Nome: Dominique Monique Chevalier de Le Noir / Lady Scarlata
Raça: Sulfure
Classe & Nível: Ladina 5
Tendência: Caótica e boa
Sexo: Masculino
Idade: 18 anos
Signo: Divindade: Hynin
Tamanho: Médio
Deslocamento: 9m
Idiomas: Valkar
Desvantagem: Maricas
* -2 ataques corpo a corpo
FOR 10(0)
DES 20 (+5)
CON 12 (+1)
INT 16 (+3)
SAB 12 (+1)
CAR 14 (+2)
CA: 20 (10 + 2 nível + 5 Des + 3 armadura,)
PV: 29
PMS: 4
Resistências:
Fortitude: +3 Reflexos: +9 Vontade: +3
Ataques:
Corpo-a-corpo:
Adaga 1d6
Distância: +9
besta leve: 1d8+1 (+3d8 em furtividade).
Perícias (11): acrobacia +13, atletismo +8, diplomacia +10, enganação +12, furtividade +15, intuição +11, intimidação (+13), iniciativa +15, ladinagem +13, obter informação +10, percepção +9.
Talentos:
Talentos Adicionais: Usar Armaduras Leves, Usar Armas (simples e marciais), Usar Escudos, Reflexos Rápidos.
Regional: Esperteza (Ahlen)
Desvantagem: Tiro certeiro
Nível: Tiro preciso, mãos rápidas, Ataque furtivo aprimorado (3d8).
Habilidades Raciais:
• +4 Destreza, +2 Inteligência, –2 Carisma
• Espírito. Um sulfure não é considerado humanoide, sendo imune a efeitos que afetam apenas estas criaturas. Eles são afetados normalmente por magias e efeitos que afetam espíritos. Magias que enviam extraplanares de volta ao Plano de origem não os afetam (mas magias de banimento, que expulsam a vítima do Plano do conjurador, sim).
• Visão no Escuro. Sulfure enxergam no escuro a até 18m, mas apenas em preto e branco. Sulfure ignoram camuflagem (incluindo camuflagem total) por escuridão.
• +2 em testes de Enganação e Furtividade. Sulfure são escorregadios
• Escuridão. Sulfure podem lançar esta magia uma vez por dia.
• Resistência a fogo, frio e eletricidade 5. Sulfure sempre ignoram os primeiros 5 pontos de dano provocado por estas energias
Habilidades de Classe: Ataque Furtivo +3d6(3d8), Técnica Ladina(x2 - truque mágico, maestria em perícia (furtividade, ladinagem, enganação), Encontrar Armadilhas, Evasão, Esquiva Sobrenatural, Sentir Armadilhas +1
Magia: Disfarce ilusório.
Dinheiro: TO 2.000 / 780 TO
Equipamentos:
Kit do aventureiro (10 TO)
- Uma mochila, um saco de dormir, uma corda, uma pederneira, duas tochas, um odre, ração de viagem para uma semana e um traje de explorador.
Kit do ladino (30 TO) Chapéu emplumado (7 TO), máscara de baile (10 TO), sapatos confortáveis (5 TO), camisa bufante ( 25 TO) Pé de cabra (2 TO),
Armadura de couro batido (25 TO), adaga x4 (8 TO), cinto de poções (25 TO) , poção de curar ferimentos moderados x5 (750) , vestido( 7 T0), vestido elegante (50 TO), vestido sensual (10 TO), besta leve (35), virotes x50 (5 TO), bomba de fumaça x2 (40 TO), arpéu (1 TO) , pó de azgher x2 (100), bolsa de cola x2 (100),
HISTÓRIA
Le Noir... A escuridão profunda, abismo infinito, olhos do vazio, preto.
Le Blanc... A luz radiante, nuvem pura, olhos do nada, branco.
Esses dois símbolos decoram os brasões de duas lendárias famílias da alta nobreza de Ahlen. É claro, como esperado, são rivais em todos os aspectos. Seja nos ideais, na economia ou no mundo dos jogos sociais, são como predadores, sempre almejando a queda do outro... para então devorá-los. Muitos os comparavam a Azgher e Tenebra também (ambos seus deuses padroeiros), sendo os Le Blanc, aqueles que governam a nobreza e as leis de Midron (uma das cidades Ahlenianas) durante o dia, conhecidos por sua pureza e valores morais e os Le Noir, aqueles que governam a noite e o submundo da cidade. Por décadas, uma combateu a outra, cada uma em sua própria arena. E depois de tantos embates - ainda que sangue algum jamais fosse derramado - finalmente a balança começou a pender...
E os Le Noir estavam perdendo.
Grisélia Marianne diamants de Le Noir, era a atual matriarca da família. Viúva do primeiro casamento e carregando o legado da família sobre seus ombros, ao ver seus cofres começando a se esvaziar e sua fama decair, enquanto os Le Blanc apenas ascendiam, passou a ser tomada pelo desespero. Agarrada a um fiapo de esperança e acreditando nos sussurros de uma bruxa, decidiu realizar um pacto com uma entidade sombria. Ofereceria o próprio corpo em troca da vitória da família sobre seus rivais. E assim o fez. Naquela noite, Grisélia copulou com um demônio, em busca de poder. E assim Dominique nasceu.
A criatura nada disse, quando o coito terminara, apenas desapareceu em trevas, retornando ao seu plano de origem. O bruxo responsável pela invocação, também desaparecera. Tudo o que foi deixado a matriarca fora uma barriga prenha, a qual precisaria ocultar da sociedade em breve. Apressou um segundo casamento com um nobre qualquer, que de longe estava a altura dos requintes do Le Noir e permitiu que a criança viesse ao mundo. Entretanto, a única coisa que restava em seu coração era desprezo e repudia. Aquela criança jamais seria amada. Dominique cresceu sob uma criação fria, educação forçada através de uma mão de ferro e castigos físicos pesados ao menor sinal de falha. Seus irmãos sempre receberam tudo o que desejavam e a ela restava apenas os restos. E ainda sim... Ela amava sua mãe e desejava seu reconhecimento.
Estudava com afinco, aprendia os modos da etiqueta, as tramoias sociais e o necessário para sobreviver nesse mundo da elite rica. Mas, nesses últimos dezesseis anos, sua poderosa família quase tornara-se uma sombra do império que fora um dia. O que agregava ainda mais motivos para direcionar todo o ódio de Grisélia a Dominique. "Eu ofereci meu corpo e recebi esse lixo em troca", era o que ela praguejava. Magoada, a jovem buscou alguma forma de escape. Acabou conhecendo o mundo da plebe de Midron, envolvendo-se com gangues, mendigos e outros criminosos. No começo, era apenas curiosidade e emoção pelo perigo. O prazer de poder deixar de agir como "a menina perfeita" e poder extravasar seus sentimentos contidos. Depois, tornou-se um vicio, uma segunda vida, a qual não podia mais abandonar.
Por causa disso, colocou muito em risco. Seu corpo, sua vida e sua reputação. Mas de alguma forma, dotada de um talento nato, esperteza, lábia e seus dons como uma meio abissal, conseguiu sobreviver a tudo. E pouco tempo, era uma hábil ladina... E colocaria seus novos talentos a serviço de sua família. Dominique desafiaria os Le Blanc.
Foi a primeira vez que Dominique vestiu sua máscara. Demorou muito tempo. Exigiu várias aventuras com diversos aliados improváveis, mas a agora chamada Lady Scarlata, a "ladra fantasma" de Midron, havia conseguido roubar os segredos mais profundos da familia Le Blanc. E no fim das contas, a família "branca", era mais escura que os próprios Noir. Utilizando caridade, trabalhos sociais e faceta do "jogo limpo" como manto, a família rival escondia diversos negócios escusos, principalmente no relacionamento com TAPISTA ... ANTES MESMO DAS GUERRAS TÁURICAS. Vendas de escravos, inclusive, filhas de nobre de Midron, para Minotauros mais "seletivos", informações militares sobre as forças Ahlenianas, resquicios do culto de Tenebra e muito o mais! Lady Scarlata havia achado o tesouro do dragão. E o entregou a sua mãe.
Embora feliz, histérica e empolgada, não houve gratidão ou palavras de amor. Utilizando os documentos obtidos e através de várias manobras com aliados descontentes com a descoberta do segredo, a familia Le Blanc foi chantageada, explorada e por fim jogada na lama. A ladra fantasma Lady Scarlata, havia lhes tirado tudo. E assim, os Le Noir retornariam a antiga glória do passado. Entretanto, o que aquilo significava? Dominique, que nada recebera por seus méritos, se perguntava, qual era a diferença entre os Le Blanc e Le Noir? Eram faces da mesma moeda. Os Le Noir cometiam atos igualmente ilícitos, cruéis e desumanos. Que bem faria eles se tornarem mais poderosos?
A resposta era simples: Nenhum. Dominique Monique Chevalier de Le Noir, havia tomado uma decisão. Lady Scarlata derrubaria a todos. Assim, aos olhos do mundo, ela era uma garota simples e educada, a caçula sem méritos reais da familia, que havia contratado criminosos para cair nas graças da mãe. Mas nas sombras, seria Lady Scarlata, a ladra fantasma, derrubando de seus tronos, aqueles que olham o próximo de cima, sem se importar com mais nada, a não ser a própria ganância. Lutaria com o império Tauron, libertando seus escravos. Contra império criminosos, roubando e destruindo suas mercadorias e por fim... Seu maior objetivo:
Destruir de vez, a familia Le Noir.
Hoje, sob a desculpa de estudar no exterior (um pequeno agrado que conquistara após seu feito), ela viaja por Arton com um grupo de aventureiros, buscando refinar suas habilidades e lutando contra esse sistema, cujo maquineismo simplório tinge tudo de branco e preto, quando na verdade, assim que se arrancam as máscara, resta apenas o cinza.