A taverna do Caneco Quebrado parecia quase imutável desde a última vez que Fenyra, Tyberos e Henry estiveram aqui... Quase. Após os eventos que transcorreram nas ruínas pântano adentro, o grupo voltara com um gosto amargo na boca. Apesar das palavras do cruzado de Thyatis, Catriona parecia amargurada, triste de muitas formas, sentimentos ruins que parecia recair sobre todos. Kaleb engara, matara e fugira com um artefato nefasto. Turok e Gilgrimm estava mortos, seus corpos carregados para fora do templo pelo grupo e levados até um local onde puderam ser enterrados adequadamente. Era impossível saber o real costume de cada um, pois cada se conheciam pouco, mas agora se sabiam mais do que muitos por aí, situações de vida ou morte, tinham a capacidade de unir mais rapidamente e de maneira bem forte as pessoas.
Porém, sentado ali em volta daquela mesa redonda de madeira, havia apenas três pessoas. Catriona havia partido, sem se despedir, durante a noite, enquanto os demais descansavam. Havia, entretanto, deixando com o Sarfrimm, o anão dono da taverna três saquinhos de estopa contendo quinze tibares de ouro cada e um bilhete, destinado a todos.
O próximo passo era incerto. Eram um grupo quebrado, sentados em torno de uma mesa de uma taverna de um vila de Tollon. Quase tudo era como antes: as pessoas simples, o anão ruivo atrás do balcão, o ferreiro George que havia acompanhado Gilgrimm na primeira e única vez que que o anão botou os pés naquele lugar. Porém, havia algo estranho. Sentados numa mesa afastada estava alguns sujeitos novos, todos eles levavam espadas na cinturas e usavam mantos vermelhos, com capuzes e máscaras que lembravam pássaros. Rumores por alto, diziam quem eram um grupo mercenário que se estabeleceram nos arredores da cidade. As pessoas não pareciam muito confortáveis com isso.Aos meus companheiros,
Quando parti de Valkaria e logo depois de Gorendill, estava animada e convicta de meus objetivos. Achar a Mão de Dahaka seria meu primeiro grande feito, minha primeira grande descoberta. Sempre fui muito aventureira e, devo admitir, o perigo me atrai. Fiquei muito feliz quando reuni vocês, meu primeiro grupo de aventureiros contratados, adentrando um pântano tenebroso e uma ruína esquecida. Meus desejos de aventura nublaram minha visão e acabei deixando Kaleb fazer o que fez... Nenhum de vocês tinha de ter morrido e eu assumo minha parte da responsabilidade.
Kaleb disse que me seguiu desde de Gorendill, por isto é o primeiro lugar em que devo procurar. Preciso de um tempo, mas entrarei em contato assim que obtiver informações, por favor, se cuidem.
C.H
De repente uma figura conhecida se aproximou, um anão de barba castanha e trançada, com um meio elmo amassado na cabeça, trajando uma cota de malha um tanto usada.
O anão parou perto da mesa, com um sorriso por entre sua barba farta.
- Ei, ei, vejam só, meus amigos! Lembram de mim? Sou eu, Korvar!
- Onde estão a moça ruiva, o rapaz de cabelos verdes e meu camarada anão?
A estrada de terra entrecortava uma floresta de árvores altas e de madeira escura. Havia muito tempo, ou parecia fazer, que Rash havia deixado sua vila em Lamnor. Lidar com as criaturas destas novas terras era complicado, uma vez que praticamente nenhuma delas lhe entendia, muito menos seus costumes. Não havia encontrado nenhum semelhante a ele, o que deixava tudo ainda mais complicado. Como iria construir uma nova tribo assim? Em suas andanças, entretanto, havia adentrando neste reino frio, com muitas árvores. Os perigos ali deixavam tudo mais intenso e interessante, porém mesmo para ele acostumado com este tipo de vida, sobreviver sozinho era difícil.
A solidão, entretanto, pareceu se tornar amena quando conheceu Akura. Não sabia exatamente o que ela era, apenas que era pequena e podia fazer surgir coisas e luzes com um simples estalar de dedos. A pequena criatura conseguia se comunicar com ele, e parecia também estar em uma busca incerta, até de auto-conhecimento. Ela vinha de um local chamado Portsmouth, embora o selvagem Rash não fizesse a menor ideia de onde poderia ficar isto... E não que se importasse.
Akura havia deixado seu reino natal com a lembrança de um velho amigo e sua luta pessoal contra um tirano. A pequena fada vagou algum tempo a esmo, indo a muitos locais sem um objetivo real. Agora, entretanto, ainda não tinha rumo, mas ao adentrar no reino de Tollon e se deparar com aquele ambiente mais rústico e perigoso, encontrou em Rash um companheiro de viagem e também quem lhe ajudasse nos empecilhos desse mundo de problemas que era Arton.
Troglodita e fada, formavam uma dupla de contrastes. De um lado um lutador feroz e brutal e do outro uma criatura leve e graciosa, mas de alguma forma e pelas ações do destino, haviam se encontrado e conseguiam se comunicar.
O servo de Megalokk continuava pela estrada, com árvores de ambos os lados. A pequena Akura seguia voando ao seu lado, ou as vezes, sentada em um de seus ombros. O céu estava nublado e o ar gelado como já era característicos daquelas terras, o que fazia Rash querer deixar aquele lugar o mais cedo possível.
Em certo momento, entretanto, o troglodita parou, o que provocou uma confusão momentânea em Akura. De trás das árvores surgiam alguns humanoides forte, vestidos com couro, braços e pernas humanos. A cabeça, porém, era pertencente a algum animal, peludo e com chifres.
Haviam dois em na frente e mais um que fechava o caminho mais atrás, já puxando uma espada curta.
- Ora, ora, o que temos aqui?
Voltou a falar, ao agitar seu gládio na direção de Rash e Akura.
- A fada, passe-a para cá, vamos e prometemos que cuidamos de você rapidamente.
Akura 18 <<< sua vez
Rash 18
Minotauro 13
Minotauro Líder 6
Dados dos Personagens
Fenyra <> PVs: 25/25; PMs: 0/0; PEs: 3/3; PAs: 1; CA: 20/20 <> Condição:
Henry <> PVs: 18/18; PMs: 0/5; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 18/18 <> Condição:Magias Preparadas:
Akura <> PVs: 20/20; PMs: 11/11; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 18/18 <> Condição:
Tyberos <> PVs: 14/14; PMs: 4/4; PEs: 0/0; PAs: 0; CA: 16/12 <> Condição:
Rash <> PVs: 28/28; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 18/18 <> Condição: Normal.