Usar Escudos, Reflexos Rápidos, Vontade de Ferro.
[Regional] Arma de Família (Zakharov).
[Desvantagem] Casca Grossa.
Ataque Poderoso, Golpe com Duas Mãos, Foco em Arma (espada longa), Magias em Combate, Item de Poder Aprimorado (arma).

Habilidades Raciais:
For +2, Int +2; 2 talentos extras, 2 perícias extras.

Habilidades de Classe:
Ataque furtivo brutal +1d8, rápido e rasteiro +4, mistérios arcanos, vínculo arcano (item de poder).

Magias de Mago
Truques (CD 13): Apavorante gás de Luigi, detectar magia, luz, ler magias, mensagem.
Nível 1 (CD 14): Armadura arcana, compreender idiomas, detectar portas secretas, escudo arcano, mísseis mágicos, névoa obscurecente.

Magias tipicamente preparadas:
1º - Armadura arcana, névoa obscurecente e detectar portas secretas. Neste caso, Alynor sempre gasta 1 PM por dia para ativar arma mágica maior do talento Item de Poder Aprimorado.

Dinheiro: 60 TO.
Equipamentos:
Dankovich (espada longa +1).

Camisa de cota de malha (100 TO), ele não veste normalmente, somente em casos de urgência. Gasta uma ação completa para vestir.

Jaqueta de couro (10 TO), kit do aventureiro (10 TO).

Cinto de poções (20 TO), poção de curar ferimentos leves x2 (100 TO), poção da invisibilidade contra animais (50 TO), poção da armadura arcana (50 TO), poção do remover medo (50 TO).

Organizador de pergaminhos (25 TO), pergaminho da identificação (25 TO), pergaminho do disfarce ilusório (25 TO), pergaminho do servo invisível x2 (50 TO), pergaminho do ventriloquismo (25 TO).

História de Alynor

Alynor tinha tudo para ser mais um delinqüente sem qualquer importância, vivendo nas ruas de Zakharin, a capital de Zakharov, o Reino das Armas. Líder de uma gangue de órfãos como ele, Alynor usava sua inteligência e a inofensiva aparência no rosto de seus pequenos bandidos para cometer furtos e assaltos e garantir a sobrevivência da rapaziada. A vida nas ruas era difícil, dura e muitas vezes a fome era uma companhia terrível.

Quis o destino que as coisas mudassem quando uma associação de mercadores organizou um grupo de vigilantes inescrupulosos dispostos a fazer “justiça” com as próprias mãos. Leia-se: exterminar os bandidos, não importa a idade que tinham. Assim, um verdadeiro massacre foi visto por noites a fora. Alynor reuniu seu bando uma última vez para desmantelá-lo e esperar a poeira baixar, mas todos foram surpreendidos por uma investida cruel dos justiceiros. Crianças e pré-adolescentes em sua maioria foram mortos sem perdão, mas Alynor conseguiu fugir por um milagre e conseguiu abrigo no Orfanato Shahorn.

No começo, Alynor era fechado e rebelde demais. Frustrado por ter perdido todos seus camaradas e de humor azedo, o garoto desprezava seus colegas de orfanato que cresceram no conforto e na segurança de um lar, onde todos se consideravam irmãos em uma grande e amorosa família. Alynor era um estranho no ninho.

Pelo menos até conhecer Cellica, uma qareen da terra tão jovem quanto ele, acolhida meses depois. Cellica era cheia de vida, extrovertida e muito feliz. Sua energia contagiava todo mundo e acabou tocando a alma sombria de Alynor. No começo, o contato de ambos era marcado por atritos com xingamentos e brigas – pois ela não era de aceitar desaforos – mas com o tempo eles foram se entendendo e se tornaram bons amigos.

A amizade de Alynor e Cellica fez com que ele deixasse de ser um rapaz frustrado e turrão. Ele começou a aceitar a paz e a tranqüilidade em que vivia. Sua vida teria um encaminhamento mais seguro, longe das confusões e turbulências da vida nas ruas. Pensou em ingressar na milícia quando tivesse idade.

Tudo mudou, é claro. Alynor recebeu a visita de um guerreiro, um homem de bigodes fartos e olhar fechado, sério demais. Sir Johan Cruyff era um cavaleiro a serviço da família Dankov, uma das mais tradicionais de Zakharov, mas que encontrara a decadência e seu fim frente ao poderio da Guilda dos Mineradores. Johan jurou procurar o herdeiro, o filho perdido de sua senhora Thaysa, a herdeira legítima dos Dankov, para lhe entregar a espada da família. Alynor se surpreendeu quando tocou na espada. Viu um brilho, sentiu algo ressoar dentro de si. Para sir Johan aquela manifestação exótica era a comprovação do sangue Dankov nas veias daquele pivete órfão e ex-bandido.

O cavaleiro resolveu adotar um Alynor seduzido pela promessa de se tornar algo além do que planejara: um cavaleiro, um aventureiro. Sir Johan contou que Thaysa era a filha única e herdeira dos Dankov e, portanto, portadora por direito da espada Dankovich. Segundo o cavaleiro, a mãe de Alynor casara com Alberet S. Maedoc, filho de duques de Castell, no reino de Trebuck. Alberet, entretanto, não gostava de morar no seu futuro ducado e, por isso, havia se mudado para Zakharin e se envolvido com os negócios da família Dankov como membro da Guilda dos Mineradores.

Alynor não se interessava por nada disso. Saber sobre seus pais era uma mera curiosidade, pois nada mudaria o fato de que ele queria ser um herói aventureiro. Mas o cavaleiro insistia em contar detalhes de como sua mãe era uma alma gentil e caridosa e seu pai um homem honesto e bondoso. E como ambos foram assassinados por nobres rivais membros da Guilda. Johan queria que Alynor cumprisse seu destino como vingador de sua família. Projetou no garoto o que ele desejava fazer, pois nutria secretamente um amor profundo por Thaysa.

Alynor não conseguia se importar. Mas aprendeu a usar armas e a vestir armaduras com seu mentor. Entretanto, sentindo-se cada vez mais acuado e cobrado, Alynor desistiu de seguir o cavaleiro. Frustrado, não restou nada para sir Johan fazer a não ser deixar partir o filho de seu amor impossível.

O garoto voltou ao orfanato um ano depois para descobrir que Cellica havia se mudado para Valkaria a fim de estudar na Grande Academia Arcana e se tornar uma grande feiticeira. Alynor decidiu seguir o mesmo caminho. De posse de sua espada mágica, viajou para a capital de Deheon onde prestou exame de admissão.

Passou com louvor, pois Alynor era bastante inteligente, ainda que um tanto impulsivo. A vida no regime de internato na Academia Arcana era muito diferente do orfanato. Lá ele via muita gente de muitos tipos. Ele acabou fazendo poucos amigos, mas tinha em Cellica um rosto conhecido. Ele dividia seu tempo em cabular aulas, mas em determinados momentos, estudava com afinco. Pouco participava de festas e sua personalidade um tanto irritadiça afastava as pessoas. Além disso, Alynor não se interessava relacionamentos amorosos, mas adorava passar algum tempo com a sua amiga qareen.

Duas vezes por mês, os alunos tinham direito de sair do internato da Academia Arcana. Nos primeiros anos Alynor ficava em seu alojamento para aproveitar o momento sozinho e praticar com sua espada mágica, mas quando conheceu Therese Incarn as coisas mudaram. A professora de Encantamentos era uma ex-aventureira do Protetorado aposentada há 10 anos, casada com Aldred Castell Maedoc II. Foi através dela que Alynor descobriu um ramo de sua família, pois o marido era filho do irmão de seu avô. Ou seja, era primo de seu pai. O que fazia ser primo em terceiro grau de Aldred Castell Maedoc III e Maryanne Incarn Maedoc. Os dois eram muito mais novos que Alynor, mas ele passou a ter um lar para visitar pelo menos duas vezes por mês.

Com o tempo Cellica começou a ser muito popular e eles passaram a ser ver com menos regularidade. Suas disciplinas nunca batiam, pois ela estudava tudo relacionado a magia e ele a matérias mais “aventurescas”. Entretanto, como passaram a se ver menos, Alynor decidiu se matricular em uma disciplina arcana e se forçou a aprender a magia. Sua intimidade com Dankovich fez com que a arma se tornasse seu objeto de poder, onde conseguia canalizar suas magias.

E foi aí que a arma “despertou”. Uma consciência adormecida de um anão rabugento chamado Dankovich passou a atormentar Alynor. A espada agia como um tio chato, sempre dando lições de moral a um garoto que não dava a mínima. Além disso, Dankovich também era um saudosista incurável, sempre relembrando os velhos tempos e acusando as novas gerações de degeneração. Um dia, Dankovich comentou sobre sua origem. Era um paladino de Khalmyr há muitos séculos, mas que acabara tendo sua alma presa na arma de seu maior inimigo, um elfo cujo nome jamais fala. Dankovich se ressente de elfos em geral, mas não gosta também do que ele chama de “raças mágicas” como sprites e qareens. Quando Cellica “conheceu” a espada, não pôde agüentar tirar sarro. A menina era muito “de bem com a vida” para se deixar afetar pelas palavras insensíveis, jocosas e, por vezes, agressivamente irônicas de Dankovich.

Apesar de tudo, Dankovich quer que Alynor siga um caminho do bem e da justiça. Quer ensinar disciplina ao garoto, como um herdeiro legítimo dos Dankov, a família humana que resolveu adotar a espada mágica, séculos atrás e que passava de geração em geração como seu o maior tesouro. Alynor tem pouca paciência para receber lições e por isso não são raras as vezes que deixa Dankovich trancada em um baú em seu quarto enquanto faz suas tarefas rotineiras.

Hoje Alynor deseja se formar e adquirir poder e experiência necessária para ser um aventureiro completo: capaz de manipular energias mágicas e lutar com toda forma marcial. Seu objetivo prático é sair em aventuras e angariar poder para jamais depender de alguém, nunca precisar de ajuda e, sobretudo, nunca mais ser oprimido ou ser um joguete nos planos dos poderosos.

Grêmio do Dragão: Alynor demonstra pouco se importar com os outros e lhe foi dada a chance de escolher o grêmio para se inscrever. Qualquer um estava disponível para um rapaz como ele.

Alynor achava o Grêmio do Leão muito certinho, quadradinhos e metidos. Ele não se encaixava na proatividade em fazer o bem e cuidar da disciplina de seus membros. Alynor sentia que eles se achavam melhores que os outros por isso.

Achava o Grêmio do Falcão, o mesmo de Cellica, muito louco, muito confuso e caçador de bagunça. E, por saber ser muito diferente de Cellica, Alynor achou que não se daria bem neste grêmio, tendo que lidar com tanta gente parecida com ela.

O Grêmio da Serpente sequer foi uma opção, pois o garoto detestava a fama que tinham de serem os “vilões”, as pessoas ruins, sempre burlando alguma regra, sempre tentando prejudicar ativamente todo mundo e atraindo muita atenção.

Por fim, havia o Grêmio do Dragão. Alynor gostou do jeito pragmático de seus membros e sua busca pelo poder. Sem enrolação, sem falsidades. Diretos e práticos. Era tudo que ele queria e mesmo assim, teve fez poucas amizades ali, pois não conseguia ter o ímpeto de denunciar ou maltratar alguém e detestava a necessidade que tinham de humilhar. Além disso, Alynor detestava a ideia deles se considerarem melhores que os outros, mas pelo menos não eram dissimulados como o pessoal do Leão.

Disciplinas:
Ano um.
No primeiro semestre: Prática Aventuresca I, Esportes Mágicos e Uso de Instrumentos Mágicos I. Atletismo +2.
>>> PROFESSORES: Vandrago, Esplenda e Drahomira.

Alynor começou o primeiro semestre bem na disciplina de Prática Aventuresca. Seu professor, um yudeniano dado à atividades físicas e combativas rapidamente criou empatia com ele devido a seu porte atlético, razoável agilidade e bom vigor, coisa que não muitos na Academia Arcana possuem. O professor era direto e objetivo, facilitando para que Alynor lhe causasse uma boa impressão, acima da média.

Na disciplina de Esportes Mágicos Alynor foi surpreendido por uma professora que o deixou embasbacado. Sua beleza era fenomenal, deixando muitos dos alunos ali impressionados. Durante o semestre não foram poucos os casos de alunos caidinhos pela professora, quase a turma toda, e houve problemas com a reitoria. Esplenda não era exatamente uma pessoa atlética, agia mais como uma animadora de torcida, dando instruções para todos, mas por ser atendida com inacreditável presteza por todos, as aulas funcionavam incrivelmente bem. Muitos alunos descobriram de repente um incrível amor "pelo esporte" naquele semestre. Curiosamente, Alynor em nenhum momento se deixou abalar por aquilo. Na verdade, podia jurar que era o único aluno por ali que agia feito um idiota quando Esplenda estava por perto. Nada a ver com isto, mas também por seu vigor, atletismo e agilidade se saiu tão bem na disciplina que logo atraiu enorme atenção de todos os grêmios estudantis logo cedo. A única coisa que o impediu de ser disputado por todas as associações foi seu gênio esquentado; Alynor se envolveu em diversas discussões e situações violentas durante os jogos, sendo várias vezes mandado para o banco esfriar a cabeça. Mesmo assim, os grêmios do Dragão e da Serpente o assediaram fortemente para que se juntasse a eles e a seus times; era um prodígio e uma sensação na Academia, ganhando o apelido de Dragão. Esplenda fez uma forcinha para que ele se juntasse ao grêmio do Falcão, mas a decisão final coube a ele. Alynor experimentou ainda algo que jamais havia vivido antes: onde passava, atraia olhares de inúmeras jovens. E com isso não soube lidar, logo se sentindo atraído por muitas delas.

Mas ainda havia a matéria de Uso de Instrumentos Mágicos. A professora se apresentou de forma cordial, mas sua personalidade era o oposto de Esplenda. Centrada, ponderada, didática, comedida... Tinha sempre tudo, absolutamente tudo, tudinho, sob controle. Movia-se somente o necessário, falava de forma precisa, não se abalava por nada. Nem mesmo comentários idiotas, ofensivos, provocativos e alunos... Toscos, pensava Alynor. Drahomira não se abalava por nada, e respondia com calma, dizendo algo que simplesmente fazia sumir do ar qualquer sensação de desconforto. E sempre, absolutamente sempre, colocando cada um no seu devido lugar. Era como se estivesse num nível de controle de tudo completamente diferente, como se tudo já tivesse sido estudado. Ensinava com sabedoria e conhecimento. MUITO conhecimento. Muito mais do que Alynor conseguia acompanhar. Na verdade, ele foi tão mal naquela disciplina, que teve certeza que o único motivo pelo qual não foi um desastre completo foi porque era tudo, menos um incompetente. Alynor tinha uma compreensão natural e instintiva sobre magia que raramente se via em alguém de seu nível. No entanto, o que Drahomira ensinava estava muito além. Aprendeu ali a respeitar alguém a quem um dia talvez pudesse sonhar se igualar, mas não hoje, não tão cedo. E o mais curioso, achou ele, é que aquela era uma disciplina secundária para ela, e que era em sua matéria principal, Evocação, a arte das magias destrutivas, que realmente se sobressaía. Havia substituído Ignatus, um professor sênior, antigo e notável, naquela cadeira, no semestre anterior. E diziam que só o que mudava entre os dois era a personalidade, a dele explosiva. No fim, acabou causando a Drahomira uma impressão abaixo da média, sendo muitas vezes auxiliado repetidas vezes a compreender os ensinamentos. Se a professora se irritava com aquilo, pensou ele, ao menos não deixava transparecer por nem mesmo um ínfimo de segundo.


No segundo semestre: Prática Aventuresca II, Combate contra Humanoides I e Teoria da Magia I. Infelizmente, neste semestre, Alynor foi reprovado em Teoria da Magia I.
>>>> PROFESSORES: Vandrago, Vandrago e Zéphyro

De volta a Vandrago, agora com duas matérias, algo de errado aconteceu nesse semestre. Por mais vigoroso, atlético e ágil que fosse, Alynor causou uma impressão abaixo da média ao professor em ambas as matérias. Em Combate, Vandrago achou isso natural, já que entre ser forte e saber lugar há uma enorme distinção e algumas vezes falava, feliz, como em sua terra, Yuden, todos eram verdadeiros guerreiros. Zombava de Alynor, e de todos os outros, por virem de terras pacíficas, mas como forma de incentivá-los e fazer rir, não para diminuir. Porém, quando Alynor começou a ir mal e Prática Aventuresca, o chamou para seguidas conversas em particular. Queria entender o que acontecia, mas mesmo Alynor não sabia. Ele estava adorando tudo aquilo e nem mesmo percebia o que fazia de errado para desagradar o professor. Foi somente quando o semestre já tinha acabado que percebeu. Vandrago era simples e direto, sempre encarando o perigo de frente. Já Alynor tendia a táticas mais... Pensou na palavra "sujas", mas disse para si mesmo "furtivas".

Na aula de Zephyro, no entanto, muitas vezes o professor o elogiou. Dizia que o impressionava. Mas no dia seguinte perguntava seu nome, como se nunca tivessem sido apresentados. Zéphyro era um velho homem de barba longa e muito estranho. Interrompia as aulas para contar histórias aleatórias do passado, misturava-as com teorias de magia. Ou não. Mas sempre falava que Alynor o impressionava. Quando o jovem soube que havia reprovado na matéria, ficou dois dias tentando entender o que diabos havia acontecido. Até hoje não entendeu.

Ano dois.
No terceiro semestre: Prática Aventuresca III, Uso de Instrumentos Mágicos II e Combate contra Humanoides II. Recebeu +2 em Furtividade.
>>>> PROFESSORES: Jungle Dore, Drahomira e Vandrago.

Um novo professor numa matéria conhecida. Um mago do mato, assim Alynor pensava sobre ele. Jungle Dore ensinou sobre as práticas aventurescas nas matas. Alynor achou interessante o fato das aulas serem todas realmente no meio do mato, ou em último caso numa espécie de zoológico da Academia ou em uma construção no meio da mata que abrigava inúmeras plantas cultivadas. Mas a prática era sempre através dos lugares mais fechados dos bosques. Alynor descobriu que se você seguisse sempre numa mesma direção na área da Academia Arcana, surgiria do outro lado e passaria logo pelo menos lugar. Era uma região de muitos e muitos quilômetros quadrados, mas não tinha fronteiras. Era como um ciclo. De qualquer forma, muito hábil em táticas "furtivas", causou uma impressão acima da média ao professor Jungle.

Já na aula de Drahomira, as coisas mudaram muito. Causou-lhe impressão acima da média, desta vez. E desde o começo do semestre. Focado em saber mais sobre sua espada mágica, as perguntas de Alynor rapidamente geraram perguntas da própria professora. Percebendo algum padrão em sua curiosidade, ela logo extraiu dele seu segredo. Drahomira logo se interessou pela arma e o ajudou o melhor que pode, chamando-lhe para conversar algumas vezes após a aula no refeitório e então o levou à biblioteca e lhe indicou um sem número de livros que deveria ler. Alynor notou algo nela. Era prática e dada a objetivos reais. Quando notou que ele tinha um objetivo, automaticamente passou a lhe dar mais valor. Porque via nele mais valor do que em alunos que não sabiam ainda o que queriam. Mesmo assim, e até pelo excesso de informação, Alynor quase não passou na matéria. No entanto, estava no caminho certo e conquistara a simpatia de uma professora a quem habilidades sociais e subterfúgios simplesmente não afetavam.

Na aula de Vandrago, Alynor esforçou-se e conseguiu causar uma impressão na média, mesmo com suas diferenças táticas para Vandrago. Não foi o melhor possível e achou que aquilo fosse irritá-lo, como o tempo, mas descobriu-se realmente estóico, encarando as críticas do professor com naturalidade. Eram diferentes. Alynor entendia isso e por isso não se abalava.

No quarto semestre: Prática Aventuresca IV, Teoria e Prática dos Itens Mágicos I e Combate contra Monstros I. Passou de nível.
>>>> PROFESSORES: Vandrago, Drahomira e Vandrago

Apenas professores e matérias conhecidas. Em Prática Aventuresca causou uma impressão na média. Notava que a matéria ficava mais difícil; Vandrago tinha muito que falar sobre muitas coisas. Já em Combate contra Monstros, Alynor descobriu que, de repente, Vandrago simplesmente começou a aprovar todas as suas táticas. O professor teve uma impressão MUITO acima da média dele e Alynor, ao fim do semestre, já havia entendido muito bem por que. Para Dragomyr, monstros apenas deviam morrer, tanto fazia como. Eram bestas, feras. Não mereciam considerações táticas. Certa vez disse a Alynor uma frase que nunca mais esqueceu:

"Monstro bom é monstro morto."

Com Drahomira, Alynor causou novamente impressão acima da média. Levando seus estudos adiante e ainda focado, a professora continuou auxiliando-o de forma mais pessoal. Jovem e cheio de energia, Alynor já estava a alguns semestres na Academia e agora já não chamava mais tanta atenção das alunas como antigamente, sendo apenas mais uma figura digna de nota no esporte da escola ou mesmo na escola em si. Por algum motivo, um dia notou que sentia algo estranho pela professora, enquanto esta o instruía ao caminhar entre as estantes da biblioteca. "Por que aquela atenção especial? Será que a professora não o notava?" Em certo momento sua garganta travou, incapaz de engolir uma gota que fosse. A professora notara. Óbvio, ela notava tudo! Ficou parada olhando para ele, estóica, inabalável, quando se virou e notou-o olhando para sua... "Anca". Ali Alynor viu, pela primeira vez, Drahomira sorrir e mudar de expressão, para uma mais relaxada. Estendeu-lhe o braço para que a conduzisse, mas foi ela quem lhe dirigiu para o refeitório, onde beberam gorad quente. Então ela lhe instruiu, mas de uma forma bem mais leve que o normal, sobre como um "homem de verdade" deve agir com uma mulher. Palavras dela. Deu-lhe conselhos sobre como tratar as garotas que corriam atrás dele. Sobre como encontrar e identificar alguém que valia a pena. E sobre como não se deixar levar por instintos. Alynor achou que fosse ficar tímido, mas na verdade ouviu tudo com muita serenidade. Maturidade. Era como se sua mãe o instruísse. Mas ela não era sua mãe. E nem tentava ser. Ele entendeu perfeitamente. Ela lhe dava valor. E por isso lhe falava coisas que jamais se prestaria a dizer para um qualquer. Foi professora da vida, por aquela tarde. Depois tudo voltou ao normal e ele nunca mais se descontrolou, nem por um instante, nenhum sonho bobo de adolescente. Mas nunca mais esqueceu da cara de idiotas de todos os alunos que encontrou no caminho, quando passou de braços dados com a professora em direção à cantina. Drahomira, a Evocadora. Fogo do Inferno, Sopro de Beluga e outras eram as alcunhas que lhe davam. Logo Alynor voltou a ser famoso na escola.

Ano três.
No quinto semestre: Prática Aventuresca V, Teoria e Prática dos Itens Mágicos II e Psicologia I. Passou de nível.
>>>> PROFESSORES: Jungle Dore, Drahomira e Therese.

Prática Aventuresca V surpreendeu Alynor. Foi muito mais difícil do que a última vez que esteve sob Jungle Dore. Era necessário rastrear, examinar, guiar-se por matas desconhecidas (alteradas por magia), sobreviver sozinho sem nada, nem um instrumento ou pedaço de comida. Sofreu bastante, causando uma impressão abaixo da media a Jungle Dore. Mas sobreviveu sozinho. Foi mais do que muitos outros fizeram, os quais desistiam das provas e foram reprovados.

Na aula de Drahomira, notou que a professora lhe tratava com mais seriedade e certo distanciamento neste semestre. De início ficou confuso e espantado, mas logo percebeu o que acontecia. Drahomira não correria o risco dele se sentir estranho novamente, balançado. Ajudava-o, daquela forma, a fazer o que devia: estudar. Seu desempenho na matéria novamente lhe causou impressão acima da média. Parabenizou-o por sua constância. Nada mais do que um "Muito bem, boa regularidade", mas sabia que aquilo era um elogia bem grande, vindo de alguém com tanto conhecimento e séria.

Na aula de psicologia, Alynor conheceu Therese, uma mulher casada com um parente distante seu. Além disso, ela ensinava algo que chamava de "ciência". Algo muito diferente da magia, dizia ela, mas que quando não entendida, podia facilmente passar-se por mágica. Alynor achou aquilo realmente estranho e descobriu mais tarde, até os outros professores achavam. Afora outras coisas que se sucederam relacionadas a ela, Alynor causou-lhe impressão mediana em sua aula.

No sexto semestre: Combate contra Monstros II, Teoria e Prática dos Itens Mágicos III e Teoria Mágica I de novo. Recebeu +2 em Iniciativa.
>>>> PROFESSORES: Vandrago, Drahomira e Zéphyro.

De volta a Vandrago e aos monstros, Alynor manteve-se constante em sua truculência contra as criaturas, causando impressão acima da média a Vandrago.

Com Drahomira, caiu um pouco de rendimento. Causou-lhe impressão apenas mediana, mas sentiu, e depois ela lhe disse, que foi mesmo por muito pouco que não atingiu o mesmo rendimento. Ela lhe disse que achava natural, inclusive, visto que a matéria ficava cada vez mais e mais difícil. Ela já estava impressionada o suficiente por um aluno que começou com tanta dificuldade ter se desenvolvido tanto. Para ele aquilo não foi o suficiente, no entanto. Sentia que podia fazer melhor, se tivesse se esforçado mais. "E se eu lhe deixar me levar para tomar gorad de novo, isso o animaria?" Brincou ela, um sorriso leve no rosto, como não via a mais de ano. Ele gostou do que ouviu, mas entendeu a intenção dela de pronto não se abalou de forma alguma, mantendo a atitude séria. O que se sucedeu o deixou sem saber o que fazer, pensar ou dizer, no entanto. A professora caiu na gargalhada, tendo que sentar e segurar a barriga para aguentar, rindo até chorar. Depois de muitos segundos, que pareceram longos e longos minutos, Alynor começou a rir também. Mais tarde ela lhe explicou que não aguentou pensar por um momento que tinha encontrado alguém "Mais chato do que ela!" Foi uma experiência engraçada, no mínimo. Mais engraçado ainda foi quando ela lhe disse para pegá-la pela cintura enquanto iam para a cantina, "Só para zoar da cara dos alunos." Era algo que jamais esperava ouvir.

Nesse mesmo semestre Alynor voltou a Zéphyro. Dessa vez já sabia o que lhe esperava. Um professor caduco. Ou louco. Ou além de seu entendimento. Não importava. Dedicou-se a passar de ano, ignorando tudo mais. O professor teve uma impressão mediana dele, mas Alynor nem prestava atenção a seus comentários. Ele não se lembraria deles ou de seu nome amanhã mesmo... Focando no que precisava focar, foi aprovado na matéria em que reprovara da última vez.

Ano quatro.
No sétimo semestre (em curso): Grimórios, Psicologia II e Cargos e Títulos de Nobreza no Reinado.
>>>> PROFESSORES: A ser anunciado, Therese, Seberrak.

No semestre que se inicia, Alynor inscreveu-se numa nova matéria, que será ministrada pela primeira vez. O professor ainda não foi divulgado. Ao que parece, talvez não tenha sido definido ainda, por algum motivo. Coisa administrativa, provavelmente.

Ele também progredirá nos estudos com Therese, sua parenta por casamento, e está curioso sobre o que mais aprenderá sobre a tal "ciência" e amente humana. No semestre anterior, estudaram sobre a psicologia dos humanoides. Agora irão mais fundo nela, desvendando a mente humanoide por completo. Ou o que se sabe dela, assim lhe confidenciou a professora quando a encontrou pela Academia, fazendo uma pesquisa/experimento com os alunos.

Por último, Alynor cursará a disciplina de Cargos e Títulos de Nobreza no Reinado para saber mais sobre sua família, a conselho de, pasmem, sua espada mágica despertada, que se revelou inteligente. E de MUITA personalidade. Uma reviravolta! E parece que isto se tornaria uma constante, pois Alynor soube que seu professor seria nada menos do que um... Goblin! "Porra!" Pensou ele.
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Re: Um Navio para Izzy (Bate-Papo)

Mensagem por Khrjstjano » 05 Dez 2015, 12:14

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Re: Um Navio para Izzy (Bate-Papo)

Mensagem por Khrjstjano » 12 Dez 2015, 18:04

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Re: Um Navio para Izzy (Bate-Papo)

Mensagem por Khrjstjano » 19 Dez 2015, 14:06

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