Primeiro conto: Deheon e a floresta dos heróis

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DiceScarlata
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Primeiro conto: Deheon e a floresta dos heróis

Mensagem por DiceScarlata » 17 Abr 2018, 02:45

O velho
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- Bem, bem, bem! *cof cof* Agora que eu tenho a atenção de todos vocês, podemos começar nossa história! E seu emocionante inicio, se passa na terra dos heróis e dos aventureiros livres! Cuja capital, carrega o nome da deusa da ambição e mãe de toda humanidade. Sim, vocês todos o conhecem! O reino heroico de DEHEON!!!
Crianças da cidade
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- UOOOOOOOOH!!!
O velho
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- Por isso prestem muita atenção! Essa é a história de como os cinco se conheceram... E como o mundo todo mudou por causa disso!!! Mas primeiro de tudo, vocês precisam conhecê-los não é verdade? E adivinhem só? O primeiro deles que irei apresentar é nada mais, nada menos que uma elfa! Sim! Uma legitima descendente de Lenórien, mítico reino elfico!! E seu nome é Alyneantalaria, ou para facilitar... Alyne.
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ALYNE

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"Poderia soar cômico, iniciar nossa história com uma elfa que se perdeu em uma floresta. Impensável não é mesmo? Pois bem, seria, se ela quisesse mesmo se encontrar."

"A floresta dos heróis, encontra-se no extremo norte de Deheon, a frente das florestas dos basiliscos e próximo as cataratas de Hynn. Sua paisagem é um deleite para os olhos e um alivio para o coração. Suas raizes correm livres para todos os lados, dentro e fora da terra, como um belissimo sistema circulatório, transportando vida por todos os lados. O lívido verde tinge a tudo. Uma promessa de paz, trazido não pelo branco de Marah, mas pela natureza de Allihana. Como artista, posso dizer, que diante de tal paisagismo, nossa almas são visitadas pela caótica e egocêntrica dama chamada inspiração! E tudo que podemos fazer nesses momentos é nos curvarmos diante de seus caprichos e nos entregarmos a nossa arte.*

*E Alyne, com certeza era uma artista. Seja esgrimindo sua lâmina elegantemente ou dançando sua pena molhada de tinta sobre a alva pagina de um caderno. Portanto, uma vez cercada por tanta beleza e paz, deixou de importar-se com o destino ao qual suas pernas a levavam e sim à apreciar o rumo em si. Caminhou e caminhou... E depois caminhou mais um pouco, até encontrar uma grande árvore, ao centro de uma clareira. Era um marco, um farol natural que a chamava até ali. Um lugar para descansar.*

*Ao redor, as árvores formavam um cadeia natural de troncos, filtrando a ardente luz de Azgher a tornando amena, agradável. E mesmo que os ventos não soprassem fortes devido a barreira de árvores, uma brisa doce acariciava-lhe a pele do rosto e convidava seus cabelos dourados a dançar. Portanto repousou. Recostada enorme árvore, iniciou o prazeroso ritual de preparação para... bem, a arte. Começou retirando o material. A pena, o papel, a tinta. Depois, o corpo. A posição ideal, a respiração o alongamento dos dedos. Enfim, mente e espirito. Comunhão entre o sentir e pensar. Transformar o universo que existia dentro de si no momento, em palavras. A verdadeira imortalidade*

*E assim, começou a escrever.*

*Horas se passaram desde então. Mas ela não percebia. O tempo é subjetivo, quando se é imortal. Talvez ela pudesse ter ficado ali por muitas horas mais, se o estalar de um graveto, não a retirasse de sua zona de concentração ao tornar-se ciente de uma segunda presença ali. A pena foi trocada pela espada, que iniciou o processo do desembainhar. Agil e precisa, pronta a retalhar qualquer ameaça, com leveza precisa, igual seu mestre havia lhe ensinado. Mas logo entendeu, que não seria necessário, quando o "visitante", revelou-se, saindo do meio de arbustos*

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- O-ola!!
*Pequena, em vestes humildes e suja de terra. Mas sem dúvida... Uma criança elfa! Quanto tempo fazia desde que vira uma de fato? Ela não se lembrava. A menina lhe encarava com incredulidade, como se também visse algo inédito. Um misto de susto, alegria, temerosidade e curiosidade. Engolindo seco e sem coragem para dar mais um passo, perguntou
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- Você é... Elfa?
*E aquele encontro, foi o inicio de tudo!
O velho
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- O próximo é um jovem impetuoso! Dotado de uma força acima de média, maior ainda é seu desejo pelo combate! E foi justamente esse desejo que o colocou uma enrascada naquele dia...
MAX REILLY

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"O braço de Max Reilly ainda pulsava de dor após bloquear o imenso punho daquele Minotauro. Já havia enfrentado muitos grandalhões, e digo mais, em idades que muitos ainda fogem das chineladas de suas mães. Mas a força táurica era diferente. Fora uma raça concebida para isso. Construída para a força. Por Tauron. Por isso, ainda sentia a formato dos nós dos punhos de Gaius na carne e nossos de seu membro defensor. Mas havia evitado dentes moídos e uma cabeça tonta. Apesar do tamanho, o oponente de Max não parecia ser versado na arte de lutar com as mãos nuas e também pouco agil, apesar de resistente. E se o assunto era força, bem, Max mostraria a ele que tinha muito a temer também."

"Mas como o jovem mercenário, havia se metido nesta situação? Bem, como toda briga de taverna, o motivo fora idiota. Acontece que Max acabara de chegar no único vilarejo que existia pela região da floresta dos heróis. Viera visitar a terra onde heróis do passado combateram monstros e demônios e triunfaram as custas da própria vida, deixando um santuário pacifico de pura prosperidade para as gerações futuras. Mas não foi a curiosidade que o levou até lá, mas a promessa de trabalho: Aparentemente, uma atividade incomum de monstros havia sido reportada no local e pacato e pacifico como era a região, poucos aventureiros por ali transitavam. Uma chance de faturar alguns tibares eliminando pestes menores. Ao parar para tomar algo na taverna "Pétala da Dríade", deparou-se com uma acirrada discussão entre homens do vilarejo e um aparente visitante indesejado: Um minotauro."

"Desnecessário dizer, como as relações entre o povo de Deheon, que teve seu Rei sequestrado pelo Império Tauron pelos minotauros após uma sangrenta guerra, era... delicada. E como o dito minotauro estava ali sozinho e e estar em maior número, também engrandece a coragem dos homens, bastou que o minotauro pisasse no local, para ser alvo de agressividades. Quando Max chegou, a troca de farpas já se encontrava em nível crítico. Palavras como: "

"Estupradores, sequestradores, covardes" logo era devolvidas com "Frouxos, mesquinhos, ignorantes e egoístas". O minotauro, jazia a mão repousada sobre a gladius em sua cintura e estava dipostos a combater os cinco que o cercavam, mas por outro lado, os homens bravos na língua, vacilavam no ímpeto de combater. Provavelmente eram camponeses, pais de familia, que jamais sequer empunharam uma espada e que tinham muito a perder para arriscar naquele briga. E foi ai que viram o mercenário. Alto, forte, carregado de armas (duas espadas e um martelo!), uma bela armadura e uma expressão dura de quem já viu a morte muitas vezes. É CLARO que logo envolveram na contenda"

"Quero ver você mexer com aquele ali! Fala mal dos humanos? Aquilo sim é um guerreiro de verdade!"

"É! Você tem essa espadinha meia boca ai, olha as armas dele!! Você não teria chance"

"MOSTRA PRA ELE GAROTO!! TA FALANDO MAL DOS HUMANOS DE DEHEON E FAZENDO POUCO DE NOSSAS MULHERES!! MOSTRA PRA ELE NOSSO ORGULHO RAPAZ!!"

*Normalmente, mesmo gostando de uma boa briga, o jovem Max poderia recusar pelo simples fato de estarem jogando uma granada goblin em seu colo. Não deviam usá-lo para vencer as brigas que eles mesmos compraram... Ainda mais sem pagar!!! Mas... Teve aquele gesto. Aquele único gesto do Minotauro, foi o suficiente para acender o diminuto pavio da dinamite que era Max. *

*Qual gesto? "

"Bem, após os homens chamarem o jovem para a briga, o minotauro o olhou de cima a baixo, revirou os olhos e reproduziu o seguinte som:

???
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- Pff...
*Ah o escárnio! Os desdém! Foi o suficiente. Logo, os dois estavam do lado de fora da taverna, numa arena improvisada com cordas no chão, ambos sem suas armas e armaduras, punhos cerrados e prontos para a briga."

"E após receber um soco dele, que mesmo bloqueado, causou-lhe dor, Max sabia que teria de ter todo o cuidado do mundo."

"Mas ele sabia também, que o mesmo valia para o oponente. Uma lição que havia aprendido após muitas brigas de rua. Não importa o quanto doa, não importa o quanto você esteja cansado, não importa o quão dificil seja... o mesmo vale para o seu oponente! Perde o que desistir primeiro. E Max Reilly não desiste. Não mesmo.

???
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- Meu nome é Gaius. Pode vir, garoto.

"Era hora de lutar"

CIRCULO DE SANGUE

Uma batalha simples, dentro de uma arena delineada com cordas, para formar um circulo. Os requisitos da vitória desse tipo de duelo são:
- Nocautear o oponente.
- Derrubá-lo uma única vez.
- Empurrá-lo para fora do círculo.

Caso qualquer um dos lados deseje usar manobras para vencer, usaremos um método diferente de disputa.

Se optar por AGARRAR, deverá realizar o teste de manobra normalmente. O lado que obter sucesso realizará uma disputa de FORÇA contra oponente para tirá-lo do circulo, mas recebendo um bônus de +2 para tal. Dois sucessos são necessário para empurrá-lo ou derrubá-lo.

Caso desejem usar a manobra EMPURRAR, podem realizar o teste normalmente, mas é preciso DUAS vitórias sobre o oponente, para tirá-lo da arena.

A manobra derrubar funciona de mesma maneira.

Caso desejem apenas se espancar, vão fundo! xDDD

Apenas o corpo poderia ser usado, mas quaisquer técnicas são permitidos. Que ganhe o melhor!!

O que fará?
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O velho
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- E por fim, a dupla a seguir estava envolvida no que gosto de chamar de "Dança das sombras", uma perigosa disputa de habilidade, técnica, agilidade
e... silêncio. Curiosas crianças? Pois bem, vou lhes contar. O primeiro, é peculiar, vejam vocês, um servo da dama da noite, TENEBRA!!!
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ANGUS

"Aquele era o quarto dia de espreita. Quatros dias silenciosos, seguindo aquele grupo de Minotauros. Havia contado 16 deles, fora os trobos utilizados para puxar a caravana, que por sua vez, possuía cinco carros: Duas para suprimentos e três para escravos."

"Escravos. Essa era uma palavra que Angus conhecia bem. Uma palavra que reverberava em seu ser, como o som do grito de uma vitima que cai num abismo sem fim. Talvez seja por isso que a dama da noite o visitara em seus sonhos, sete dias antes. Não falara nada, talvez, ele considerou, não fosse digno das palavras da soberana das trevas. Mas ela havia lhe dado sinais. Sinais sobre um ato contra a deusa sendo realizado não muito longe de onde estava. Imagens confusas, enigmas a serem desvendados, um missão de sua própria senhora*

*Bastou apenas três dias para encontrá-los. E a garota.


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"Uma jovem elfa negra, tocada pela noite. Uma abençoada por tenebra. Escravizada. Mesmo sem saber como eles haviam colocado suas mãos sobre ela ou se haviam feito algo, soube de cara, que precisava libertá-la. Mas... Nos últimos quatro dias, mesmo acreditando que poderia usar o manto da noite para se esgueirar e libertá-la quando ninguém estivesse as vistas, a vigilância táurica mostrou-se particularmente eficiente. Não encontrara nenhuma brecha para resgatar a criança da noite. Então, continuou a observar"

"Os minotauros, sempre que encontravam transeuntes inocentes, clamavam ser uma legião a serviço do império do Tauron e nessas situações, agiam de maneira disciplinada e impecável em seus modos. Mas quando isolados, tornavam-se rufiões, baderneiros e brigões doentios. Por muitas vezes, Angus sentiu-se impelido a agir, ao menor sinal de indicação de que tocariam a criança de maneira libidinosa. Mas não. Os minotauros já possuíam três alquebradas jovens, que serviam seus desejos noite após noite, enquanto jamais tocavam nas prisioneiras das carroças. Tudo pelo comando de seu líder"

"E a presença dele, tornava as ações de Angus ainda mais cautelosas. Pois embora os demais guerreiros parecessem apenas brigões inexperientes, três membros da "legião", tinham um ar diferente. Uma pressão diferente.


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"O primeiro, Faunus, o líder. Os controlava com mãos de ferro. O segundo, Alceus, seu braço direito. Leal e habilidoso. E o último, Mirius. O culpado por tornar sua invasão noturna TÃO difícil, envolvendo o perímetro local com sua magia detectora. Aqueles três, junto a seus treze asseclas, tornava a missão de resgate praticamente impossível. Mas tinha de ser feito. Apesar de Angus não saber para onde eles estavam indo, sentia que não tinham bons planos para a pequena elfa negra e as demais escravas. Precisava fazer algo.

"Mas tinha mais um problema."

"Nas últimas noites, havia sentido uma presença incomoda... a lhe espreitar! Algo ou alguém o seguia e o observava das trevas também, mas jamais conseguia capturá-lo. A situação tornava-se cada vez mais tensa. O que nosso cruzado das trevas fará?
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O velho
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- Pois bem! Lembram que falei de duas sombras? Já devem estar imaginando, não é mesmo? Pois preparem-se para ficar empolgadas, pois a outra sombra, era uma NINJA DE VERDADE!!! EXATAMENTE!! Hanya Aku Naomi, do clã Maeda!
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NAOMI
???
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- Interessada em saber o destino dos três tesouros, senhorita Naomi. Eu posso ajudá-la com isso.
"Os três tesouros. Aquelas palavras lhe atingiram como uma kunai envenenada. "Quem era ela? Como ela sabia sobre aquilo? De onde ela viera?? ", foram as perguntas a assolar a mente de kunoichi, já a pressionar a kusarigama contra garganta da estonteante mulher que lhe abordara em um beco escuro de Nitamu-ra."
Kasidja
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- Nada disso é preciso, criança. Meu nome é Kasidja, uma bruxa vidente... É só por isso que sei as perguntas que deseja fazer e as resposta das quais tanto precisa. É sua missão não é? Encontrar os três tesouros dos clãs. Só não poderei ajudá-la se abrir minha garganta.
"Não era suficiente para confiar nela, mas tornou a ninja disposta a ouvi-la. Uma maga vidente que exalava poder sem qualquer pudor. Podia ser um embuste, mas no ponto em que estava, sem qualquer informação, era melhor do que nada. Talvez.
Kasidja
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- Vá para o norte, onde descansam as almas de heróis e o povo vive em paz. Onde o perigo logo irá assolar os inocentes de passado doloroso. Lá encontrará uma sombra. Deve tornar-se a sombra de uma sombra e seguir seus passos. Se o fizer, conhecerá aqueles que tornarão possível recuperar um dos tesouros que tanto almeja e muito mais rápido que imagina. Faça isso, Naomi, do clã Maeda e traga honra ao nome de sua família.
"Sem esperar resposta, a bruxa vidente desfez-se na forma da mesma fumaça que exalava de seu cachimbo ornamentado em jóias em forma de caveira. Devia confiar nela? Sua racionalidade dizia que não. Algo muito mais profundo, dizia que sim. Então após a longa viagem através do reino, chegara a floresta dos heróis. E exatamente como a bruxa dissera, encontrara a outra sombra, seguindo um grupo de dezesseis minotauros armados, carregando armas, suprimentos... E escravas."

"Era um homem coberto de trevas, tanto em vestimentas quanto na aura que o envolvia. Sua técnica era impressionante. Movia-se com a escuridão, sabendo como pisar, onde pisar e onde ficar. A luz era uma caçadora incompetente diante de sua arte. E mais impressionante ainda, ele quase a descobrira!"

"Enquanto ele seguia por terra, misturando-se as sombras, a kunoichi deslizava pelas arvores, saltando entre elas com leveza e pousando como se não tivesse peso. Seu treinamento árduo, esculpido desde a infância, mostrava seus frutos. Ainda sim, o olhar afiado daquele homem, quase a captou mais de uma vez! Uma valsa da escuridão, passou a ser performada entre os dois, conforme continuavam a seguir os minotauros e caçar um ao outro. Um duelo das trevas. Até agora, a vitoriosa era a ninja. Mas até quando?

"A bruxa dissera para seguir a sombra... Mas devia unir-se a ela? Qual seria sua escolha?

"Bem, o desenrolar da história nos dirá."

SIDEQUEST: PIQUE ESCONDE.

Olá dupla! Angus e Naomi estão sempre próximos um do outro. Naomi busca se esconder. Angus tem uma missão a cumprir, e busca descobrir quem o está seguindo. Podemos tornar isso mais interessante!

Caso Naomi decida continuar se escondendo e caso Angus ainda deseje encontrá-la, devem realizar um duelo de testes de PERCEPÇÃO VS FURTIVIDADE. A melhor de três. O vencedor, recebe 1 ponto de ação gratuito, mas deve descrever MUITO BEM a cena =)

Se toparem, avisem-me no telegram!!
O velho
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- AH! O quinto membro? HAHAHAHAHAHA! Ele logo terá a sua deixa... Esperem pacientemente crianças!!

CONTINUA...


... IMEDIATAMENTE. PREPAREM-SE, PARA O QUINTO E ÚLTIMO MEMBRO! AQUELA QUE VEIO DAS ESTRELAS!!!
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SHIRNA BUGLES

"Como aquilo foi acontecer?"

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"O aço já não era mais frio em seus pulsos. Havia roubado o calor de sua pele e adaptado-se a ela, o que não tornava a situação menos incômoda. Trocaram suas vestes por trapos frios que mal cobriam suas pernas. "Herdeiros da força? Ha!", porcos primitivos isso sim. Foi essa repulsa que havia afastado o medo dentro de si nos últimos dias. Ainda que o choro das demais meninas e a visão de até mesmo uma criança atada em ferros, seja perturbadora demais para manter o raciocínio estável, aos poucos começava a buscar uma luz. Uma saída. Esperança."

"Havia se passado quanto tempo? Era dificil para ela saber. Tiraram seu diário, seu livro e suas armas. Foi esse o pretexto usado para aprisioná-la inclusive. "ARMAS DE FOGO SÃO PROIBIDAS NO IMPERIO TAURON!", era o que gritavam enquanto rapidamente a dominavam, sem julgamento, sem pudor, sem respeito e tomavam-lhe os pertences. Até mesmo, quebraram sua arma. Clamavam ser a autoridade de um grande império... Mas não retornaram a ele. Pelo contrário, evitavam as grandes cidades de Tapista e logo saíram do reino, passando a colecionar "criminosas do império". Era óbvio que havia algo errado ali"

"Era difícil a ela admitir, até dolorosos, mas estava aliviada que ainda não haviam feito nada com seu corpo... E nem sequer davam sinal de que o fariam. Talvez a quisessem intocada para vender. Mas as três outras jovens, que diariamente eram levadas para traz das árvores, não tinham a mesma sorte. Seus gritos não deixavam mais ninguém dormir. Ninguém. Precisava fazer alguma coisa. TIvera sorte, que não conseguiam ler o seu grimório, e mesmo aparentemente tendo um mago entre eles, não descobriram que ela mesma era uma. Talvez, por carregar aquela arma, tivesse lhes passado uma impressão errada."

"Eles agora pareciam estar prestes a acelerar o passo"

* "Resta apenas a última", eles disseram.*

"Possuía o dom da ilusão, era uma iniciante, mas precisava fugir, senão seria tarde demais. Mas o que fazer? Dezesseis minotauros. Dois guerreiros hábeis e um conjurador. Por mais quem pensasse, não conseguia chegar a uma resposta."

"Haveria uma? "

Você está em uma carroça-jaula. junto com você, mais seis garotas. Na jaula adjacente uma elfa negra muito jovem, uma criança, envolta em escuridão. Na ultima jaula, é onde ficam as garotas "maltratadas", duas humanas e uma MEIA-elfa.

Eles se preparam para retomar a marchada. Parecem estar falando sobre o próximo destino.

O que fará?
Editado pela última vez por DiceScarlata em 17 Abr 2018, 23:45, em um total de 1 vez.
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Lord Seph
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Re: Primeiro conto: Deheon e a floresta dos heróis

Mensagem por Lord Seph » 17 Abr 2018, 13:53

Aquela mulher precisava ser eliminada, ela sabia mais que o necessário, Naomi tinha que avisar aos Clãs. Mesmo assim algo lhe dizia que devia ao menos verificar o que ela havia dito.

E logo viu que estava certa, ou algo coniviente demais para seu gosto. Naomi se manteve nas Sombras, ainda tinha que ter certeza.

Por algumas vezes a sombra pareceu notá-la, não. Quem fosse sabia que ela estava por perto, mas tinha algo mais importante. A carga daqueles que se proclamavam de fortes, mas como todos que afirmam isso não passavam de vermes escravocratas.

Naomi se mantém nas sombras e a sombra parece quase pegá-la, mas Naomi consegue facilmente se mesclar as sombras das árvores.

Mas em outro momento a Sombra quase nota ela, mas rapidamente ela se mescla as sombras das árvores.

" Quem quer que seja, essa pessoa não é normal. Parece um Tengu, ou treinado por um".

Pensa Naomi que mantém-se nas sombras. Não havia dúvida que ele queria ajudar os escravos, ou acabar com os escravistas.

Naomi ia aguardar sua reação e dependendo disso agiria o que fosse necessário para a missão. Alguém tinha respostas, ou a sombra ou alguém naquela comitiva.
Covardia, Dice. Deu 30 e 28 no meu teste de Furtividade, dê o PA para o Johm, ele merece mais :lol:
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
Warrior 25/ Dark Knight 10/ Demi-God.

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Aldenor
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Re: Primeiro conto: Deheon e a floresta dos heróis

Mensagem por Aldenor » 17 Abr 2018, 15:21

Max gostava de viajar. Gostava de sentir o vento no rosto cursando seus cabelos curtos e espetados ao estilo rebelde. Não gostava, entretanto, de passar fome ou sede, ou comer frutinhas que lhe provocariam caganeiras homéricas. Por isso, por mais que andar pela estrada fosse gostoso e a promessa de aventura o instigasse, ele sentia que era preciso buscar vilas, cidades, focos de civilização para comer.

Achando um desses focos de luz no meio à imensidão selvagem, Max sentiu o cheiro de alguma carne sendo cozida. Não teria problemas em gastar seu ouro que ainda sobrava. Queria comer uma carne saborosa (ou nem tanto, não seria tão criterioso) e beber cerveja até dormir. Porém... uma comoção. Um minotauro encurralado, pessoas gritando por ele. Max não queria brigar com um desconhecido pelo problema dos outros. Eram pessoas comuns, mas queriam brigar com um cara armado... e compraram a briga para ele.

O gesto de superioridade do minotauro era característico. Max já conhecia de tempos aquela atitude arrogante. Não o conhecia e mesmo assim o subestimava. Max não conseguiu esconder o meio sorriso ao se virar para ele dentro da taverna antes mesmo de pedir sua comida.
Max
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Então, você acha que não posso com você? Sério mesmo? Olha... eu só queria comer, beber e dormir em paz antes de prosseguir viagem, mas... não gostei dessa sua cara.
Disse se encaminhando para fora.

Um pequeno ringue foi montado, as pessoas ficaram ali observando. Max havia deixado suas armas e armaduras encostadas em sua mochila surrada. Estalou os punhos e o pescoço. Mantinha um sorriso olhando para cima, pois o minotauro era bem alto. Porém, súbito, seu sorriso sumiu e ele se virou para a platéia.
Max
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Vocês não tem capacidade de fazer valer suas palavras através de suas próprias forças. Eu entendo isso, nem todo mundo nasceu para lutar... mas acontece que eu não luto pelos outros de graça. Quero minha comida e minha noite dormida pagas, certo?
E então virou-se para o minotauro.

Seu soco veio firme, mas parou na mão de Max. Ele sentiu a força do minotauro e franziu o cenho. Analisou rapidamente o corpulento adversário e pensou que era melhor socar até deixá-lo incapacitado mesmo.
Max
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Hmmm... nada mal, Gaius. Vamos nos divertir um pouco...
Max soltou a mão do minotauro e seu punho recuou para avançar com força, mas resvalando no peito da criatura. Gaius parecia forte e animado. Tentou avançar sobre Max para agarrá-lo pelo ombro, mas o jovem guerreiro virou-se para o lado escorregadio e deu-lhe um soco na costela. Infelizmente, encontrou uma massa muscular endurecida por ali. Minotauros eram realmente duros na queda.

Gaius então, desferiu uma cotovelada aproveitando que Max estava em seu flanco e tirou o primeiro sangue. O guerreiro tentou revidar com um chute na panturrilha, mas não conseguiu vencer a dureza de sua pele. Não dava para brincar em serviço, o minotauro era forte também, não era alguém comum. Já de frente a frente, Gaius desferiu um soco sem aviso fazendo Max virar quase totalmente em seu eixo. Lutando para não ficar aturdido, Max esperou o inimigo vir para finalmente acertar um soco no queixo fazendo-o recuar. Mas não muito, pois o próximo soco do minotauro acertou a testa de Max abrindo um supercílio.

Max sentia o cansaço consumir as energias, o rosto gelado e adormecido. Lutava contra a própria inconsciência. Mas não desistiria. Com um empurrão surpresa, Gaius deu um passo atrás abrindo a guarda, o suficiente para o punho de Max encaixar em seu peito num baque surdo. O som característico de osso se partindo. Max sorriu com seu golpe duro sem se preocupar com a vida de seu oponente ou não.
Max
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Ooops.
Aquilo talvez tenha ativado a ira de Gaius, pois ele avançou tentando agarrar o guerreiro, mas novamente não conseguiu, talvez ainda sentido os efeitos das dores no peito. Max tentou tentou um chute final para acertar sua cara, mas sua perna não subiu tanto e foi fácil ser bloqueada. O minotauro aproveitou e a agarrou no ar prendendo-o.

Gaius sorriu finalmente e começou a tentar empurrá-lo para fora da arenazinha. Max fincou a outra perna no chão flexionando o joelho para maior estabilidade. Por fim, o jovem guerreiro inclinou o corpo pra frente e encurtou a distância e mesmo com a perna presa, conseguiu desferir o soco na têmpora do minotauro. Gaius o soltou sem forças, braços pendendo moles e dobrou os joelhos.
Max
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Você lutou razoavelmente bem...
Disse cuspindo sangue e sorrindo para a platéia.
Max
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Bem, bem, bem, o show acabou. Onde está minha comida?
Luta do Max
Turno 1: Max ataque 6, erro. Gaius tenta agarrar e não consegue.
Turno 2: Max ataque 10 erro. Gaius ataca com 16 e causa 6 de dano.
Turno 3: Max ataque 10 erro. Gaius ataca com 19 e causa 7 de dano.
Turno 4: Max ataque 20, 10 de dano. Gaius ataca com 20 e causa 7 de dano.
Turno 5: Max ataque com Ataque Poderoso 10, rola PA, total 12. Dano 13 letal. Gaius tenta agarrar e não consegue.
Turno 6: Max ataque com 9, erro. Gaius agarra com sucesso e tenta empurrar. Não consegue.
Turno 7: Max ataque 18, 10 de dano e vence.
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John Lessard
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Re: Primeiro conto: Deheon e a floresta dos heróis

Mensagem por John Lessard » 17 Abr 2018, 20:29

A Dama da Noite é sábia em seus mistérios, Angus lembrava-se muito bem de suas palavras que agora ecoavam sua mente. Os sons da superfície ainda eram estranhos a ele, embora sentia-se muito a vontade durante a noite, com o manto de Tenebra o recobrindo, o protegendo. De dia mantinha-se na sombra o máximo possível, e embora o Irmão Brilhoso por vezes o visse, não conseguia ver sua pele, nem sua face, recoberta pela máscara e pelas vestes negras. E a caçada continuava, em busca da criança. Sim, a criança que possuía a pele negra como uma noite sem luar. Esta era missão de Angus, vinda em forma de sonho, com sinais que apenas um devoto da Dama da Noite poderia entender.

Era claro que nada seria fácil. Os captores da criança eram minotauros, soldados bem treinados e dotados de poderes únicos e habilidades de combate singulares. Angus estava só, ou quase isso. Algo ou alguém o seguia, deixando a situação ainda mais tensa. O cruzado tinha que manter uma distância segura dos acampamentos táurico, ao mesmo tempo em que precisava ficar atento a suas costas. Por mais de uma vez tentou detectar o perseguidor, sempre pronto para um confronto, entretanto o outro era alguém especialmente eficaz em se manter oculto... Até mesmo ele, mantendo uma distância de onde ele não conseguia detectar sua posição, sentido onde seus pés pisavam.

Quando cometer um deslize, não poderá usar as trevas para se ocultar, afinal a escuridão é uma benção para poucos, pensou enquanto observava os minotauros, mais uma vez. Não conseguia ver nada que seus olhos ainda não houvesse visto antes. Os dedos dedos deslizavam mais abaixo, pelos cravos de sua corrente, revivendo os momentos em que aprendera a usar aquela arma, numa arena sufocante e mortal. Devia ter a idade daquela criança quando fora jogada para lutar por sua vida.

Não importa, aquilo me fortaleceu e a Dama da Noite enviou Orgrimm no momento que determinou certo, assim como envia-me ao encontro dessa garota, preciso apenas encontrar o momento certo, uma brecha... Tenebra, guie meus passos, eu peço e proteja minhas costas.
Magias Preparadas: curar ferimentos leves x2, arma mágica, desespero
Personagens em Pbfs:
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Toyoda
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Re: Primeiro conto: Deheon e a floresta dos heróis

Mensagem por Toyoda » 18 Abr 2018, 02:12

Em cárcere. Como poderia ter sucumbido tão facilmente? Apesar de que eram muitos, 16! Não teria dado conta só. E não valeria a pena morrer ali na estrada também.

O tempo passou, 35 dias artonianos e 5 horas, desde que fora acorrentada. Mas desde o primeiro dia começou a observar os hábitos de seus carcereiros. Ela queria escapar, e sabia que poderia, mas não deixaria todas aquelas mulheres para traz, definitivamente não.

Slag, seu camaleão se manteve oculto sob as carroças durante esse tempo. Sorte ela ter disfarçado ele como uma pequena trouxa de roupa durante a abordagem.
Outra grande sorte foi ter conseguido puxar uma pagina de seu grimório antes de ser despida.

Já estava com seu plano quase pronto. Havia pensado em vários, mas Shirna iria sem duvida no que tinha mais chance de sucesso.

Observava dia a dia, e a cada momento surgia novas ideias de como poderia sair de lá.
Espera o momento que que eles estivessem mais distraídos “se divertindo” com as garotas. Ou descansando.
Primeiro, descobrir onde ficavam as chaves, depois, tentar pega-la sem ser percebida. Então recuperar seu equipamento e fugir. Também poderia causar uma bagunça, gerando uma confusão, e nesse meio tempo abrir todas as jaulas. Conseguiria escapar e levar todas junto? Se não levassem todas, iria certamente atrás de pessoas que pudessem ajudar num resgate!

Quantas possibilidades! Não sabia por onde começar.

Então usou discretamente de seu sangue mágico sempre que possível. Tentava entender um pouco do que acontecia através de sua detecção de pensamento, herança que teve de seus ancestrais, e que aprendeu a dominar melhor ao estudar magia.

Cobriu-se com os poucos panos que tinha, se enfiou entre as garotas que ali estavam presentes, e concentrou-se, pode sentir as mentes ali próximo; concentrou-se mais um pouco, conseguiu separa-las e conta-las; e por fim concentrou-se mais ainda e pode ouvir um pouco do pensamento de todos. Apenas uma mente parecia inaudível. Mas pode ter alguma noção de algo.

"gostosas, fome, voltar logo, ritual, elfa diferente, rápido, criança élfica, além, cidade, rápido, nos esperam"

Certamente havia mais do que parecia à primeira vista por ali. Aquela jovem elfa negra deveria ser a encomenda principal. E aparentemente, não teriam muito mais tempo antes de chegarem ao destino. O que era muito ruim. Não havia mais tempo para ficar pensando, deveria por seu plano em ação o mais cedo possível!
Shirna
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“Slag! Não temos mais muito tempo. Quando pararmos, teremos que pegar as chaves que estão com o Lider!”
Slag
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“Slig?”
Shirna
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“As chaves! Quando pararmos! Certo... Depois te explico! Só continue escondido!”
Slag
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“Sligh!”
E assim seguiu viagem até que parassem para “se divertir” ou dormir, esperando o melhor momento para agir!
Shirna usa Detectar pensamento da habilidade do talento racial.
Teste de Inteligência para discernir o que se foi falado rolado:3+6=9
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Mælstrøm
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Re: Primeiro conto: Deheon e a floresta dos heróis

Mensagem por Mælstrøm » 19 Abr 2018, 13:42

Alyneantalaria estava se acostumando ao seu "nome humano". Fazia alguns anos que vivia entre os seres de vida curta e a duras penas aprendeu a seguir seu ritmo acelerado, suas mudanças repentinas de humor, sua incapacidade de manter promessas e sua visão a curtíssimo prazo. Foi com este aprendizado que ela conseguiu colocar um propósito em sua vida diante de toda sua trajetória catastrófica, funesta.

Depois que adquiriu sua espada mágica, uma relíquia élfica anteriormente em posse humana, Alyne caminhava pela floresta ao norte de Deheon com passos comedidos. Seus objetivos estavam claros e o convívio com os humanos a colocou um senso de urgência e ação, mas não significava que ela perderia todos os seus valores élficos. Pelo contrário. Por isso, permitiu-se a apreciar uma nova floresta com sua diversidade na fauna e flora. Ela, como o seu povo, tinha facilidades em desenvolver harmonia com a natureza e, por isso, sentou-se para relatar suas memórias.

Escreveu. Escreveu sobre as plantas novas que nunca tinha visto, sobre animais pequenos que as vezes se aproximavam timidamente com curiosidade aguçada. Em Lenórienn as coisas eram diferentes. "Diferente". Essa era a palavra e o conceito que nortearia seus valores élficos. Não mais o arrogante "superior" de outrora, aquela palavra que levou o fim de seu povo.

A lembrança era dolorosa, mesmo que num simples vislumbre de pensamentos aleatórios.

O graveto a colocou em estado de alerta e sua espada mágica já estava em mãos. Seus reflexos de guerreira se demonstraram exagerados quando a criança apareceu. Uma elfa! Alyne embainhou sua espada rapidamente com um largo sorriso no rosto, mal contento a umidade dos olhos. Fazia muito tempo que não via um elfo e desde Lenórienn não via crianças. Isso significava renovação. Um sopro de esperança.

Alyne se aproximou a passos largos, embora delicados, e se ajoelhou à sua altura.
Alyne
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Uma, amin lean, amin naa an edhel. Amin essa naa Alyneantalaria ar'lle?
Tradução: Sim, querida, eu sou uma elfa. Meu nome é Alyneantalaria e o seu?

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DiceScarlata
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Re: Primeiro conto: Deheon e a floresta dos heróis

Mensagem por DiceScarlata » 19 Abr 2018, 19:29

ALYNE

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"A surpresa nos olhos da criança, transformou-se em alegria contida! Quando Alyne falou em sua língua nativa, um sorriso contente desenhou-se imediatamente em seus pequenos lábios. Atreveu-se a dar mais um passo, entrelaçando os dedos atras das costas e desviando o olhar para qualquer foco que não fosse a barda. Seus pés faziam pequenos círculos na terra*
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- Amin essa naa Niniel... Nianraelaniriliel!!! Amin coia sinome, yassen amin nosse...
*Mas sem coragem para dar qualquer outro passo, apenas ficou em silêncio por mais alguns segundos, com aquela expressão tipica de uma infante cheia de perguntas a fazer*
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- Mani naa lle umien?
*Perguntava ela curiosa, apontando para as folhas no chão*
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- Drawien?
________________________________________________
SIDEQUEST: O encanto de uma criança.

Niniel está curiosa para sua arte. Se desejar, pode tentar se expressar pra ela o estilo de Arte que Alyne porta consigo, seja, escrita, oratória ou canção. É uma ação completamente livre em que você pode usar um espaço como "narrador" para descrever a cena.

A recompensa é um PA e talvez mais, ao longo da aventura =)

Boa sorte.
MAX REILLY
Gaius
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- Caramba rapaz... * cof cof* ... Acabou comigo... Por sorte.
"O estado do minotauros não era melhor que o de Max. Igualados em força, embora os golpes dele tivessem acertado mais vezes o humano, eram desprovidos de técnica, apenas força bruta. Já o jovem guerreiro, sabia como atingir e onde atingir, fazendo com que poucos golpes, fossem mais avassaladores que o do minotauro. Então agora ele tinha sua face bovina inchada, sangue escorrendo por ambas as narinas e seus membros a bambear"

"Vitorioso, Max clamou por sua singela recompensa. Outros poderiam ter exigido bem mais, mas apenas queria um prato de comida e uma cama quente. Um pequeno luxo, mas que podia ser um tesouro para muitos. Mas a resposta que receberia, talvez não o agradasse muito...*

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- Sabe o que é? Eu to meio liso.. Torrei tudo já///
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- Tenho não...
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- Tu brigou, pq quis...
"Max podia sentir o sangue voltar a esquentar quando um a um os aldeões começavam a se afastar, isso claro, depois desdenhar o Minotauro que não foi vencido por eles. Entretanto, antes que o mercenário tomasse uma ação mais drástica, a mãozorra de Gaius, segurou seu ombro"
Gaius
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- Ignore-os, rapaz. Não vale a pena. Os fracos fogem de tudo, até mesmo de suas promessas. Sequer terminaram a briga que começaram comigo. Venha, lhe pagarei o almoço e suas acomodações. É o minimo que posso fazer ao homem que me derrotou.
"Ele sorria respeitosamente, se erguendo e limpando o sangue da boca. Chacoalhou a bolsa de moeda em sua cintura, demonstrando peso*
Gaius
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- Confesso, depois de te dar uns sopapos, eu ia te atirar pra fora do circulo, para ensinar uma lição.. Mas quando percebi que o humano que me batia era tão forte quanto um filho de Tauron, desesperei-me. Tenho muito o que treinar. Você é bom rapaz. Da próxima eu venço. Mas...
*Ele parecia pensar melhor, alongando os ombros*
Gaius
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- Se quiser dar uns sopapos neles, eu to dentro...
*Sorriso bovino. O minotauro ainda tinha pique para a batalha, mas mal tinha terminado sua proposta violenta, uma delicada mão agarrou sua orelha e a puxou para baixo*
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- FRANCAMENTE! Nós somos uma vila pacifica! Ai do nada, vem dois brutamontes de fora e transformam ela num campo de batalha! E vocês estão uma bagunça!! já pra dentro, agora!
"Ela solta o beliscão no minotauro e puxa ambos pela mão. Ela exerce um certo magnetismo natural, dificultando que dois fortes guerreiros resistissem a uma delicada elfa. Uma vez dentro da taverna, ela senta ambos na cadeira e tira de sua bolsa alguns instrumentos de boticário. Mistura ali erva, frutas e outros ingredientes, resultando em um tipo de pomada, a qual ela começa a aplicar primeiramente em Max*
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- Quietinho agora, tá bem?
"O tom bravo, havia sumido, transformado em um preocupado. De maneira maternal, ela tratava carinhosamente as feridas de ambos. O unguento, aliviara as feridas completamente, provocando desinchaço imediato, deixando apenas um formigamento agradável no lugar.*
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- Prontinho! Por favor, tomem cuidado tá? Amanha não vai restar mais nenhuma marca, contanto que durmam bem esta noite.
Gaius
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- Poxa dona... Err.. .Senhorita... Jovem. Obrigado.
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- Hahaha, dona está bom. Devo ser mais velho que os dois de qualquer maneira.

*E agora, ela ria como uma jovem adolescente. Mulheres são confusas, principalmente, as longevas"
O que fará?
Suas feridas foram amenizadas e desapareceram. (Restaram poucas marcas na realidade) .
_____________________________________________________________
O velho
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- Está difícil de acompanhar crianças? Oh! Vejo que mais se juntaram a platéia! Mães... Pais... O padeiro! Venham todos ouvir. Estou contando a historia de como CINCO LENDAS se encontraram na floresta dos heróis de Deheon! Não se acanhem, escutem! Pois a teias de acontecimento apenas começou a ser tecida e o destino dos cinco começou a se alinhar neste momento!! E três deles, ainda não sabiam, mas estavam próximos daqueles que seriam seus grandes companheiros do futuro! Vamos a ela!
______________________________________________________________
NAOMI, ANGUS e SHIRNA
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- RECOLHER ACAMPAMENTO!! CUNEUN FORMATE!! QUERO OITO COM AS MERCADORIAS! QUATRO FRENTE DA CARAVANA, TRÊS NA RETAGUARDA! OLHOS NA ESTRADA, NOS ARREDORES E NAS COSTAS!! VAMOS TERMINAR LOGO ESSE TRABALHO!! SE ALGUÉM NOS VER, ABORDAGEM IMPERATO!! SE FOR HOSTIL, MATEM!! ENTENDERAM?
"Sim! Foi o som uníssono que ecoou. Eram extremamente organizados, Angus e Naomi, cada um em sua posição oculta, podiam ver como trabalhavam de maneira eficiente. Enquanto montavam equipamentos, outros vigiavam. E depois alternavam. Guardaram rações, tendas e em apenas vinte minutos estavam prontos para marchar. Seu destino? Norte, para além da vila, pelo qual contornariam, segundo comentários captados aqui e ali. O ritmo do avanço seria rápido. Algo estava preste a acontecer*

*Nesse meio tempo, Naomi e Angus perceberam uma presença diferente em uma das celas. Era uma elfa... mas, tinha algo estranho. Mais eguia, com o formato de rosto, olhos e orelhas diferentes e acima de tudo, um olhar afiado, em contraponto ao de suas colegas prisioneiras - que tinha expressões mortas ou desesperadas na face - ela estudava cada um deles, analisando, esperando. Era diferente. Mas pouco podia fazer ali*

*Assim, logo estavam seguindo estrada.

O que farão? *

Para continuar seguindo nossos amigos chifrudos, testes de furtividade serão necessários.
Shirna pode continuar com suas observações, colhendo informações que os outros dois não conseguem pela distância.

O que farão?
O velho
Imagem[
- Estamos nos aproximando ao clímax, senhoras e senhores!!! O que acontecerá com nossas prisioneiras? Os perseguidores ocultos? O mercenário e o soldado Minotauro? E o encontro entre as elfas na floresta?

NÃO PERCAM, A SEGUIR!! Só preciso de um copo d'agua...
Editado pela última vez por DiceScarlata em 19 Abr 2018, 21:42, em um total de 1 vez.
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Lord Seph
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Re: Primeiro conto: Deheon e a floresta dos heróis

Mensagem por Lord Seph » 19 Abr 2018, 20:29

Naomi vê os Minotauros se preparando e a Sombra aparentava ansiosidade. Ela tinha que agir e precisava ser agora.

Naomi se afasta das sombras e permite ser vista, ela se mantém armada mas de guarda baixa sem mostrar-se como ameaça.

- Não temos tempo para discussões, sou Aku e aparentamos estar em missões similares. Aceitas minha ajuda?

Naomi fala seu outro nome, o nome dado por sua irmã quando foram separadas e não menti também, mesmo que a missão fosse a Sombra e não os prisioneiros.

- Eu posso trazer a escuridão sobre mim, mas não sei se isso ajudaria na missão, uma distração seria necessário, mas se tiver outra ideia posso ouvir.

Não havia emoção nas falas de Naomi, mas esperava que aquilo fosse o bastante, pois logo o alvo sumiria de vista.
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
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Re: Primeiro conto: Deheon e a floresta dos heróis

Mensagem por Aldenor » 19 Abr 2018, 23:57

Max via com o canto de olho Gaius se levantar e fazer comentários, mas ele não se importava. Seu foco era nos homens ali, cheios de usura e miséria, incapazes de fazer um pagamento. Por fim, Max percebeu que lutara de graça. Fechou os punhos e pensou em dar uma surra em todos eles. Teria que lidar com a autoridade daquela vila, mas não se preocupava em passar algumas noites na masmorra descansando. Por mais que fosse uma pocilga, ainda era melhor que dormir ao relento.

Mas Gaius finalmente pôs sua mão em seu ombro e Max teve que segurar seu ímpeto de atirá-lo no chão numa manobra de briga de rua. O minotauro era surpreendentemente educado e polido, apesar de demonstrar sinais de fanfarronice. Max sorriu.
Max
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Não sou de recusar ofertas desse tipo, meu caro.
Disse após oferecer comida e teto pra dormir. Depois fez um comentário todo elogioso e Max já começava a se gabar.
Max
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Acontece que eu deixei você me bater um pouco... precisava ver se você valia a pena a briga. Acabou que você é bem razoável, acho que eu tive que usar um terço da minha força. Precisa treinar mesmo, mas não comigo, que já sou um grande guerreiro. Precisa de uns anos aí pra me alcançar. Mas ei, não desanime, eu vi potencial em você. O fato de ser minotauro já te dá alguma vantagem, não é? Bem, eu tenho essa força bruta porque sou, na verdade, descendente de dragões.
E, diante da proposta de bater nos camponeses, Max devolveu com um sorriso instigante.
Max
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Mas!

Uma donzela élfica puxou Gaius pela orelha e lhe deu um sermão. Max observou a mulher de cima embaixo e até achou que eles se conheciam dada àquela incrível intimidade. Já ia fazer um comentário elogioso à conquista do minotauro quando percebeu que se tratava de uma completa desconhecida. Uma estranha sem noção nenhuma do perigo.
Max
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Por mim tá ótimo, doçura.
Disse enquanto ela passava o unguento em suas feridas no rosto. Gaius foi acudido em seguida e parecia encabulado como um adolescente. Max olhava direto para o rosto da mulher. Olhos nos olhos.
Max
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Prazer, meu nome é Max Reilly. Sabia que você é uma gracinha? Qual seria seu nomezinho?
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Mælstrøm
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Re: Primeiro conto: Deheon e a floresta dos heróis

Mensagem por Mælstrøm » 20 Abr 2018, 10:55

Alyne não escondia a felicidade de ver uma criança élfica. Ao abraçá-la, sentiu o cheiro característico de seu povo com um misto de alívio e pesar, pois as lembranças amargas estavam relacionadas à tragédia recente. Alyne ficou feliz que a menina falasse élfico, pois no fundo tinha receio dela ter sido criada entre humanos e não aprendido a sua língua original. Felizmente, a criança parecia ser criada por seus pais élficos.

Curiosa, a menina queria saber o que fazia. Alyne pegou seus papeis jogados e os organizou para mostrá-las uma a uma.
Alyne
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Ron naa y' elenil en' dalan. Ron naa lahner ar' alentor, manke amin nyara nymaran en' i' anna, en' i' sii'.
São um tipo de desenho. São letras e números, onde eu conto histórias do presente, do agora.
Ao longo dos textos, Alyne tentava escrever sua nova história a partir do dia em que fora salva por Harold. Um triste episódio, mas que Alyne esperava ser uma página virada em sua alma. Uma mancha de outrora, mas jamais esquecida, pois foi daquele dia que se pavimentou uma nova vida para ela.

Não esperava que a criança entendesse tudo, mesmo sendo uma elfa. Além de tudo, Alyne era melhor com as palavras que vinham à mente e não conseguia aprisioná-las tão eficientemente no papel.
Alyne
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Lenetenai naa ner vivid iire leitha a' i' hwesta, evenir manka holimin sen Lotesse be sai-lothenai a eleshin mani i dinim naa talarir'rin.
As palavras são mais vivas quando livres ao sabor dos ventos, mesmo que escrevê-las possa ser muito importante para registrar o que a mente é incapaz de lembrar.
Alyne evitou divagar e foi tomada por sua própria curiosidade.
Alyne
Imagem
Niniel, caela lle coie sinome an? Nanir amin omenta lle palar?
Niniel, vocês moram aqui há muito tempo? Posso conhecer seus pais?

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