Daemon

Muito bem, o destino de Valkaria está em nossas mãos. Avante, Libertadores, vamos trazer ao mundo esta deusa bondosa de volta ao seu lugar de direito.

Daemon estava feliz. Queria salvar Valkaria não apenas por ela em si, ou pelos humanos, mas ele acreditaria com a ajuda do clero da ambição seria possível investir contra a Aliança Negra. Mesmo ainda sendo um assunto delicado e ele mesmo não tendo estruturas emocionais para investir em Lamnor novamente, outros poderiam fazê-lo. Aventureiros.

Daemon instigaria o máximo de aventureiros possíveis, com ajuda do clero e, quem sabe, da própria deusa da humanidade para ajudar o povo élfico. Agora era a hora da Libertação de Valkaria, mas logo seria a libertação de Lenórienn.

Os dois dias se passaram lentamente. Daemon não voltou para casa, alojou-se na própria Catedral de Valkaria e não conseguiu dormir um único dia. Estava ansioso, nervoso e agitado. Queria conversar muito com Fen e perguntar sobre o que ele sabia daquela época em que sua avó era viva em Agadir, mas ao mesmo tempo não queria incomodá-lo com coisas tão chocantes e recentes para ele. Daria seu espaço para se acostumar com o novo mundo.

Daemon teve uma grata surpresa com Katarina ao descobrir que ela participou de incursões em Lamnor antes da queda de Khalifor e estava ali naquele momento. O cavaleiro feérico a felicitou com histórias de sua antiga cidade e com seu treinamento guerreiro. Eram memórias felizes a uma percepção humana, mas Daemon sentia sua alma esmagada.

Quando se reencontraram com Hennd Kalamar, após tocar na estátua de tamanho natural da deusa, o grupo fez uma viagem planar até um lugar diferente. Daemon sentia no ar a diferença de plano de existência. Não estavam mais em Arton. Suspirou.

Daemon

Oh...

Seus olhos arregalaram ao ver os vitrais, onde cenas do passado aconteciam. Não vira Helenaerys em nenhum lugar.

Daemon

< Então, vovó não participou do conflito? Preciso saber disso. Valkaria saberá. >

Disse entre os suspiros, em sua língua nativa. Hennd logo se pôs a explicar o funcionamento de cada masmorra, criada pelos 20 deuses. A primeira seria Allihanna e não se poderia usar armas cortantes, perfurantes.

Daemon

Bem, basicamente torna Anavelaro e Anaveler uma ofensa à deusa. Katarina ainda tem seu escudo e Hennd sua maça, mas eu, Bulgrimm e Fen teremos que achar outros meios de agir caso tenhamos que lutar. Eu os auxiliarei com a arte mágica dos elfos de Lenórienn.

Daemon sorriu para todos, com o cenho franzido em desafio. Assentiu quando Hennd os levou para dentro da Masmorra de Allihanna após subirem no círculo mágico.

O cheiro de terra, das árvores, dos pássaros. Daemon respirou fundo com os olhos fechados e um sorriso no rosto. Estava em um reino de natureza harmoniosa, sem as mazelas da civilização humana. Somente os elfos eram capazes de criar arte, cultura e beleza sem ofender as criações de Allihanna.

Daemon

< Que nossa jornada seja pacífica e nós encontremos nosso destino. >

Disse em élfico, como numa prece. Em seguida, recitou palavras mágicas, imbuindo-se de magia arcana. Sua armadura emanou uma pálida luz lilás e sua pele tornou-se escamosa, como de um dragão. Em seguida, os efeitos sumiram, como se Daemon fosse o mesmo de sempre.

Ação de Daemon
Conjura Roupa Encantada (2 PM*), aumentando sua CA em +2. Duração: 24 horas.
Conjura Alterar-se (1 PM*) para ter CA +4. Duraçao 1 hora.

* Descontado 1 PM por Mago Nato.

Klaire apenas acenou em agradecimento, e com dois dias livres ela escolheu passear por alguns bairros da cidade.

Mas a maior parte do tempo ficou no templo de Wynna aprendendo os caminhos da Deusa e aprofundando sua fé.

Então chegou o dia, e como dito o Hennd iria junto.

Bem, então é isso.

Klaire fala observando todos, quando sente o corpo se deslocando.

Não estavam mais em Hershey, pensou a Qareen.

Vitrais mostravam lutas e história antiga, além de uma representação da própria Deusa da Humanidade em correntes.

Antes de irmos seria melhor definir como nos comportar, não?

Fen como Arqueiro deveria ficar na retaguarda, enquanto Daemon é Katarina na vanguarda e os demais no centro.

Mas tem os dogmas.

Que acham?

Klaire pergunta após a explicação de Kalamar sobre o desafio adiante e Daemon sobre a limitação do grupo nesse desafio.

Bem, eu vou tentar cumprir em respeito aos deuses esses dogmas, mas a proteção do grupo é minha prioridade.

Fala Klaire por fim indo até o círculo.

Katarina checou uma última vez seu equipamento. Bem, não tinha como ficar mais preparada que isso.

Katarina Minsk

– Estou pronta.

Ouve sobre o primeiro nível.

Katarina Minsk

– Muito bem. O ideal seria evitarmos chamar a atenção das bestas. Eu tenho uma poção que deixa invisível aos animais. Que tal tentarmos passar furtivamente?

Quando é o momento, ela entra no círculo.

Katarina Minsk

– Que Valkaria abençoe nosso caminho.

O homem ficou observando os vitrais, mesmerizado. Cada detalhe lhe tocava uma memória. Ele havia visto aquilo. E então, o que lhe era de maior interesse. Ali, podia se ver ele. Pele morena e cabelos brancos, vestido em mantos vermelhos e negros. Um arco quebrado aos seus pés e duas espadas fragmentadas em suas mãos. Caído sobre seus joelhos, sobre uma poça de seu próprio sangue. Aquele detalhe estava exagerado, ele riu para si mesmo. Não havia tanto sangue. Seus ferimentos eram internos. Todas as costelas quebradas, pulmões perfurados. O sangue estava em sua boca, não saindo de cortes.

- Vejam... É a minha queda. Katarina, você disse que conheceu um servo de Valkaria que lutou na Revolta. É possível que eu e ele tenhamos nos encontrado no campo de combate. Acho que não deixei claro o suficiente para vocês quando me apresentei. Eu lutei contra Valkaria. E agora, irei ajudar à salvá-la.

Ele suspirou. Ouviu as condições.

- Isso me coloca em uma bela desvantagem. Acho que a melhor forma será evitar combate, de fato.

Eles teriam mais dois dias antes de começar a fatídica missão, Bulgrimm passou esses dias no templo de Khalmyr, se preparando mentalmente para tudo o que estava por vir, aquela era a maior missão que ele ja embarcara desde quando saiu de Doherimm, ao chegar na noite da missão conferiu se tudo estava organizado, se despediu dos clérigos e noviços do templo, e apos um tempo de caminhada se juntou ao resto do grupo aos pés da estatua de Valkaria, Hennd chegou logo depois, mostrando os homens que iriam procurar por York:

Que Heredrimm os ajude em sua busca! - ele disse ao grupo

Apos isso, Hennd explicou como as masmorras funcionavam, ao ouvir as implicações da masmorra de Alihanna, aquela viagem seria mais dificil do que ele esperava, Katarina e Fen disseram que o melhor caminho seria evitar lutra contra os animais, e Bulgrimm concordava com eles:

Bom, posso auxiliar com minhas magias no suporte do grupo, mas para combate não terei problemas.

Apos isso, eles entraram na masmorra, logo a cidade sumiu e deu lugar a uma grande floresta com três caminhos disponíveis para seguir:

Não sei por qual seguir, alguém tem noção de qual trilha seria melhor?