UMA CANÇÃO DE AÇO E MAGIA - A Mão de Dahaka

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John Lessard
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UMA CANÇÃO DE AÇO E MAGIA - A Mão de Dahaka

Mensagem por John Lessard » 14 Nov 2017, 22:11

Prólogo: Becca

Tollon é uma terra rústica de pessoas firmes e resistentes, que até hoje sabem sobreviver nos ermos após a difícil colonização de seu reino. Muitos dos habitantes do reino vivem muito tempo em floresta, e conhecem seus caminhos como poucos. Eles costumam possuir armas de madeira Tollon, e sabem utilizá-las muito bem. Madeira esta famosa por suas propriedades mágicas. O material possui uma coloração escura e é tão resistente como aço. Além de disto, o tolloniense padrão mantém um costume retrógado de proteção de suas mulheres, às destinando quase que exclusivamente a cuidar do lar e da família. Este pensamento, é claro, não é pertencente a todos os habitantes do reino, porém é presente na maioria.

Aliado a isto, após as Guerras Tauricas, o costume foi reforçado pela doutrina de Tauron, onde o forte deve proteger o fraco. Logo, minotauros, assim como a sociedade de Tollon, apegada a velhos costumes, veem mulheres como frágeis, que precisam de proteção.

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Becca é uma pequena cidade ao norte do reino, a dois dias de caminhada Vallahim. Não é pequena o bastante para ser desprezível, porém não chega a ser um grande bastião da civilização e comércio. Com menos de cem habitantes, a cidade se mantém com o comércio de madeira e verduras e legumes. Conta também com uma ferraria, um estábulo, um bazar e uma taverna, a Caneco Quebrado.

Becca, entretanto, não se livra dos pensamentos e costumes do restante do reino, porém sofrem pouca influência dos minotauros. Uma única patrulha aparece uma vez por mês, fazendo vistorias e cobrando tributos. Os moradores dizem que o frio das Uivantes os afasta, assim como afasta a maioria das pessoas. O local também conta um pequeno templo, dedicado a alguns deuses do panteão. Hoje também há espaço para Tauron, uma vez obrigado pelo Império (e este é um dos requistos da inspeção mensal).

Entretanto, apesar de legionários treinados manterem estradas e cidades protegidas – mais do que jamais foram – até mesmo eles não são capazes de estarem presentes em todos os locais, para sempre. Por isto, os moradores de Becca aprenderam a se defenderem de lobos e manterem trolls afastados, escondidos na floresta.
Em resumo, Becca não é palco de grandes eventos, lar de aventureiros famosos, nem sequer esta no mapa, porém, sempre há uma primeira vez para tudo. Ao norte da cidade, há um pântano, conhecido apenas como O Pântano sem Nome. Em uma noite como qualquer outra, a figura de cabelos ruivos flamejantes, adentrou na Caneco Quebrado. Era esguia, de pele alva, olhos verdes, como esmeraldas. Usava uma capa contra o frio, e trajes justos e negros que lhe cobriam todo seu corpo. Na cintura um florete, uma lâmina fina, com um cabo adornado. Seu nome, Catriona Hartgeden, e ela procurava aventureiros corajosos que adentrassem no pântano com ela.


Fenyra

Depois que saiu da companhia de Angelika, Fenyra andou basicamente a esmo. Seu objetivo era simples, deixar Tollon e seguir tentando encontrar seu lugar no mundo, o seu e de outras mulheres oprimidas. Porém a moça não sabia uma direção exatamente certa a se seguir até encontrar uma estrada. Percebeu que se aproximava do norte quando o clima ia ficando mais e mais frio. Deveria desviar daquele caminho ou acabaria nas Montanhas Uivantes, que por sinal conseguia ver no horizonte, muito e muito distante, em sua imensidão branca. Mas como iria se desviar sem sair da estrada? Poderia acabar perdida. A paisagem ao redor por onde passava era de campinas de um verde morto e muitas e muitas florestas. O céu agora estava quase sempre nublado.

A noite se aproximava, o vento cortava através das roupas. Por sorte, a lutadora avistou uma cidade, com casas em sua grande parte de madeira com pedras encaixadas. Ao adentrar nas ruas percebeu olhares desconfiados e reprovadores, porém nada a mais que isso. Por sorte encontrou uma taverna, onde poderia se aquecer e descansar. Mal sabia ela que encontraria algo muito interessante naquele local.



Henry

Henry tocou o solo com agressividade, ainda batendo suas asas. Ventava demais, e fazia muito frio. A noite se aproximava. Teria ido muito longe desta vez? Sua jornada pessoal não tinha um rumo exato, ele apenas seguia protegendo pessoas e a terra, aquilo que acreditava assim como seu deus, Thyatis. Analisou ao redor. Uma vila, não muito grande, mas longe de ser pequena. O elmo prateado mirou a figura que o olhava mais ao lado. Era um sujeito magro, com roupas puídas e simples. O rosto era um tanto zombeteiro, com dentes separados. Trazia um porco em um dos braços.
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- Pessoa pássaro...
O sujeito se empertigou.
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- Me chamo Bill... Bill dos Porcos é como me chamam. Está aqui pela mulher?
Do que aquele homem falava?
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- Sisuda aquela ali, eu não me atreveria me meter com ela. Quer ir atrás da Mão de... Da... Da... Dahaka, isso, foi o que disse.
Dahaka, aquele nome não era estranho para Henry. Puxou em sua memória, era o nome de um necromante famoso, vil e já morto... Então teria alguém atrás de sua... Mão?



Turok

A taverna era quente, mais quente do que a noite fria que se formava do lado de fora. Turok estivera tempo demais viajando sozinho, fugindo de algo e procurando por outra coisa. Ainda não entendia seus sonhos. Tinha um arco roubado à tira colo e estava sentado em uma mesa redonda. Será que seu pai estaria atrás dele? Não poderia saber, de qualquer forma teve que parar em algum momento. Becca se colocou em seu caminho, acolhedora durante o frio que fazia tão ao norte do reino. Era um dos seus primeiros contatos com a civilização e até aquele momento tudo parecia ir muito bem.
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- O que deseja?
A atenção do meio-dríade foi fisgada. Era uma moça, de olhar simpático, cabelos claros e roupas simples.
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- Já decidiu o que irá beber e comer?


Tyberos

Tyberos não sabia ao certo como havia ido parar em Tollon. Não havia planejado nada daquilo. Depois que descobrira suas habilidades, seu modo de encarar o mundo, roubara a espada de sua família e não pensara muito no que faria a seguir, apenas saiu em busca de aventura. Passou um tempo junto de uma caravana mercante, mas sem grandes emoções. Agora fazia um frio muito forte do lado de fora e ele e sua espada roubada, esperava ser atendido.

Porém, para Tyberos tudo parecia que iria mudar. Ficara sabendo, por conversas que conseguira escutar de que, havia alguém, uma mulher, que procurava aventureiros, para adentrar o pântano, até os confins e buscar algo. Ela pagava e prometia aventuras.



Gilgrimm

Uma promessa e uma missão pessoal. Gilgrimm saíra para a superfície num local frio, muito frio. Passara semanas subindo pelos túneis de rochas naturais em direção á superfície, com a missão de encontrar seu irmão e aprender com o mundo ao redor. Com NaggrundTroll na cintura e seu escudo nas costas se viu em um mundo totalmente diferente do seu. Não havia cima, apenas uma imensidão sem fim, azul ou negra, dependia da hora do dia. Havia a bola de fogo ou a bola de prata, ou estrelas... Eram coisas demais para assimilar. Árvores, grama... Tudo aquilo que apenas ouvira falar ou leu em algum momento da vida, ali, em sua frente, em todos os lados.

Porém, não poderia recuar, precisava seguir em frente. Seria possível que seu irmão tivesse saído naquela mesma região? Seguiu por um tempo indefinido por uma estrada de terra batida. Havia árvores para todos os lados, muitas delas de uma tonalidade mais escura, duras como aço. O anão se admirou com aquilo, até onde sabia, madeira não deveria ser assim.

Perto do terceiro dia de viagem, sem viver sequer uma alma viva, próximo ao anoitecer avistou a cidade humana. Era feita com o material das árvores, a madeira e também com pedras. Seus pés pesados afundavam-se na terra ao se aproximar do local. Havia carroças e barris perto da entrada da cidade.
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- Ei, você, quem é?
Era um homem grande forte, com rosto rústico e barbado. Gilgrimm não pôde deixar de nota seus braços fortes, grossos como toras de madeira e o martelo de forja que trazia na mão esquerda.
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- Não há outros anões aqui em Becca, por acaso é amigou ou parente de Sarfrimm?


A Taverna

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A Caneco Quebrado era a maior construção de Becca. Contava com um salão comunal no térreo amplo, com direito a lareira e no mínimo quinze mesas distribuídas de maneira aleatória. Ao fundo um balcão de madeira rústica, onde o anão Sarfrimm, dono da taverna, limpava canecos com um pano. Havia também uma moça andando em volta, servindo ás mesas.

O local ainda servia como estalagem, contando com poucos quartos no andar de cima, ao que parecia a cidade não costumava receber muitos forasteiros.

O local não estava muito cheio. Além de alguns lenhadores numa mesa afastada, havia alguns trabalhadores rurais, após o fim de um dia de trabalho. Sentada em uma mesa uma moça loira, apesar da roupa que servia para lhe proteger do frio, aparentava possuir músculos torneados. Em outra mesa um rapaz de cabelos brancos, portando uma espada grande e em outro canto um rapaz, de cabelos longos e verdes, com um arco ao seu lado.

Havia, entretanto, algo que chamava mais atenção do que aquilo. Sarfrimm, o anão de barba ruiva, parou de limpar seus canecos, para fintar a mulher que surgiu no salão.
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- Moça, já disse para esquecer esta ideia!
Era uma moça esguia, altiva, vestindo trajes negros, com uma capa grossa caindo sobre seus ombros. Seus cabelos eram de um ruivo intenso e os olhos pareciam verdes como esmeraldas. Um rápido olhar revelava um florete em sua cintura.
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- Não irei esquecer! Eu vou entrar naquele pântano!
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- Volte para sua casa e vá cuidar de seu marido.
O grupo de lenhadores riu. A ruiva os mirou com seus olhos verdes.
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- Eu vou cuidar de você daqui a pouco, quer que eu lhe dê uma surra aqui ou lá fora?
Os homens fecharam a cara e pareceram sem reação durante alguns segundos.
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- Eu, Catriona Hartgeden, de Valkaria, irei entrar no Pântano Sem Nome em busca de um artefato, pago bem qualquer um que queira me acompanhar nesta empreitada.
Alguns segundos de silêncio.
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- E-Eu... Eu irei.
Disse alguém mais atrás, imperceptível até aquele momento. Um rapaz tímido, de capuz negro.
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- Excelente! Mais alguém?

Dados dos Personagens
Fenyra <> PVs: 25/25; PMs: 0/0; PEs: 3/3; PAs: 1; CA: 20/20 <> Condição: Normal.
Henry <> PVs: 18/18; PMs: 5/5; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 18/18 <> Condição: Normal; Magias Preparadas: Benção, arma magica, curar ferimentos leves x2, causar medo.
Turok <> PVs: 17/17; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 13/13 <> Condição: Normal.
Tyberos <> PVs: 14/14; PMs: 4/4; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 12/12 <> Condição: Normal.
Gilfrimm <> PVs: 22/22; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 16/16 <> Condição: Normal.
Editado pela última vez por John Lessard em 19 Abr 2018, 20:33, em um total de 2 vezes.
Personagens em Pbfs:
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Aldenor
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Fenyra I

Mensagem por Aldenor » 14 Nov 2017, 23:36

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A floresta estava fria como de costume. Tollon era um reino sempre frio. Fenyra que tinha morado por alguns anos em Valkaria havia se acostumado ao clima ameno e quente em boa parte do ano. Agora estava de volta à sua terra natal, o lugar de sua infância. Tinha boas lembranças da época de criança, brincando com os amigos e tendo todos os livros do mundo. Ela não entendia nada, claro, mas seus pais eram desajustados naquela sociedade rígida e não queriam que sua filha sofresse o mesmo destino ignóbil daquela gente. Foi só na adolescência que ela descobriu que era diferente dos homens: não podia fazer tudo o que eles faziam. Este e seu desejo de conhecer um lugar mais civilizado que a levaram para Valkaria ainda com 16 anos.

As lembranças da Cidade-Capital contrastavam com a dura realidade atual. A água do lago quase congelava, mas era necessária para lavar as mãos, o rosto e começar mais um dia de treinamento. Angelika descia um declive coberto por musgo e pedregulhos com seu bastão e Fenyra enfaixava as mãos.
Angelika
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Hoje não treinaremos o combate. Treinaremos a alma.
Fenyra abaixou os olhos escondendo o que pensava. Ela detestava quando Angelika tentava convertê-la à fé de Allihanna, a deusa da natureza. Fazia parte dos ritos e costumes de seu povo, uma tribo de amazonas que foi dizimado anos atrás e era natural que ela, como única representante, tentasse manter viva as tradições. Mas para isso acontecer ela tinha que passar adiante seu conhecimento e sua fé. Fenyra de bom grado aprendeu o conhecimento. Havia despertado os poderes do controle dos ventos, do ar. Mas a parte da fé era totalmente dispensável. Não que ela fosse ateia como o povo de Salistick, mas aprendeu a ser cética e a não depender dos deuses para nada. Ainda mais um deus como Allihanna em que seu portfólio era o oposto do que amava: a civilização.

Sem muito o que fazer, Fenyra caminhou com Angelika até uma região pedregosa onde um riacho deslizava límpido até desembocar no lago mais abaixo. Algumas árvores se retorciam em volta tornando o ambiente mais escuro. Ventava um pouco, mas a capa e o capuz de Fenyra eram suficientes para manter-se aquecida. Depois de dois anos vivendo nas florestas geladas com Angelika, havia se acostumado de novo com o frio tão comum de sua infância.

O frio tinha suas vantagens. As dores dos ferimentos constantes devido ao treinamento diminuíam muito. Seu corpo viviam machucado, mas ela quase não sentia tanta dor assim.
Fenyra
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Angelika...
Disse ao parar de andar para por as mãos sobre os joelhos. Respirava com dificuldade.
Angelika
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Estamos quase chegando ao totem. Você entenderá a harmonia da natureza no som do riacho, no farfalhar das folhas... bastará tocar no totem da Mãe.
Ela dizia aquilo com esperanças e Fenyra não conseguiu deixar de sentir um pouco de pena. Aquela fé jamais a alcançaria, mesmo que um urso surgisse do nada e pedisse falando a língua dos humanos. O coração era de Tanna-Toh desde a infância.
Fenyra
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E-eu não quero... mais.
Juntou toda a coragem que tinha do âmago de seu ser. Negava à mulher que salvou sua vida, que lhe ensinou a sobreviver na floresta e que passou adiante sua arte. Seu corpo estava convertido: era esguio, musculoso, resistente. Mas sua alma jamais foi conquistada.
Angelika
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Bobagem, estamos quase lá e...
Fenyra
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NÃO!
Gritou. Seus cabelos enrolavam-se com a pesada capa e seus ferimentos do rosto começaram a arder devido ao calor provocado pela agitação. Fenyra não queria continuar na floresta. Era hora de voltar à sua vida de onde parou.
Fenyra
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Eu agradeço por tudo... eu juro que manterei viva a arte de seu povo, mas não posso mais ficar aqui. Eu não pertenço à floresta...
Angelika
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E nem às cidades. Ou quer voltar para os domínios dos homens? Quer ser submissa para sempre como uma ovelha?
Angelika a erguia pelas fitas que mantinham a capa amarrada no pescoço de Fenyra.
Fenyra
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Não. O que você me ensinou ficará comigo para sempre. Eu quero... buscar o meu lugar. Eu sei que não é aqui...
Não havia mais o que fazer. Angelika resignou-se a menear a cabeça e lhe dar as costas. Continuaria seu caminho... Fenyra queria abraçá-la e pedir perdão, mas manteve-se orgulhosa. Queria provar a si mesma no mundo e assim, as duas se separaram.
                    • [list][list][list]***
[/list][/list][/list]

Fenyra perambulou pela floresta ainda por alguns dias até achar um assentamento. Uma aldeia... não, uma vila, pois havia um bazar e uma ferraria. Fosse uma aldeia teria apenas uma taverna. Fenyra sorriu ao caminhar naquela direção. Tinha pensado em ir pra Valkaria tão logo se separou de Angelika, mas perdeu-se algumas vezes e por fim, desejava apenas encontrar outras pessoas que não minotauros. Durante uma desses dias perdidos por aí, encontrou uma mochila velha em cima do tronco de uma árvore. Achou que poderia ser uma armadilha e por isso espreitou por um dia todo. Ninguém apareceu. Dada por satisfeita, pegou para si os espólios. Havia uma faca, corda, cantil, comida empacotada como ração, tochas e um saco de dormir. Um aventureiro devia ter esquecido ali. Havia outra coisa muito peculiar, entretanto: óculos escuros.

Com a faca, cortou boa parte dos cabelos para ficarem curtos e práticos. Sem muita serventia, Fenyra jogou a faca no meio dos arbustos e se dirigiu à vila. Os olhares intransigentes serviram para mostrá-la que ainda estava em Tollon. Fenyra não ligava mais para aqueles olhares, era até bom que olhassem como ela subvertia determinadamente aqueles costumes opressores de seu povo.
Fenyra
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Qual o nome dessa vila?
Perguntou a uma menina de não mais de dez anos. Ela brincava com uma boneca de pano em frente seu casebre. A menina respondeu "Becca" um pouco antes de ser puxada pela mão para dentro de casa. O pai, lenhador, fechou as janelas não antes de lançar-lhe um olhar de desprezo. Fenyra sorriu maliciosamente.

Andou até a taverna, a tal de Caneco Quebrado e reparou que nem todos perdiam tempo em olhá-la. Fenyra retirou seus óculos para deixá-los sobre no colarinho sobre a capa. Sentou-se, mas não pediu nada. Ficou ali aguardando um tempo, observando discretamente as pessoas, tentando encontrar alguém com uma aparência "de fora". Ela sabia que forasteiros costumavam se concentrar em tavernas e, com sorte, alguém seria estrangeiro e poderia lhe dar algumas direções. Fenyra viu dois rapazes: um de espada gigantesca e cabelos brancos e outro de cabelos verdes portando um arco. Fenyra suspirou com o pensamento: "eram aventureiros".

Foi quando adentrou o ambiente outra mulher. Fenyra até se surpreendeu: era ruiva de olhos verdes brilhantes. Falava bastante e era muito agitada. Muito possivelmente uma estrangeira, pelos modos. Os lenhadores, claro, tiveram que soltar algum gracejo e provocaram um revirar de olhos de Fenyra. Porém, ela sorriu quando a tal da Catriona Hartgeden devolveu o insulto. E se apresentou como vinda de Valkaria. Fenyra mal pôde conter o impulso de se levantar.

Mas aguardou mais um pouco. E um rapaz encoberto por um capuz timidamente se apresentou para ingressar na empreitada da ruiva. Invadir um pântano e recuperar um artefato. Fenyra nunca se viu como uma aventureira, mas Catriona despertou sua simpatia imediata. Levantou-se em seguida e caminhou calmamente até ela ignorando os suspiros desdenhosos dos lenhadores.
Fenyra
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Olá, Catriona, é um grata surpresa encontrar uma mulher como você nessas terras frias. Eu sou Fenyra Hagar, tolloniense de nascença, valkariana de coração.
E esticou a mão para cumprimentá-la.
Fenyra
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Vamos lá achar esse artefato e mostrar pra esses bunda moles nossa capacidade.
Sorriu e devolveu o olhar de desdém para os lenhadores.
Editado pela última vez por Aldenor em 15 Nov 2017, 00:20, em um total de 1 vez.
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Mælstrøm
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Re: LIVRO I – MORTE

Mensagem por Mælstrøm » 15 Nov 2017, 00:15

O céu era um infinito em liberdade. Henry simplesmente adorava voar sem o sentido de responsabilidade, sem as amarras e os grilhões em seus pulsos e pernas. Era assim que se sentiu a vida toda em Triumphus. Teve uma vida inflexível, de destino inexorável e escrito em pedra. Era um ser abençoado por Thyatis e não sabia o porquê ou se merecia realmente. Não foi difícil perceber como era um escravo de sua bênção.

Irônico.

Por isso, agora que buscava fortalecer sua fé por si só, independente da igreja de Triumphus que gostava de usá-lo mesquinhamente, Henry sentia o sabor da liberdade no rosto agitando seus cabelos. Os ventos e a nuvens eram magníficos. Por meses passou mais tempo no topo de montanhas e voando do que andando na terra. Estava sem paciência com o povo comum e, por isso, pediu penitência. Mas que Thyatis o perdoasse, precisava de um tempo para si apenas.

O tempo passara e o destino era inexorável. Henry podia não ser um escravo da igreja, mas era um aggelus, um homem tocado por Thyatis para cumprir seus grandes objetivos, para espalhar sua fé e combater seus inimigos. Principalmente combater seus inimigos. Seu treinamento na ordem clerical fora também marcial, pois a igreja precisava de um soldado divino à época. Henry havia tomado gosto pelas lutas, sentindo a onda de prazer percorrer seu corpo a cada treino com a espada e o escudo. Usaria as ferramentas de seu deus contra seus inimigos.

Pousou firme levantando poeira em seu entorno. Era uma aldeia pequena no meio de uma região muito fria. Henry reconhecia aquela surpresa nos olhos do camponês que se aproximou com suas roupas surradas. Um homem ignorante, simplório. Henry encarou o homem pelo visor de seu elmo polido. Falava algumas incoerências, então Henry decidiu ignorá-lo e pôs-se a andar. Quando mencionou "Dahaka", entretanto, o cruzado parou pisando com suas botas revestidas de metal na lama.
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...
O elmo virou para o camponês e emitiu uma voz abafada.
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Onde ela está?

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Lord Seph
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Re: LIVRO I – MORTE

Mensagem por Lord Seph » 15 Nov 2017, 10:20

Quanto tempo Turok estava fugindo? Isso importava?

Turok fugiu do seu pai, um Druida de Megalokk estranho. Ele não considerava cidades uma região profana, mas um campo de caça.

Tudo era um campo de caça, e as melhores presas eram aquelas que viviam nas cidades.

Mas os sonhos diziam o contrário e Turok se cansou de seu pai e de sua obsessão.

Já fazia meses, talvez anos, que Turok estava na estrada e ele chega a uma cidade. Seu nome? Becca, ou algo do tipo. Não importava, Turok só desejava um lugar quente e comer algo que não dependesse dele mesmo caçar.

A taverna tinha um nome, mas Turok ignorou. Apreciou o local e pegou um lugar e passou a observar o local.

Logo alguém surge e faz uma pergunta simples. Mas aquilo ainda era estranho.

- Leite e qualquer prato com carne e legumes, por favor e obrigado.

Turok fala com um sorriso tranquilo. Apesar de viver no meio selvagem a maior parte de sua vida, seu pai explicou que caçar nas cidades era diferente das matas. Em cidades precisava se mostrar gentil até a hora de executar a presa. Turok nunca chegou a fazer isso, mas não foi poucas as vezes em que viu seu pai caçando em cidades.

Após a comida chegar Turok aprecia o sabor ao mesmo tempo que mantém seus ouvidos atentos.

Alguns idiotas falavam alto. Algo sobre mulheres voltarem aos maridos, Turok se volta para as vozes. Essas pessoas se achavam leões, mas não entendiam que eram as leoas que mantinham o bando unido.

E a garota mostra ser uma verdadeira leoa, selvagem e indomesticável. Turok gostou da atitude dela.

Uma jovem próxima mostra interesse na proposta da leoa, que se apresentou como Catriona. Caçar, era esse o pensamento de Turok.

- Se não se importar eu gostaria de ir nessa missão. Podemos conversar sobre outras questões quando não houver tantas orelhas ao redor.

Turok fala enquanto termina de comer e espera a resposta.
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
Warrior 25/ Dark Knight 10/ Demi-God.

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Kairazen
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Re: LIVRO I – MORTE

Mensagem por Kairazen » 16 Nov 2017, 08:47

Após dias de viagem, finalmente havia chegado a superfície, Gilgrimm não sabia o que esperar de lá, então estava preparado para o que quer que fosse. Aquela terra que ele saiu era estranha, com arvores negras, diferente de todas que ele ja havia visto. Será que Fargrimm havia saído por ali tambem, a rede de tuneis conecta Doherimm a diversos pontos do Reinado, ele poderia ter saído em qualquer um deles, Gilgrimm esperava que ele estivesse bem, onde quer que estivesse. Apos três dias de viagem, ele começava a entender melhor os períodos de dia e noite que existiam lá, tudo ao seu redor era novo, a fauna e a flora tambem se mostrava uma novidade para ele, com coisas que não conseguiriam existir no subterrâneo. E apos tanta viagem, finalmente ele vai chegar a uma cidade, ele temia que não houvesse nenhuma próxima, apos três dias caminhando nos ermos, tudo o que ele queria era uma noite de sono decente, e aquela cidade poderia ser o lugar perfeito para começar a procurar por seu irmão.

Enquanto está na entrada da cidade, olhando para tudo com atenção, um homem vai lhe chamar, perguntando quem é ele, ele portava instrumentos de ferreiro, mas pelo tamanho de seus braços, Gilgrimm diria que ele poderia muito bem ser um guerreiro, ele vai andar até o homem e se apresentar:
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Boa noite, me chamo Gilgrimm Deepforge.
Ele vai perguntar se era parente ou amigo de um tal de Sarfrimm, mas ele não conhecia esse nome, então vai responder:
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Não, não o conheço, estou aqui a procura de meu irmão, Fargrimm.
Ele vai aproveitar e perguntar para o ferreiro:
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Existe alguma estalagem nessa cidade? Minhas costas clamam por uma cama mais confortável que o chão duro da floresta.

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Maggot
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Re: LIVRO I – MORTE

Mensagem por Maggot » 16 Nov 2017, 14:44

Tollon era um saco.

Pronto, ele havia admitido. Havia saído de Zakharov esperando encontrar aventura, combate e tesouros. Quando havia invadido o território do Império, acreditava que iria encontrar legiões cruéis escravizando inocentes que precisavam de ajuda. O que encontrara? Um bando de lenhadores com mentalidade retardada e legionários que... Só mantinham a orem como guardas normais, exatamente como no Reinado. Menos de duas semanas e já queria quebrar aquele lugar para dizer que algo havia acontecido. Pelo menos tinham uma taverna. Não que Tyb fosse de beber. Bebia apenas água, que sempre levava consigo. Excessivamente, diria. Herança de sua mãe. Às vezes pensava que deveria ter pedido para ela lhe ensinar alguma magia de materializar água. Seria útil para ele.

Fora vagando por uma cidade patética de Tollon que Tyb conhecera Catriona Hartgeden e com ela, a chance de comçar verdadeiramente sua magnífica e heróica campanha como mercenár... Aventureiro. Sim, aventureiro. Aquele termo soava bem melhor. A mulher havia se anunciado e oferecera dinheiro, e um rapaz estranho havia aceitado. Tyb sorrira, revelando os dentes pontiagudos herança de sua mãe. Não eram efetivos para combate ou qualquer coisa, mas ninguém precisava saber disso. Ele estava entrando na taverna quando ouvira aquilo, e se prontificara de sua forma chamativa e escandalosa.

- EU OUVI DINHEIRO?! E PÂNTANO?! KEENN ME ABENÇOE, SIM, ESTOU DENTRO!

Quase infantil, o rapaz chegava portando sua enorme espada com um sorriso largo. Fora em uma cidade de Tollon que tudo começaria a dar errado.
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- Six shots...
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John Lessard
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Re: LIVRO I – MORTE

Mensagem por John Lessard » 17 Nov 2017, 08:11

Prólogo: Becca

Gilgrimm

O homem o olhou de cima abaixo, de cenho franzido. Ele tinha uma cabeleira negra, assim como sua barba e sobrancelhas grossas.
-
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Não, não conheço nenhum Fargrimm... Como disse, não existem outros anões aqui além de Sarfrimm. A propósito, me chamo George, sou o ferreiro.
O homem cruzou os braços.
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- A única estalagem é também a taverna, que pertence ao Sarfrimm... Vamos, eu lhe mostro o caminho, Gilfrimm.
O homem começou a andar, esperando que o anão o seguisse.
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- Escute, não pude deixar de reparar, este machado que leva na cintura, é muito impressionante.

Henry

Bill dobrou às pernas, tentando ajustar o porco que levava no braço, para que ele não caísse.
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- Bem, ela está na taverna, o Caneco Quebrado.
Henry virou-se e saiu a procura, escutou, entretanto a voz de Bill lá atrás.
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- Não há erro, é o maior prédio daqui... Até breve, Pessoa Pássaro!
E de fato não havia erro, o local também não era muito grande, logo o prédio se destacava em meio às outras construções, pois possuía dois andares. A noite finalmente chegara e o frio cortava, tentando penetrar na armadura. Indo em direção a taverna, o cruzado pôde ver pessoas fechando janelas e portas, se recolhendo do frio e para descansarem após um dia de trabalho. Um gato cinza passeava em cima de um muro, mas logo desapareceu no forro de uma casa. Henry passou por uma carroça carregada de barris e após contorno-la, finalmente estava em frente a porta da taverna. Dahaka então... Abriu. O ar quente do local veio contra seu corpo. Era um local amplo e limpo, apesar de rústico. Chão de madeira, mesas espalhadas aleatoriamente. Alguns homens barbados o encararam. Havia outros poucos trabalhadores em mesas diversas, porém outra coisa lhe chamou a atenção. A primeira delas era o rapaz com arco e cabelos verdes, havia outro também, de cabelos brancos e uma espada muito grande. Porém seu olhar captou às duas únicas figuras em pé ali, duas mulheres, uma ruiva de olhos verdes e outra loira.


Fenyra, Tyberos e Turok

O cheiro de carne assada tomava conta do lugar agora, e o calor proporcionado pela lareira e o ambiente fechado criava um local agradável em comparação à realidade gelada do lado de fora. Fenyra levantou-se, atraindo a atenção dos lenhadores na outra mesa e falou com Catriona. A ruiva lançou um sorriso desafiador para a lutadora e bateu contra a mesa de medeira em sua frente, em seguida esticou sua mão, para corresponder ao gesto de Fenyra.
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- É disso que estou falando, ainda há salvação neste reino. Muito prazer, Fenyra Hagar.
A breve conversa entre às duas é interrompida pelo portador do arco e de cabelos verdes ali perto. Ele fora mais contido, porém também demonstrando interesse no assunto. Catriona assentiu com a cabeça, demonstrando que entendia o que ele queria dizer, mas então houve um grito, de outra pessoa. O rapaz de cabelos brancos e dentes pontiagudos, portador da espada grande.
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- Tudo bem... Bem, vamos conversar com calma e...
Fora interrompida quando a porta da taverna se abriu, permitindo que o frio da noite entrasse por ela. Parado ali estava uma figura imponente, de armadura e com asas brancas nas costas. Trazia uma espada longa e na cintura e um elmo cobrindo seus rosto.
Dados dos Personagens
Fenyra <> PVs: 25/25; PMs: 0/0; PEs: 3/3; PAs: 1; CA: 20/20 <> Condição: Normal.
Henry <> PVs: 18/18; PMs: 5/5; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 18/18 <> Condição: Normal; Magias Preparadas: Benção, arma magica, curar ferimentos leves x2, causar medo.
Turok <> PVs: 17/17; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 13/13 <> Condição: Normal.
Tyberos <> PVs: 14/14; PMs: 4/4; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 12/12 <> Condição: Normal.
Gilfrimm <> PVs: 22/22; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 16/16 <> Condição: Normal.
Personagens em Pbfs:
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Mælstrøm
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Re: LIVRO I – MORTE

Mensagem por Mælstrøm » 17 Nov 2017, 13:08

A simplicidade e humildade do camponês um dia já foi alvo de inveja de Henry. Quando mais novo, tudo que ele queria era ser normal como os outros: ter um trabalho no campo, arar, ajudar na construções, trabalhar em alguma forja. De certa forma, desejar tal vida mundana era um pecado, pois ele fora abençoado por Thyatis. Um escolhido para fazer Sua vontade, e levar Sua palavra aos confins de Arton ou para quaisquer outros desígnios que seu senhor fosse impor posteriormente.

Afinal, seu destino já estava traçado. Seu dever era descobri-lo e cumpri-lo.

Desde que livrara-se dos grilhões em Triumphus, Henry havia perdido os ideais da ingenuidade da vida comum. Por isso, agora que mirava o camponês simplório à sua frente, Henry não sorriu por detrás de seu elmo. Sentiu asco de sua ignorância.
Henry
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...
Um meneio tão discreto, quase imperceptível, foi o que o camponês ganhou de recompensa por lhe dar uma informação. Henry andou com suas asas curvadas, recolhidas. Mesmo que o fizesse, sua capa era incapaz de ocultá-la. E nem desejava, pois não devia esconder a bênção de Thyatis, mas ser seu testemunho.

O frio da noite contrastou com o ambiente quente e agradável da taverna rústica daquele vilarejo. Ao entrar, notou de cara as figuras notáveis. Aventureiros. O cruzado desconhecia os costumes de fora dos muros de Triumphus e, embora mulheres respeitáveis não frequentassem tavernas à noite, achou estranho não encontrar nem as prostitutas naquele lugar. Exceto pelas duas aventureiras.

Henry deu dois passos pesados adentro da taverna fazendo o metal de suas botas rangerem sobre o assoalho de madeira mundana. Estava tão acostumado a estar com seu elmo o tempo todo desde que saíra de seu lar que acabou esquecendo de tirá-lo. Henry parou e abriu o elmo para retirá-lo com cuidado e agora o segurava com a mão do escudo. O cruzado era um homem bonito de rosto jovial. Longos cabelos platinados escorriam pelo ombro. Seus olhos cinzas pareciam distantes. Henry viu um homem encapuzado, um rapaz de arco e outro com uma enorme espada. Ignorando-os, aproximou-se diretamente das duas mulheres.
Henry
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Dahaka.
Disse simplesmente.

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Aldenor
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Mensagem por Aldenor » 17 Nov 2017, 14:00

Fenyra estava feliz por ter encontrado alguém como Catriona. Uma mulher de Valkaria, alguém que não cresceu com restrições como as mulheres de Tollon. Ela mesma se considerava uma sortuda por ter tido pais esclarecidos o suficiente para não criarem daquele modo tacanho e ainda viveu anos em Valkaria. Mas mesmo assim, sempre sentia forças ocultas para colocá-la para baixo, para questionar tudo que ela fazia, tudo que pensava. Fenyra sempre considerou-se livre em relação às outras mulheres tollonienses, mas mesmo assim, não podia negar a influência que sua infância no reino havia proporcionado a ela.

Por isso, quando um homem de armadura exibindo o símbolo da fênix de Thyatis se aproximou tirando o elmo, Fenyra perdeu seu sorriso. E o modo como se aproximava, decidido e sério para falar uma palavra sem sentido, só tornava a situação mais incômoda. Seria seu nome? Quem se apresentava dessa maneira? Fenyra virou-se totalmente para ele. As asas em suas costas lhe garantiam uma posição de excentricidade, um ser que convergia a atenção de todos. Era inusitado, certamente. Deveria haver uma grande história por trás daquilo.
Fenyra
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...
Nada disse, esperando que Catriona tomasse frente àquilo.
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John Lessard
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Re: LIVRO I – MORTE

Mensagem por John Lessard » 17 Nov 2017, 14:12

Prólogo: Becca

Catriona assumiu uma posição defensiva, embora fosse sutil a olhos destreinados. Sua mão se aproximou do cabo do florete, mas não o tocou.
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- Onde ouviu este nome? Esta aqui pelo trabalho?
Personagens em Pbfs:
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