MUNDOS DOS DEUSES - PROLOGO: A JORNADA PARA O VAZIO!
Enviado: 02 Jan 2018, 04:13
PROLOGO - A JORNADA PARA O VAZIO!
*Para aqueles que já ouviram o "canto' das baleias, seria fácil identificar aquele som. Para os que nunca encontraram uma, podemos comparar a uma canção sussurrada em ecos. Uma melodia metálica, que reverbera por todos os lugares, como se mesmo na superfície, estivesse mergulhados no corpo do grande oceano. Não possuía notas, ou um ritmo reconhecível. Não era digna de dança ou da composição de uma letra. Era aleatória, bestial e bruta. Mas era uma das coisas mais belas que ouviram em toda a vossa vida.*
*Para todos em Quelina, que formaram um cerco de multidão ao redor da besta que havia esmagado a Excama do Krakem, era apenas um choro. Talvez o guinchar de um animal, prestes a morrer. Para vocês, era mais. Não apenas música, canção ou beleza. Era um chamado. Um clamar sem palavras, mas cuja mensagem era nítida. Você as ouviam bem. De tal forma, que despertou tamanha urgência em seus corações, que mais nada havia em seus pensamentos, se não atendê-lo. Responder aquelas simples palavras:*
"Venham até mim"
E assim o fizeram.
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EDVARD ORELOV
*Ainda que belo, o chamado veio para você na forma de dor. Mesmo que seja a familiar dor relacionada a regeneração, ofertada pela música de Yuugi. Num susto, você se sentou. Primeiro procurou a alfange. Ela estava lá. Depois sua garrafa de rum. Ela não estava lá. Havia destroços por todos os lados e o familiar cheiro de morte. Logo você pôde reconhecer, pedaço de seus tripulantes e de frequentadores da taverna. Vidro, madeira, pedra... tudo se confundia num mosaico caótico. Só então suas memórias começaram a se organizar*
*Uma noite de bebidas. O som de gritos. Uma luz vinda de fora. O teto a desmoronar. E agora você podia ver melhor. Sobre a rachadura da luxuosa taverna que era a taverna, havia um enorme casco de navio. Tão grande ou maior que o de carcará. E a musica... O canto não de Yuugi, mas de uma criatura muito diferente o chamava. Para cima... para a entrada na parte inferior do casco, que você via nitidamente. Seus olhos mal piscavam... Sentimentos contraditórios de raiva e curiosidade. No fundo você sentia, que mesmo ali, soterrado, sem saída visível ou sinal de seu irmão, que era o começo de algo imteiramente novo**
*E por falar em Yuugi, ela jazia a sua frente, em posição de seiza - sentada sobre os calcanhares - dedilhando o Shamisen. Quando encontrou o seu olhar e percebeu com satisfação sua condição recuperada, perguntou enfim:*
Yuugi
- Vamos, capitão?
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YASUO DAIDOJI
*Era o seu dia de folga. Um dos poucos que Budd lhe ofereça desde sua contratação na Excama do Krakem. E aquilo aconteceu. Dificil não desejar pensar que se estivesse lá, tudo poderia ser diferente. Mesmo ciente, de que a unica mudança, seria a adesão de mais um cadáver: O seu.*
*Agora você estava de pé, diante daquele enorme... Peixe vermelho, envolto em tiras de couro negra, seladas a enorme espigões de ferro o ligando a uma forma de "embarcação" abaixo de sua barriga. Era uma besta? Uma maquina? Confuso dizer. A irmandade, os piratas líderes de Quelina isolaram a área. Não de maneira profissional, mas com muitos homens e xingamentos. Tentaram matar a criatura com balas e espadas, mas só fizeram perder homens, retalhados por suas barbatanas. Tentaram explodi-la com tiros de canhão, disparados por uma frota posicionada lá longe, no cais. Mas a criatura revidou, como os canhões ligados a própria nau e afundou mais da metade dos galeões. Então, nos últimos dois dias, por ordem da irmandade, apenas esperaram. Que a fome a matasse, ou que tivessem mais reforços para um novo ataque.*
*Eles tinha certeza, que poderiam vender a criatura a um alto preço, mas que se não capturassem viva, ainda teria sua valia mesmo assim. E o desejo de saquear a embarcação era presente em TODOS. Mas nenhum deles, ouvia o que você conseguia: O chamado. O desejo de sua presença ali. E mesmo que - além dos lamentos pelos mortos, até Budd - a única coisa que você pensava era como fatiar e cozinhar aquela criatura, era difícil conter o desejo de correr para lá*
*Mas como passar pelos piratas?*
*Atrás de você, a expressão de Azami era medo. Mas não direcionado a criatura. Mas a você.*
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FOU HWA'JEH
*Isso aconteceu antes da queda da estrela. Antes do chamado. Foi um sonho.*
*Você jazia sentado em campos verdes, cercados de criaturas misticas, pequenos yokais a festejar. Luzes espirituais dançavam pelos campos, rumando em fila em direção a um vilarejo.*
*Eles o puxavam pela mão*
*Era muito parecida com Tamu-ra, como ela sempre devia ser. Casas de madeira, com portas de papel que corriam para o lado. Crianças, adultos, onis, hengeyokais e outras criaturas, usavam kimonos e yukatas e comiam saborosos dangos atravessados por um espeto. Em familiar alegria, todos curtiam um momento de família. A grande família que era a comunidade. Então veio o rugido do dragão, que tingiu a expressão de todos com resoluta disciplina. Novamente, todos caminharam em apenas uma direção: As colinas.*
*Lá jazia um templo. Do templo, ascendeu o gigantesco dragão. Lin-wu, cujo o corpo serpenteava o mundo e os olhos a todas as almas enxergavam. Abaixo dele, outros nove animais sagrados: Javali, cão, galo, macaco, ovelha, cavalo, cobra, coelho, tigre, boi, rato. Todos em versões humanoides de si mesmos. Eles se curvavam ao dragão, mas em seus olhos, não havia submissão e sim ambição, ganância e desafio.*
*Mas Lin-wun não ligava. Ele olhava a você. E o ideograma, tingido em tinta, surgiu da mistura de todas essas imagens que se dissolveram a sua frente, formou uma única palavra: "SORA". *
*E depois, destino.*
*Guiado pelo sonho, que você nunca mais esqueceu, seus instintos e tudo o que restava de dragão em você, o levaram a Quelina... Na noite em que a estrela caiu do céu. Na noite do chamado. Ao chegar lá, viu a criatura. A besta mergulhada na cratera que um dia foi uma construção. Dezenas de piratas a cercando. E se destacando na multidão, um garoto de cabelos azulados e sua acompanhante. Ambos de traços tamurianos*
*Eles também encaravam a criatura. Terá haver com o destino?*
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IVAN MARTEAUVIEUX
"CARALHO!"
*Fora um dos muitos xingamentos que você ouviu. Não só vindos de você claro, mas quando por toda quelina, fragmentos de uma embarcação, caíram sobre várias outras casas, antes de destruir completamente a taverna EXCAMA DO KRAKEM. Sua preciosa loja, destruída. Seus últimos inventos? Esmagados. Encomendas para diversos navios piratas, traficantes e outros aventureiros do mar, perdidos.*
*Mas você não tinha um segundo sequer para lamentar. E as razões eram duas:*
1) Um o chamado melódico que ecoava na mente.
2) A impressionante nova tecnologia que havia diante de você! Era uma urna de aço, envolta em adereço elétricos, similares ao seu martelo do caos, produzindo diversos sons e envolta em várias trancas, que ao invés de entradas para chaves, possuíam botões e visores de vidro. Tinha formato oval e pesava muito... Mas era incrível! Você sequer sabia para o que servia, mas era incrível! INCRÍVEL!!!!!
*Havia diversos outros objetos menores, mas também tecnológicos ao seu redor. Você tomou todos em sua mochila-de-cientista-maluco e correu. Correu gargalhando e atraindo a visão de todos, indo em direção do chamado. Para onde a enorme criatura estava, no meio de chamas e cadáveres*
*VOCÊ TINHA QUE ENTENDER!!*
*Mas no meio do caminho de seu caminho, houve materialização de luz. Como centenas de vaga lumes girando em alta velocidade e construindo uma forma humanoide. Você se interessaria mais se a origem não fosse mágica. Então surgiu em seu caminho, um garoto de cabelos loiros e vestes extravagantes. Vários símbolos de estrelas por todo o seu corpo.*
*Que dia peculiar não?*
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LUCIAN VAN TASSEL
*Custou um bom dinheiro, mas o teletransporte foi um sucesso.*
*O passo mais difícil foi confirmar se os boatos da estrela que caiu no mundo, tal como você, segundo sua mãe, eram verdadeiros. Mais difícil ainda fora descobrir onde... E através de muitos cálculos, estipular as coordenadas que levavam exatamente aquela ilha, cujo nome você não sabia. Recursos se foram, dois dias acordados e dever um favor a um mago teleporter*. Mas ali você estava*
*E não precisava ser um gênio para deduzir onde a estrela caíra. Mas não havia um cristal ou outro como você. Não. Era um monstro que havia ali. Gigante. Ferido. Envolto e uma energia estelar que aparentemente só você podia ver. Uma poeira que formava uma trilha translúcida e quase a desaparecer que levava diretamente... para o céu.*
*Uma criatura das constelações. Um visitante como você. E MAIS! Ela estava ligada a um tipo de embarcação que você nunca vira. Talvez um transporte! Era maravilhoso! Talvez encontrasse respostas ali. Mas sequer sabia onde estava. Todos cheiravam mal, andavam armados de sabres e pistolas e tinham a pele queimada. E atrás de você, um tipo de médico, com cabelos espetados segurando uma urna de ferro a faiscar. Que lugar maluco era aquele? E COMO CHEGAR A CRIATURA? *
*Me diz você =) *
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TODOS
*Um capitão, soterrado junto aos corpos de alguns amigos e com sua companheira barda, prestes a entrar em uma embarcação desconhecida, nunca antes visitada por pirata algum*
*Um cozinheiro, herdeiro de técnica espadachins antigas a alguns passos a conhecer um mundo novo de culinária*
*Um guerreiro samurai caído, com um legado a restabelecer e talvez um passado a corrigir*
*Um cientista louco, visitado por tecnologias que abalariam todo o seu mundo*
*Um mago da estrelas, destinado a visitar seu objeto de estudo. Seu próprio lar*
*5 aventureiros. Um chamado. Uma nova aventura prestes a mudar suas vidas*
*Bem vindos aos mundos dos deuses!*
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OFF: Todos estão em plenas condições. Edvard está abaixo da criatura, com acesso a sua entrada inferior. Os demais estão a pelo menos cinqueta metros da cratera, com quatro dezenas de piratas guardando o cerco.
O QUE FARÃO?