UMA CANÇÃO DE AÇO E MAGIA - A Mão de Dahaka

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Lord Seph
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Re: LIVRO I – A MÃO DE DAHAKA

Mensagem por Lord Seph » 07 Fev 2018, 06:47

Turok não teve tempo de reagir, em instantes Gilgrimm estava morto, ele havia dito para se curar, não conseguiu persuadir o companheiro de evitar o combate e agora ele estava morto.

Mesmo a criatura caíra pela força dos demais.

- Não podemos deixar ele aqui assim, não nesse lugar imundo.

Turok já havia visto seu pai matar humanos e nada sentiu por isso, mas.agora era diferente. Uma memória antiga o fazia de lembrar de uma dor maior.

- Isso foi mimha culpa.

Turok fala, sim era culpa dele. Ele devia guiar aquele bando, os demais deviam apenas segui-lo.

Turok não tinha mais força para continuar e apenas se encosta na parede e aguarda os demais.
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Mælstrøm
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Re: LIVRO I – A MÃO DE DAHAKA

Mensagem por Mælstrøm » 07 Fev 2018, 09:10

O monstro caiu perante a força de seu braço, a técnica de soldado. Mas um aliado morrera pela falta de sua preocupação com a fé e os estudos dogmáticos de Thyatis. Agora uma jornada se encerrara antes do que deveria. Henry ouviu as palavras melancólicas de Turok e foi até ele colocando a mão em seu ombro.
Henry
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Não, Turok. Não. A minha função é derramar os milagres de Thyatis sobre vocês e fazê-los entender as maravilhas da crença na palavra profética e na ressurreição eterna. Eu falhei com Gilgrimm, e com todos. E a culpa é minha.
A voz abafada pelo elmo tinha um tom solene de pregação. Henry retirou seu elmo em seguida revelando um rosto magro e suado, com cabelos grudados no crânio. O cruzado desceu sob um joelho em frente ao corpo de Gilgrimm.
Henry
Imagem
Thyatis, guie esta alma para seu mundo onde possa reviver novamente e continuar sua jornada. Porque a morte nada mais é que um novo começo. Eu te suplico, ó Fênix de Fogo.
Henry fez gestos e sinais lembrando os dogmas de Thyatis e suas asas abriram-se ao cumprimento de seu pequeno ritual. Nada mais disse sobre isso, erguendo-se em seguida e recolocando seu elmo.

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Aldenor
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Re: LIVRO I – A MÃO DE DAHAKA

Mensagem por Aldenor » 07 Fev 2018, 09:49

Depois de fazer o ogro dobrar o joelho para o lado com seu chute, mas não conseguir causar nenhum efeito com seu soco, Fenyra viu Henry acabar com ele num golpe de espada. O monstro cambaleou e caiu pra trás morto. Em seguida, com a adrenalina baixando, Fenyra pôde respirar fundo para voltar ao estado normal das coisas. Um companheiro havia morrido de maneira brutal e violenta, como era o costume no mundo dos homens.

Turok e Henry tentaram tornar aquela situação como se fosse sobre eles. "Minha falha", "não, a falha é minha". Eu, eu, eu. Como era também o costume dos homens. Fenyra revirou os olhos, mas sentia ainda a melancolia ambiente. Gilgrimm era um desconhecido, mas um anão gentil que lutou para protegê-los.
Fenyra
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Catriona, eu acho que... devíamos voltar.
Disse, por fim. Fenyra era uma mulher prática e aquela situação fora o fim prematuro daquela missão por enquanto. Eles eram aventureiros e não mercenários. Havia um limite.
Fenyra
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Pelo menos para enterrá-lo em algum lugar aqui perto, já que é uma construção dos anões...
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Maggot
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Re: LIVRO I – A MÃO DE DAHAKA

Mensagem por Maggot » 07 Fev 2018, 18:42

Choque.

E então, fúria. Fúria por sua fraqueza, por sua demora em agir e por não ter ajudado a massacrar a criatura. Tyberos atingiu a parede mais próxima com um soco e rosnou, rilhando os dentes e produzindo um som gutural fruto de sua raiva. Ouviu os outros falando sobre enterrar o cadáver de Gilgrimm, e sua cabeça, tomada pela raiva, ainda não processava.

Deu três passos para a frente, carregando a espada, seu corpo tremendo, apertando a mão com força o suficiente para gotas de sangue pingarem dos furos feitos por suas unhas. O rapaz tremia, os olhos queimando enquanto o sangue pulsava em seu corpo. Ele se tornou alheio ao mundo enquanto as veias saltavam.
Algum instinto no fundo do ser de Tyberos, algo vindo do fundo do mar, rugiu dentro dele. Ele queria sangue. Ele queria vingança.
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John Lessard
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Re: LIVRO I – A MÃO DE DAHAKA

Mensagem por John Lessard » 07 Fev 2018, 19:27

Capítulo 2 - O Templo do Inseto-Rei

Fenyra ficou um segundo estática, quando Gilgrimm caiu morto aos seus pés. A moça então avançou, chutando a perna já ferida do ogro, porém socando inutilmente seu peito. Henry veio logo em seguida, cortando o peito do monstro, o fazendo bater com suas costas na parede, de onde deslizou, derrotado.

O grupo teve um instante de alívio. Catriona se aproximou, com lágrimas nos olhos.
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- Gilgrimm? Gil... Oh, não.
Turok sentiu a morte do anão, assim como sentia o cansaço e os ferimentos em seu corpo. Ele chamava a culpa para si, assim como Henry, ambos sentiam que haviam falhado. Todos ali sabiam que o anão procurava o irmão... Agora ele nunca o encontraria, talvez tivesse parentes em Doherimm que nunca mais veria o rosto de Gilgrimm, morto por um ogro, numa ruína de um templo anão profanado. Jamais saberiam o destino do valente cavaleiro do subterrâneo.

Catriona ouviu as palavras de Fenyra e demorou um tempo para responder, enquanto Henry apanhava o corpo do anão, para tirá-lo dali. Tyberos estava visivelmente transtornado com a morte do anão, prestes e soltar uma raiva primordial, algo que aquele grupo não havia presenciado até o momento.
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- Nós... Nós devemos voltar, sim, nada disso importa agora...
O grupo preparou o retorno, Fenyra, entretanto reparou numa tocha caída no corredor por onde vieram, era a tocha de Kaleb. Turok acompanhou seu olhar e ambos miraram o rapaz do outro lado da sala, parado próximo ao corpo do ogro e da passagem que levaria em frente, ele parecia que havia conjurado algo sobre si, um leve camada azul e tênue.
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- Não podemos desistir, devemos estar muito perto agora...
Catriona retornou alguns passos.
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- Kaleb, um dos nossos morreu, estamos cansados e feridos. Não estamos aqui para salvar alguém ou perseguindo um assassino que mereça ser levado a justiça... A Mão de Dahaka é um item de valor histórico poderoso, mas isso não muda o fato de Gilgrimm ter morrido. Nos conhecemos há poucos dias, mas lutamos lado a lado... Não vou guiar vocês por uma cruzada suicida, sem me importar com um dos nossos que caiu e com aqueles que ainda podem vir a cair.
Kaleb então fez uma careta, por baixo da sombra de seu capuz, neste momento Fenyra e Turok perceberam que ele tinha uma varinha na mão esquerda.
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- Que seja então... Você se mostraram patéticos, no fim das contas, cumpriram seu propósito de maneira parcial.
A expressão tímida, inocente e medrosa abandonou o rosto do feiticeiro. Catriona tomou uma posição receosa.
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- Quem é você?
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- Eu? Oras, sou Kaleb, o assutado e inseguro feiticeiro. Que engraçada é você, Catriona. Eu sigo seus passos desde de sempre, desde que deixou Gorendill após aquele missão fracassada, desde que soube que você procurava pela Mão de Dahaka. Eu esperava que vocês durassem mais, antes de quebrarem deste jeito... Não foi uma total perda de tempo, me pouparam de alguns bons perigos. Veja este ogro que matou o anão... Teria que gastar alguns recursos com ele, mas vocês o derrubaram. Gilgrimm morreu e eu estou ileso. Ainda preciso passar por algumas coisas, mas nem tudo na vida é perfeito.
Catriona ficou alguns segundos estática, confusa e assustada com o rapaz, então sacou seu florete.
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- Você... Não! Você vai se apoderar da Mão, não pode ficar com pessoas como você.
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- Pessoas como eu? Que tipo de pessoas seriam como eu? Eu preferia que vocês não tentassem nada, guarde este florete, Catriona.
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- Não!
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- Que seja... Mais alguém seguirá com esta bobagem? Talvez você Henry, homem de fé, enviado de Thyatis, deixaria eu pegar a Mão para mim? Lembra quando você botou os olhos em mim pela primeira vez? Claro que sim, não faz nem três dias. Senti minha alma queimar naquele momento, você quase me descobriu, mas eu escondi minha natureza e minhas intenções bem até mesmo de você. Se sua herança é celeste, a minha é infernal. Se você é sagrado, eu sou profano.
Kaleb levantou uma das mãos, gesticulando depressa. Parecia desenhar com os dedos no ar. Uma linha avermelhada dançava por onde seus dedos passavam. Fenyra, Turok, Tyberos e Henry sentiram seus olhos fechando, o sono parecia inevitável, sedutor. De repente todos se forçaram a a ficarem acordados, não poderia sucumbir ao sono... Não, era a magia de Kaleb. Então o som de metal contra a pedras. Henry estava de joelhos e seguida caído de bruços, adormecido magicamente. Kaleb apontou a varinha para Catriona e dela disparou dois dardos de luz, que rodopiaram rapidamente contra o peito da mulher, que recuou um passo, sem ar.
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- Último aviso.
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Kaleb 32
Turok 25 <<< sua vez
Fenyra 22
Tyberos 16
Henry 10
Dados dos Personagens
Fenyra <> PVs: 19/25; PMs: 0/0; PEs: 3/3; PAs: 1; CA: 20/20 <> Condição:
Henry <> PVs: 14/18; PMs: 5/5; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 18/18 <> Condição:Magias Preparadas: bênção, arma mágica, curar ferimentos leves
Turok <> PVs: 6/17; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 0; CA: 13/13 <> Condição:
Tyberos <> PVs: 14/14; PMs: 3/4; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 16/12 <> Condição: Armadura Arcana (537 rodadas).
Gilgrimm <> PVs: -11/22; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 16/16 <> Condição: Normal.
Personagens em Pbfs:
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Lord Seph
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Re: LIVRO I – A MÃO DE DAHAKA

Mensagem por Lord Seph » 07 Fev 2018, 19:58

Turok estava desfocado, o mundo estava cinza e subtamente o jovem incapuzado começa a falar asneiras sem importância e ele ataca o grupo. Henry cai no sono, mas os demais se mantém acordado.

Turok não perde tempo e pega uma flecha e ataca, mas o maldito de alguma forma desvia.

- Alguém acorde o Henry.

Turok olha para Kaleb e seu desejo é só arrancar seu crânio.
Bem, atirei uma flecha no Kaleb e mesmo sendo um 20 no Ataque eu falhei
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Aldenor
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Re: LIVRO I – A MÃO DE DAHAKA

Mensagem por Aldenor » 07 Fev 2018, 20:34

Fenyra pensava na família de Gilgrimm que não saberia nada sobre seu paradeiro. Sabia de seu irmão, um tal de Fargrimm, que estaria se aventurando por Arton. Fenyra não se sentia obrigada a informar a família de sua morte, mas pelo menos o guerreiro teria um enterro digno. Não houve tempo para saber de suas crenças, mas provavelmente ele seguia ou Khalmyr ou Tenebra.

Enquanto pensava nisso, Henry carregava o corpo até o corredor apertado por onde o grupo entrou, até que... Catriona chama Kaleb, mas ele estava indo na direção onde o ogro estava dormindo. Ele queria continuar.
Fenyra
Imagem
...
Catriona apresenta seus argumentos até com muita paciência, tentando mostrar - não somente a Kaleb, mas a todos - seu ponto de vista. Era uma mulher admirável, de fato, e não tão gananciosa como se sugeriria no primeiro momento. Mas Kaleb fala algo absurdo e estúpido.
Fenyra
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Como é?
Fenyra se vira pra ele. Catriona já sentia receio e indagou quem era. Kaleb dá mais uma resposta evasiva, cínica e covarde. Fenyra sente as maçãs do rosto queimarem. Era a raiva. Ele era um rato traidor. Pior, era alguém tocado pelo demônios ou algo do tipo. Uma criatura única, oposta ao cruzado de Thyatis. Enquanto Kaleb era profano, Henry era sagrado.
Fenyra
Imagem
Cheguei a pensar que você era um homenzinho retraído devido a uma vida de abuso e inferiorização. Uma vítima... mas você é apenas um verme.
Disse cheia de raiva. Mas o mago foi mais rápido e lançou um feitiço perigoso. Fenyra sentiu os sentidos abandonando, mas com dois tapas nas bochechas, ela se manteve acordada. Para sua surpresa, ouviu um barulho de metal e viu Henry cair de lado largando o corpo de Gilgrimm no chão.

Em seguida, dois projéteis mágicos brotaram de sua varinha e atingiram Catriona. Fenyra segurou seu ímpeto de ir até ela para consolá-la. Voltou a encarar Kaleb enquanto uma flecha voava e bloqueava na parede mágica do mago.
Fenyra
Imagem
...
E partiu com tudo sobre ele. Deu um salto esticando a perna rente com o lado do pé em riste.

Mas Fenyra sentiu uma barreira translúcida impedindo-a de acertar seu pescoço como intentava.
Ação de Fenyra
Ação completa: Fenyra faz uma investida com Pata do Leopardo, golpe Soco Direto (1 PE): Ataque 15, errou.
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Re: LIVRO I – A MÃO DE DAHAKA

Mensagem por Maggot » 08 Fev 2018, 10:01

Tyberos encarava Kaleb com uma expressão diferente no rosto.
Antes, mesmo em combate, ele parecia ter um ar leve, como se ainda houvesse alguma parte de um espírito leve e que buscava diversão que o rapaz apresentava em seu dia a dia. Mas não daquela vez. Seu rosto contorcido em uma expressão de ódio, seus olhos mais apresentavam um aspecto predatório do que tudo. Contrário à sua impulsividade habitual, Tyberos apenas se moveu para a frente do corpo dormente de Henry, enquanto passava a palma da mão por cima da espada, uma leve névoa surgindo por cima da mesma.

Ele apenas respirou fundo, e esperou.

Pois ele queria muito ter chance de arrancar um pedaço de Kaleb com as próprias mãos.
Se move para G1 e conjura Ataque Certeiro sobre si mesmo
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Re: LIVRO I – A MÃO DE DAHAKA

Mensagem por John Lessard » 08 Fev 2018, 10:17

Capítulo 2 - O Templo do Inseto-Rei

A flecha de Turok se partiu contra a armadura mística de Kaleb, assim como o golpe de Fenyra fora freado por ela. O rapaz sorriu, em deboche, mas nada disse. Tyberos, movimentou-se, em silêncio, carregado de sentimentos novos, porém ficou em silêncio, apenas conjurou um feitiço em sua arma.
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- Você me toma como um tolo, Tyb!
Chama-lo pelo apelido era uma forma descarada de provocação. O feiticeiro apontou a varinha para Turok.
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- Você é muito perigoso com essas flechas.
Dois dardos de luz voaram contra o meio-dríade e explodiram contra seu peito. O corpo alquebrado bateu contra a parede e deslizou, desacordado. Kaleb recuou alguns passos para o corredor.
Imagem
- Não me sigam... Vocês possuem problemas maiores, na realidade.
E desapareceu na escuridão.
Turok sofreu 12 pontos de dano
Dados dos Personagens
Fenyra <> PVs: 19/25; PMs: 0/0; PEs: 3/3; PAs: 1; CA: 20/20 <> Condição:
Henry <> PVs: 14/18; PMs: 5/5; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 18/18 <> Condição:Magias Preparadas: bênção, arma mágica, curar ferimentos leves
Turok <> PVs: -6/17; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 0; CA: 13/13 <> Condição:
Tyberos <> PVs: 14/14; PMs: 2/4; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 16/12 <> Condição: Armadura Arcana (536 rodadas).
Gilgrimm <> PVs: -11/22; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 16/16 <> Condição: Normal.
Personagens em Pbfs:
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Mælstrøm
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Re: LIVRO I – A MÃO DE DAHAKA

Mensagem por Mælstrøm » 08 Fev 2018, 18:08

Henry observou como Kaleb era diferente no primeiro momento em que o viu. Não queria julgá-lo sem conhecê-lo e com o tempo percebera que era um rapaz retraído. Porém, quando ele revelou seu verdadeiro caráter, Henry não se surpreendeu, mas não ficou com ódio. Sentiu pena e tristeza. Era uma criatura fadada ao mal pelo sangue e que se entregou a esse caminho sem lutar. Mas como Henry poderia julgá-lo se ele mesmo seguiu o caminho de seu sangue? Haveria de fato alguma escolha?

O cruzado não teve tempo de reagir, apenas observou como ele gesticulava sua magia. Logo a cabeça ficou pesada, suas pálpebras insistiram em fechar. Tudo era breu.

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