Henry andava ao lado de seus companheiros pensativo. Estava evidentemente insatisfeito com sua atuação na luta contra os zumbis e esqueletos, mas mais preocupado e curioso ainda com a incidência deles. Havia histórias de lugares isolados e abandonados no meio de pântanos solitários, lugares onde a morte sem sentido e sem chances era a única certeza. O sacerdote de Thyatis não podia desconsiderar o infortúnio daquela gente.
Henry chegou a ouvir o rapaz que se tornou gigante pela magia conversar com o anão sobre o que acabara de fazer e achou que poderia também lhe dedicar algumas palavras de conforto.
Henry
Não tema, jovem Tyberos. Mortos-vivos não são as pessoas que foram em vida. São um arremedo de mal gosto criados por uma divindade maligna. Como Gilgrimm disse, eles tinham uma existência profana, desonrando as pessoas que foram em dia. Não os matamos, demos uma segunda chance às suas almas de descansarem, como comanda Thyatis.
E dormiu seguindo a orientação daquele mais soturno, o caçador.
O sonho agitado das asas queimando podia ser considerado um bom augúrio se não sentisse as dores incandescentes. Por que o fogo doía?
Acordou sentindo as asas doloridas, pois não estava acostumado a dormir em um chão daqueles. Henry ajoelhou e prostrou-se com sua espada para suas orações.
Henry ora por: Bênção, arma mágica, curar ferimentos leves x3.
Antes do grupo seguir o caminho, ele pediu a atenção de todos.
Henry
Thyatis olha por nós. Cada um de vocês terá a bênção do senhor das segundas chances para este dia que promete ser recheado de perigos.
Thyatis, eu lhe rogo.
E uma aura alaranjada flamejou em um círculo restaurando os ferimentos de todos.
Henry usa canalizar energia positiva 1d6 = 3.
Todos recuperam +3 PV
Quando chegaram ao estranho templo, Catriona e o garoto Tyberos se afastaram para perto da estátua. Henry não gostava de entrar em lugares apertados devido a suas asas, mas aprendera há muito a deixá-las encolhidas, não tomando muito espaço para os lados, exceto pra cima.
Henry ouviu Fenyra comentar sobre o lugar, mas nada daquilo parecia familiar. Vindo de muito, muito longe, o cruzado de Thyatis não tinha ideia do que os povos primitivos dali podiam cultuar. Havia uma infinidade de deuses menores e mesmo o Panteão podia ter diversos nomes dependendo da região.
Se colocando próximo à guerreira, Henry tinha o escudo e a espada em mãos, alertado de que ali podia ser um lugar perigoso, lar de bandidos ou covil de criaturas.