ERA DE ARSENAL | Ato I - Paz Sufocada

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John Lessard
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Re: ATO I - PAZ SUFOCADA

Mensagem por John Lessard » 27 Jan 2018, 11:27

Capítulo 1 - Flechas Rebeldes

Os aldeões finalmente se dispersavam pelas ruas laterais. Cecília começou a se afastar também, tentando evitar o confronto, indo de encontro ao arqueiro que estava no beco e que havia disparado a flecha contra a clériga. Ela não sabia ao certo se ele estava junto dos demais que surgiram depois, mas para os guardas aquilo pouco importava, viu um deles fazendo mira em suas costas não se importando o que ela fazia ali. Aedan parou alguns instantes, agora que Cecília havia ido até ele. O arqueiro de rosto coberto mais próximo disparou uma flecha certeira contra o guarda mais próximo, atravessando sua garganta e o fazendo cair tentando impedir os litros de sangue que vazavam. De repente o homem que estava perto, tirou a besta da mira de Cecília e apontou para o arqueiro, assustado.

Mais para o centro da praça outro arqueiro atingiu um guarda no ombro, do outro lado, mais perto de Jay que estava caído. Uma flecha passou de raspão pelo braço de outro guarda.

Angra percebeu o arqueiro atrás dela se mover e tentar disparar contra um dos homens que atiravam contra o orc, mas sua flecha atingiu o palanque de madeira, errando seu alvo.

- Ei, devota de Thyatis, tente ajudar essas pessoas a saírem das jaulas! - disse ele após soltar a corda do arco e lamentar eu erro.

O guarda então puxou a corda de sua besta e disparou em resposta, porém o virote explodiu em lascas de madeira na jaula próxima, errando seu alvo. Seu companheiro tentou mais uma vez acertar Jackson, após recarregar outro virote, mas o meio-orc só viu o projétil cravar-se na madeira da cerca novamente.

Jay, caído no chão da praça, viu quando um dos guardas avançou perto dele e traspassar um dos arqueiros com sua lança, entrando pelo abdômen e apontando do outro lado, com sua extremidade vermelha e viscosa. Não havia dúvidas que aquele homem havia morrido. O homem então o deixou caído junto da arma, enquanto apanhava sua própria besta. Do outro lado, outro guarda investiu também espetando a lateral do corpo do arqueiro, destruindo o corpo e fazendo o corpo pingar sangue, mas de alguma forma o homem permanecia de pé.

Mais para trás, vendo seu colega morto com uma flecha transpassada no pescoço, o guarda tirou a mira de sua besta de Cecília e mirou o arqueiro responsável, disparando e fazendo o virote cravar-se em sua barriga. Rapidamente o rapaz arqueou o corpo, com uma macha escura de sangue se formando em suas vestes. Ele lançou um olhar para trás, na direção de Cecília e Aedan.

- Vocês dois... Será que poderiam ajudar? - disse entre gemidos de dor.

Jackson, que estava na arena encarando o bandido, via com sua visão periférica a confusão que acontecia ao redor. O homem em sua frente, olhou ao redor, com um pouco de desespero no olhar, até que decidiu virar-se e correr, pulando a cerca, em busca da salvação de sua própria vida.

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Cecília
Arqueiros
Guardas
Aedan
Jay <<< sua vez
Jackson
Angra
Clérigos
Cecília: <> PVs: 10/10; PMs: 3/7; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 20/12 <> Condição:
Aedan Runargo: <> PVs:17/17; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 2; CA: 17/17 <> Condição:
Jackson Krowley: <> PVs: 22/22; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 16/16 <> Condição:
Angra: <> PVs: 22/22; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 19/19 <> Condição:
Jay: <> PVs: 08/13; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 17/17 <> Condição:
Editado pela última vez por John Lessard em 27 Jan 2018, 19:56, em um total de 1 vez.
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Aquila
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Ato I - Paz Sufocada

Mensagem por Aquila » 27 Jan 2018, 19:40

Aedan

Uma amargura intensa, nubla os sentidos de Aedan, enquanto a flecha voa sobre a praça, na direção da sacerdotisa flagelada. O sentimento de impotência pela sua fraqueza na fronteira se confunde com a repugnância que sente contra a multidão ignorante, fazendo com que ele puxe a corda do arco além do limite, mas quando finalmente solta a flecha, seu coração se enche apenas de piedade pelo sofrimento da mulher.

"Me perdoe..."

O caos se espalha pela praça, quando a execução é interrompida. As pessoas correm todos os lados, trombando umas nas outras enquanto tentam se afastar do significado do ato, enquanto os guardas correm atrapalhados pela praça, atrás do atirador. Ignorando toda a cautela, adquirida durante anos de treinamento, Aedan se permite um segundo para observar o medo no rosto das pessoas, antes de fugir para as sombras da cidade... Mas, então, algo acontece.

Um grupo de figuras encapuzadas surge do meio da multidão em pânico, atacando os guardas que protegiam a execução. Flechas são disparadas e espadas se cruzam em meio aos gritos das pessoas.

"Mas o quê...? E-estão tentando libertar as pessoas.."

Com os músculos tensos, Aedan corre pelo beco até o ponto onde ele encontra a praça, ainda tomada pelas pessoas fugindo da confusão. O rastreador abre espaço com o ombro contra aqueles que conseguem escapar pelas sombras, enquanto se posiciona para observar a praça. Seus olhos percorrem as formas dos combatentes rapidamente, distinguindo apenas os lados de cada um, atentos a qualquer movimento de atiradores nas sacadas ou grupos de guardas surgindo da ruas no outro lado...

"Malditos sejam...! Não há como saber o que esperar nessa situação...!"

Se pelo menos tivesse mais tempo ou soubesse do plano, ele poderia ajudar mais, mas então uma garota esbarra com ele, empurrando-o para as sombras... Aedan se vira rapidamente, para ver se a moça se machucou, e se vê perdido olhando para os olhos mais bonitos que já viu em toda a sua vida.
Cecília disse
- Aquilo foi uma coisa legal de se fazer, mas sabe... muita confusão... melhor dar no pé.
Por um momento ele fica confuso, olhando para seu rosto singelo, mas resiste ao impulso de pegá-la pela mão e escapar de toda aquela confusão.

"Pelos deuses, como é linda!", ele pensa, mas tudo que consegue fazer é ficar na frente dela. - Fique atrás de mim - ele diz, recuando com Cecília até ficarem de costas para a parede. - Acho que estão tentando resgatar aquelas pessoas... e que eu nunca me perdoaria se não tentasse ajudar...
Aedan vai ficar na frente de Cecília, protegendo-a. Eu gostaria de trocar de lugar com ela (trocando de posição no grid), mas se não for possível, me desloco para Y6. Assim que protegê-la, vou disparar no guarda em U6. Não esqueça de aplicar meu bônus de +1 nas jogadas de ataque e dano por Tiro Certeiro.

Aedan não pretende se envolver no combate diretamente. Pretendo ficar na minha posição (depende das ações de Cecília), observando os arredores e ajudando os arqueiros mais por instinto do que por afeição. Situações de emboscada não são uma novidade para ele, mas o situação atual parece caótica demais. Aedan preparava com atenção os detalhes de qualquer operação que participava.

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Mælstrøm
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Re: ATO I - PAZ SUFOCADA

Mensagem por Mælstrøm » 28 Jan 2018, 11:01

A confusão e o caos não eram novidade para Jay.

As pessoas correrem por todos os lados buscando proteger suas vidas de homens armados não era algo exatamente comum em Collen, mas já vira seu bando causar tumulto em muitas feiras. Bastava alguém cair morto que as ovelhas corriam por suas vidas. Jay sempre foi esperto para ficar longe o bastante, observar e aprender. Mas dessa vez, em terras estrangeiras, não tinha como prever o que aconteceria.

Sentiu-se idiota, caído, esmagado pela população medrosa. "As patas dessas ovelhas doem bastante" pensou antes de se fingir de morto, observando cautelosamente o que acontecia. Dois grupos distintos se enfrentavam e nitidamente havia um terceiro fator: forasteiros independentes. Um meio-orc, uma mulher ruiva, uma garota que tentou sair com as mãos erguidas e um arqueiro que não parecia fazer parte daqueles rebeldes.

"Rebeldes". Uma palavra atraente, sedutora, ainda mais em um mundo mergulhado no caos e tirania. Jay sorriu mostrando suas presas. Havia uma oportunidade ali. Mas ele estava em clara desvantagem, perto de muitos guardas.

Levantou-se acrobaticamente jogando os braços para trás e chutando o ar para lançar o corpo ao ficar de pé. Moveu-se rapidamente passando pelo guarda que acabara de matar um arqueiro e deu a volta para se esconder.
Jay se levanta como ação livre (Acrobacia CD 20, rolado 27), se move até r-0 e se esconde com 18 de Furtividade.

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Kairazen
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Re: ATO I - PAZ SUFOCADA

Mensagem por Kairazen » 28 Jan 2018, 13:06

Jackson não viu de onde veio a flechada, mas havia com certeza matado aquela clériga, e aquilo havia desencadeado alguma confusão naquele lugar, e o maldito bandido havia corrido, um cão sem honra. Agora Jackson precisava arrumar um jeito de sair dali tambem, não sabia quem estava lutando do lado de fora, mas não queria se pego no meio do fogo cruzado. Infelizmente não havia mais nada que ele pudesse fazer por ela, apenas desejando que os deuses tivessem pena de sua alma. Jackson vai voltar por onde veio, mas ao ver que tem gente armada do lado de fora da arena vai sacar seu machado, olhando para os lados, vendo se alguém esta vindo para cima dele:
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Maldição, onde diabos eu fui me meter?
OFF: Jackson vai pular o muro para fora da arena e sacar seu machado.

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DiceScarlata
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Re: ATO I - PAZ SUFOCADA

Mensagem por DiceScarlata » 29 Jan 2018, 21:38

Angra Cabelos de Fogo
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*Muito acontecia ao mesmo tempo. Inimigos, caos, um encontrão. Mas a unica coisa na mente de Angra, era a visão da luz dos olhos da clériga de Marah se esvaindo, quando a flecha desconhecida lhe tirou a vida. A flecha de um heroi. Será? Por que não atingira o executor no lugar? Será que ela não tinha mais salvação mesmo? Vendo como tudo se desenrolou, sentia arrependimento dentro de si. Via o guerreiro a invadir a arena. Ele tinha um olhar desafiador na face,
minutos antes. Era amigo ou inimigo? Um grito a tirou do transe*


- O qu...? Ah! Entendi!!

*Antes de virar-se para a jaulas, correu gritou para o guerreiro na arena*

- GUERREIRO!!! PEGUE O CORPO DA SERVA DE MARAH E VENHA ATÉ MIM!! IREI RECOMPENSÁ-LO, MAS AGORA, TEMOS UMA ALMA A SALVAR... VÁRIAS DELAS!!

*Então, correu até as jaulas, ja sacando sua espada. Quebraria aquela tranca por qualquer meio necessário*
Tribo Scarlata


- MUNDO DE ARTON: GRUPO MADEIRA DE TOLLON (on):Angra Cabelos de Fogo
- MUNDO DE ARTON: GRUPO AÇO-RUBI (on): Jihad das Areias Vermelhas
- MUNDO DE ARTON: GRUPO JADE (on):Sr. Fuu
- JOHNVERSE: PRESA DE FERRO (on): Jinx - Cruzado da Ordem dos cabeças de Dado
- JUDASVERSO: CRÔNICAS DA TORMENTA (on): Nagamaki no Gouka!
- FUI REENCARNADO COMO MONSTRO (on): Gizmo
- OUTONO (on): Sandman

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John Lessard
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Re: ATO I - PAZ SUFOCADA

Mensagem por John Lessard » 30 Jan 2018, 20:07

Capítulo 1 - Flechas Rebeldes

Aedan avançou em direção a Cecília, sem nada dizer. Em sua mente apenas conseguia pensar na situação e em como a moça era bonita, porém suas ações eram outras. Em meio ao caos, ele a segurou pelas mãos e a passou para trás de si, assumindo seu lugar. Deu uma última olhada no arqueiro ferido, com o sangue pingando no chão e mirou o guarda que fora responsável por isto. Puxou a corda de seu arco e disparou. A flecha voou a direção do homem, porém um pouco fora do alvo, o que fora fácil para ele saltar para o lado e não ser atingido. O arqueiro sabia que a movimentação e a urgência poderiam ter atrapalhado o tiro.

Mais perto do meio da praça e também de toda aquela confusão, Jay levantou-se após uma manobra acrobática, se colocando de pé com facilidade. Sentiu a perna dolorida, mas não o suficiente para lhe impedir que corresse até a fonte seca. Com bastante cuidado e maestria, pulou para dentro e se escondeu, sem que o guarda ali conseguisse lhe perceber, muito entretido com o arqueiro que acabara de matar. Jackson por sua vez, pulava de volta para a praça, sacando seu machado e olhando toda aquela confusão perigosa. Logo ouviu em suas costas uma voz feminina, olhando rapidamente viu uma moça de cabelos vermelhos, ela dizia para que ele pegasse o corpo da clériga morta na arena, enquanto ela mesmo corria em direção as jaulas... Iria libertar aquela gente?

Angra parou em frente a uma das jaulas e encarou aquelas pessoas ali. Era um rapaz de cabelos negros bagunçados, usando apenas uma calça, junto de duas jovens, de cabelos castanhos, que não deveriam ter mais de quinze anos cada uma. Já sabia o que faria.

Do alto do palanque o clérigo de Keenn levantou-se, caminhando até a borda arena. Seus cabelos loiros pálidos, lhe proporcionam uma aparência exótica e suas vestes e armaduras pareciam lhe dar um ar militar.

- Orc, monstro! Retorne e enfrente seu destino.

Ele fora seguido pelo outro clérigo, o homem de cabelos castanhos e martelo de guerra em mãos, que também adentrou a arena e sacou seu escudo redondo de madeira, porém se manteve calado.

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Cecília <<< sua vez
Arqueiros
Guardas
Aedan
Jay
Jackson
Angra
Clérigos
Dados dos Personagens

Cecília: <> PVs: 10/10; PMs: 3/7; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 20/12 <> Condição:
Aedan Runargo: <> PVs:17/17; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 2; CA: 17/17 <> Condição:
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Angra: <> PVs: 22/22; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 19/19 <> Condição:
Jay: <> PVs: 08/13; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 17/17 <> Condição:
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Aldenor
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Re: ATO I - PAZ SUFOCADA

Mensagem por Aldenor » 31 Jan 2018, 10:56

Cecília encarava o homem barbudo sob o capuz com curiosidade. Alguém que se arriscara a dar um fim piedoso a uma pobre mulher. Cecília tinha simpatia por quem ajudava as mulheres. Graças a sua criação com sua mãe, uma mulher que lutou por anos para proteger mulheres e garantir que elas tivessem espaços maiores na sociedade, Cecília tinha predileções em ajudar as pessoas do sexo feminino.

Mas o rapaz parecia meio abatido ao vê-la. Será que... Cecília deu um sorriso mateiro.
Cecília
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Hehehe... escuta...
Disse já inclinando o rosto de maneira meiga para o lado. Apesar de ter apenas dezesseis anos ela já conhecia os sinais que os homens davam ao caírem por ela.

Mas o arqueiro logo a trocou de lugar, interrompendo-a. Falando que tinha que participar daquela loucura para resgatar aquelas pessoas. Atirou com sua flecha novamente, mas errou o alvo. Cecília não entendeu.
Cecília
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Espera, que pessoas...?
E então, notou as jaulas e as pessoas presas ali. E a mulher ruiva vestindo aço do pé à cabeça preparada para ajudá-las.

O coração de Cecília bateu mais forte. Ansiedade, medo, angustia. Queria se livrar dos problemas, mas não achava certo as pessoas sofrerem. Ela tinha que ajudar, já que era uma mulher capaz. Ela respirou fundo e sorriu.
Cecília
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Tá certo, mas em primeiro lugar, não preciso de sua proteção. Quero dizer, só um pouquinho. Sou Cecília Hagar Maedoc.

Arcaniss nil'gnosi!!!
E gesticulou atirando sua mágica de ataque. Dois projéteis de energia brilhante roxa voaram da ponta de seu dedo apontado em riste. Atingiram um dos guardas no peito, que caiu desfalecido. Por fim, sacou sua katana da cintura.
Ação de Cecília
Padrão: lanço mísseis mágicos no guarda em u-6. Dano de 10.
Movimento: saco a katana.

Especial: Cecília agora tem 2 PM.
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John Lessard
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Re: ATO I - PAZ SUFOCADA

Mensagem por John Lessard » 31 Jan 2018, 19:52

Capítulo 1 - Flechas Rebeldes

Duas esferas de energia púrpura e brilhantes foram disparadas das mãos de Cecília. No ar em velocidade inacreditável, tomaram a forma de dardos, que rodopiaram ao redor de Aedan, cruzaram um espaço da praça e explodiram contra o peito do guarda, que soltou um gemido inaudível e caiu com um baque pesado e surdo. O arqueiro mais próximo puxou uma flecha de sua aljava, lançando um olhar rápido para moça.

- Tudo bem, isso foi muito impressionante...

Ele fez mira, disparando contra um guarda mais afastado e perto da fonte. A flecha voou baixa e se enterrou na perna do homem, que grunhiu, mas manteve-se de pé. O arqueiro do outro lado da praça, largou seu arco no chão e puxou uma adaga, tentando um corte, mas facilmente desviando pela lança inimiga. O último deles, para lá da arena e perto do palanque e das jaulas encaixou mais uma flecha e a disparou, afundando a seta no ombro de um guarda. O guarda respondeu, disparando sua própria besta, porém o virote acertou a borda da jaula mais uma vez. Atrás dele, o guarda fez mira por entre os clérigos e disparou. Jackson sentiu apenas quando o dardo afundou-se em suas costas, com uma dor lacerante o fazendo fraquejar por um segundo. Ambos os clérigos olharam para o homem com desaprovação, o fazendo se encolher e recuar.
Jackson sofreu 8 pontos de dano
No meio da praça, o guarda que estava perto da fonte avançou dois passos em frente, disparando sua besta contra o arqueiro próximo ao beco, mas errando por pouco.

- Maldito seja!

Não longe dali, outro guarda voltou a atacar com sua lança trespassando o abdômen de outro arqueiro, o deixando cair derrotado numa poça de sangue que se formava. Avançou também em direção ao beco, decidido. Aedan e Cecília agora viam que eles pretendiam cercar o suposto aliado em frente e também eles, que estava auxiliando daquela posição.

Ainda perto das jaulas, Angra pôde ver o guerreiro que pulara na arena ser atingido por um dardo nas costas e o guards de mais atrás se juntar ao seu companheiro para atacarem o arqueiro que pedira sua ajuda.

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Cecília
Arqueiros
Guardas
Aedan <<< sua vez
Jay
Jackson
Angra
Clérigos
Dados dos Personagens

Cecília: <> PVs: 10/10; PMs: 3/7; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 20/12 <> Condição:
Aedan Runargo: <> PVs:17/17; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 2; CA: 17/17 <> Condição:
Jackson Krowley: <> PVs: 22/22; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 16/16 <> Condição:
Angra: <> PVs: 14/22; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 19/19 <> Condição:
Jay: <> PVs: 08/13; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 17/17 <> Condição:
Personagens em Pbfs:
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Aquila
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Ato I - Paz Sufocada

Mensagem por Aquila » 02 Fev 2018, 14:21

Aedan

A raiva de Aedan contra aquele povo havia alcançado o limite.

Depois de anos vivendo em um mundo de violência e mentira, ele havia abandonado tudo que conhecia em busca de um caminho que o permitisse ajudar as pessoas de uma forma muito mais concreta, sem sonhos ou ilusões sobre terras de paz e bondade, mas com esperança de que aquilo não podia ser tudo. Mas a cada passo que dava na direção das terras que arriscou a vida para defender, ele tinha dúvidas de como poderia continuar sem se perder. Os relatos que ouvia sobre a vida nas cidades, ou pior, nas terras ermas, no início pareciam apenas contos de uma terra distante, um daqueles reinos dominada pelos monstros e criaturas que habitavam as lendas, vampiros, liches e dragões, mas, depois de um tempo, tudo começou a ficar real demais.

Ainda assim, mesmo depois de tudo, ele hesitou quando disparou contra o guarda a sua frente, que defendia aquela forma deturpada de justiça. Matar bandos de orcs que atravessavam a fronteira de Tyrondir, era uma coisa, mas matar um homem...

O brilho violeta da magia da garota clareia o beco escuro, arrepiando os pelos de seu corpo, fulminando o guarda antes que ele possa se aproximar do beco.

Aedan se vira a tempo de ver o brilho da magia evanescer nos olhos da bela garota, percebendo, como se despertasse de seu próprio sonho, que pode ter encontrado o caminho que procurava.

A flecha está em sua mão antes que perceba.
Vou atacar o guarda em W9 com Ataque à Distância. Vou tentar fazer isso de Z6, mas, se não puder, me movimento para Y6. Não esqueça de aplicar meu bônus de +1 nas jogadas de ataque e dano por Tiro Certeiro.

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Mælstrøm
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Re: ATO I - PAZ SUFOCADA

Mensagem por Mælstrøm » 02 Fev 2018, 15:18

Jay havia se escondido no poço vazio e respirou aliviado por ninguém ter dado bola para ele. Havia duas escolhas ali: esperar a confusão passar e depois se apresentar ao lado vitorioso (que parecia ser o dos soldados e dos sacerdotes da guerra e da conquista), ou se envolver na luta. Para um dos dois lados. Os rebeldes pareciam menos organizados que os soldados e haviam os aventureiros. Aparentemente, eles estavam pendendo para o lado dos rebeldes.

A quem Jay queria enganar? Era claro que ele se juntaria aos rebeldes. Jay era um rebelde no coração e rebelaria contra os rebeldes se eles se concluíssem com sucesso seu golpe. O sorriso felino brotou em seus lábios antes que ele avançasse sobre um dos soldados, distraído demais para vê-lo.

Num "pulo do gato", Jay salta sobre o soldado com sua cimitarra para atacá-lo, mas sua espada resvala inofensiva no couro de suas costas.
Jay
Imagem
Uooops... foi mal, cara. Foi sem querer... he-he-he-he...
Disse erguendo as mãos, ainda com a cimitarra em punho.
Jay vai atacar o soldado em U3, que está desprevenido:
Ataque resultado 7. Dificilmente eu teria acertado.

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