UMA CANÇÃO DE AÇO E MAGIA - A Mão de Dahaka

[Aldenor]

O grupo seguia à suas indicações. Fenyra ia à frente e se sentia mais confortável, mesmo andando em um espaço apertado. Com a tocha erguida sobre a cabeça, iluminava os caminhos. Sabia que assim iria atrair atenção de qualquer criatura que enxergasse no escuro. Insetos, entretanto, se afastariam das chamas e isso servia de alento. Não que ela tivesse algum nojo em especial, afinal, já comeu insetos suculentos quando passava fome nas florestas em seu tempo com Angelika.

Sentia que o grupo carecia de decisões mais contundentes, mas via que Henry talvez percebesse isso e também tentava dar direcionamentos. Ninguém questionava, nem mesmo ela. Fenyra parou, entretanto, quando entrou numa câmara maior. Havia um ogro dormindo ao lado de um grande tacape e uma carcaça de animal. Havia comido e estava descansando...

Henry informou a Catriona o que era e sugeriu o que fazer. Não, dessa vez foi quase uma ordem mesmo, mas disse assim porque era algo lógico a se fazer. Matá-lo dormindo seria coisa dos piores cães.

Fenyra assentiu meneando a cabeça e apontou para a galera do corredor a direção a seguir: a sul. E depois fez um gesto com o dedo indicador sobre os lábios - indicando para ficarem em silêncio.

Não havia necessidade de falar mais, pois havia o risco de acordar a criatura.

Ação de Fenyra
Ela anda com Furtividade 16

[John Lessard]

Capítulo 2 - O Templo do Inseto-Rei

Os aventureiros não precisam pensar duas vezes e decidem avançar silenciosamente. Fenyra segue, seguida por Henry e Turok que havia saído do fim da fila, com passos controlados, fazendo o mínimo de barulho possível para não acordar o ogro que roncava. Tyberos esperou mais um pouco, assim como Catriona, Kaleb e Gilgrimm no corredor. Quando a moça alcançou a passagem, percebeu uma porta caída. Deu uma olhada lá dentro.

Era uma pequena câmara que talvez tivesse sido um arsenal. Nas paredes havia restos de suportes para armas e armaduras, mas o tempo reduziu quase todas as estruturas a poeira e ferrugem. Guichos preenchiam a câmara enquanto pequenas criaturas pretas corriam pelos cantos. Era ratos comuns, e pareciam nervosos com a presença da moça. Ela ainda percebia que a sala não parecia ter saída, exceto, por uma alçapão no canto.

Dados dos Personagens
Fenyra <> PVs: 21/25; PMs: 0/0; PEs: 3/3; PAs: 1; CA: 20/20 <> Condição:
Henry <> PVs: 14/18; PMs: 5/5; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 18/18 <> Condição:Magias Preparadas: bênção, arma mágica, curar ferimentos leves
Turok <> PVs: 6/17; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 0; CA: 13/13 <> Condição:
Tyberos <> PVs: 14/14; PMs: 3/4; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 16/12 <> Condição: Armadura Arcana (597 rodadas).
Gilgrimm <> PVs: 8/22; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 16/16 <> Condição: Normal.

[Aldenor]

Fenyra

Esperem um momento...

Seu sussurro foi para Henry que vinha logo atrás. Ela investigaria a sala rapidamente, pois era pequena e não apresentava saída. Com sua tocha em mãos, andou observando cada canto. Era um lugar de lixeira, onde um dia serviu para arsenal. Havia bastante ratos e Fenyra se pegou pensando que nunca havia comido essas criaturas. Havia um alçapão e mais nada de útil.

Cuidadosamente, ela foi observar aquilo e levantá-lo.

Fenyra

...

Ratos surgiram do nada, todos agressivos. Mostravam medo dela e por isso sentiram-se encurralados. Atacaram a artista marcial que teve que se defender como pôde. Um deles conseguiu morder-lhe a panturrilha, mas não demorou para todos serem esmagados - um deles, inclusive, explodiu em mil pedaços em um pisão com o calcanhar.

Finalmente, Fenyra viu um martelo de guerra e nada mais de útil. Suspirou e retornou para o ambiente principal onde o ogro dormia. Ao chamar todos fazendo gestos - pois ainda prezava pela furtividade - ela entrega o martelo diretamente a Gilgrimm.

Fenyra

Um presente pra você.

Disse sorrindo ao anão. E depois voltou a ficar séria fazendo um gesto chamando todos para atravessar o outro lugar, mais perto ainda do ogro...

[Mælstrøm]

Henry recebeu o sinal para esperar. Por dentro de seu elmo, ergueu uma sobrancelha. E depois a vê lutando contra ratos e pegando um martelo.

O cruzado a vê passando por ele novamente. Ele estava imóvel como uma estátua não entendendo as ações dela. Se era uma sala sem saída, por que investigar? O que poderia encontrar ali além de problemas? Agora estava com a panturrilha machucada. Não poderia, entretanto, desperdiçar os milagres de Thyatis em um arranhão inconsequente. Caminhando para o centro da câmara, Henry podia fazer sim, uma coisa.

Henry

Thyatis, me conceda o olho mágico.

Foi estranho orar em voz baixa, mas precisava fazê-lo. O martelo, único equipamento que sobreviveu a velhice poderia ter propriedades mágicas. Não tinha. Com um balançar de cabeça negativo, confirmou a Gilgrimm que tratava-se de um martelo comum.

[Kairazen]

Gilgrimm foi andando um pouco mais para trás dessa vez, os ferimentos da queda e do combate com os orcs estavam cobrando bastante de seu corpo, mas mesmo assim não desistiria, ainda mais sabendo que aquilo era uma propriedade anã roubada por malditos cultistas. Ao chegarem na nova sala vão se deparar com um grande perigo, um ogro dormindo, Gilgrimm andava com muito equipamento, passar por ali sem fazer barulho seria uma tarefa impossível para alguém como ele, alguns ja estavam avançando, em direção ao corredor no sul da sala, o mas distante possível do ogro. Fenyra ja estava lá na frente, ele não viu o que aconteceu, mas ela voltava para eles com algo em mãos, um martelo de guerra, e vai entrega-lo, Gilgrimm vai aceita-lo, olhando cuidadosamente, parecia estar em bom estado ainda, poderia ser um útil em algum momento, ele vai então responder a guerreira:

Muito obrigado Fenyra, é uma bela arma, deve ter pertencido a alguém da família de Korvar.

Henry vai lançar uma de suas magias sobre o martelo, para ver se ele era mágico, mas não, se tratava apenas de um martelo comum, mas isso não importava para Gilgrimm, era uma arma ainda, faria seu serviço sendo mágico ou não. Vai guarda-lo em sua mochila, e vai se armar novamente com seu machado. Olhando para o ogro e rezando para que ele não acordasse.

[John Lessard]

Capítulo 2 - O Templo do Inseto-Rei

Fenyra acabara entrando sozinha na sala ao sul e enfrentando quatro ratos monstruosos no que parecia um dia ter sido um arsenal daquele complexo. Apesar da moça ter sido mordida na perna por um dos animais, esmagou três deles e botando último para correr. Olhou em volta e tudo que achou fora uma alçapão visto quando espiou pela porta. Lá, entretanto, só havia um martelo de guerra. A tolloniense apanhou a arma e saiu, enquanto Henry a encarava por dentro de seu elmo. O plano era seguir agora em silêncio em frente, porém Fenyra indiciou que Gilgrimm se aproximasse, lhe entregando o martelo e enquanto ela sussurrava, o anão falava alto e raspava o metal no chão de pedra. Henry batia sua armadura na parede e Tyberos chutava pedras a caminhar. Logo Turok que estava atrás, percebeu que seu silêncio não adiantava de mais nada, quando o ogro grunhiu. A criatura abriu os olhos, tateando o chão, até fechar os dedos grossos e compridos ao redor de seu tacape.

- Bu... Bubu... Bubu izgaha!

O monstro se levantou, erguendo-se acima dos aventureiros, provando que com certeza medida dois metros e meio.

- Algoooo... Bubu izgaha, ALGOOOOO!!!

Bateu sua arma no chão e parecia ter um sorriso sádico nos lábios rachados.

Gilgrimm 20 <<< sua vez
Ogro 20
Fenyra 18
Henry 17
Tyberos 14
Turok 12

Dados dos Personagens
Fenyra <> PVs: 19/25; PMs: 0/0; PEs: 3/3; PAs: 1; CA: 20/20 <> Condição:
Henry <> PVs: 14/18; PMs: 5/5; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 18/18 <> Condição:Magias Preparadas: bênção, arma mágica, curar ferimentos leves
Turok <> PVs: 6/17; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 0; CA: 13/13 <> Condição:
Tyberos <> PVs: 14/14; PMs: 3/4; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 16/12 <> Condição: Armadura Arcana (537 rodadas).
Gilgrimm <> PVs: 8/22; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 16/16 <> Condição: Normal.

[Kairazen]

O que eles mais tentaram evitar acabou acontecendo, o ouro havia despertado, não sairiam dali sem uma boa briga pelo visto, então com um olhar feroz, ele vai partir pra cima do monstro, tentando chamar a atenção dele para si:

Venha seu maldito, me acerte com seu melhor ataque

É num golpe horizontal, Gilgrimm vão mirar a perna da criatura.

Gilgrimm vai avançar até H1 e atacar o ogro (ataque 17, dano 13) e vai usar o desafio Orgulho (CD 13, o ogro passou)

[John Lessard]

Capítulo 2 - O Templo do Inseto-Rei

Gilgrimm gritou em desafio e avançou contra o ogro, seu machado cortando de baixo para cima, abrindo um corte fundo na coxa do monstro, que grunhiu com o sangue escuro qUE escorria. A criatura encostou-se na parede, com uma careta de dor. O anão não se intimidava, podia se defender bem contra oponentes maiores, entretanto, o corpo debilitado não estava preparado para a resposta do monstro. O tacape veio rápido e certeiro contra o anão. O corpo voltou para trás, batendo com força no chão, parecendo um boneco de pano, caindo retorcido, torcendo o pescoço. Tyberos, Turok, Fenyra e henry olharam com espanto e curiosidade desesperadora para o anão, quebrado, com o rosto inchado, não parecia respirar.

Gilgrimm sofreu 19 pontos de dano

- AAAAAAAAAHHHHHHH!!!

Ogro 20
Fenyra 18 <<< sua vez
Henry 17
Tyberos 14
Turok 12

Dados dos Personagens
Fenyra <> PVs: 19/25; PMs: 0/0; PEs: 3/3; PAs: 1; CA: 20/20 <> Condição:
Henry <> PVs: 14/18; PMs: 5/5; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 18/18 <> Condição:Magias Preparadas: bênção, arma mágica, curar ferimentos leves
Turok <> PVs: 6/17; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 0; CA: 13/13 <> Condição:
Tyberos <> PVs: 14/14; PMs: 3/4; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 16/12 <> Condição: Armadura Arcana (537 rodadas).
Gilgrimm <> PVs: -11/22; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 16/16 <> Condição: Normal.

[Aldenor]

Fenyra sorriu para Gilgrimm depois de lhe entregar o martelo de guerra e ficou pensativa sobre suas palavras.

"Deve ter pertencido a alguém da família de Korvar."

Fenyra assentiu, concordando. Mas algo estava errado. Ela ouvia barulho... Henry, Tyberos, o próprio Gilgrimm.

Fenyra

Esperem, parem de fazer ba...

Tarde demais. O ogro balbuciou alguma coisa, se levantou erguendo aquele tronco de árvore que era seu tacape. Fenyra virou-se para ele erguendo os punhos, afastando os pés, formando sua postura de combate. Mas Gilgrimm partiu pra cima dele com seu machado e lhe desferiu um golpe forte, o sangue escorreu escuro. O anão provocou o monstro.

Fenyra

Espere Gilgrimm!

Mas o impacto do tacape em seu corpo foi violento demais. Ele voou longe capotando pelo chão. Estava todo quebrado em ângulos impossíveis. Morto.

Fenyra

Gil...grimm...

Mas não era hora de se lamentar. O monstro estava à sua frente... não parecia nem possuir inteligência.

Avançou para perto do ogro para lhe dar combate. Girou o corpo e desferiu um chute visando o calcanhar em seu joelho e depois, com outro giro, um soco em seu estômago, mas este não consegue fazer cócegas ao couro duro de sua pele.

Ação de Fenyra
Movimento: se move até "i 1".
Padrão: com Pata do Leopardo, Rajada de Golpes e gastando 2 PE para Soco Direto em cada um: ataque 26, dano 8; ataque 8 (falha automática).

[Mælstrøm]

"Não há morte".

Foi o que pensou quando viu o anão avançar sobre o ogro.

Henry

Gilgrimm, você não está totalmente curado...

Henry viu Gilgrimm ter seu corpo quebrado sabia que lhe fora roubada a chance se superar, de errar, aprender. Sua história acabava ali de maneira brutal. E em parte era sua culpa, pois sua fé não alcançou os ferimentos mais profundos do companheiro. Henry fechou o punho da espada com força.

Henry

Não há morte!

Gritou enquanto corria em investida contra a criatura. Sua espada sumiu e desceu enquanto seu escudo prostrava-se à frente o emblema de Thyatis, a fênix de fogo.

Henry investe contra o ogro até j1 e faz um ataque. Resultado 23, com dano 7.