As Relíquias de Brachian - O Forte do Leão

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John Lessard
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As Relíquias de Brachian - O Forte do Leão

Mensagem por John Lessard » 25 Jun 2019, 11:48

Prólogo

Nos dias de hoje, Corealis é uma das inúmeras ilhas povoadas que formam Moreania. Mas nem sempre foi assim.

Em tempos remotos, apenas a pequena parte de um recife de corais emergia acima das águas. Um rochedo agourento, detestado, evitado pelas embarcações - que, sem a devida cautela, podiam terminar com seus cascos perfurados pelas afiadas rochas submersas.

Próximas ao perigoso recife, havia numerosas vilas e aldeias. Ficavam em ilhas maiores, mais férteis, onde a agricultura podia ser praticada. Seus habitantes comercializavam entre si por meio de barcos e navios mercantes que cruzavam os mares sem cessar, sempre evitando o perigoso recife Corealis. A paz reinava naquela pequena parte dos REINOS DE MOREANIA.

No entanto, um mistério nasceu. Teve início com um pequeno barco pesqueiro, que havia saído para buscar peixes-concha perto de Corealis e nunca retornou. Mais tarde, um navio carregado de frutas não chegou a seu destino nem voltou a ser visto. Incidentes parecidos ocorriam em todas as ilhas próximas ao recife nefasto. O número de desaparecimentos crescia, até que nenhuma embarcação conseguia ser bem-sucedida na travessia daquele pedaço de mar. Barcos, naus, fragatas e até mesmo grandes balsas. Ninguém voltava.

Incapazes de solucionar o mistério, os nativos enviaram uma delegação à Ilha Nobre em busca de ajuda. O antigo
regente de Luncaster, o mais velho dos reinos, autorizou a intervenção de suas forças navais. Navios de guerra foram enviados a Corealis em busca de pistas, transportando soldados e também a delegação das ilhas. Lá estava o rochedo revestido de corais, mas nenhum sinal das embarcações desaparecidas. Nem sobreviventes nem destroços, nada.

Ancorada perto dos recifes, a frota de Luncaster fazia preparativos para uma investigação mais detalhada - quando a tragédia ocorreu. Ao cair da noite, os navios foram cercados por monstros marinhos. Eram centenas! Pareciam homens, com cabeças e braços e pernas, mas também pareciam peixes de pele escamosa, mãos membranosas e olhos grandes como pires. Muitos saltavam da água para os conveses, outros escalavam os cascos. Estavam armados com lanças rústicas de coral e redes tecidas com algas, mas também empunhavam armas de aço. Os comerciantes imediatamente reconheceram as armas: elas faziam parte de carregamentos desaparecidos.

Este foi o primeiro encontro registrado em Moreania com a raça sahuagin. Os demônios do mar.

As águas do recife tingiram-se de sangue. A batalha foi terrível. os homens-peixe afundaram navios, mataram muitos humanos - mas, desta vez, eles não enfrentavam mercadores indefesos, e sim soldados bem treinados e equipados. Boa parte da frota sobreviveu, retornando para terra fume com a solução do mistério. Assim começou a guerra.

***

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Numerosas batalhas foram travadas contra os demônios do mar. Com o tempo, descobriu-se que Corealis abrigava um vasto império submerso, uma intrincada rede de cavernas, habitadas por seres inteligentes e cruéis conhecidos como sahuagin. Estas criaturas não vinham à superfície com freqüência, viviam reclusas na escuridão profunda. Mas em dado momento foram atraídos pelo crescente comércio marítimo, que despertou sua cobiça pelas riquezas dos humanos. O ambicioso Tetraodon, rei dos sahuagin, passou a comandar ataques contra as embarcações para pilhar suas cargas.

A guerra não seguia bem para a frota de Luncaster - os homens-peixe estavam em seu elemento, e existiam em grande
número. Simplesmente não havia como transportar soldados em quantidade suficiente para vencê-los. Nem mesmo heróis devidamente preparados para aventuras submarinas podiam enfrentar uma ameaça desse porte; muitos grupos nunca retornaram, apenas aumentando o poder do rei Tetraodon com seus tesouros mágicos.

Mas, se existe algo verdadeiro sobre heróis,· é que eles triunfam cedo ou tarde. Havia três amigos aventureiros. Alock Veinhaud, um poderoso guerreiro; Movrian Trewar, um conjurador arcano; e Greiph, uma bela ladina. Juntos, eles elaboraram um plano para derrotar Tetraodon e seu império cruel; se não podiam desafiar os demônios do mar em seu território, arrastariam os malditos para fora do mar!

Após uma série espetacular de missões, os três heróis conquistaram os meios para realizar um ritual mágico poderoso, capaz de erguer o recife inteiro. Auxiliados pelas forças navais de Luncaster, os heróis conseguiram escalar os corais, posicionar um artefato mágico - a lendária Estrela·-das-Marés - no topo do recife, e então invocar o ritual.
Com um tremor poderoso, forças ancestrais elevaram o que era profundo, a água fugia abundante das cavernas reveladas. O recife Corealis era agora a ilha Corealis. Arrancados de seu terreno, os sahuagin foram dizimados ou afugentados pelos soldados de Luncaster. A ameaça estava terminada. Enquanto a Estrela-das-Marés estivesse em seu lugar, a ilha permaneceria emersa e nunca mais serviria como habitação para os demônios do mar.

Postos de vigília secia.m estabelecidos para proteger a Estrela, no início habitados apenas por soldados. Mas Corealis havia se tornado um território vasto; apesar do solo rochoso e repleto de grutas, ainda assim podia abrigar uma grande população. Com os passar das décadas, acampamentos mudariam para povoados, que mudariam para vilas, e finalmente pequenas cidades. Sua posição estratégica entre as ilhas também incentivava o crescimento - antes um
obstáculo, agora Corealis era um ponto de parada obrigatória, um valioso entreposto comercial. Protegida pela Estrela-das-Marés, Corealis é hoje em dia uma joia dos mares. Abrigando comunidades jovens e vibrantes, fervilhando com comércio e oportunidades. Poderia continuar assim para sempre.

Sim. Poderia.

***

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O nome sahuagin havia sido quase esquecido pelos habitantes de Corealis. Atualmente, é raro encontrar pessoas
na ilha que presenciaram a antiga guerra. Por isso, quando homens-peixe vieram do mar e atacaram as pequenas comunidades costeiras, poucos perceberam de imediato o que escava realmente acontecendo.

Os demônios do mar ha,·iam sido expulsos, roas não destruídos. O próprio Tetraodon escapou com a maior parte de seus tesouros mágicos. Reunindo os sahuagin sobreviventes, ele reconstruiu seu reino em águas mais profundas, tramando sua vingança contra os humanos. Os monstros procriaram rápido. Os jovens aprendiam com os mais velhos sobre a covarde vitória humana, sobre como matariam os malditos intrusos e retomariam seu lar.

Novamente em grande número, bandos de sahuagin voltaram a saquear não apenas as embarcações que chegam e partem, mas também as aldeias mais próximas da costa. A matança escondeu um fato que parecia sem importância, mas logo provou sua gravidade: as marés pareciam cada vez mais altas.

Os primeiros ataques foram apenas uma distração para o verdadeiro objetivo de Tecraodon: a Estrela-das-Marés. a corre onde deveria estar alojada, jaziam apenas cacos de cristal. O artefato foi destruído. Corealis está afundando.

Algumas aldeias já estão submersas; com poucas semanas, tudo será devolvido às profundezas. Os monstros avançam
cada vez mais. A Estrela deve ser reparada, ou então substituída. Os três heróis responsáveis por sua colocação - desde então conhecidos como os Heróis da Estrela - partiram há muitos anos, retomando suas vidas de aventuras. Agora, enquanto os habitantes de Corealis defendem a ilha contra os demônios, os antigos beróis devem ser encontrados. É preciso descobrir onde e como eles conquistaram a Estreladas - Marés, como ela funciona, e se pode ser restaurada.

***

Capítulo I - Vila Marione

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Vila Marione é o povoado que tem perto de 2.000 habitantes, e sobrevive à base de agricultura e pecuária.

Como a maioria das comunidades no reino, Vila Marione é um lugar de respeito às antigas tradições e à natureza. Todos ali gostam de animais: bichos de estimação são comuns, e até mesmo animais de fazenda são aceitos no ambiente familiar com naturalidade.

Mas recentemente sua tranquilidade foi abalada, assim como todos as vilas costeiras ao sul do reino de Luncaster. A Estrela-das-Marés da ilha de Corealis havia sido destruída e agora pouco a pouco com o passar das semanas a ilha começava a submergir. Isso seria um problema bastante grave não apenas para os habitantes do local, mas sim para todas as comunidades costeiras, que apesar de se fazer muito tempo, algumas pessoas tinham o conhecimento do que viria à seguir... Os sahuagin.

O que não passaria apenas de boatos se os ataques recentes e a destruição do item não levantasse a atenção dos mais apegados ao passado, como era o caso de Ash Barkskin, um herdeiro do urso, sacerdote da natureza e responsável pelo comando da vila Marione. O druida espalhou um anúncio até onde seu alcance podia ir, sobre uma recompensa para àqueles que trouxessem informações do paradeiro dos Heróis da Estrela ou às Relíquias de Brachian, os itens dos heróis capazes de criar a Estrela-das-Marés.

Muitos se apresentaram, grupos fechados ou aventureiros que formaram grupos antes de partirem. Agora, perto do meio dia, as três últimas figuras se aproximam para ajudar. Trata-se de Mab, uma feiticeira herdeira da Coruja, Renard, uma artífice herdeiro da Raposa e Ixalan, uma monge herdeira do urso.
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- Hm, vocês são os últimos, mas nem por isso deixo de depositar minha fé em vocês - diz Ash - É de extrema importância que consigam descobrir o paradeiro dos Heróis da Estrela e das Relíquias de Brachian, muitas pessoas dependem de vocês!
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Ixalan: PV: 19/19; PM: 0/0; CA: 17/17; PE: 3/3 <> PA: 1 <> Condições:
Mab: PV: 9/9; PM: 6/6; CA: 11/11; PE: 0/0 <> PA: 1 <> Condições:
Renard: PV: 14/14; PM: 6/6; CA: 13/13; PE: 0/0 <> PA: 1 <> Condições: <> Itens Imbuídos: -
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Aquila
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Mab

Mensagem por Aquila » 02 Jul 2019, 13:19

Mab

Mab caminhava pela praia sentindo as pequenas ondas da Enseada de Marione molharem seus pés descalços, sentindo a areia branca e morna deslizar por entre seus dedos como uma coisa viva, pulsante de energia, hipnotizada pelo brilho do sol refletido na vastidão esmeralda que desaparecia no horizonte.

“Então esse é o poder do mar...”, ela pensa, sorrindo para a vastidão inconstante, esquecendo por um momento seu passado e seu destino.

Vez ou outra, uma onda mais forte surge subitamente e atinge suas pernas, molhando a barra de seu vestido e respingando em seu rosto, queimado pelo sol, mas nada parecia importar naquele momento. Depois de dias de viagem com o coração palpitando com o medo e a ansiedade, ela finalmente encontrou o mar, e sabia que jamais o abandonaria.

Seu espírito era feito da chama que ardia no coração das florestas, ela sabia, uma chama que não podia ser extinta por nenhum poder no mundo, ainda assim, agora que havia visto o grande oceano pela primeira vez, parecia que um véu havia sido retirado de seus olhos, revelando um caminho que a jovem feiticeira não imaginava existir.

“Imaginei que fosse fantástico, mas não assim”, ela pensa, se abaixando para pegar uma conchinha colorida e jogá-la com as outras que havia encontrado na praia, guardadas em um pequeno saquinho que trazia pendurado na bolsa.

Distraída pela beleza estranha do lugar, Mab só percebe que finalmente chegou na vila quando sente o olhar das pessoas ao seu redor. Ser observada era algo com que ela se acostumou desde que era uma menina, mas ela sabia que agora as pessoas olhavam para ela por motivos diferentes de quando era jovem. Também, vestida com roupas pesadas, próprias para o clima ameno das florestas, o rosto pintado, era difícil para ela passar despercebida.

E, no fim, não importava.

Mab ergue a mão para proteger seus olhos de aves de rapina do brilho do sol, para poder observar melhor a vila costeira à sua frente, uma infinidade de casinhas coloridas, agrupadas umas sobre as outras na encosta do rochedo que cerca a enseada.

“Como cogumelos na casca de uma árvore”, ela pensa, sentindo um aperto estranho no peito.

- No fim, talvez não seja tão diferente da floresta - ela diz, pegando a última maçã que havia colhido no dia anterior, e seguindo para o centro da vila.

Não foi difícil para Mab descobrir onde encontrar o druida que havia colocado o anuncio que ela encontrou fixado em uma tábua de avisos, alguns dias atrás. Em todos os lugares por onde passou, Mab ouviu boatos sobre os estranhos acontecimentos que afligiam as vilas costeiras, então, quando chegou diante do druida, a feiticeira também não via motivos para apresentações floreadas.

- O que realmente quer de nós, Mestre Pele de Casca? - ela pergunta, apoiada em seu cajado. - O que podemos fazer, que os outros grupos já não tenham feito?

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Lord Seph
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Re: As Relíquias de Brachian - O Forte do Leão

Mensagem por Lord Seph » 02 Jul 2019, 17:26

Renard estava na estrada já fazia dias. O cheiro do mar e dos peixes não chamavam sua atenção.

Decidiu ficar uns dias na cidade antes de partir novamente, precisava de dinheiro para continuar sua jornada.

Ouviu as histórias que formavam as lendas daquelas terras. Então viu o chamado, um Druida Herdeiro queria ajuda para resolver justo uma história que fazia parte daquele mundo.

Haviam mais gente com ele. A garota vai direto ao ponto, ela não estava errada, mas era meio frustrante ouvir aquilo.
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Quantas mais ajudarem melhor, não?

Afinal estamos em uma crise no momento.
Renard fala de forma despreocupada enquanto colocava seus anéis.

Sempre pela manhã ele colocava seu poder naqueles pequenos objetos para ampliar suas próprias habilidades.
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Não me importo em ajudar, principalmente quando tem tantos em necessidade, mas que mais poderiam informar?
Renard indaga terminando seu preparo, apenas 1 anel com seu poder ficou de fora.

Seria estranho crescer do nada diante daquelas pessoas.
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Eu me chamo Renard Fuchs, prazer em conhecer vocês.
Por fim fala, aguardando os demais.

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Kairazen
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Re: As Relíquias de Brachian - O Forte do Leão

Mensagem por Kairazen » 02 Jul 2019, 21:04

Ixalan buscava um rumo em sua vida, desde que tinha deixado o templo para seguir a vida de aventureira, mas ainda não havia conseguido nada, e precisava de algo logo, seu dinheiro não duraria para sempre. Parece que seus preces haviam sido atendidas, ao chegar na Vila Marione, viu que estava uma confusão, ouvindo as historias e lendo o enunciado entendeu o porque, a Estrela-das-Mares havia sido destruída, e agora procuravam uma maneira de recria-la. Quando Ixalan encontrou com o organizador haviam outras duas figuras, um herdeiro da raposa e da coruja, ela vai dizer:
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Bom, acho que finalmente o destino me colocou no rumo certo. Muito prazer, me chamo Ixalan.
Eles realmente precisavam demais informações, então ela disse:
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Existe algum lugar onde possamos saber o que aconteceu com os Heróis da Estrela? Sendo tão famosos não deve ser dificil achar informações sobre eles.

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John Lessard
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Re: As Relíquias de Brachian - O Forte do Leão

Mensagem por John Lessard » 03 Jul 2019, 11:34

Capítulo I - Vila Marione

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Ash cruza seus grandes braços por cima de sua barriga avantajada.
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- As lendas dizem os Heróis da Estrela usaram as relíquias de Brachian para construir a Estrela das Marés, o intuito seria descobrir seus paradeiros e e também das relíquias. Se Corealis afundar de novo, a guerra irá tomar Moreania mais uma vez. Alguns grupos já saíram alguns dias atrás, alguns até horas, mas nenhum retornou ainda.
Em seguida Ash balança a cabeça.
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- Lamento, lamento, eles se separam há muito, eu mesmo não possuo tal conhecimento... Creio que terão que pesquisar ou buscarem informações, começar do zero.
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Aquila
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Re: As Relíquias de Brachian - O Forte do Leão

Mensagem por Aquila » 03 Jul 2019, 14:52

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Mab

Mab ficou um pouco desapontada com as respostas do Druida. Ela havia viajado muito para estar ali, guiada mais pelo desejo de se provar do que pela vontade real de ajudar aquelas pessoas que pareciam não se importar com o que estava acontecendo, e agora que finalmente chegara, a aparente indiferença das autoridades era desanimadora.

Mais do que isso, era irritante.

Era difícil acreditar que as autoridades não sabiam nada sobre os antigos heróis de quem a vida de todos parecia depender, ou mesmo por onde começar a busca por uma solução para o problema que poderia levar à uma guerra e a destruição de todas as vilas costeiras, algo que certamente não podia ser ignorado, então a única resposta era que aquilo era um tipo de teste, e ela estava farta de ser manipulada.

- Agradeço a ajuda, mestre - ela diz, sem esconder o sarcasmo, cumprimentado o velho druida com uma leve reverência antes de sair da sala, disposta a ir procurar uma taverna para fazer uma refeição. Era quase meio-dia e ela havia comido apenas uma maçã, e o cheiro de comida que vinha das ruas próximas aguçava seu apetite.

Mas ela não foi. Ao invés disso, se viu esperando na frente do prédio pelos outros viajantes que havia encontrado na sala do chefe da vila, sem entender porque.

- Isso não foi muito animador, não é mesmo? - ela diz, assim que os viajantes aparece, observando-os com seus olhos de predador. - Parece que eles não sabem o que fazer, e agora esperam que alguém apareça novamente para acabar com seus problemas. Não sei vocês, mas acho muito difícil que isso aconteça uma segunda vez.

- Minha primeira reação foi sair daqui e deixá-los com suas esperanças, mas não acho que andar por aí e fazer algumas perguntas vai fazer algum mal, então, bem, pensei que, se ainda estiverem dispostos, poderíamos ir juntos.

- Podem me chamar de Mab.
Editado pela última vez por Aquila em 03 Jul 2019, 20:38, em um total de 1 vez.

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Re: As Relíquias de Brachian - O Forte do Leão

Mensagem por Lord Seph » 03 Jul 2019, 19:12

O Druida não foi de muita ajuda, e a outra mulher saiu claramente irritada.

Não poderia julgá-la
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Bem, então vamos no escuro mesmo.
Renard fala tentando puxar da memória qualquer coisa relevante, mas nada surgia e ele dá de ombros.
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Acho que teremos que fazer do modo mais difícil.
Renard após sair e ouvir a tal de Mab.
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Faremos o possível, talvez perguntar aos outros moradores, sempre tem alguém que conheça mais sobre os fatos sendo nativo.
Renard fala ainda pensando sobre o caso, então ele tem um lampejo.

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Alock se juntou a uma ordem de cavalaria, algo sobre Leão.

Talvez tenha algo a ver com o Forte do Leão no Vale da Caçada.

Bem, não tenho certeza, talvez nem esteja ligado, mas é o máximo que consegui pensar.
Renard termina de pensar, estava ficando cansado e viajar com estranhos era sempre difícil.

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Teste de Conhecimento História: 12.
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Re: As Relíquias de Brachian - O Forte do Leão

Mensagem por Kairazen » 04 Jul 2019, 14:15

Eles estavam totalmente as cegas, o druida não sabia muita coisa, tornando a busca ainda mais dificil:
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Sim, essa busca vai ser mais dificil do que eu esperava.
Os outros ja haviam ido, e Ixalan decidiu ir embora tambem, fez uma reverencia ao druida e encontrou com os outros aventureiros do lado de fora, a druida parecia bem incomodada pela falta de informação, mas o outro sabia alguma coisa, sobre o Forte do Leão:
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Bom, isso ja um norte, podemos começar dai, eu me chamo Ixalan, acho que podemos formar um bom grupo.
Era quase meio-dia, então ela disse:
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Querem comer algo? Eu estou começando a ficar com fome e já quase hora do almoço.

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Re: As Relíquias de Brachian - O Forte do Leão

Mensagem por Lord Seph » 05 Jul 2019, 10:47

Renard não tinha nada para fazer e a proposta de Ixalan era aceitável.
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Ótima ideia, acho que nem tomei meu café hoje.
Renard fala sentido a fome atacar. E Renard seguiu para a taverna mais próxima.

Nada demais, comida marítima e frutos do mar.
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Tem o gosto de casa, mas o cheiro é bem melhor.
Renard fala rindo pondo uma gorjeta extra por algo novo com cheiro tão agradável.
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Não senti cheiro de nada útil, e o tempo está contra nós, então alguém tem alguma ideia?
Renard fala limpando a boca após degustar aquele almoço.

Devia testar algumas receitas depois durante a missão.

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Poderíamos contratar um guia ou pedir ajuda para outras pessoas.
Renard termina de falar e comer. Estava cheio e esperava ter uma boa digestão.

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Teste de Obter Informações 6 e perda de 1 TO.
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Re: As Relíquias de Brachian - O Forte do Leão

Mensagem por John Lessard » 05 Jul 2019, 11:37

Capítulo I - Vila Marione

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A Estalagem Quatro Vinhos era aconchegante, toda feita de madeira com o crepitar do fogo numa lareira central. Pertencia a um sujeito Koltar Fullblade, um aventureiro aposentado que havia perdido uma das pernas e neste momento estava sentado atrás do balcão, com uma pesada e antiga espada suspensa na parede, pouco acima de sua cabeça.

Uma jovem havia servido o grupo com a refeição de seus agrados e agora tinha um tempo para conversarem melhor sobre se conhecerem e claro, quais passos deveriam tomar. Renard havia buscado algumas informações no trajeto até o local, porém era informações muito imprecisas, que até certo ponto talvez fosse o que ele mesmo já sabia. A poucos dias de caminhada de Marione, existia o Vale da Caçada, antigamente usado para caçar cervos, mas hoje em dia evitado. Lá há boatos de haver uma ruína antiga assombrada e repleta de demônios.
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Ixalan: PV: 19/19; PM: 0/0; CA: 17/17; PE: 3/3 <> PA: 1 <> Condições:
Mab: PV: 9/9; PM: 6/6; CA: 11/11; PE: 0/0 <> PA: 1 <> Condições:
Renard: PV: 14/14; PM: 6/6; CA: 21/13; PE: 0/0 <> PA: 1 <> Condições: <> Itens Imbuídos: Camisa com Armadura Arcana, Botas com Recuo Acelerado, Anel 1 com Auxílio Divino, Anel 2 com Aumentar Pessoa, Anel 3 com Escudo Arcano, Anel 4 com Suportar Elementos.
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