UMA CANÇÃO DE AÇO E MAGIA | A Forja Perdida de Phelgor

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Mælstrøm
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Re: UMA CANÇÃO DE AÇO E MAGIA - A Forja Perdida de Phelgor

Mensagem por Mælstrøm » 24 Abr 2018, 20:36

Henry sentia a dor aguda das perfurações tingindo sua armadura de metal em vermelho. Fenyra se aproximou e derrubou aquele que seria seu próximo alvo. Então, virando o rosto movendo os cabelos platinados, mas ensebados pelo confinamento do elmo, o aggelus esticou suas asas, expandindo-as abertamente. Levantou voo em grande presteza para fazer um ataque ao último deles que vivia.

Como Akura e Rash havia ferido o homem, Henry ficou inseguro em atacá-lo com sua espada. Deixou-a cair durante o voo e desferiu um soco com sua manopla de metal. Entretanto, o homem era muito rápido e apenas saiu da frente de sua carga aérea.
Henry deixa sua espada longa como ação livre e faz uma investida até E10, tirando 10 no acerto contra o E11

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Maggot
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Re: UMA CANÇÃO DE AÇO E MAGIA - A Forja Perdida de Phelgor

Mensagem por Maggot » 24 Abr 2018, 21:54

Havia apenas mais um deles de pé. O rapaz disparou em direção à ele, espada em mãos, uma expressão involuntária se formando em sua boca. "Sim." Ele quase sussurrava para si mesmo. Primal. Quase conseguiu entender o que Rash enxergava naquele momento, o pelo menos como ele enxergava o que o troglodita dizia. O predador marinho que vivia no fundo de sua alma farejava sangue e pedia por mais e mais. E foi com aquele olhar que ele se aproximou do inimigo, a energia mágica se moldado por cima de sua espada, mas diferente daquela vez. Não uma segunda e fina espada por cima, mas uma forma monstruosa, serrada. Uma espada como os dentes de um tubarão, mas uma espada ainda assim. Atingiu o corpo do inimigo, rasgando o mesmo, o sangue espirrando. Sentiu quando com o impacto com o corpo a energia arcana se retraiu, voltando para seu corpo.

Respirou fundo e então viu o que pensava, o que fazia. Se retraiu, quase horrorizado consigo mesmo. Cedia à raiva, à frustração, à selvageria. Ele não era assim. Estava mudando. Se aproximou do corpo do inimigo, procurando ver o que ele portava, tentando esconder a própria expressão de quase satisfação com sua vitória, seu triunfo sobre sua presa.
Vai até D11 e ataca o inimigo em E11. Ataca com 22. Dano 14. Recupera 2PM do golpe mágico. Procura loot.
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John Lessard
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Re: UMA CANÇÃO DE AÇO E MAGIA - A Forja Perdida de Phelgor

Mensagem por John Lessard » 25 Abr 2018, 11:43

Capítulo 2 - Mantos Rubros

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Rash tentava abocanhar o sujeito em sua frente, que mais uma vez deu um salto rápido para trás a fim de evitar a morte na boca do troglodita. Akura não parava de falar enquanto voava ligeira e apontava seu dedinho para um dos rufiões, disparando uma projétil quase incolor em alta velocidade, que o acertou no ombro. O homem grunhiu, quando rapidamente Fenyra já estava sobre ele. O florete tentou viajar para uma ataque, mas a mulher desviou para o lado, com seu rosto rente a lâmina e o derrubou com um poderoso golpe de seus punhos.

Agora restava apenas um deles. Henry bateu suas asas, caindo sobre o sujeito, com sua manopla em forma de punho fechado, porém o cruzado ainda estava muito ferido, aterrissou de mal jeito e seu golpe havia sido mal efetuado. O Marca Vermelha tivera facilidade de desviar para o lado, porém este não contava com o avanço de Tyberos enraivecido, quase que uma sombra sangrenta de Henry. A espada, imbuída de energia arcana, golpeou, letal, sem deixar brechas para uma esquiva, fatiando com facilidade a carne e derrubando enfim o último dos rufiões. O grupo agora se via cercado por aqueles cadáveres. O jovem Tyberos, agora se acalmando, abaixou-se, procurando espólios e informações, mas tudo que encontrava era às máscaras, os mantos rubros, floretes, bestas leves e virotes... Aquele grupo parecia ter um único intuito, o de embosca-los. O arcanista, por fim, apanhou um dos mantos vermelhos para si, deixando um homem apenas de ceroula para trás.

Henry emanou então sua onda de energia positiva, curando seus aliados, fechando seus ferimentos. O cruzado, por fim, pousou a mão sobre si mesmo, no ferimento do abdômen e usou seu último milagre de cura do dia, sentindo-se ainda melhor. Por fim, os cinco seguiram em frente, deixando os rufiões derrotados para trás.

Atentos para mais emboscadas, não demoraram a encontrar a oficina de George, exatamente como taverneiro havia explicado. Era uma teto de madeira sem paredes, sustentada por grossas toras do mesmo material. Ali havia uma mesa comprida e rústica, com martelos e outras ferramentas espalhadas. Também ali se encontrava uma bigorna e mais afastada uma fornalha modesta. Num barril no canto, três espadas e numa caixote ao lado, muitas ferraduras.

Do outro lado da fornalha, havia uma porta em uma parede de madeira de onde saía aquele telhado, sem dúvidas, a casa do ferreiro. A entrada estava visivelmente arrombada, e o interior modesto revirado. Uma mesa no interior estava virada, com tigelas de barro quebradas ao redor. Ao fundo, onde parecia haver duas camas, nada parecia ter mudado. Havia, num canto, um martelo largado, ao lado de uma lareira e lenha espalhada, como se a pilha tivesse sido derrubada durante algum tipo de hostilidade.
Dados dos Personagens
Fenyra PVs: 27/33; PMs: 0/0; PEs: 1/3; PAs: 1; CA: 21/21 Condição:
Henry PVs: 18/24; PMs: 0/5; PEs: 0/0; PAs: 0; CA: 19/19 Condição:Magias Preparadas: Bênção, detectar o mal x2, arma mágica.
Akura PVs: 15/20; PMs: 00/11; PEs: 0/0; PAs: 0; CA: 18/18 Condição:
Tyberos PVs: 18/19; PMs: 3/6; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 17/17 Condição:
Rash PVs: 20/28; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 0; CA: 19/19 Condição:
Personagens em Pbfs:
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Maggot
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Re: UMA CANÇÃO DE AÇO E MAGIA - A Forja Perdida de Phelgor

Mensagem por Maggot » 27 Abr 2018, 10:52

O rapaz andou pela casa, passando a ponta dos dedos sobre a mesa quebrada. Limpou a poeira na calça, enquanto observava a casa. Duas camas. Sinais de violência. Mesa virada. O rapaz foi até uma parede e se apoiou, cruzando os braços:
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- Tem algum furo na história. Digo, é óbvio que mais alguém morava na casa. Duas camas. Mas essa pessoa foi levada. Os sinais de agressão apontam que duas pessoas estavam aqui quando foram pegas. Mas nos disseram que apenas George desapareceu. Quem era a outra pessoa?
O rapaz procurava respostas na casa, e falava lto como se esperasse sugestões.
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Aldenor
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Re: UMA CANÇÃO DE AÇO E MAGIA - A Forja Perdida de Phelgor

Mensagem por Aldenor » 28 Abr 2018, 02:04

Fenyra seguiu o grupo pensativa e cansada. Enfrentar os Marcas Vermelhas podia ter sido um prelúdio de algo maior. Se arrependeu por não terem pego algum deles para interrogar.

Ao chegar no ambiente modesto, Fenyra procurou o machado de Korvar e depois adentrou a casa de George olhando para os cantos e para o teto. Tyberos demonstrou-se um rapaz bastante atento.
Fenyra
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Então, são três sequestrados, pois não há sinais que eu possa ver de Korvar.
Disse procurando algum baú ou armário contendo roupas. Poderia adivinhar por elas quem era o segundo morador daquela casa.
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Lord Seph
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Re: UMA CANÇÃO DE AÇO E MAGIA - A Forja Perdida de Phelgor

Mensagem por Lord Seph » 28 Abr 2018, 08:39

Akura estava cansada e dorolida da batalha, e desejava ir dormir. Até o estábulo parecia um lugar confortável, mas o grupo queria ver mais e seguiram a sua investigação.

*- Rash, eles estão procurando a presença de mais de uma pessoa nesse local, você seria capaz de distinguir outros odores além do dono do lugar?

Akura fala em dracônico para Rash.
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
Warrior 25/ Dark Knight 10/ Demi-God.

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Re: UMA CANÇÃO DE AÇO E MAGIA - A Forja Perdida de Phelgor

Mensagem por Mælstrøm » 29 Abr 2018, 11:12

Henry esfregava as mãos na têmpora após suas emanações de cura e sentindo-se culpado por ter cedido à raiva durante o combate. Sua atuação pífia poderia ter levado-os à derrota. Seguiram liderados por Fenyra até a oficina e casa de George. O aggelus olhava de relance para a jovem monge notando como sua compenetração e determinação eram invejáveis. O custo de sua eficiência era o seu sorriso, raro e precioso.

Andaram pelo ambiente aberto da oficina onde as fornalhas estavam frias. Henry viu Fenyra e Tyberos indo para a morada do ferreiro, mas preferiu ficar na oficina procurando o machado de Korvar. Um machado anão.

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John Lessard
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Re: UMA CANÇÃO DE AÇO E MAGIA - A Forja Perdida de Phelgor

Mensagem por John Lessard » 30 Abr 2018, 11:27

Capítulo 2 - Mantos Rubros

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Fenyra falava, com os outros ou consigo mesma, era incerto. A mulher olhava ao redor, aproximou-se de um baú, entre as camas e encontrou algumas peças de roupa, camisas grandes e calças simples, talvez pertencente a George, mas também havia pelo menos dois vestidos de tecido grosso e simples, o primeiro de uma tonalidade marrom e outro de uma azul escuro. Henry passava seus olhos ao redor, em busca do machado de Korvar, parou, olhando novamente para o espaço de trabalho do homem e então avistou a arma, em cima de uma bancada de trabalho do outro lado. Ao se aproximar, não haveria dúvidas de que se tratava do machado anão que vira com Korvar quando o salvaram no Templo do Inseto Rei. O que aquilo poderia significar? Ele havia sido capturado junto de George ou sequer havia chegado naquele lugar? Será que estaria de volta a taverna?

Quando se deram por satisfeitos, atravessaram o caminho de volta, pela noite fria e ventos sussurrantes. Passaram pelos corpos inertes dos Marcas Vermelhas caídos e desta vez o grupo conseguiu retornar em segurança. Encontraram um salão comunal quase vazio, iluminado agora por poucas velas. Sentados ali, conversando baixo, Sérgio e Sarfrimm. O guerreiro humano lançou um olhar esperançoso quando entraram, mas pareceu um pouco cabisbaixo.
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- Meus amigos, nada de Korvar... O que descobriram?
E então ambos, homem e anão ouviram atentamente as palavras do ocorrido.
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- Malditos sejam... Eles levaram George de sua casa, então levaram também Breena, sua filha. Pelas maldições do Abismo Profundo, o que estes homens poderiam querer em nossa cidade?
Sarfrimm, por fim, suspirou.
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- Durma esta noite, descansem seus corpos e comam amanhã, tudo por minha conta... A oferta se estende a você também, Sérgio. É o mínimo que posso fazer por um bom homem necessitado e por vocês que derrubaram quatro desse calhordas filhos de uma puta manca!
O anão então se retirou, com Sérgio, a fim de lhe mostrar seu quarto.
Notas do Mestre:

Vocês podem descrever o que fazem até irem dormir de fato e também suas primeiras ações pela manhã, seguidas de seus planos de ação para prosseguirem.

Dados dos Personagens
Fenyra PVs: 29/33; PMs: 0/0; PEs: 1/3; PAs: 1; CA: 21/21 Condição:
Henry PVs: 20/24; PMs: 0/5; PEs: 0/0; PAs: 0; CA: 19/19 Condição:Magias Preparadas: Bênção, detectar o mal x2, arma mágica.
Akura PVs: 17/20; PMs: 00/11; PEs: 0/0; PAs: 0; CA: 18/18 Condição:
Tyberos PVs: 19/19; PMs: 3/6; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 17/17 Condição:
Rash PVs: 22/28; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 0; CA: 19/19 Condição:
Personagens em Pbfs:
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Aldenor
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Re: UMA CANÇÃO DE AÇO E MAGIA - A Forja Perdida de Phelgor

Mensagem por Aldenor » 01 Mai 2018, 11:03

Após um combate tenso e perigoso, a adrenalina sustentava o corpo da artista marcial além de seus limites, ignorando sinais de cansaço. Fenyra mexeu nas roupas e constatou a presença de uma figura feminina por ali. Avisou aos demais e depois viu Henry pegar o machado de Korvar.

O grupo retornou à taverna e encontrou o anão e o idoso a espera. Tudo foi contado a eles.
Fenyra
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Podemos assumir que Korvar também foi raptado, pois se estivesse empregando uma busca sozinho, não deixaria seu machado na oficina de George.
Comentou. Três pessoas desaparecidas, uma delas uma menina. Não havia muito tempo quando eles ouviram boatos e rumores sobre minotauros "sumindo" nos arredores da cidade. E esse bando dos Marcas Vermelhas se instalando por ali... tudo parecia conectado, mas envolto em uma nuvem de mistério.

Eles podiam conjecturar diversas teorias, mas não seriam tão relevantes sem ação. Fenyra sentiu o peso do cansaço após passado o efeito da adrenalina e retornou ao seu quarto para descansar e dormir.

No dia seguinte, acordou mais cedo que os demais, fez alguns exercícios para alongar o corpo e estar preparada para o que fazer a seguir. Reuniram-se em uma mesa da taverna e podiam conversar enquanto comiam o desjejum.
Fenyra
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O acampamento dos Marcas Vermelhas fica nos arredores da cidade... talvez alguém que possa passar despercebido possa ser nossos olhos por lá.
Comentou.
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Re: UMA CANÇÃO DE AÇO E MAGIA - A Forja Perdida de Phelgor

Mensagem por Mælstrøm » 01 Mai 2018, 12:18

Quando pode desafivelar seu cinto da espada e tirar a roupa de couro com as escamas metálicas sobrepostas do corpo, Henry suspirou cansado. Lutara muito naquele dia e não bastava seus ferimentos, não haviam encontrado respostas, apenas incertezas e um curso de ação bem limitado. O aggelus demorou-se bastante no banho antes de deitar as costas na cama e começar seu processo de recuperação e descanso.

No dia seguinte, após suas orações matinais, Henry sentia-se renovado e preparado para continuar a missão. A busca pela vida de Korvar, George e, agora, sua filha Breena. Já estava com armadura e o elmo sobre a mesa, ao lado de seu prato onde comia pão e queijo. Após cumprimentar a todos na mesa, ouviu Fenyra comentar daquela forma pragmática de sempre. Ele sacudiu a cabeça em concordância.
Henry
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Akura é pequena. Pode espionar o acampamento para nós. Ficaríamos em alguma posição estratégica para observar e aguardaríamos o retorno dela sobre o que vira. Eu mesmo posso voar por cima, tão alto que não repararão que sou eu. Mas de tão longe eu só poderia identificar grandes barracões ou coisas maiores. Talvez possa contar quantos mercenários são.
Henry não tinha receio de se sacrificar naquela situação, embora pensasse que Akura fosse mais útil para a espionagem que ele.
Henry prepara:
Bênção, curar ferimentos leves x4, causar medo, detectar o mal.

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