ALdV | Calmaria [Finalizado]

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John Lessard
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ALdV | Calmaria [Finalizado]

Mensagem por John Lessard » 27 Jan 2019, 15:22

Prólogo - Calmaria [Finalizado]

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Os heróis, após garantirem a vida e proteção de Hennd Kalamar, deixaram aquele templo para trás, com toda sua maldade e artimanhas, sem esquecer o corpo do pajem Helden. A viaja de volta era uma vitória, mas não uma vitória completa, pois haviam perdido um companheiro. O clérigo resgatado estava exausto e dormiu a maior parte do caminho de volta a Valkaria, porém nos momentos em que passava acordado esboçava alguns sorrisos e passava muito tempo observando o grupo, fazendo perguntas sobre como fora atravessar o templo, os perigos que enfrentaram e mais, faziam perguntas sobre suas vidas e feitos passados também.

Chegaram a Valkaria alguns dias depois, Hennd fora entregue no grande templo da deusa, acolhido por acólitos e outras clérigos de maiores posições. Hennd trazia consigo uma espécie de cristal em formato de gota d'água ou lágrima, cintilante, como se fosse feita de alguma espécie de pérola multicolorida, que estava junto do tesouro que ficara com os aventureiros e o clérigo insistira que deveria ser todo deles.
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- Aqui estou são e salvo e tudo devo a vocês, valorosos heróis. Peço, ainda que descansem, saboreiem a vitória e voltem para me ver daqui exatos sete dias.
O grupo assentiu então e partiram. Daemon se incumbiu de vender os itens adquiridos, pelo seu extremo carisma e conseguiu barganhar muito bem todos eles. Garantindo que a estátua fosse consertada e vendida pelo seu preço máximo. Pegou para si apenas o pergaminho enrolado em couro e percebeu ensinamentos de como aprender um feitiço para dissipar outras magias.

O grupo então reuniu seus espólios e tirou alguns dias para descansar e fazerem compras, antes do novo encontro com Hennd Kalamar.

***

Sete dias depois, o grupo estava parado em uma sala de pedra, bem iluminada e fresca. Havia uma mesa de madeira de lei, algumas estantes repleta de livros e pergaminhos e o simbolo de Valkaria preso a parede, uma espécie de flamula púrpura com a deusa suplicante aos seus. Hennd Kalamar entrou por uma porta de madeira dupla, mancando. Estava diferente agora, limpo e livre de todos seus ferimentos. Ao seu lado estava um rapaz de cabelos brancos, pele clara, armado com um arco, uma cimitarra e uma espada curta.
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- Saudações, valorosos, heróis.
O sujeito de cabelos claros parou ao lado do grupo, enquanto Hennd se punha do outro lado da mesa. O rapaz abriu os braços.
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- Muito bem, fico feliz em vê-los novamente e mais uma vez gostaria de agradecer por salvarem minha vida. Mas os chamei aqui por notar os valores necessários para um novo desafio, se assim aceitarem. Antes de mais nada, gostaria de lhes apresentar Fen, um de Filho de Valkaria, que dormiu por muito tempo, sob o zelo de nossa ordem e também deve ingressar nesta empreitada.
Ele então respirou fundo.
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- Quando meu amado mentor se foi, uma grande responsabilidade recaiu sobre mim e fui levado a uma visita a Yuden, para ter com o Helladarion. Lá descobri muitas coisas, inclusive o motivo de nós, sacerdotes de Valkaria perdemos nossos poderes fora dos limites de Deheon. Valkaria está presa, condenado a ter seu poder limitado, porém há um maneira de resgatá-la. Através desse item - ele aponta para o cristal de uma semana atrás - e estando aos pés da estátua poderemos acessar um semiplano, lá vinte masmorras nos aguardam, cada uma pertencendo a um deus do Panteão. Se todas elas forem vencidas, poderemos libertar Valkaria. Convido vocês então, a se juntarem a mim, neste grandioso e perigoso desafio.
Notas do Mestre:

Pode descrever o retorno e sua folga de sete dias, podem também adicionar conversar com Kalamar, falando sobre si mesmo e seus feitos passados.
Fichas e Inventário:

Klaire Ishtall: <> PV: 117/117; CA: 21/21; PM: 45/45; PE: 0/0; PA: 1 <> Condição:
Katarina Minsk:<> PV: 124/124; CA: 31/31; PM: 0/0; PE: 0/0; PA: 1 <> Condição:
Daemon Vaecaesin: <> PV: 69/69; CA: 27/27; PM: 27/27; PE: 6/6; PA: 1 <> Músicas de Bardo: 13/13 <> Condição:
Bulgrimm Deepforge: <> PV:108/108; CA: 28/28; PM: 41/41; PE: 0/0; PA: 1 <> Condição: <> a preparar
Fen: <> PV: 75/75; CA: 27/27; PM: 0/0; PE: 0/0; PA: 1 <> Condição:
Editado pela última vez por John Lessard em 25 Mar 2019, 07:24, em um total de 3 vezes.
Personagens em Pbfs:
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Maggot
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Re: LIBERTAÇÃO DE VALKARIA - ON

Mensagem por Maggot » 27 Jan 2019, 23:02

Ele abriu os olhos.

Inspirou o ar com força, se reacostumando com a sensação. Cerrou os olhos, tateando com a mão direita por onde podia se apoiar.
??? escreveu: - Ele acordou. Avisem os alto-sacerdotes.
O homem se sentou na plataforma de pedra aonde até instantes atrás dormia. Procurou a sensação familiar de sentir sua própria divindade nas coisas, e se lembrou aos poucos dos eventos que haviam ocorrido. Lembrou-se que era humano, e ficou satisfeito com isso. Olhou a própria pele, morena pelo sol. Lhe parecia estranha, como todo seu corpo. Mover-se era estranho, como se fosse a primeira vez que seus membros eram utilizados.
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- Lorde Fen... Bem vindo à Arton novamente senhor. Nós lhe trouxemos algo. Algo que nos mandaram guardar para o dia em que despertasse.
Observou o que traziam. Tremeu. Um arco. O seu arco. Que havia tempos atrás sido quebrado. Quebrado pela pessoa que havia lhe dado ele. Pela pessoa que havia lhe dado vida. Ao lado dele, duas espadas. Delas ele se lembrava. Não eram suas. Eram dos mortos. Havia às pego no chão do campo de batalha para atacar a própria deusa. Se perguntou o que aqueles clérigos diriam se soubessem disso. Às alcançou. Entrelaçou os dedos no arco, o toque do metal frio causando-lhe sensações à muito esquecidas.

Lembrou-se do que seriam suas primeiras perguntas:
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- Por quanto tempo eu dormi? E por qual razão Lorde Khalmyr decretou que eu fosse acordado?

_________________________

Aquilo não podia ser real. Era uma piada do rei dos deuses. Mas não. Não era. Khalmyr não fazia piadas. Pelo menos não que Fen soubesse. Ele havia entrado em seu sono por aquela razão. Ele havia deixado seu lado divino em vergonha por aquela causa. Ele havia erguido armas contra sua própria criadora para prendê-la.

E agora, seria um dos responsáveis por tentar libertá-la.

Não muito tempo depois de acordar, ele foi levado até o rapaz que acompanharia ele e o grupo para a libertação. Um sacerdote jovem. Era claro. Valkaria sempre havia tido facilidade em atrair os mais jovens. Por outro lado, não estava preparado para ver a cidade batizada em homenagem à ela. Ou a estátua. Não era um imagem que muitos filhos queriam ver de suas mães.

Ele havia tentado estudar um pouco da história dos povos após despertar, conseguindo dominar algumas bases. Procurara ler sobre as armadilhas que haviam desenvolvido, esperando encontrá-las na missão. Para sua surpresa, eram domínio de um deus agora. Ele ainda tinha muito o que aprender.

E reparou, por fim, que não conseguia se lembrar do nome do Terceiro deus da revolta. Ou de sua natureza. Nutria enorme antipatia por ele, mas não sabia o porquê. E aquilo o irritava.

Quando finalmente foi apresentado ao grupo, já estava recuperado. Se sentia preparado para a ação, mesmo que não estivesse entusiasmado com a causa. Foi apresentado, e apertou o punho ao ser chamado de Filho de Valkaria. Apenas assentiu. Por fim, após o rapaz ter falado, ele se pronunciou, estendendo a mão direita para os membros do grupo individualmente.

- Como ele disse, eu sou Fen. Espero que tudo corra bem nessa empreitada. Eu...- Reparou o quão formal soava. Não havia necessidade disso. Mas ainda se sentia deslocado e a marca da vergonha e da traição não haviam ido embora. - Eu gostaria de saber seus nomes. E do que são capazes. E... Alguém poderia me dizer quais deuses ascenderam após a derrota dos Três? Eu estive dormindo por um longo tempo, graças à benção de Khalmyr.
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Aldenor
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Re: ALdV | Calmaria

Mensagem por Aldenor » 28 Jan 2019, 11:42

Daemon respirou fundo o ar fresco da liberdade. Estava fora da masmorra, fora de suas profanações. Com o corpo inclinado, deixando o sol banhar sua face, Daemon deixou uma lágrima escorrer em sua bochecha. Haviam cumprido uma missão que não era qualquer uma. Hennd Kalamar ainda viria ser alguém importante, era notável, e eles conseguiram desmantelar uma associação maligna de um deus recém desperto ao Panteão. Sszzaas era uma ameaça terrível e a vitória daquele dia foi uma vitória sobre a traição.

Infelizmente, o preço foi a perda de York. Seu corpo, tomado pelo clérigo supremo do templo, agora era uma marionete nos planos nefastos de Sszzaas.
Daemon
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Temos que achá-lo a qualquer custo.
Disse Daemon um dia, durante um dos dias da volta para Valkaria. O grupo não podia abandonar quem tanto se sacrificou pela missão.

Em algum desses dias, Daemon tentou concentrar os ânimos do grupo no sucesso da missão, mas enquanto corpo, tiveram que dar um braço para isso. A santidade fazia muitas perguntas sobre suas ações e Daemon fez questão de contar detalhe por detalhe, munido de sua memória élfica de longa duração. Enalteceu feitos, mas não escondeu os erros, sempre explicando o que poderia ter sido feito de melhor, demonstrando aprendizagem.

Quando chegaram finalmente à Catedral de Valkaria, na capital, Hennd fez questão que o ouro fosse dividido entre os quatro. Daemon não entendeu muito bem aquela insistência, pois para ele era o óbvio a se fazer.
Daemon
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Muito bem, se me permitem, eu posso negociar alguns equipamentos, itens e artefatos por bons preços. Klaire, venha comigo, por favor.
Com a ajuda da qareen, algumas coisas foram identificadas. Com a ajuda de especialistas da maior metrópole do Reinado, objetos foram avaliados sob bons preços e vendidos.

E então, Vectora podia ser vista próxima, o que era ótimo.
Daemon
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Se quiser vir comigo, Klaire, podemos desfrutar da cidade por uns dias antes de reunir com o pessoal na Catedral.
Caso ela tenha aceitado, Daemon a cortejaria com gentilezas e graça tipicamente élfica. Levaria a recital de poesias, compraria gorad e lhe presentearia com flores exóticas.

Mas Daemon também trabalharia para o grupo. Negociaria ferozmente por melhores preços e compraria um manto mágico para melhorar sua resistência física, seus reflexos e sua determinação mental. Um dia antes do prazo determinado pela santidade, Daemon voltou para a Vila Élfica, seu lar, para ver como seu irmão Daeron estava.

Ambos passaram o dia conversando sobre os feitos de Daemon. De noite, enquanto tomavam chá com biscoitos élficos - um arremedo do que se podia fazer com materiais inferiores dos humanos - Daeron quis saber quando aprenderia o ofício do irmão.
Daemon
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Você tem 187 anos. Com menos que isso eu lutei na Infinita Guerra, meu irmão. Você é plenamente capaz de ir por si só traçar seu caminho.
No fim de sete dias, o grupo reunia-se novamente na Catedral de Valkaria. Enquanto esperavam Hennd Kalamar se apresentar, Daemon trocou algumas palavras com o grupo.
Daemon
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Meus caros amigos, gostaria de lhes fazer uma proposta. Nós saímos muito bem juntos naquela missão. Eu e Katarina tínhamos grande entrosamento na luta, enquanto Bulgrimm trazia a justiça para nos ajudar. Klaire, sempre graciosa com suas mágicas destrutivas e... bem, e York também.

Acho que podemos ficar juntos, formar um grupo e, após esta reunião, começar a planejar a caçada ao maldito sszzaazita.
Então, Hennd Kalamar aproximou-se apresentando um novo humano para integrar o grupo. Aparentemente, ele queria lhes pedir uma nova missão. Daemon achou curioso sua apresentação: a santidade estava mais imponente, com certeza, mas não combinava com a perna manca. Será que não queria ser curado? Uma característica orgulhosa dos humanos? Mas seus pensamentos foram desviados para o outro humano, um rapaz de cabelos brancos e que dormira por muitos anos.

Um dorminhoco? Não, amaldiçoado, talvez. Ele se apresentou e fez perguntas estranhas. Daemon sorriu e se apresentaria imediatamente, mas Hennd continuou e fez revelações bombásticas. O elfo arregalou os olhos e ficou alguns momentos processando as informações com a mão segurando o queixo, impressionado.
Daemon
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Er... desculpem, mas é um choque. Então, é por isso que os clérigos de Valkaria... bem, para falar a verdade eu só descobri quem é Valkaria quando vim morar na Vila Élfica, há poucos anos. Eu estava conversando com os outros, vossa santidade, então parece que nossos objetivos convergem. É com imensa honra e alegria que eu aceito vossa convocação.

Nossa nação errou muito ao dar as costas para os humanos de Lamnor e... — ele para por um momento, lembrando da tragédia e os olhos ficam marejados — perdão, é difícil lembrar... mas eu, como representante de Lenórienn, da Ordem dos Cavaleiros Feéricos, lutarei com todas as minhas forças para selar uma aliança com os povos humanos e ajudar a trazer sua deusa de volta ao Panteão. Nós precisamos estar unidos contra todas as ameaças do mundo... sszzaazitas, os demônios da Tormenta, a Aliança Negra...
Uma lágrima escorreu em seu rosto. Limpando-a com as costas da mão, Daemon continuou.
Daemon
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É um prazer conhecê-lo, senhor Fen. Eu sou Daemon Vaecaesin, da antiga Casa Raervanna de Lenórienn, sangue de Helenaenys de Agadir. Eu sou um Cavaleiro Feérico, versado na arte da guerra, da magia e da arte élfica. Sua pergunta é curiosa, mas compreensível. Depois do fim da Revolta dos Três temos Hynnin, o deus dos ladrões e da trapaça e ... Ragnar, o deus da morte... ascendidos no lugar do Terceiro e de Tillian. Agora sabemos melhor como a Revolta dos Três funcionou. Valkaria manteve seu status, aprisionada em uma masmorra. Os deuses são mesmo curiosos...
Daemon sorria, mas em seu âmago, plantava a semente da ideia. Se pudesse falar com a própria deusa, pediria que auxiliasse Glórienn na luta contra Ragnar...
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Lord Seph
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Re: ALdV | Calmaria

Mensagem por Lord Seph » 28 Jan 2019, 15:27

Tudo acabou e York fora o preço pago. Aquilo deixou Klaire arrasada e fez ela se virar plenamente para Wynna.

Klaire ajudou Daemon com os espólios, e até aceitou por um dia sair com ele, mas não conseguia parar de pensar no York e agradeceu pelo dia.

Foi então que decidiu fazer aquilo que queriam que virasse, uma Adoradora.

Após dias de estudos em um templo de Wynna, e sendo consagrada, Klaire se sentia plena finalmente e se encontrou com os demais.
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Então iremos salvar uma deusa?


Klaire fala com misto de curiosidade e esperança.
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Podemos salvar York com isso, Wynna está nos mostrando o caminho é acho que todos concordam em seguir, certo?


Klaire fala ignorando o novato por um tempo até ele perguntar sobre as capacidades de todos.
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Eu fui agraciada com o dom de Wynna, tanto em sangue quanto na alma.

Eu quero poder usar a magia para a ajudar os outros, principalmente aqueles que foram usados e traídos por conjuradores traiçoeiros.

Por isso peço ao senhor sumo-pontífice, por favor encontre York enquanto partimos para salvar sua deusa e assim não faça York sofrer mais ainda, mesmo não tendo controle sobre si.
Klaire não esconde as lágrimas ao implorar por ajudar York, pois a Qareen não tinha certeza que seria capaz de terminar tal missão.
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
Warrior 25/ Dark Knight 10/ Demi-God.

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John Lessard
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Re: ALdV | Calmaria

Mensagem por John Lessard » 28 Jan 2019, 15:57

Prólogo - Calmaria

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Kalamar parecer desconcertado.
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- Eu? Bem... Hm... Eu irei com vocês, obviamente, mas posso pedir para alguns clérigos e paladinos verem esta questão...
Fichas e Inventário:

Klaire Ishtall: <> PV: 117/117; CA: 21/21; PM: 45/45; PE: 0/0; PA: 1 <> Condição:
Katarina Minsk:<> PV: 124/124; CA: 31/31; PM: 0/0; PE: 0/0; PA: 1 <> Condição:
Daemon Vaecaesin: <> PV: 69/69; CA: 27/27; PM: 27/27; PE: 6/6; PA: 1 <> Músicas de Bardo: 13/13 <> Condição:
Bulgrimm Deepforge: <> PV:108/108; CA: 28/28; PM: 41/41; PE: 0/0; PA: 1 <> Condição: <> a preparar
Fen: <> PV: 75/75; CA: 27/27; PM: 0/0; PE: 0/0; PA: 1 <> Condição:
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Maggot
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Re: ALdV | Calmaria

Mensagem por Maggot » 28 Jan 2019, 22:00

Daemon falou e Fen quase considerou interrompê-lo sobre o que era esta Aliança Negra que parecia afetá-lo, mas logo sua pergunta foi respondida. O Terceiro e Tillian haviam sido substituídos afinal. Rilhou os dentes e apertou a mão. A fúria mal contida, veia saltando na testa.
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- Morte e Ladrões?! Nós lutamos por isso?! Todos os mortos, toda aquela destruição... Minha mã... Valkaria foi punida para que isso tomasse o posto dos revoltosos?! Isso não é certo... Lordes Khalmyr e Lin-Wu aceitaram isso?! Eu lutei por equilíbrio e justiça, não por isso.
O arqueiro suspirou. Olhou para baixo, respirou fundo e novamente ergueu a cabeça. O olhar alterado, focado. Sua determinação brevemente quebrada e então reformada. Mais do que nunca talvez o mundo precisasse de ambição, afinal. Talvez fosse a hora de finalmente encontrar a deusa e lidar com ela. Como ele havia à tanto tempo atrás falhado.
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- Me... Desculpem. As emoções tomaram controle de mim. Eu peço perdão. É apenas... Difícil, ver as coisas como estão. Como tudo parece ter se tornado pior quando eu esperava uma melhora após a Guerra. Talvez haja uma razão à mais para eu ter sido acordado além de Valkaria. Diga-me, Daemon... O que é a Aliança Negra? Algo que eu possa ajudar se sobrevivermos à essa missão?
Ele se endireitou finalmente. Seus olhos mostravam a mesma determinação que ele achava ter perdido após a Guerra. Sabia por que tinha sido desperto. Não era porque tinha de redimir. Não apenas para salvar a deusa. Fen havia sido despertado para ajudar pessoas como aquelas. Grandes homens e mulheres que arriscavam suas vidas. Pessoas maiores que os próprios deuses ao ajudar o mundo de sua própria vontade.

Ele fora despertado pois Arton precisava de heróis.
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Aldenor
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Re: ALdV | Calmaria

Mensagem por Aldenor » 29 Jan 2019, 08:36

Daemon se surpreendeu com a fúria de Fen, o acolhido pela Catedral de Valkaria. Observou longamente falar.
Daemon
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Está me dizendo que você lutou na Revolta dos Três? O que aconteceu para você, um humano, estar vivo hoje?
Sua curiosidade o fizera esquecer os modos. Mas o elfo não se importava para isso. Aquela história tinha todos os indícios de ser interessante.

Fen continuou, recuperando a compostura e afastando a ira. Lhe perguntou sobre a Aliança Negra, provocando uma sombra na expressão de Daemon.
Daemon
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A Aliança Negra é a união dos monstruosos povos goblinoides sob uma única bandeira: a morte. Seu general imortal, o escolhido de Ragnar, Thwor Ironfist, um bugbear de terrível sagacidade e carisma, é o líder desse exército de morte. Ele é o objeto de uma profecia horrenda de Ragnar e só poderá ser morto por uma tal Flecha de Fogo, a qual ninguém sabe o que é. Mas não se engane... seus exércitos não são meramente bandos guerreiros, eles destruíram Lenórienn e todos os reinos humanos de Lamnor. Hoje existe a sombra negra da morte sobre o continente.

Fico feliz que queira ajudar, Fen, mas precisaríamos de muito mais do que isso. E eu, sinceramente, quero distância daquele continente.
Daemon escondia os olhos marejados após sua explicação. As lembranças eram tão vívidas e tão dolorosas... era como se hoje mesmo tivesse acordado em sua torre, passeado pelas belas ruas de Lenórienn...

Suspirou afastando os pensamentos.
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Kairazen
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Re: ALdV | Calmaria

Mensagem por Kairazen » 29 Jan 2019, 10:11

O retorno a Valkaria foi bem tranquilo, Bulgrimm decidiu trazer a vida o pajem que acompanhou o grupo por aquele templo maldito:
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Não permitirei que este maldito templo tome outra vida, Heredrimm, não chegou a hora do julgamento de Helden, permita que ele possa abrir os olhos mais uma vez.
Apos isso todos foram embora daquele maldito lugar, Hennd foi generoso e permitiu que o grupo ficasse com os tesouros, pedindo apenas para vê-los dali a uma semana:
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De acordo vossa santidade, nos vemos em uma semana então.
Daemon ficou a cargo de vender as coisas, realmente era um grande tesouro, Bulgrimm achou melhor repor seus estoques, Hennd provavelmente teria uma missão para eles, aquela seria a ultima, apos isso era hora de se aposentar, talvez voltar para o Grande Templo de Doherr e ensinar os clérigos mais jovens, treinar seus filhos, ter sua mulher ao seu lado de novo. Decidiu mandar uma mensagem a ela, avisando de seus planos, apos pegar o dinheiro e contratou um mensageiro anão, o único que poderia levar a mensagem:
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Cuide disso como se fosse sua vida, e que Heredrimm o abençoe mensageiro.
Apos isso sua semana se dividiu entre repor seus estoques, para talvez uma ultima aventura e visitar a cidade, ele adorava Valkaria, e para a sorte dele, Vectora tambem estava la, era uma agitação absurda que dominava a cidade, mas mesmo assim conseguiu ver tudo o que precisava, alem de visitar velhos amigos que viviam la. Quando chegar o dia de reunir com Hennd, o grupo inteiro estava la, Daemon tinha a ideia de caçar o maldito clérigo que havia roubado o corpo de York:
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Conte comigo para isso Daemon, York merece um futuro melhor do que ser apenas uma marionete para aquela víbora.
Mas antes que pudessem discorrer mais do assunto, Hennd chegou, Bulgrimm ja esperava que fosse chamado para uma aventura, mas o que ele pedia era uma loucura, libertar Valkaria de uma prisão construída pelos deuses, nem em seus mais loucos sonhos ele pensaria em algo assim, mais curioso ainda era o homem que acompanhava Hennd, ele falava da Revolta dos Três, Bulgrimm não pode conter a curiosidade:
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Muito prazer Fer, me chamo Bulgrimm Deepforge, sacerdote de Heredrimm, ou Khalmyr, como vocês o chama aqui na superfície, tenho a mão a força da Justiça e meu machado Burk-Zirak. E se me permite a pergunta, porque Heredrimm o preservou desde essa época tão distante?
E depois respondeu a convocação de Hennd:
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Vossa santidade, esperava que nos convocasse para uma aventura, mas isso e alem do que eu imaginava, pode contar comigo para essa jornada.
Klaire pedia ajuda a igreja de Valkaria para achar York, saber a localização dele ja seria útil para acha-lo apos a grande aventura que teriam, uma parte de Bulgrimm estava animado por aquilo, parecia o jeito perfeito de encerrar aquela vida, mas ele ainda assim temia não voltar, os deuses eram caprichosos, ele não sabia o que lhes aguardava nessas masmorras.

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KATARINA MINSK

Mensagem por Padre Judas » 29 Jan 2019, 10:50

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Katarina respondera as perguntas do sacerdote com prazer. Falou sobre como saiu de sua terra natal para aprender mais sobre o mundo, da experiência como mercenária, da vida de aventureira – incluindo as missões que executara para a Igreja de Valkaria.

Então ganharam uma folga. Os dias seguintes não foram agradáveis e Katarina tentava esquecer com bebida e sexo. Estava preparada para a morte de colegas e companheiros, até amigos, em missão. Era parte da vida. Mas haviam abandonado York, deixado aquele verme traiçoeiro levar seu companheiro para longe. Precisavam resgatá-lo, mas Kalamar havia pedido que retornassem a ele em alguns dias. Não podia negar o chamado de um contratante.
Katarina Minsk
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– Concordo com a ideia de nos unirmos. Pelo menos até resgatar York. Ele não merece isso, até a morte é melhor que ser refém de um sszzaasita parasitando o próprio corpo.
Por fim encontraram-se com o sacerdote. Ao ouvir sobre o destino de Valkaria, rilhou os dentes.
Katarina Minsk
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– Como? Nossa Deusa-Mãe aprisionada? Isto é inadmissível!
Ficou surpresa pelo rapaz recém-apresentado ter lutado na Revolta.
Katarina Minsk
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– Que interessante! Conheci um paladino de Valkaria que também havia lutado na tal Revolta, mas ele nunca deu detalhes sobre o conflito! O que aconteceu?

– Sou Katarina Minsk, guerreira de Kor Kovith. Minhas habilidades são principalmente em combate, como linha de frente.
Daemon
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A Aliança Negra é a união dos monstruosos povos goblinoides sob uma única bandeira: a morte. Seu general imortal, o escolhido de Ragnar, Thwor Ironfist, um bugbear de terrível sagacidade e carisma, é o líder desse exército de morte. Ele é o objeto de uma profecia horrenda de Ragnar e só poderá ser morto por uma tal Flecha de Fogo, a qual ninguém sabe o que é. Mas não se engane... seus exércitos não são meramente bandos guerreiros, eles destruíram Lenórienn e todos os reinos humanos de Lamnor. Hoje existe a sombra negra da morte sobre o continente.

Fico feliz que queira ajudar, Fen, mas precisaríamos de muito mais do que isso. E eu, sinceramente, quero distância daquele continente.
Katarina Minsk
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– Aham. Atuei como mercenária em Tyrondir por um tempo e tive que enfrentar os goblinoides em pequenas escaramuças até a queda de Khalifor. Foi um dia negro, fui uma das últimas a sair de lá quando aquela... coisa... perfurou o chão e a Aliança Negra invadiu a fortaleza. Agora é um antro de tudo que há de pior no mundo.

– Espero que York não tenha sido levado para lá.
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Re: ALdV | Calmaria

Mensagem por John Lessard » 30 Jan 2019, 13:15

Prólogo - Calmaria

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O grupo entrava num diálogo com o novo companheiro e logo após a promessa de Kalamar, tudo parecia acertado.
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- Muito bem, encontro com todos daqui dois dias, ao anoitecer, ao pés da estátua.
Foram dispensados então.

***

Tiveram então mais algum tempo de folga, um período mais curto, porém muito mais cheio de expectativas. Iriam realmente libertar uma deusa e para isso, deveria vencer desafios criados pelos próprios deuses. Parecia insano e em uma escala jamais enfrentada antes.

Ao anoitecer do segundo dia, todos se reuniram aos pés da estátua. O céu começava a ser tomado pelo manto de Tenebra, mas ainda mantinha um tom meio lilás. As pessoas que ocupavam o centro começavam a se dispersar e só restava os mendigos rodeando o centro espaçoso, cercado pelo comércio. Alguns milicianos passaram e lançaram olhares de respeito ao grupo, mas logo voltaram a sua ronda.

Não tardou para Hennd Kalamar se aproximar a cavalo, escoltado por um paladino, dois clérigos e uma moça abençoada por Valkaria. O guerreiro sagrado tinha os cabelos loiros e armadura pesada, carregava uma espada bastarda presa as costas. Os clérigos tinham capas lilases, um dele possuía uma cabeira negra e comprida e o outro era calvo. A jovem usava poucas roupas, tinha a pele morena, olhos castanhos.

O jovem clérigo estava ligeiramente diferente. Trajava uma capa polida e negra, com as bordas douradas com runas. Usava braçadeira de couro grosso, também decorada com runas. Preso ao corpo tinha organizadores de pergaminhos e cintos de poções, todos preenchidos. Na cintura ostentava uma maça. Ele desmontou, mancou alguns passos.
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- Bem aqui estamos, para libertar nossa deusa Valkaria...
Ele se empertigou então, apresentou sua escolta, Os Ambiciosos Filhos, um grupo de aventureiros devotos de Valkaria que iria procurar pelo corpo de York. Todos fizeram mesuras e se despediram então, deixando Kalamar com os demais. O clérigo então indicou a estátua, encostou sua mão na pedra.
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- Quero que todos encostem em mim, por favor.
Quando seu pedido fora atendido, ele segurou seu pingente de cristal, que todos já haviam visto. Um clarão surgiu e uma sessão morna e então, não estavam mais em Valkaria. Quando olhara ao redor, viram uma câmara rodeada de vitrais e em cada vitral, cenas de um passado distante passavam. A história de Arton, a história dos deuses. Grandes conflitos, principalmente, A Revolta dos Três e quando Khalmyr, o Deus da Justiça, sentenciou a pena de Valkaria. Fen ainda, enquanto passava com os demais, viu o momento em que fora derrotado por sua mãe.

Pararam então diante do maior dos vitrais em frente a um círculo no chão e que, basicamente, resumia a grande missão que tinham em mãos. Valkaria nua, presa com correntes espinhosas, sem chance de se soltar, olhando suplicante para o vazio.

Hennd esperou todos absorverem o ambiente, então caminhou até a borda do círculo.
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- Muito bem, antes de irmos, falarei o que sei... Para que Valkaria seja libertada, precisamos vencer os desafios de cada deus. Cada desafio é uma enorme masmorra, para vencermos a masmorra precisamos atravessá-la, repleta de sabe-se lá os deuses o que... No final dela, devemos enfrentar seu guardião e após derrotá-lo poderemos seguir para a seguinte. Magias de transporte não funcionam lá dentro, exceto para fugir para fora. Magias de adivinhação serão mais difíceis de surtirem efeito.

Não se enganem, derrotar o guardião pode ser o suficiente para avançar, mas o deuses são caprichosos e exigem algumas coisas para que o desafio seja realizado por completo e sejamos agraciados pelos mesmos de maneira plena. Esses círculos servem como entrada para as masmorras e podem dar pistas sobre quem é o dono da masmorra seguinte. Analisando esse, por exemplo...
O clérigo analisa o simbolo no chão, parecia bastante conhecedor de assuntos religiosos.
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- Se não estiver enganado, a primeira masmorra pertence a Allihanna, Deusa da Natureza e Povos Bárbaros. Ela exige que não se use armas cortantes e perfurantes durante a passagem por sua masmorra e nem o uso de magias de fogo. Complicado. Pois bem, se estão todos prontos, vamos.
O clérigo mancou até o centro do círculo, respirou fundo, incerto e esperou os demais. Quando todos estavam posicionados, o círculo brilhou verde e então outro clarão.

O som de vento contra copas, pássaros e grilos se fez audível. O chão era de terra, com folhas e raízes. O céu azul e raios de sol eram vistos pelas frestas altas das árvores. Estavam num floresta gigante. A mata era extremamente fechada, porém se abria em três trilhas diferentes.
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- Bom, uma masmorra de cada vez...
Notas do Mestre:

Finalmente a Libertação começou. Podem postar neste tópico mesmo suas reações a tudo e o caminho que irão tomar. A próxima atualização virá em um novo tópico: Libertação - Masmorra de Allihanna.
Fichas e Inventário:

Klaire Ishtall: <> PV: 117/117; CA: 21/21; PM: 45/45; PE: 0/0; PA: 1 <> Condição:
Katarina Minsk:<> PV: 124/124; CA: 31/31; PM: 0/0; PE: 0/0; PA: 1 <> Condição:
Daemon Vaecaesin: <> PV: 69/69; CA: 27/27; PM: 27/27; PE: 6/6; PA: 1 <> Músicas de Bardo: 13/13 <> Condição:
Bulgrimm Deepforge: <> PV:108/108; CA: 28/28; PM: 41/41; PE: 0/0; PA: 1 <> Condição: <> a preparar
Fen: <> PV: 75/75; CA: 27/27; PM: 0/0; PE: 0/0; PA: 1 <> Condição:
Personagens em Pbfs:
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