UCdAM II: A Cripta da Chama Eterna [Finalizado]

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John Lessard
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UCdAM II: A Cripta da Chama Eterna [Finalizado]

Mensagem por John Lessard » 11 Dez 2018, 21:04

Capítulo I - Bem Vindos a Kessen

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Superstições são fortes em qualquer cultura artoniana, mas em nenhum outro lugar de Arton elas têm tanta foça quanto em Fortuna.

Pessoas de fora do reino costumam brincar dizendo que tudo deve ter começado graças a uma peça pregada por um clérigo de Hyninn, embora isso não seja verdade. O fato é que, em Fortuna, a superstição e as crendices populares fazem parte do dia-a-dia. Ninguém entra em casa sem cruzar o punho direito fechado à frente do peito para barrar mal espíritos. Nenhum cavaleiro monta cavaleiros negros, pois fazê-lo é sinal de mal agouro. Quando uma coruja pia doze vezes em uma noite sem lua, é certo que um membro da família irá falecer em breve. E uma incontável variedade de outros mitos.

Embora tudo isso possa parecer tolice para o restante dos povos do Reinado, os habitantes de Fortuna levam estes costumes muito a sério. Isso coloca os visitantes em situação constrangedora, caso não conheçam muito bem os complicados rituais de boa sorte em Fortuna: coisas simples como pegar uma moeda com a mão esquerda podem ser sinais de má sorte, impedindo você de ser bem aceito em uma taverna ou estalagem. Para complicar ainda mais as coisas, em Fortuna alguns atos (ou a falta deles na ocasião certa) REALMENTE trazem sorte ou azar. Não há formas de saber quais. Então, por via das dúvidas, os habitantes locais, acreditam em todas as lendas, rituais e simpatias que conhecem.

***

Ekat Kassen era um cruzado de Keenn e caçador de tesouros. Ele lutava com distinção, mas logo percebeu que queria mais da vida e deixou os mercenários de Portsmouth para encontrar sua riqueza em outro lugar. Suas viagens o levaram para a região norte de Fortuna em volta do Lado Encarthan, onde ele decidiu se estabelecer após uma aventura bem lucrativa. Usando uma parte considerável de sua fortuna, ele saiu para dominar uma pequena área ao redor do lago, fazendo do lugar um ponto de parada obrigatório para viajantes. Por 10 anos seguintes, a cidade, agora conhecida como Domínio de Kassen, cresceu e prosperou. Mas isso não durou para sempre...

***

Azgher brilhava forte no céu limpo e azul, o dia é quente, mas o calor era amenizado pois Kassen prospera as margens do lago Encarthan, brilhando prateado. A cidade era cercada por uma vasta planície verdejante e um bosque, de copas escuras, porém um bocado mais distante. Formada por casas de madeira resistentes e alguns agrupamentos de acampamentos, parecendo todos muito unidos. Neste dia em especial, havia bandeirolas presas pelas ruas, barracas de toldos coloridos chamando a atenção. ÉEra realizado o Festival da Chama Eterna! Porém, apesar de a maioria dos moradores estarem reunidos na praça, pareciam tristes, cabisbaixos. Não havia música, apenas conversas amenas e muxoxos...


Bartolemeu estava parado em frente a uma construção de dois andares de madeira e alvenaria, muito bem-acabada. A placa, acima da porta de madeira, dizia “Sete Pratas”. Estava faminto e cansado. Olhou em volta, parecia haver uma espécie de festival na cidade de Kassen, embora ninguém estivesse muito animado. Sr.snoffles mexia as patinhas em seu ombro. O bardo ponderou sobre tudo aquilo. Havia alguns meses que havia deixado Wynlla, viajando de barco a maior parte do tempo, depois animando uma caravana através de Fortuna. Tempo o suficiente para determinar o quão superstições eram importantes naquele reino e de alguma forma pareciam afetar o mundo de maneira real.

Naquele dia, dois dias após se separar dos mercadores que adoravam suas histórias e músicas, após passar pela paliçada, um dos guardas dissera que a única estalagem da cidade era a Sete Pratas. Teria que ser suficiente... O guarda ainda havia resmungado com um colega que o Festival da Chama Eterna não seria o mesmo naquele ano. O que será que aquilo queria dizer?


Kaedros viajava há muitos meses. Desde que saíra de Greenleaf encontrara muitos problemas ao contornar Tapista e o largo frio das Montanhas Uivantes. Percorreu um trecho florestal de Petrynia e agora parecia ter mudado de terras. As árvores eram iguais, o ar, não. Aurix salvara sua vida algumas vezes, além de ser uma excelente companhia.

Encontram o resto de algum aventureiro alguns dias atrás e tinham alguma comida de sobra, tiras de carne seca e frutas desidratadas num saco de estopa. Viram ao longe uma caravana mercante seguindo pela estrada, mas que se distanciou rapidamente. Do alto de um barranco, avistou um lago imenso e em sua margem uma cidade.

Aurix virou-se depressa e Kaedros o acompanhou, parada logo atrás do druida, estava uma mulher de pele clara e cabelos castanhos presos num rabo de cavalo. Usava roupas grossas e práticas, em tons de verde e marrom. Por cima de tudo isso, uma capa musgo e grossa. Trazia uma aljava presa às costas e um arco na mão.
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- Seu lagarto, é rápido. Sou Arnama, Patrulheira de Kassen – ela indicou a cidade as margens do lago com seu arco – e você, quem é?

Gilgrimm desbravou os túneis até a superfície. Dias e mais dias de viagem através de um emaranhado de túneis rochosos, repletos de perigos naturais e criaturas das profundezas. Lá era sempre escuro e com seus próprios sons. Quando ouviu as batidas de metal contra a rocha pensou que talvez tivesse andado em círculos, voltado para seu lar. Pim, Pim, Pim... Sem dúvidas era uma picareta.

Aproximou-se finalmente após vencer a última inclinação rochosa, a luz do mundo lá fora o confrontou e ele teve que cobrir o rosto com braço. As batidas cessaram e quem fosse que ali estivesse o encarava. Aos poucos, conforme se aproximava e se acostumava, percebeu que quem ali estivesse era como ele, outro anão.

Tinha um semblante sério, fechado e marcado por linhas de expressão. Uma bandana laranja cobria a testa e deixava os cabelos grisalhos presos para trás. Uma trança escapava e se juntava a barba da mesma tonalidade mais atrás. Os punhos fechados se encostaram à cintura, estufando o peito bronzeado e musculoso. Seu cinto repleto de ferramentas se destacava pesado.
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- Ora, vejam só... Há tempos nenhum anão surgia por esta passagem. Sou Braggar e você quem seria companheiro?

Tyberos saltou da carroça do circo itinerante, Kyara saltou ao seu lado, era o fim da linha para ambos. Duas almas em busca de aventuras, cada uma por um motivo, claro. Não se conheciam muito bem, mas ao invés de viajarem com alguma caravana mercante, acabaram conseguindo carona com um circo. Era divertido, tinham de admitir. Os palhaços, malabaristas, acrobatas... Serviram como guardas ou algo do tipo, assim tinham companhia, comida e viajavam mais depressa do que apenas a pé. Viram quando as três carroças sumiram na estrada e agora finalmente puderam vislumbrar a paliçada da cidade Kassen. Dois guardas os encararam dos portões, afinal, chamavam a atenção. Uma goblin com uma besta e um meio elfo do mar com uma espada visualmente perigosa.
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- Vieram pelo Festival da Chama Eterna?
O outro cruzou os braços.
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- Fiquei sabendo que este ano o prefeito está atrás de aventureiros... Pelo que aconteceu ano passado.
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- Aquele gorducho de mais cedo era um bardo, Romero.
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- Aquele cara definitivamente não é um aventureiro, George.
O outro deu de ombros e olhou a dupla novamente.
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- Bem, falem seus nomes e entrem e nada de encrenca.
Status & Fichas

Kaedros <> PV's 18/18; CA: 15/15; PM: 4/4; PE: 0/0; PA: 1 <> Condições: <> Magias Preparadas: a preparar
Aurix <> PV's 28/28; CA: 17/17 <> Condições:
Kyara <> PV's 15/15; CA: 18/18; PM: 0/0; PE: 0/0; PA: 1 <> Condições:
Bartolomeu <> PV's 15/15; CA: 10/10; PM: 6/6; PE: 0/0; PA: 1 <> Músicas de Bardo 6/6 <> Condições:
Senhor Snoffles <> PV's 7/7; CA: 14/14 <> Condições:
Tyberos <> PV's 23/23; CA: 13/13; PM: 0/0; PE: 3/3; PA: 1 <> Condições:
Gilgrimm <> PV's 22/22; CA: 16/16; PM: 0/0; PE: 0/0; PA: 1 <> Destruir o Mal: 1/1 <> Condições:
Editado pela última vez por John Lessard em 13 Mar 2019, 11:00, em um total de 1 vez.
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Kairazen
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Re: UCdAM II: A Cripta da Chama Eterna

Mensagem por Kairazen » 18 Dez 2018, 09:36

Gilgrimm partiu de Doherimm com uma missão, levar seu irmão de volta para casa, Fargrimm era diferente de todos os outros, as más línguas diziam que ele era amaldiçoado, mas Gilgrimm o defendia sempre que podia, e agora ele havia fugido. Seu próprio pai queria ter partido no mesmo instante quando descobriu a fuga, mas sua mãe o impediu:
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BULGRIMM!!!! Solta esse machado, você não esta mais em idade de se aventurar!
Gilgrimm entrou na sala e viu seu pai com uma mochila nas costas pronto para partir:
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Não, eu vou trazer aquele cabeça oca de volta para casa.
Seu pai, Bulgrimm havia sido aventureiro, sua mãe era uma famosa escultora de Doherimm, Medra. Mesmo tendo se aposentado Bulgrimm parecia disposto a sair da aposentadoria para ir atras de Fargrimm:
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Você nem esta mais em forma, um troll sem braço da conta de você.
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E você espera que eu fique de braços cruzados com essa situação?
Gilgrimm achou que era a melhor ora de intervir:
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Pai, por favor, permita que eu vá, a mãe está certa, o senhor precisa descansar, ja lutou demais, deixe essa missão comigo.
Bulgrimm olhou para o filho e para Medra, olhou para o machado, suas mãos tremiam, não possuíam a mesma força de antes, então vai estender o machado ao seu filho:
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Certo Gilgrimm, então vá, mas leve isso contigo, Burk-Zirak está a anos em nossa família, criando durante o Chamado às Armas, protegendo Doherimm e lutando por Heredrimm desde então, que ele seja tão forte para você como foi para mim. Parta com minha benção filho.
***

A viagem levou dias, Gilgrimm conhecia pouco fora da cidade, o mundo da superfície era um mistério para ele. Mas finalmente havia achado uma saída, e encontrando um anão, aparentemente um minerador, ele havia se apresentador como Braggar, Gilgrimm vai cumprimenta-lo:
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Muito prazer Braggar, me chamo Gilgrimm.
O comentário dele sobre o pouco uso da passagem vai chamar sua atenção:
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Com licença Braggar, você disse que essa era uma passagem pouco usada. Quando foi a ultima vez que você viu um anão passando por aqui?

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Lord Seph
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Re: UCdAM II: A Cripta da Chama Eterna

Mensagem por Lord Seph » 18 Dez 2018, 13:23

Kyara estava feliz de finalmente sair de Valkaria. Nada contra a cidade, mas um lugar com tanta gente era complicado se destacar.

Descobrir sua incapacidade Arcana era algo lamentável, mas Kyara estava disposta a pagar para ver até onde iria com a bênção de Wynna em pessoa.

E seu caminho iniciou com um circo. Fazer a guarda, alimentar os animais e tentar se divertir com todos.

Kyara estava satisfeito com aquela vida, até encontrou com um peixe fora d'água.

Então a viagem acaba e cada um buscaria seu caminho, ou não. Milicianos fazem perguntas e isso atiça Kyara.
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Que acha, Tyb? Nada como aumentar nossos fundos sendo aventureiros.
Kyara fala com seu companheiro.

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Sou Kyara, de Valkaria e não se preocupem, vamos nos comportar.
Kyara fala sorrindo aguardando Tyb.
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
Warrior 25/ Dark Knight 10/ Demi-God.

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Maggot
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Re: UCdAM II: A Cripta da Chama Eterna

Mensagem por Maggot » 19 Dez 2018, 07:29

Estavam no fundo do poço. Literalmente.

Ele e um grande homem lagarto, que ficava ainda maior com habilidades que o rapaz não entendia, enfrentavam um verme com oito tentáculos. Ali, Tyberos brilhava com proteção mágica que cobria seu corpo. Sua espada também reluzia com aquela mesma energia azul. Avançou contra a criatura, cortando um tentáculo, mas os outros vários da criatura o atacaram enquanto fazia isso. As extensões que cheiravam à podridão fincaram-se em seu corpo, rasgando sua carne e despejando algo lá. Tyberos sentiu seu corpo travar no lugar enquanto o líquido invasivo apodrecia suas veias, contaminando seu corpo. O verme recaiu sobre Tyberos, que havia o ferido. Seus tentáculos grudaram doloridos na pele do rapaz, um deles ainda ultrapassando suas defesas arcanas, imediatamente sentiu seus membros começarem a formigar, perdeu o controle de sua mão e sua espada caiu no chão com o tinir de aço contra pedra. Iria cair, paralisado, quando a criatura ainda afundou seus dentes em seu peito. Costelas trincaram, o sangue jorrou quente e as presas ainda afundavam, o ar lhe faltou, um pulmão deveria ter sido perfurado, lentamente seu mundo escureceu e seu corpo já paralisado se amoleceu e caiu no chão.

Preso em seu corpo. Nada se movia, exceto por seus olhos em horror enquanto seu aliado, que mordia a criatura, sofria do mesmo destino, o enorme corpanzil da besta de podridão tombando sobre ele e dilacerando seu estômago com seus dentes dispostos circularmente. E então a criatura se arrastou em direção à ele. Tyberos sentiu os dentes rasgarem seu corpo, que foi consumido pouco à pouco pela aberração. Cada segundo de agonia sendo sentido.


----*---
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- PUTA QUE ME PARIU! Que porra de sonho estranho dos infernos.
O rapaz acordou de supetão. Era seu último dia naquela caravana, se dera ao luxo de um pequeno cochilo após ter ficado de vigia toda a noite. Por sorte, tudo havia corrido bem. Já estava na estrada fazia algum tempo, andando com artistas circenses e podendo ver a variedade de habilidades que aqueles itinerantes possuíam. Mais de uma vez haviam tentado lhe recrutar para a trupe, mas ele recusara, apesar de parecer divertido. Sua vida não envolvia entretenimento. Havia uma coisa em que Tyberos era bom. Uma coisa que ele gostava de fazer.

E diabos, ele era bom nisso.

Não fazia muito de sua despedida dos outros quando, ainda sonolento, espada nas costas, foi sua companheira quem quebrou a manhã. A pequena goblin se manifestou alto, perguntando o que ele achava da cidade da cidade e de aumentarem os fundos. Bocejou, piscando os olhos, até reparar que era com eles que os guardas estavam falando. Estava acostumado àqueles tipos fazendo menos do próprio trabalho. Ou talvez fosse o despertar súbito o alcançando:
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- É, é. Desculpa, to acordando ainda Kyky. O nome é Tyberos senhor. Tyberos Modric de Anvin, Zakharov. Aproveitando que já estou aqui, aonde tem um lugar bom pra comer aqui?
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- Six shots...
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Aldenor
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Re: UCdAM II: A Cripta da Chama Eterna

Mensagem por Aldenor » 19 Dez 2018, 09:25

A floresta estava mais fria, o chão úmido pela proximidade do mar e os animais eram também diferentes. Kaedros era curioso com novas formas da flora e fauna, a diversidade milagrosa da Mãe. Kaedros e Aurix caminharam por colinas, florestas, atravessaram riachos, lagoas e agora estavam diante de uma cidade.
Kaedros
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<Fazia tempo que não encontrávamos uma cidade, Aurix. Lembre-se de se comportar... lembre-se que não precisamos de caçadores em nossas costas.>
Aurix
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Groooooorgh... roooonnnnngg...
Kaedros
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<Eu sei, você quer ser poderoso, crescer... sei que está perto de sua evolução. Eu também quero isso. Mas eu não sou um lagarto, nem um homem-lagarto, Aurix. Já tivemos essa conversa. Eu tenho sangue humano e dríade e agora seguimos a Mãe e não o monstro.>
Kaedros se afastou irritado, pois parecia que seu lagarto ignorava suas palavras. Era uma cria de Megalokk e Kaedros sabia que ele próprio não era. Mesmo após sua conversão, seu companheiro demorou para se acostumar. Sabia que Aurix era diferente por possuir a ligação dracônica de seus ancestrais humanos, mas ao mesmo tempo a ferocidade do monstro o deixava ambicioso, sedento por poder. Era algo a ser trabalhado em seu companheiro.

Aurix, então, virou o rosto rapidamente para o lado e Kaedros o acompanhou. Uma mulher humana surgia com um arco na mão, mas não apresentava ameaça.
Aurix
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Grrrrr...
Rosnou o lagarto, mas Kaedros lhe dedicou apenas um olhar severo para se acalmar. Então, virou-se para a humana.
Kaedros
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Mim... eu... eu ser... sou. Eu sou Kaedros. Isto... Este é Aurix.
A língua dos humanos era suave demais, estranha aos ouvidos e tinha muitas regras. A verdade é que fazia anos que não se comunicava em valkar com alguém. A língua dracônica praticada pelos homens-lagartos era muito mais natural. Kaedros havia entrado em contato com outros humanos e todos sentiam medo e raiva quando o viam, principalmente quando Aurix estava próximo. Mas alguns, como aquela velha senhora da casa do seu pai em Salistick e como esta tal Arnama, não pareciam ter medo deles. Não o viam como uma ameaça a suas vidas, um símbolo de selvageria e morte.

Hoje ele era um devoto da Natureza.
Kaedros
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Sou druida de Allihanna. Estamos de passagem... observando a região. Não queremos incomodar.
Disse para a mulher. A verdade era que Kaedros não sabia o que queria, mas sabia que humanos gostavam de explorar uns aos outros, pilhar, matar, saquear e destruir. Era perigoso demonstrar alguma ambição perto dos humanos, por isso preferiu mostrar-se como alguém inofensivo. Assim, esperando fazer um contato saudável, esperava misturar-se com os humanos.
Falas entre < > são em dracônico.
Magias preparadas: Curar ferimentos leves x4, presa mágica x2, criar água, névoa obscurecente x2
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John Lessard
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Re: UCdAM II: A Cripta da Chama Eterna

Mensagem por John Lessard » 19 Dez 2018, 19:46

Capítulo I - Bem Vindos a Kessen

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O anão analisou sua barba com as pontas dos dedos, movimentos que começavam no topo e terminavam na ponta dos fios grisalhos. Os olhos miraram o teto, parecia pensar em algo, tentando se lembrar.
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- O último anão... Eu diria que já faz quarenta anos e seu nome é Braggar Ironhammer, no caso eu!
Gargalhou alto.
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- Está procurando por alguém? Venha, deve estar com fome e sede! Podemos conversar na Sete Pratas, a única taverna de Kassen. Eu tenho uma oficina na cidade.
O anão então indicou a saída e esperou por Gilgrimm.

***

Um dos guardas, aquele cujo nome era George e tinha um fiapo de trigo na boca, deu piscadela para Kyara.
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- É assim que se fala pequena!
O outro colocou as mãos na cintura, encarando Tyberos.
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- Muito bem, muito bem... Vejamos, você pode comer e dormir na Sete Pratas. Não é difícil de achar, ficar no centro da cidade e bem... Tem uma placa de madeira com o nome o nome gravado.
***

A mulher o olhava sem expressão, séria. Não parecia amigável e nem hostil, muito menos jocosa com sua dificuldade em falar o valkar.
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- Não incomoda, contanto que não cause problemas a Kassen e ao redor, é minha função lidar com coisas do tipo. Se é só isso, vou indo.
Ela então passou por ele e Aurix em silêncio, em direção a cidade, mas parou depois de alguns passos, hesitou.
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- O Festival da Chama Eterna começa hoje, talvez... Talvez seja interessante para você ouvir o que nosso prefeito tem a dizer.
Continuou seu caminho, desta vez sem pausas.
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Kaedros <> PV's 18/18; CA: 16/16; PM: 9/9; PE: 0/0; PA: 1 <> Condições: <> Magias Preparadas: a preparar
Aurix <> PV's 28/28; CA: 17/17 <> Condições:
Kyara <> PV's 15/15; CA: 18/18; PM: 0/0; PE: 0/0; PA: 1 <> Condições:
Bartolomeu <> PV's 15/15; CA: 10/10; PM: 6/6; PE: 0/0; PA: 1 <> Músicas de Bardo 6/6 <> Condições:
Senhor Snoffles <> PV's 7/7; CA: 14/14 <> Condições:
Tyberos <> PV's 23/23; CA: 13/13; PM: 0/0; PE: 3/3; PA: 1 <> Condições:
Gilgrimm <> PV's 22/22; CA: 16/16; PM: 0/0; PE: 0/0; PA: 1 <> Destruir o Mal: 1/1 <> Condições:
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Kairazen
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Re: UCdAM II: A Cripta da Chama Eterna

Mensagem por Kairazen » 20 Dez 2018, 09:26

Gilgrimm ficou espantado, ele sabia que havia muitas saídas de Doherimm para a superfície, mas não que elas podiam ficar inativas por tanto tempo, ao ouvir o convite de Braggar, Gilgrimm vai aceitar de prontidão:
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Obrigado Braggar, sim eu adoraria comer alguma coisa, a viagem ate aqui não foi fácil. E sim, estou procurando pelo meu irmão, Fargrimm.
Gilgrimm estava curioso para conhecer uma cidade humana, e esperava que eles tivessem uma boa bebida por lá.

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El toro fraco
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Re: UCdAM II: A Cripta da Chama Eterna

Mensagem por El toro fraco » 20 Dez 2018, 10:01

A cidade era um contraste em comparação a sua viagem, na caravana era comum ver pessoas felizes mesmo com todos os perigos da viagem, mas já aqui havia algo de errado, afinal ocorreria um festival, fato esse reforçado pela decoração da cidade.
Festivais não deveriam ser motivo de celebração? oue poderia estar acontecendo? Será que alguém importante faleceu? Será que esse festival é um mal presságio? (Roonnc...) Será que tem porco na taverna? Será que as camas são confortáveis?
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Não consigo pensar direito assim, estou exausto
Bartolomeu dizia isso enquanto inconscientemente baixava seus ombros dando um ar de que tinha feito muito esforço
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Queek?
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Hmm, provavelmente tem ali den....EI!
Ao ouvir isso SR.Snoffles correu em direção a taverna como um predador faminto que descobriu a localização de sua presa, com sua mente roedora o intimando a correr para procurar alimento antes que outros ratos achassem. Embora Bartolomeu soubesse que ele iria simplesmente ficar na frente do queijo esperando o veredito de seu invocador (especialmente após uma bronca de "não comer coisas dos outros sem pagar...embora o conceito de pagar não tenha logica para ele), mas a questão é, o taberneiro simplesmente pisaria nele como uma peaga, então em um reflexo rápido Bartolomeu entrou correndo na taverna, pegou o rato e falou em voz alta
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Quantas vezes tenho de dizer para me esperar?!
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Quii...
Ao ver o seu amigo abaixar os bigodes, sua voz se acalmou e em um tom tranquilo Bartolomeu falou
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Ok, está desculpado, mas não faça isso novamente, é perigoso.
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Queek
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Como assim perigo?

Bartolomeu olhou para o lado e viu os usuários da taverna olhando para ele com uma cara confusa, nesse momento a sua cara ficou tão vermelha de vergonha que parecia um tomate, então ele lentamente se levantou, botou seu amigo em seu ombro que se logo escondeu em seu cachecol, e com um sorriso sem graça disse
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Ehh...eu posso explicar?[...]
Editado pela última vez por El toro fraco em 20 Dez 2018, 18:49, em um total de 1 vez.

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Aldenor
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Re: UCdAM II: A Cripta da Chama Eterna

Mensagem por Aldenor » 20 Dez 2018, 12:19

A mulher não parecia ter o ímpeto pela destruição como a maioria dos humanos. Aurix parecia zombar do espírito calmo da mulher, pois ele mesmo estava sempre disposto a brigar como uma boa ex criaturinha de Megalokk. Kaedros não lhe deu ouvidos, tratando-o como rosnados de uma criatura qualquer.
Kaedros
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O Festival da Chama Eterna... o que seria um prefeito?
Apesar de ter aprendido alguns nomes e títulos quando viajou pelos reinos civilizados, como rei, lorde e guarda, Kaedros não entendia ainda a necessidade de tantos nomes diferentes para a mesma função: chefe. "Prefeito" era um desses nomes estranhos.

Kaedros a indagou enquanto a seguia. Aurix o seguia alguns passos atrás, meio irritado. Sua altura chegava a de um anão: o topo da cabeça alaranjada batia perto do peito de Kaedros. O mais estranho era que andava sobre duas patas, como um bípede, diferente dos outros lagartos que rastejavam com as quatro sobre o chão.
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Maggot
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Re: UCdAM II: A Cripta da Chama Eterna

Mensagem por Maggot » 20 Dez 2018, 12:19

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- Muito bem, muito bem... Vejamos, você pode comer e dormir na Sete Pratas. Não é difícil de achar, ficar no centro da cidade e bem... Tem uma placa de madeira com o nome o nome gravado.
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- Agradeço amigo. Mas o que me diz da comida de lá? É boa? Aonde vocês gostam de ir por aqui para matar tempo?
Olhou para a goblin e sorriu. Aquela parecia uma boa vila para se ficar um tempo, ainda mais se estavam procurando aventureiros. O rapaz tinha a sensação de que teria uma boa experiência ali.
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- Six shots...
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