Parte 7 — Histórias de Caçador

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Padre Judas
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Vladimir Minsk XI

Mensagem por Padre Judas » 03 Ago 2018, 21:48

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Vladimir acompanhava a conversa calado, bebendo a cerveja e pensando em toda aquela situação – principalmente na nova informação que o homem havia fornecido. Alguém era realmente responsável por aquilo, não era simplesmente uma doença qualquer. E este alguém iria pagar por seus crimes.
Vladimir Minsk XI
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- Excelência, concordo com mestra Caelynn. Não há porque postergar mais. Esta missão tornou-se mais complexa agora que temos um inimigo desconhecido.
Observou Raimer. O homem havia enfrentado outros doentes, mas ao que parece havia conseguido escapar ileso. Um problema a menos.
Vladimir Minsk XI
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“Espero que essa vila esteja bem.”
Foi o que pensou enquanto tomava mais o último gole.
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Armageddon
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Re: Parte 7 — Histórias de Caçador

Mensagem por Armageddon » 05 Ago 2018, 18:14

De acordo com o que viram até então, todas as cidades da região haviam sido violentamente atacadas e destruídas pelos infectados. Havia, de fato, uma chance de encontrar acolhida e um lugar para os cavalos na vila adiante. Porém, também havia uma possibilidade de só existir morte e desalento escondidos por detrás de cada porta em Tuhinga.

Teriam que ser cuidadosos quando alcançarem o lugar, e talvez não seja de todo ruim evitarem a cidadela, ainda que estivessem presos ao caminho do corvo. Deveriam conversar sobre isso mais tarde.
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John Lessard
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Re: Parte 7 — Histórias de Caçador

Mensagem por John Lessard » 06 Ago 2018, 07:42

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Caelynn concedeu um meio sorriso para Raimer e começou a afagar os cães. Os animais, muitas vezes eram melhores que humanos... E elfos, anões ou qualquer raça.

- Só espero a ordem, meu conde.

Disse, sem tirar os olhos de Herói e Mascate.
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João Paulo
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Re: Parte 7 — Histórias de Caçador

Mensagem por João Paulo » 06 Ago 2018, 21:09

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- Excelência, concordo com mestra Caelynn. Não há porque postergar mais. Esta missão tornou-se mais complexa agora que temos um inimigo desconhecido.
- Só espero a ordem, meu conde
— Qualquer minuto a mais que passarmos colhendo informações podem evitar que percamos muito mais tempo posteriormente. Não estamos perdendo tempo, e sim criando oportunidades de ganhá-lo — arriscou o Conde, com um olhar sereno para os seus companheiros. Ele tendia o motivo da preocupação de todos, que também era dele que deixara família e subordinados pra trás, mas precisava analisar todas as possibilidades. Era assim que se vencia um conflito.
— Atacaram Campodouro? Minha nossa, pensei que aquele forte fosse intimidar os bárbaros das colinas. Faz algum tempo, ouvi dizer que iam reforçar a proteção por lá. Causaram muito estrago?
— Como você mesmo atestou, os bárbaros estão fora de si, o suficiente para atacar Campadouro, mesmo na época do festival, onde haveria uma guarnição maior para proteger os presentes, inclusive meus comandados. Quanto a estragos, causaram o suficiente a ponto de estarmos aqui agora procurando uma forma de detê-los.

Foi então que o Conde chegou no ponto onde queria. Iria contar ao caçador que a sua vila também fora atacada.

— E temo que Campadouro não tenha sido o único alvo. Não encontramos ponte para atravessar o rio para esse lado, porque as pessoas de Passo de Sebo a derrubaram para tentar impedir o ataque dos bárbaros à vila, mas infelizmente não conseguiram. — Após uma pausa enquanto encarava o homem, continuou — Não havia sobreviventes em Passo de Sebo, com exceção de um moribundo chamado Johan, que também havia sido infectado e já delirava, mas nos contou o que ocorreu e nos ajudou com informações sobre como passar pelo rio.
— Bom, não sei o quão fundo na mata vocês pretender ir, mas se continuarem, em algum ponto precisarão deixar os cavalos para trás. Os pântanos e charcos dos ermos são perigosos demais para eles. O vilarejo de Tuhinga fica dentro da floresta, mais ou menos na direção que vocês parecem estar tomando. Eles são pessoas amigáveis, destilam vinho selvagem. Vocês devem conseguir fazer um acordo com um estábulo para seus cavalos.
— Agora que você sabe disso, acredito que você poderá nos ajudar. Caelynn, traga o mapa. Minsk, cubra-o com seu escudo — com a proximidade dos presentes, continuou — Precisamos saber se há outras formas de passar por esse mesmo trecho sem que precisemos abandonar os cavalos e o quanto isso poderia nos atrasar. Poderia nos ajudar?

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Tiagoriebir
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Re: Parte 7 — Histórias de Caçador

Mensagem por Tiagoriebir » 10 Ago 2018, 23:46

Todos puderam ver a expressão de Raimer mudando, conforme Goretzka contava sobre o que havia acontecido em Passo do Sebo. Os olhos e boca se abriram, os ombros caíram e logo a cabeça pendeu. O homem havia ficado visivelmente abalado.

— Não é possível — ele conseguiu dizer, após alguns instantes. Então, erguendo a cabeça novamente, olhou o conde nos olhos. — Eu considerava Johan um amigo. Ao menos... Ao menos deram um fim ao sofrimento dele? Ou ele vai virar um daqueles monstros? — Ele perguntou, com um olhar sério, entre a cabeleira farta.

Algum tempo e explicações depois, o conde pediu que a arqueira trouxesse o mapa que carregava consigo, e que o guerreiro minskiano erguesse o escudo.
Goretzka escreveu:— Precisamos saber se há outras formas de passar por esse mesmo trecho sem que precisemos abandonar os cavalos e o quanto isso poderia nos atrasar. Poderia nos ajudar?
— Ajudarei sim. O que vocês fazem é algo bom. Mas desculpem, eu não sei ler — ele disse, um pouco envergonhado. O conde lhe indicou os pontos que representavam Passo do Sebo e o vilarejo de Tuhinga. O homem então começou a responder, indicando no mapa o que dizia.

— Se vocês tiverem que ir tão fundo quanto a altura de Tuhinga, vão precisar passar por essa área pantanosa, com certeza. Não há como não passar por ela, é uma área circular que se estende por todo o centro da floresta. Eu mesmo não costumo caçar além da altura de Tuhinga, porque seria impossível levar o carroção. Existem outros vilarejos, mas estes ficam ainda mais entranhados no pântano. Mas não precisam se preocupar com o povo do vilarejo. Enquanto vocês não se mostrarem hostis, eles os acolherão.

Todos absorviam as informações, enquanto o caçador continuava.

— Aquele povo pratica escambo, então eles têm pouco interesse em tibares. Provavelmente vão pedir algumas mercadorias que tenham com vocês, em troca de cuidar e tratar de seus cavalos.
OFF
• Magnus saiu da aventura. O personagem sairá da narrativa na primeira oportunidade.

• Como me atrasei na postagem, perco 1 PF, ficando com 10 PFs. Cada um de vocês recebeu +1 PF, já computado em suas fichas.

• O prazo de resposta sem perda de PEs fica para dia 13/08. A próxima atualização sai no dia 14/08.
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Re: Parte 7 — Histórias de Caçador

Mensagem por Tiagoriebir » 10 Ago 2018, 23:47

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Anahera
10/10 PVs | 5/20 PMs
  • • H+1 nas próximas três vezes que tratar um ferimento causado por queimaduras.
    • 2 Poções Antifúria (retarda por 1 dia o efeito da Fúria Negra).
    • 1 Poção de Espírito (recupera 1d+1 PMs).
    • 1 Unguento (cura 1d PVs).
    • 1 Saco com conteúdo malcheiroso par atrair fadas de fogo.
    • 1 Saco com alimento para o corvo
    • 1 recipiente para aquecer a mistura para as fadas.
    • Provisões para 2 dias.
Caelynn
10/10 PVs | 21/24 PMs
  • • 1 Mapa da região.
    • 1 Rolo de Corda (15m).
    • Provisões para 3 dias.
Goretzka
4/10 PVs | 5/10 PMs
  • • 1 Lanterna Mágica.
    • 1 Unguento (cura 1d PVs).
    • 1 Poção de Espírito (recupera 1d+1 PMs).
    • 1 Poção Antifúria (retarda por 1 dia o efeito da Fúria Negra).
    • Provisões para 3 dias.
Magnus
16/20 PVs | 8/10 PMs
  • • 1 Saco para recolher a erva Skuggi.
    • 1 Unguento (cura 1d PVs).
    • Provisões para 3 dias.

    • Pode usar o poder Fortaleza mais 1 vez neste dia.
Vladimir
13/15 PVs | 7/15 PMs
  • • Provisões para 3 dias.
    • 1 Unguento (cura 1d PVs).
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Vladimir Minsk XI

Mensagem por Padre Judas » 11 Ago 2018, 12:23

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Vladimir acompanhou com uma expressão totalmente séria enquanto o conde contava ao pobre homem o que havia ocorrido com seu lar. Compadeceu-se dele e pegou-se pensando como ficaria se soubesse que Minsk fora arrasada.

Ouviu sobre os costumes comerciais do povo do povoado e abriu sua mochila.
Vladimir Minsk XI
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- Ih, eu só tenho provisões e um unguento... o que poderíamos dar a eles? Considerando-se que o que fazemos pode beneficiar a todos, será que não poderíamos convencê-los a nos ajudar por pura boa vontade?
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Re: Parte 7 — Histórias de Caçador

Mensagem por John Lessard » 13 Ago 2018, 16:22

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Caelynn se aproximou com o mapa e acompanhou de perto as instruções de Raimer junto ao conde. Apesar do choque da notícia, o caçador era um homem forte e resiliente, pelo menos aos olhos da elfa até o momento.

- Atravessar qualquer tipo de pântano não me agrada em nada, mas se é o único modo... Saber que as comunidades serão acolhedores é uma boa notícia, ao menos.
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Armageddon
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Re: Parte 7 — Histórias de Caçador

Mensagem por Armageddon » 13 Ago 2018, 19:08

- Mesmo que existisse outro caminho, precisamos seguir o Corvo pela floresta - lembrou Anahera - Já tentamos um desvio, e ele se recusa a nos seguir para além do caminho traçado. Se o perdermos de vista, podemos dar adeus a qualquer chance de sucesso em nossas buscas.

A clériga ponderou sobre o que foi dito e depois, sugeriu:

- Se aquela gente não dá valor ao dinheiro, o mesmo não pode ser dito sobre você, certo? Podemos adquirir alguma caça e usar como moeda de troca na vila.

Era um pedido razoável, desde que pudessem carregar o animal abatido consigo sem atrasar demais o grupo. Os cavalos dariam conta, talvez. E por falar em cavalos...

- Em último caso, Conde, podemos dar um dos nossos animais como pagamento. O de Magnus, por exemplo, já que ele é capaz de voar. De qualquer maneira, eles já nos serviram até aqui. Uma vez que nossa missão tenha sucesso, basta que um de nós consiga regressar até Campodouro o mais rápido possível. Os demais poderão retornar cada qual ao seu ritmo.

Anahera não estava confortável em revelar tanto sobre a missão para qualquer desconhecido no caminho, muito menos para um que havia passado incólume pelo ataque dos bárbaros. Era tudo muito conveniente. Porém, aja visto que nenhum dos companheiros entrou em detalhes sobre o teor da busca, confiaria no julgamento do Conde sobre aquele assunto.
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Re: Parte 7 — Histórias de Caçador

Mensagem por João Paulo » 13 Ago 2018, 21:26

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O Conde teve uma ideia.

— Antes de prosseguirmos, o que você pretende fazer agora que sabe do destino da sua aldeia?

Desde que ouviu o caçador mencionar que haviam outras tribos bárbaras alheias à contaminação, aquilo não saiu da cabeça do Conde. Talvez fosse uma vantagem inesperada sobre seus inimigos e ele pretendia ver até onde conseguiria ir com isso.
- Se aquela gente não dá valor ao dinheiro, o mesmo não pode ser dito sobre você, certo? Podemos adquirir alguma caça e usar como moeda de troca na vila.

— Eu ofereço um pouco mais. Além da caça, gostaria de contar com os seus serviços, se possível. Os habitantes do pântano podem não se interessar por tibares, mas você sim, certo?

E antes que o caçador pensasse muito ou mesmo seus companheiros questionassem suas ações, o Conde explicou.

— Você acha que conseguiria o apoio das outras tribos bárbaras para combater os bárbaros que estão infectados? Cedo ou tarde esse mal também deve recair sobre eles, se é que não já está os afetando, e precisamos de ajuda em Campadouro.

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