Malditos Kobolds-Grupo Alphaa
Enviado: 21 Out 2017, 19:35
Callista, o reino das águas.
Quatro aventureiros estavam em Callista. O que os unia? Nada. Não eram amgios, sem conheciam, nunca se deram um “oi”, mas, seja por Nimb, Thyatis ou pelos secretos devotos de Tana-toh, eles estavam lá. Andando na mesma rua.
A Rua do Camelô era exótica, de fato.Principalmente para o homem que vinha de Tollon, reino pelo qual não é conhecido por suas grandes cidades, assim como para alguém vindo das longíquoas terras de Tamu-ra, que observava tudo com alguma curiosidade, no mínimo. Humanos e halflings vendiam comidas típicas de Callista, cozinhadas em panelas de barro, feitas a base de peixe e frutos do mar. O cheiro maravilhoso de comidas fluvio marinhas invade suas narinas.
Aquele reino era chuvoso, um dos mais chuvosos em toda Arton, mas hoje parecia que Azgher tinha acordado de pé esquerdo. A temperatura, naquela multidão, parecia bater algo por volta dos trinta e cinco graus! A pobre fada Floribella, mal conseguia voar, dado o peso do suor. A outra vinda de Valkarya, uma elfa, estava prestando atenção, também no calor, mas, principalmente, numa dupla de bardos, que, num improviso, tocava em seus alaúdes, um ritmo rápido e ritmado, trocando ofensas um ao outro, mas não parecia um tipo de discussão.
Taranananannana-nã, tantantan, tannanan... Uma melodia diferente ecoa os ouvidos das pessoas que estavam naquela rua. Quando procuravam instrumentos, eles não viam. Viam apenas uma caixa, do tamanho de uma caixa de costura, redonda, com uma pequena bailarina Elfa encima.
[YouTube]https://www.youtube.com/watch?v=8cjyQ0qwIxk[/YouTube]
Ela rodopiava ao som da música, que quando acabava o mercador halfling girava a manivela, fazendo um estranho treeck-treeck, como se estivesse quebrando vidro. Uma garotinha falava “mamãe, mamãe... eu quero”, enquanto apontava para a caixa. Era só mais um dia Tranquilo naquela cidade, a qual, ao longe, se por um momento a feira se calasse, era capaz de se ouvir o barulho de um dos inúmeros afluentes de rios de Callista.
Mas, quando a feira se calou, este longínquo som fora ensurdecido por outro, mas próximo e presente. Um chacoalhar de metal contra metal chama a atenção de todos. Uma armadura de metal? Em Callista? Isto era impossível! Era o quê todos pensavam, até ver uma figura, com o rosto ensangüentado, cota de malha quebrada, em alguns pontos do ombro. A figura arrastava sua enorme espada bastarda no chão, assim como seu mangual, e andava curvado, graças aos ferimentos e ao peso de seu colossal escudo nas costas. Uma fita vermelha estava em sua testa, e, graças ao sangue que saía de seu corpo, ela parecia escorrer. O homem estava quase caindo no chão, e todos começaram a ficar desesperados, tentando ajudá-lo. Das duas uma: ou o povo Callistenho era muito caridoso, ou aquele homem era muito importante, pois se ouviam gritos vindos de todos os lugares: “ACUDAM, ACUDAM”, gritava um, “CLÉRIGO, PRECISAMOS DE UM CLÉRIGO!”, dizia outro. A multidão via o homem cair no chão, e o cercava, tapando seu oxigênio. “ELE DESMAIOU! O PREFEITO ESTÁ DESMAIANDO!” dizia uma voz feminina.
Por fim, mesmo que vocês não vejam, o aparente mente o homem levantou a mão. E em um “shiuuu” repentino, todos se calaram. Então, num grito de último esforço, a figura humana grita do fundo de sua alma: “MALDITOS KOBOLDS!” e se silencia, desfalecendo.
A deixa é de vocês...
Quatro aventureiros estavam em Callista. O que os unia? Nada. Não eram amgios, sem conheciam, nunca se deram um “oi”, mas, seja por Nimb, Thyatis ou pelos secretos devotos de Tana-toh, eles estavam lá. Andando na mesma rua.
A Rua do Camelô era exótica, de fato.Principalmente para o homem que vinha de Tollon, reino pelo qual não é conhecido por suas grandes cidades, assim como para alguém vindo das longíquoas terras de Tamu-ra, que observava tudo com alguma curiosidade, no mínimo. Humanos e halflings vendiam comidas típicas de Callista, cozinhadas em panelas de barro, feitas a base de peixe e frutos do mar. O cheiro maravilhoso de comidas fluvio marinhas invade suas narinas.
Aquele reino era chuvoso, um dos mais chuvosos em toda Arton, mas hoje parecia que Azgher tinha acordado de pé esquerdo. A temperatura, naquela multidão, parecia bater algo por volta dos trinta e cinco graus! A pobre fada Floribella, mal conseguia voar, dado o peso do suor. A outra vinda de Valkarya, uma elfa, estava prestando atenção, também no calor, mas, principalmente, numa dupla de bardos, que, num improviso, tocava em seus alaúdes, um ritmo rápido e ritmado, trocando ofensas um ao outro, mas não parecia um tipo de discussão.
Taranananannana-nã, tantantan, tannanan... Uma melodia diferente ecoa os ouvidos das pessoas que estavam naquela rua. Quando procuravam instrumentos, eles não viam. Viam apenas uma caixa, do tamanho de uma caixa de costura, redonda, com uma pequena bailarina Elfa encima.
[YouTube]https://www.youtube.com/watch?v=8cjyQ0qwIxk[/YouTube]
Ela rodopiava ao som da música, que quando acabava o mercador halfling girava a manivela, fazendo um estranho treeck-treeck, como se estivesse quebrando vidro. Uma garotinha falava “mamãe, mamãe... eu quero”, enquanto apontava para a caixa. Era só mais um dia Tranquilo naquela cidade, a qual, ao longe, se por um momento a feira se calasse, era capaz de se ouvir o barulho de um dos inúmeros afluentes de rios de Callista.
Mas, quando a feira se calou, este longínquo som fora ensurdecido por outro, mas próximo e presente. Um chacoalhar de metal contra metal chama a atenção de todos. Uma armadura de metal? Em Callista? Isto era impossível! Era o quê todos pensavam, até ver uma figura, com o rosto ensangüentado, cota de malha quebrada, em alguns pontos do ombro. A figura arrastava sua enorme espada bastarda no chão, assim como seu mangual, e andava curvado, graças aos ferimentos e ao peso de seu colossal escudo nas costas. Uma fita vermelha estava em sua testa, e, graças ao sangue que saía de seu corpo, ela parecia escorrer. O homem estava quase caindo no chão, e todos começaram a ficar desesperados, tentando ajudá-lo. Das duas uma: ou o povo Callistenho era muito caridoso, ou aquele homem era muito importante, pois se ouviam gritos vindos de todos os lugares: “ACUDAM, ACUDAM”, gritava um, “CLÉRIGO, PRECISAMOS DE UM CLÉRIGO!”, dizia outro. A multidão via o homem cair no chão, e o cercava, tapando seu oxigênio. “ELE DESMAIOU! O PREFEITO ESTÁ DESMAIANDO!” dizia uma voz feminina.
Por fim, mesmo que vocês não vejam, o aparente mente o homem levantou a mão. E em um “shiuuu” repentino, todos se calaram. Então, num grito de último esforço, a figura humana grita do fundo de sua alma: “MALDITOS KOBOLDS!” e se silencia, desfalecendo.
A deixa é de vocês...