Vocês seguiram ainda por algumas horas, sempre com água pelas canelas e passos incertos, de acordo com o rumo que o corvo tomava. Como o animal seguia voando, teve de fazer várias paradas para os esperar passar por algum trecho especialmente cheio de raízes ou em que o nível da água era maior. Então retomava seu percurso assim que notava que estavam prontos para retomar o caminho.
Vocês sabiam que ainda estavam na metade do dia porque conseguiram ver o céu nublado por sobre as árvores enquanto se afastavam de Tuhinga, mas agora já não viam mais nada. As copas criavam treliças, se sobrepondo em muitas camadas, com seus troncos e galhos sinuosos, sem permitir que passasse quase nenhuma luz, deixando tudo em um eterno crepúsuculo. O cheiro de mofo e musgo do pântano também não agradava e o ar estava estagnado, como se estivessem adentrando uma sala úmida e escura, há muito tempo fechada.
A água da chuva era uma constante que deixava as roupas e equipamentos encharcados. Isso os fazia pensar na força da tempestade lá fora, além daquelas plantas. As gotas não vinham diretamente do céu, mas escorregavam das folhas, em quantidade forte o suficiente para dificultar a visão. Por isso vocês mal viram quando o corvo pousou em uma árvore morta que se projetava em uma elevação na água do pântano. O animal olhou para vocês uma última vez antes de cair da árvore, morto.
Este é claramente o local onde vocês devem invocar as fadas de fogo.
OFF
E começamos mais uma parte de nossa aventura!
• Vocês têm até 17/11 para postar sua resposta sem perda de PFs. A próxima atualização será em 19/11.