UMA CANÇÃO DE AÇO E MAGIA - A Mão de Dahaka

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Mælstrøm
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Re: LIVRO I – A MÃO DE DAHAKA

Mensagem por Mælstrøm » 17 Fev 2018, 17:30

Depois de emanar a graça de Thyatis para Tyberos, Henry o viu se afastar em segurança e medo. Não julgaria o garoto, afinal, não era todo mundo que tinha a naturalidade de combater o mal como seu dever prioritário. Ele era um rapaz aventureiro iniciante, ainda verde na vida com muito a aprender.

Henry não era um sacerdote experiente, mas a espada e o escudo lhe eram naturais. Recebendo o golpe furioso da criatura, ele dobrou um joelho pela força do impacto, mas conseguiu em seguida prevalecer a força de vontade pela vitória. Estava de pé novamente e enquanto preparava seu golpe, via Fenyra chutar o inimigo na cabeça.

Quando ela deu um espaço após o golpe, Henry se aproximou fazendo um corte na diagonal, vindo do lado da guerreira até o lado de Catriona. Sua espada, entretanto, não fora feita para golpear pedras.
Henry ataca com 8 e erra.

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Maggot
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Re: LIVRO I – A MÃO DE DAHAKA

Mensagem por Maggot » 18 Fev 2018, 12:22

O rapaz disparou novamente com a espada, falhando miseravelmente e desperdiçando seu poder mágico restante. Rosnou. Agora não tinha mais chance alguma. Se a criatura o atingisse, estava perdido.
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- Six shots...
#FreeWeizen

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John Lessard
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Re: LIVRO I – A MÃO DE DAHAKA

Mensagem por John Lessard » 18 Fev 2018, 13:17

Capítulo 2 - O Templo do Inseto-Rei

Fenyra e Henry continuavam sua sucessão de ataques contra a criatura, porém eram difícil causar um dano aparente, atacar pedra pura era insano. Os socos de Fenyra pareciam perder a força, além de suas pernas e punhos se esfolarem a cada golpe. A espada do cruzado fora repelida pelo impacto, recuando para trás com faíscas rodopiando pelo ar, assim como o florete de Catriona. Tyberos voltou a investir contra a criatura, porém sua espada, apesar de imbuída de poder mágico, rebateu na rocha sem causar danos. Seu corpo estava fraco. A estátua agitou-se novamente e um de seus punhos acertou uma pancada pesada contra o peito de Henry, amassando sua armadura e o fazendo recuar com um dos joelhos no chão, o ar lhe faltava e parecia que perderia a consciência em breve. A segunda pancada acertara Tyberos em cheio, sua armadura arcana se despedaçou, enquanto ele caía batendo suas costas no chão com força.

Catriona teve um grito morto na garganta, Henry e Fenyra viam aquilo de canto de olho, ao mesmo tempo que percebiam algo se mexendo perto da entrada. A humana via apenas um vulto entrando no corredor, porém o cruzado via com clareza que recuava, com um sorriso no rosto e a Mão de Dahaka em sua posse, Kaleb.
Henry e Tyberos sofrem 15 pontos de dano, cada um
Imagem
Tyberos 26
Estátua 24
Fenyra 9 <<< sua vez
Henry 7
Dados dos Personagens
Fenyra <> PVs: 20/25; PMs: 0/0; PEs: 3/3; PAs: 1; CA: 20/20 <> Condição:
Henry <> PVs: 1/18; PMs: 0/5; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 18/18 <> Condição:Magias Preparadas: bênção, arma mágica
Turok <> PVs: -9/17; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 0; CA: 13/13 <> Condição:
Tyberos <> PVs: -6/14; PMs: 1/4; PEs: 0/0; PAs: 0; CA: 16/12 <> Condição: Armadura Arcana (520 rodadas).
Gilgrimm <> PVs: -11/22; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 16/16 <> Condição: Normal.
Personagens em Pbfs:
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Aldenor
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Re: LIVRO I – A MÃO DE DAHAKA

Mensagem por Aldenor » 18 Fev 2018, 15:13

Fenyra começava a ficar exausta da luta. Após dois golpes, afastou para Henry desferir seu golpe soltando faíscas da pedra. Tyberos avançou em seguida, mesmo machucado, e atacou com violência... a estátua viva não parecia recuar. Fenyra rangeu os dentes e viu com horror as pancadas fortes no cruzado e no rapaz. Tyb não aguentou e caiu fazendo Catriona se assustar, mas Henry não estava tão perto de ceder.

E então, para finalizar, um vulto se movia pela entrada. Ela mirava seus punhos enquanto falava:
Fenyra
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Catriona... vá atrás dele, está indo pelo corredor que viemos. Henry, salve o Tyberos...
Ergueu o rosto para a estátua com raiva nos olhos.
Fenyra
Imagem
... eu vou derrubar essa estátua.
E, gritando, ergue a perna na cabeça da criatura, mas apenas para afastá-la, pois não houve força o suficiente. Mas no embalo, Fenyra saltou pisando no joelho da criatura e desferiu uma sequência de três socos na face da criatura. Cada um mais forte que o outro até que no derradeiro esfacelou a pedra. Com os punhos sangrando, Fenyra se equilibrou nas pedras que tombaram em seguida.

Ela olhava para Catriona, fúria nos olhos.
Fenyra
Imagem
VAMOS!
Disse antes de correr para o corredor ao norte.
Ação de Fenyra
Padrão: Pata do Leopardo com Rajada de Golpes e golpe Soco Direto em cada um: 13 e 25. Dano 8.
Padrão extra: gastando 1 PA, mais uma Rajada de Golpes com Pata do Leopardo: 20 e 25 (crítico), dano 5 e 8.
Movimento: Fenyra se move até "e 0"
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Mælstrøm
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Re: LIVRO I – A MÃO DE DAHAKA

Mensagem por Mælstrøm » 18 Fev 2018, 15:29

As faíscas voavam para todos os lados. Henry sentia o braço tremer pela força reverberar de volta após mais um golpe inadequado na estátua animada. E dessa vez, Tyberos também tentou acertá-lo, mas foi menos efetivo ainda com sua enorme espada. O monstro o bateu no peito. Henry chegou a esticar as asas para trás num espasmo de dor aguda. O gosto ferroso logo se fez sentir na boca, o líquido viscoso molhando os dentes de vermelho. Henry sabia que quebrara alguma coisa dentro de si.

Mas evitou ficar aturdido pelo golpe. Controlou o medo de morrer, afinal, não havia morte. Ele era um abençoado de Thyatis, seu dever era combater seus inimigos. Por isso conseguiu ver de relance Tyberos cair violentamente no chão com sua mágica arruinada pela pancada da estátua de pedra.

Porém, de dentro de seu elmo, com a visão embaçada, Henry viu a determinação em pessoa. Como se uma luz brilhante envolvesse aqueles cabelos loiros. Fenyra fora um anjo da destruição. Saltou por vontade divina, desferiu chutes, socos e despedaçou a pedra como jurou que faria. Havia dado ordens, mas Henry estava confuso. Fenyra era uma mulher impressionante.

Quando saltou para o corredor em perseguição daquele que seria Kaleb fugindo com a mão de Dahaka, Henry mirou finalmente o corpo de Tyberos. Rezando para ainda haver tempo, ele se ajoelhou ao lado do rapaz largando espada e escudo para trás. Com as duas mãos rasgou sua camisa para ver a extensão do ferimento. Era uma concussão feia, o peito do garoto estava afundado em uma cratera roxa.
Henry
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Thyatis, eu te suplico...
Mas não havia milagre ao seu alcance naquele momento. Henry tentou ao máximo que pôde para tentar impedir o colapso do corpo do rapaz.
Henry se move pra 3D e usa perícia Cura CD 20. Tira 7 no total e falha.

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John Lessard
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Re: LIVRO I – A MÃO DE DAHAKA

Mensagem por John Lessard » 18 Fev 2018, 16:35

Capítulo 2 - O Templo do Inseto-Rei

Catriona avançou contra o corredor, ao ouvir Fenyra, enquanto a tolloniense desferia uma chuva de ataques contra a estátua, forçando seus músculos ao limite, viu a criatura guardiã desfazer em um monte de pedras, enquanto se mantinha ereta e vitoriosa. Henry abaixou-se depressa para ajudar Tyberos, enquanto a moça seguia a outra aventureira pelo corredor. Não demorou muito para avistar Catriona parada na entrada do corredor que ligava a área onde estavam os kobolds antes, do outro lado, no extremo oposto, estava Kaleb, segurando um pergaminho aberto em sua frente.
Imagem
- Ele deve ter conjurado algum feitiço, está muito rápido.
Fenyra ainda teve de mirar o rapaz.
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- Ah, bela Fenyra, lamento não poder ficar, mas gostaria de lhe agradecer, por cuidarem da estátua para mim.
O feiticeiro desviou o olhar para o que estava em sua frente.
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- Azarah, Metrius e Zintus!
Uma bolha surgiu em volta de Kaleb, que parecia distorcer as imagens em volta, porém logo ela se contraiu, engolindo o rapaz e o fazendo desaparecer bem diante dos olhos das duas aventureiras.


Henry tentava inutilmente fazer algo por Tyberos. Via seu peito esmagado, com um enorme hematoma, e percebia que não tinha conhecimentos necessários e nem material adequado para tratá-lo ali. Constatou que não restava mais milagres de Thyatis, então tudo que lhe restava era confiar que o rapaz seria forte o suficiente para resistir aos seus ferimentos. O cruzado o encostou numa parede próxima a uma estante, que pareciam destinadas a guardar pergaminhos. Com o canto do olho o cruzado conseguiu ver os itens que estavam ali. Um pequeno baú de ferro escuro e sujo, um frasco de vidro cheio de água e com uma tapa ornamentada e outro pequeno recipiente de vidro, com um líquido verde claro, com uma tampa feita de pequenas cordas entrelaçadas. Henry não tinha muita certeza o que seriam aquelas coisas, até examinar com calma, porém um breve olhar naquela sala indicava que não existia mais perigos.
Fenyra: 1.430 XP
Tyberos: 1.030 XP
Henry: 730 XP
Dados dos Personagens
Fenyra <> PVs: 20/25; PMs: 0/0; PEs: 3/3; PAs: 0; CA: 20/20 <> Condição:
Henry <> PVs: 1/18; PMs: 0/5; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 18/18 <> Condição:Magias Preparadas: bênção, arma mágica
Turok <> PVs: -9/17; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 0; CA: 13/13 <> Condição:
Tyberos <> PVs: -6/14; PMs: 1/4; PEs: 0/0; PAs: 0; CA: 16/12 <> Condição: Armadura Arcana (519 rodadas).
Gilgrimm <> PVs: -11/22; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 16/16 <> Condição: Normal.
Personagens em Pbfs:
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Aldenor
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Re: LIVRO I – A MÃO DE DAHAKA

Mensagem por Aldenor » 18 Fev 2018, 17:12

Pisava na ponta dos pés, pegando impulso a cada passo, usando o máximo de sua musculatura para chegar ao ambiente onde haviam anteriormente massacrado vários kobolds. Catriona vinha logo atrás, mas não conseguia acompanhá-la. Fenyra chegou no ambiente de morte e parecia que sua presença provocara uma leve lufada de vento. Viu Kaleb com um pergaminho em mãos com um sorriso vitorioso no rosto.
Fenyra
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...
Não havia palavras. Fenyra tinha ódio no rosto e o viu desaparecer em sua mágica depois de chamá-la de "bela". O escárnio dos vitoriosos. Fenyra cerrou os punhos em fúria silenciosa quando Catriona chegava.
Fenyra
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E-ele...
E nada mais disse. Se afastou dali pisando firme até encontrar Henry e Tyberos na sala anterior. A fúria havia passado, restava a mágoa, o gosto amargo. A missão fora um fracasso, o objeto de Catriona fora roubado e dois companheiros haviam morrido. Pelo menos o rapaz estava vivo.
Fenyra
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Obrigada por cuidar dele, Henry. Eu tenho um bálsamo.
E passou a pasta verde fedorenta no peito do garoto Tyb, onde o hematoma estava feio. Ele não parecia mais com risco de morte, mas Fenyra não comemorou. Era um alívio que ele estava vivo, mas a missão fora um fracasso retumbante.
Fenyra
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Desculpe, Catriona... eu queria ter feito mais.
Simplesmente disse.
Ação de Fenyra
Ela usa seu bálsamo restaurador e cura 6 PV de Tyberos, levando-o a 0 PV, não o suficiente para acordá-lo.
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Mælstrøm
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Re: LIVRO I – A MÃO DE DAHAKA

Mensagem por Mælstrøm » 18 Fev 2018, 17:24

Henry tirou o elmo e respirou um ar pesado do templo abandonado pela civilização, ocupado por criaturas monstruosas como os kobolds. O rapaz Tyberos continuava a respirar a despeito do afundamento do peito, então Henry resumiu-se a limpar a testa do suor e recostar o rapaz na parede e acabou encontrando coisas interessantes. Henry estava de pé analisando um dos frascos, reconhecidamente água benta. Fenyra e Catriona retornaram cabisbaixa. A guerreira estava muito contrariada e ajudou a cuidar de Tyberos com seu bálsamo. Henry olhava atentamente para a mulher quando ela pediu desculpas pelo que acontecera. Henry falou com Catriona em seguida.
Henry
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Imagino que Kaleb conseguiu escapar. Eu entendo. Ele era ardiloso e preparava isso há um bom tempo. O sangue maligno que corre em suas veias não pode ser negado. Kaleb era uma criatura das trevas e sucumbiu ao mal. Não estávamos preparados, mas é meu dever ter ciência dessas pessoas. Eu devia ter previsto e, por isso, eu peço desculpas.
Seus olhos repousaram em Catriona em seguida e suas mãos se moveram até ela, segurando-lhe os ombros.
Henry
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Esta batalha foi perdida, e como não sabemos quem é Kaleb, não temos pistas. Mas não se preocupe, não descansarei até encontrar seu rastro. Turok e Gilgrimm serão vingados e a mão de Dahaka será recuperada. Tens minha palavra.
Seus olhos azuis muito claros penetravam os olhos verdes de Catriona com convicção.

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