ERA DE ARSENAL | Ato I - Paz Sufocada

[John Lessard]

Capítulo 1 - Flechas Rebeldes

Azgher era um brilho tênue e fraco, escondido atrás de nuvens cinzentas, de um dia choroso. As gotas de chuva eram finas e espaçadas, aleatórias. O céu chorava sobre aquela praça de Villent.

Aedan vinha do beco que sua flecha havia sido certeira contra o clérigo, mas ele se mantinha de pé, mesmo que curvado. Jay se aproximava do arqueiro e também de Cecília. Ele parecia incerto sobre o que fazer, sabia que não gostaria de entrar num confronto direto, embora estivesse disposto a ajudar a soltar os prisioneiros. A moça ao lado mostrou seu interesse em avançar e ajudar os demais, mas sem querer ter que enfrentar os clérigos.

Perto da arena e também das jaulas, o meio-orc se apresentou e virou-se, ignorando as palavras do clérigos. Bateu contra a jaula, fazendo soltar faíscas pelo ar, porém sem causar danos aparentes.

- Ousa me ignorar, monstro?!

Angra assumia uma posição com o escudo levantado, pernas afastadas, de modo que conseguisse proteger Jackson. Ela lançou seu desafio para o clérigo e efetuou uma manobra com sua espada, visando acertar sua mão para que largasse sua arma. O homem girou seu pulso evitando ser desarmado.

- Selou seu destino agora, maldita! Lidarei com você depois.

Ele ergueu seu martelo.

- Agora tratarei de você, monte de estrume.

Golpeou fortemente as costas de Jakcson. O meio-orc sentiu alto estralar dentro de si, quando fora amessado pra frente e bateu o rosto contra as grades. Encostou um de seus joelhos no chão, tamanha era a dor, vendo, com a vista embaçada, os prisioneiros o encarando assustados.

Jackson sofreu 9 pontos de dano.

- Isto mesmo, seu lixo, fique curvado, no chão, onde é o seu lugar. Ajoelhado, submisso, apto a satisfazer seus superiores.

Angra viu aquilo de canto de olho, quando o outro clérigo chamou sua atenção. Ele tinha uma mão pousada sobre o peito, de onde uma luz branca era emanada. As flechas caíram de onde estava cravadas e os ferimentos não existiam mais. O homem endireitou o corpo, com um semblante sério, com um ódio contido, sacando um machado de batalha da cintura.

- Pagarão por isto...

Cecília <<< sua vez
Arqueiros
Guardas
Aedan
Jay
Jackson
Angra
Clérigos

Dados dos Personagens

Cecília: <> PVs: 10/10; PMs: 3/7; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 20/12 <> Condição:
Aedan Runargo: <> PVs:17/17; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 2; CA: 17/17 <> Condição:
Jackson Krowley: <> PVs: 05/22; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 16/16 <> Condição:
Angra: <> PVs: 14/22; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 19/19 <> Condição:
Jay: <> PVs: 08/13; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 17/17 <> Condição:

[Aldenor]

Cecília não sabia o que fazer.

Olhava para todos se aproximando dos clérigos e pensou que talvez fosse melhor não se meter com eles. Mas agora, pensando melhor, não estava longe do alcance de sua magia e os prisioneiros estavam muito longe.

Cecília

Tsc... mamãe sempre falou pra ser objetiva.

Seu dedo apontou em riste para o clérigo que atacara o meio-orc.

Cecília

Arcaniss nil'gnosi!!!

Dois projéteis mágicos característicos voaram na direção do clérigo. Serpentearam pelo caminho voando baixo, desviando dos corpos caídos para ganharem altura quando estavam próximos do clérigo e bombardearam suas costas.

Cecília

Vem Jay, senhor arqueiro, vamos lá!

Começou a se movimentar pra frente, indo de encontro à luta.

Ação de Cecília
Padrão: Cecília conjura mísseis mágicos no clérigo em "k 10". Dano 7.
Movimento: Cecília se move até "u 6"

[John Lessard]

Capítulo 1 - Flechas Rebeldes

Cecília lançou mais dois projéteis púrpuras pelo ar, certeiros contra o clérigo, longe. As esferas de energia explodiram contra suas costas. O homem olhou em volta, procurando a origem do ataque. A moça passou por Aedan, sem que o arqueiro pudesse lhe impedir e parou acima de um cadáver de um dos guardas, estava realmente disposta a avançar atrás do arqueiro. Jay via isso, sabia que poderia ajudar a abrir as jaulas... Lutar contra os clérigos, nem tanto.

Do outro lado, perto das jaulas, Jackson continuava com um dos joelhos no chão e Angra ao seu lado. O arqueiro que vinha de longe, puxou seu arco e disparou contra o algoz do meio orc. A flecha veio certeira, atravessando seu antebraço. O homem gritou de dor, pela ponta que tirara sangue e partira o osso. Na outra extremidade o arqueiro mirou no clérigo de cabelos loiros pálidos. A seta cortou o ar e perfurou o diafragma. O clérigo fora arremessado para trás pela força do disparo, bateu suas costas na cerca e tombou, sangrando.

- Não... - conseguiu murmurar.

Os guardas perto do palanque, dispararam mais uma vez suas bestas contra o arqueiro. O primeiro virote acertou o chão, porém o segundo afundou-se na lateral do corpo, no rim. O homem entornou seu corpo para o lado e caiu sangrando, deixando seu arco rolar pelo chão. Um dos homens se moveu, chegando perto do arqueiro morto e pisando em seu corpo.

- Acabou, desistam!

Cecília
Arqueiros
Guardas
Aedan <<< sua vez
Jay
Jackson
Angra
Clérigos

Dados dos Personagens
Cecília: <> PVs: 10/10; PMs: 2/7; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 20/12 <> Condição:
Aedan Runargo: <> PVs:17/17; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 2; CA: 17/17 <> Condição:
Jackson Krowley: <> PVs: 05/22; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 16/16 <> Condição:
Angra: <> PVs: 22/22; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 19/19 <> Condição:
Jay: <> PVs: 08/13; PMs: 0/0; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 17/17 <> Condição:

[Aquila]

Aedan
A flecha atinge o sacerdote nas costas, ferindo-o, mas Aedan sente que isso não será suficiente para matá-lo. "Não importa". Ele precisa apenas distrair o sacerdote por tempo suficiente para que os rebeldes libertem os prisioneiros.

"Malditos rebeldes...", Aedan pensa, irritado com o sacerdote, com os guardas, mas principalmente com aquela emboscada ridícula. "Malditos... rebeldes... desesperados... Estão se matando!"

Então um rapaz cabeludo se aproxima, se movendo rápido como uma pantera. Aedan havia visto o rapaz de relance na praça, mas sabia que ele não estava com os fanáticos nem com os rebeldes, então, instintivamente, se adianta para ficar na frente da garota e do rapaz...

Jay
- Hã... com licença, eu sou o Jay e... olha, não acho uma boa ideia partir pra cima daqueles dois clérigos não... mas se vocês forem, eu ajudo a soltar os prisioneiros. É isso que vocês querem no fundo, né?

Cecília
- ...Eu nem tava a fim de ir pra cima dos clérigos não... talvez os arqueiros, a dona ruiva e o meio-orc lá consigam atrasá-los. Eu te ajudo a liberar os prisioneiros também... Vamos lá aumentar a confusão!

Os dois conversam rápido demais para Aedan acompanhar, concentrado nos inimigos e indeciso entre manter a posição ou avançar na direção do caos...

- Não, não vamos! A praça vai estar cercada por guardas a qualquer instante. Precisamos nos concentrar nos sacerdotes... CECÍLIA!

A garota corre para a praça, entoando as palavras místicas, as mãos brilhando violetas, ignorando totalmente dos guardas... O coração de Aedan dispara quando corre ao lado da garota, tentando segurá-la pela cintura antes dela alcançar os guardas caídos.

- Os guardas.. podem não estar mortos...

Aedan prende a respiração enquanto solta a flecha e saca a machadinha da bainha, correndo atrás da garota, os olhos fixos nos corpos dos guardas caídos. Na sua mente, tudo que o rastreador vê são os corpos de soldados que se aproximaram demais de inimigos que julgavam mortos...

Assim que percebe que Cecília entrou na praça, Aedan vai correr ao lado dela (na direção de "U7", se for preciso especificar um ponto), mas antes de chegar no limite, vou tentar Agarrar a garota. Meu Ataque Corpo a Corpo é +3, mas eu espero que ela não reaja ao meu garrar (e nem me dê um Ataque de Oportunidade).

Minha ação pode ser um pouco dramática, mas eu considero que é apenas um Movimento com Agarrar, apesar de não querer imobilizá-la, apenas impedir seu movimento.

Aedan realmente assume que os guardas podem não estar mortos.

[Mælstrøm]

Jay não perde tempo e corre também. Na verdade, não, ele "anda rápido", uma perna depois da outra, mas descendo a sul e sempre olhando a oeste.

Jay

Não se preocupem comigo... estou só de passagem...

Dizia a uma plateia de corpos caídos. Ele ainda viu o arqueiro se aproximar de Cecília e tentar agarrá-la.

Jay

Oh, como somos possessivos, meu bem. Oh, nada bom.

Disse meneado a cabeça para lá e pra cá. Por fim, tomou outra direção, indo a oeste. Mas agora, ao invés de dar um pique, andava normalmente, olhando para o chão dessa vez.

E o ato de olhar para o chão o fez perceber que carregava sua cimitarra.

Jay

Sou ninguém, sou ninguém, não se preocupem comigo... tô de passagem.

Virou o rosto pra frente e seus olhos estavam maliciosos, pois via a oportunidade. Tudo podia mudar de uma hora pra outra, então, estaria preparado para estar definitivamente no lado vencedor daquela batalha.

Jay se move até y-12 e depois até s-12.

[Kairazen]

O maldito cadeado nem mesmo arranhou, aquilo irritou demais Jackson, ele pretendia atacar de novo, mas uma enorme dor vai tirar a sua atenção, o maldito clérigo havia lhe acertado, mesmo com Cabelos de Fogo ali do lado para protege-lo. Ele se achava incrível realmente, todas aquelas palavras que ele cuspia, adoradores de Keen eram realmente ps mais chatos, nem mesmo os sermões de Thydas conseguiam encher tanto quanto aquela baboseira de superior que ele dizia, segurando com força seu machado, ele vai se virar rapidamente, já preparando um corte vertical no clérigo, mirando sua cintura.

Cale a boca, seu borra- botas empolado.

OFF: Jackson vai atacar o clerigo que está proximo a ele (ataque 21, dano 9) e vai se manter ali ao lado de Angra.

[DiceScarlata]

Angra Cabelos de Fogo


*Quando sentia-se uma tola arrogante, por prometer defender o Orc e permitir que o ferissem, magia choveu sobre as costas do inimigo, seguido de uma flecha certeira em seu braço. Reforços. Otimo. Lutaria agora e se desculparia depois*

- Agradeço pela ajuda!!!

*Golpeou uma segunda vez a arma do inimigo, resvalando novamente, causando mais barulho do que efeito. Trincou o dente ante a própria incapacidade*

- Vê, servos da batalhas? A chama da fênix, continua a queimar.

*O olha de cima, com um dos olhos a incandescer*

- Continua a nos prover com uma segunda chance. A guerra age, até que reste um... Até que a solidão seja a companheira final. O renascer garante, que inspiremos outros a caminhar a nosso lado. VÁ AGORA!! PEGUE SEU COMPANHEIRO E PARTA!!!

*Indicou com a cabeça para os arqueiro, Cecilia e o Orc ao seu lado*

- Pois diferente de Thyatis, ninguém mais aqui, lhe mostrará misericórdia...

[John Lessard]

Capítulo 1 - Flechas Rebeldes

Aedan definitivamente não queria sair em campo aberto e gostaria que a recém conhecida Cecília não o fizesse também. Jay, o rapaz exótico que aparecera logo depois, poderia também compartilhar de sua cautela, entretanto a feiticeira espremeu o corpo e passou por ele, em direção ao meio da praça, seguindo o arqueiro. Aedan avançou atrás dela, tentando lhe segurar o braço, porém a moça se mostrou arisca e o puxou rapidamente, impedindo que ele a impossibilitasse de qualquer movimento, por mais gentil que ele possa ter sido, sem querer demonstrar agressividade.

Jay começou seguir em direção ao último resquício de confusão também, mas tomando seu próprio caminho, sem se expor como os outros dois, caminhava com cautela pelas laterais da praça, em direção a confusão. Conseguiu ver lá na frente, o meio-orc levantar-se num giro violento e cravar seu machado no flanco de um dos clérigos. O homem inclinou o corpo para o lado e o sangue escorreu farto pelo solo de paralelepípedos, preenchendo as fissuras do encaixe.

- Argh... Pagará por isto...

O homem cambaleou, enquanto Angra aproveita lhe ataca, porém nada mais que um golpe de aviso, que ele rebate de qualquer jeito. O andar dele é lento, a ponto de quase cair enquanto recua da dupla, para então erguer sua mão contra seu peito e emitir uma luz tênue branca, curando parcialmente seus ferimentos. O outro clérigo levantou-se, apoiando-se na cerca, com dificuldade, encarando a moça de cabelos vermelhos. Ergueu sua mão ao alto, se recobrindo com uma aura dourada.

- Clérigos de Keenn não recuam e nem desistem, não há lugar para Thyatis aqui.

Cecília <<< sua vez
Arqueiros
Guardas
Aedan
Jay
Jackson
Angra
Clérigos

[Aldenor]

Cecília avançava pelo chão de pedras quando o arqueiro tentou puxá-la, tentando impedir sua caminhada ao perigo. Mas Cecília desvencilhou o braço e encarou o homem.

Cecília

Mas o que é isso? Não toque em mim!

E avançou ainda mais e mais, como se fosse por birra. Lançou um olhar pra trás para vê-lo alguns passos atrás e apontou seu dedo para ele. A esfera mística de sua energia púrpura começou a surgir. Parecia que Cecília ia atirar nele.

Cecília

Arcaniss nil'gnosi!!!

Os dois projéteis dispararam de seu dedo em riste na direção do arqueiro barbudo... mas o contornou fazendo uma volta e retornou na direção de Cecília. Passaram velozes fazendo seus cabelos agitarem pelo deslocamento do ar. Cecília mostrou um sorriso para o homem enquanto sua mágica atingia novamente o clérigo que havia fugido como um covarde.

Cecília

Foge não, padreco!!!

Ação de Cecília
Movimento: move até "o 6".
Padrão: conjura mísseis mágicos causando 8 de dano no clérigo em "e 10".

[Aquila]

Aedan

Aedan corre atrás de Cecília, movido por uma sensação estranha.

No passado, ele viu muitos companheiros se ferirem gravemente quando de aproximaram demais de inimigos caídos, percebendo apenas tarde demais o erro de suas ações. Disparar uma flecha extra no peito dos inimigos caídos era uma regra básica dos grupos de emboscada, principalmente quando atacavam os bandos de hobgoblins caçadores de cabeça, na fronteira, mas ali, na praça de uma cidade civilizada, não havia o entendimento que existia entre os batedores. Quando Cecilia correu, o coração de Aedan simplesmente disparou.

- Cecília...!

A garota era rápida, mas Aedan conseguiu segurá-la enquanto corriam, tentando afastá-la do guarda até ter certeza de que era seguro... mas ela se desvencilha de suas mãos com um movimento rápido e habilidoso. O movimento treinado surpreende o rastreador, que olha para ela como um tolo, as palavras (como sempre) presas na garganta.

O brilho violeta que antecipa os dardos místicos da garota faz seu corpo ficar tenso, mas tudo que Aedan consegue fazer é acompanhar o destino da magia com uma flecha preparada.

"Idiota!", ele pensa, mirando nos inimigos enquanto avança para o outro lado da praça, mas acompanhando o movimento da garota no limite de seu campo de visão. "O que ela vai pensar disso agora? Ela não precisa da sua ajuda! Não precisa da ajuda de alguém que mata para calar seus próprios medos..."

Quando Aedan se concentra novamente no campo de batalha, a confusão em seu peito volta a dar lugar a irritação contra os rebeldes. Sua tentativa patética de resgate está além do desastre.

- Malditos!

Vou me mover para "P9" e disparar uma flecha contra o sacerdote em "I9", para mantê-lo afastado dos dois "rebeldes" próximos da jaula.