PRÓLOGO-A MALDIÇÃO DA MORTE(FECHADO)

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Lord Seph
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Re: PRÓLOGO-A MALDIÇÃO DA MORTE

Mensagem por Lord Seph » 10 Mai 2018, 10:13

A viagem de barco era cansativa, Yevon mal conversava durante a travessia. Não por falta de vontade, mas por realmente detestar navegar.

Em tempo Yevon procura sair de sua cabine para respirar algo mais fresco que o cheiro de seu próprio corpo. Yevon acaba ouvindo o discurso harpista, semelhante ao de Dagna. Aquilo o surpreendeu, ou nem tanto. Dagna era uma pessoa formidável, não seria estranho ter o apoio de pessoas lutando por tais ideais ao seu lado. E isso trazia tristeza a si, pois alguém ousou tirar aquele sorriso do mundo.

Yevon acena ao ouvir sobre a recusa do mapa, não importava realmente. Ele apenas queria estar sempre pronto.

Na manhã seguinte Yevon foi pedido para ajudar na navegação, mas não foi muito útil, afinal seu trabalho era em terra e nunca havia se lançado ao mar.

Mesmo assim não foi de todo mal, mas no final da tarde algo estava diferente. Havia um gosto estranho no ar, e as nuvens não parecia de chuva.

- Aquilo foi conjurado, algum patife deseja nos atrasar.

Yevon fala para os demais.

- Precisamos nos preparar, vamos ter uma travessia turbulenta.

Yevon fala, mas não sabia o que fazer, aquilo estava acima de suas habilidades.

- Maldito!

Grita Yevon ao ouvir aquela voz, mas sua própria voz foi engolfada pelo barulho da fúria das nuvens.

Mas Yevon se mantinha firme e encarava aquele ser sem fugir, aguardando um sinal de sua Dama para poder agir.

Foi Ruffnor que assim findou aquele conflito, e Yevon sorriu. Um sorriso de triunfo.
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
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John Lessard
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Re: PRÓLOGO-A MALDIÇÃO DA MORTE

Mensagem por John Lessard » 10 Mai 2018, 14:03

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A viagem seguia, tranquila, Ruffnor tinha uma conversa descontraída com Callamarys, enquanto pedia ervas halflings e o cachimbo emprestado. Lançou um olhar para Allynor, enquanto ele ia ter com a líder daquela expedição, mas não prestou muita atenção naquilo, ouvindo resignado o que era dito posteriormente. Escondeu sua surpresa para si, embora não fosse algo ruim, deveria admitir. Dagna ser uma harpista era perfeitamente entendível, aliás, era um motivo a mais para que o paladino querer salvar sua alma.

Porém, nem toda a viagem poderia ser tranquila... Não demorou muito depois disto para a o mar se tornar agitado, o céu se escurecer e uma figura medonha surgir, barrando caminho do navio. A água, tanto do céu, quanto do mar era extremamente gelada. Os relâmpagos rodeavam a embarcação. Seus companheiros caíam, outros ficavam paralisados frente a criatura do oceano. Ruffnor, entretanto, se recusava a deixar-se abater, nada os impediria de seguirem com sua missão. Ereto no convés, sem se abalar e mantendo-se firme ele apontou seu dedo para a criatura.

- Nossa busca é justa, nossa missão digna e vamos salvar nossa amiga, então, entidade do oceano, digo-te, nem você , nem ninguém poderá impedir nossa cruzada, pois está estrito nas estrelas, no pergaminho universal dos deuses, que nós e mais ninguém iremos triunfar perante a Maldição da Morte, assim eu figo, Ruffnor Hornhaven, discípulo de Riardon cabeleira de prata e almejador da herança dos anciões.

A voz do paladino era imponente, como se ele servisse de arauto para os próprios deuses. Soou tão poderosa que fez o espirito marítimo recuar, aceitando a vontade divina e a imponência de Ruffnor.
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Maggot
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Re: PRÓLOGO-A MALDIÇÃO DA MORTE

Mensagem por Maggot » 13 Mai 2018, 21:54

Distraído em seu transe, focado em sua raiva e obsessão, o elfo não estava pronto para reagir. Sabia que a tempestade não era natural. Teria a visto, farejado a alteração no ar. Era magia.
Alguém quer nos impedir.
A tempestade os balançou, os jogando contra os lados do navio. A água no convés atingia o chão, e o corpo do elfo era arremessado, a perda de fricção quase o jogando para fora do Diviner, se debruçando sobre a borda do navio até ser salvo por Remallia. Agradeceu com um aceno mudo, e ouviu a voz do trovão o tocando em sua alma. Parte sua gelou, mas outra voz, interna, a cobria, reafirmando a Mordred que não iria morrer. Ele não podia. Não ainda. Ele se recusaria a aceitar, mesmo com aquela criatura da tempestade provocando seu mais interno eu.

Ele olhou para o céu por um segundo enquanto Ruffnor negociava com a criatura, incerto do que o futuro trazia. Suou frio, com medo, mas a situação foi resolvida com sucesso pelo outro. Seguiriam viagem. Nem tudo estava perdido ainda. Mas Mordred ainda estava com a pele gelada quando o navio voltou a se mover de acordo com a rota. Foi até Ruffnor e agradeceu a mesmo com um sussurro, incerto em como se portar, mas notavelmente pálido.

Mesmo no céu coberto de nuvens, quase como se por produto de sua mente, via uma estrela negra.
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- Six shots...
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Aldenor
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Re: PRÓLOGO-A MALDIÇÃO DA MORTE

Mensagem por Aldenor » 15 Mai 2018, 08:54

O choque das águas em seu corpo foi um banho de água fria que despertou Alandyr de sua conversa com Remalia.

Não que estivesse verdadeiramente abalado, pois o jovem guerreiro ainda decidia se tinha realmente tentado uma aproximação per se ou se apenas "jogou verde". Estes eram pensamentos que vieram à sua mente quando atingido pelo jato de água da criatura. Um monstro ao mesmo tempo temível e magnífico. Um ser gigantesco, digno das mentes férteis das crianças, capaz de desesperar o coração da mais dura das pessoas.

Alandyr sentiu seus músculos endurecidos, uma expressão de espanto congelada em sua face. Olhou como um mero espectador como Yevon e Ruffnor agiram. O paladino, inclusive, chamou para si toda a atenção do mundo. Como se uma luz reluzisse em seu entorno fazendo a criatura enxergá-la como um ser de igual pra igual.

Após suas palavras, a criatura se desfez e o céu abriu novamente. Alandyr sentiu-se inútil e um pouco afetado por uma leve inveja. Queria ter agido, queria ter sido útil, mas não conseguiu fazer nada. Paralisado em seus medos infantis. Se aproximando, o guerreiro ruivo tocou no ombro do paladino.
Alandyr
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Isso foi incrível, Ruffnor.
Cumprimentou seu amigo. Ouviu Yevon comentar sobre alguém tentando lhes atrasar e logo procurou Remalia com essa questão.
Alandyr
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Remalia... quem teria interesse em nos impedir neste momento? Todos já sabem de nossas intenções? Como?
Perguntou assombrado, ignorando qualquer possível mal estar por sua conversa anterior com ela.
Editado pela última vez por Aldenor em 18 Mai 2018, 14:22, em um total de 1 vez.
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Toyoda
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Re: PRÓLOGO-A MALDIÇÃO DA MORTE

Mensagem por Toyoda » 17 Mai 2018, 00:14

Callamarys estava curtindo a viagem. Havia ficado muito tempo em terra, e seu corpo exigia que voltasse ao mar. Já era algo que fazia parte dele, era intrínseco, não poderia evitar.

Estava em uma conversa amena com Ruffnor, ascendera seu cachimbo, mas mal dera o primeiro trago a estranha tempestade apareceu.
Pulou ao convés afobado para ajudar seu amigo Callbrax, mas pouco conseguiu fazer.

No fim, só lhe restou olhar e rezar aos deuses. Até que Ruffnor tomou a voz e conseguiu acalmar tal ser. Agradecia por ele estar lá, pois já ouvira de muitas embarcações que afundaram e a maior parte da tripulação morrera devido a esses monstros...

Após a calmaria que veio, se aproximou de Rufinnor com um sorriso amigável e disse:
Callamarys
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Pois bem amigo, fico muito feliz que tenha conseguido convencer tal criatura! Agora aqui –da um trago em seu cachimbo, e esguicha pela boca um bocado de agua- terei que refazer o nosso cachimbo! huahuahuahauhua
Assim batia o resto de erva molhada de seu cachimbo e montava uma que ainda estava seca no fundo de um bolso. Sabia sempre como manter elas secas, inclusive.

Call já sabia que a vida no mar era muito perto da morte. Perto demais na verdade, e se acostumara a aparentar estar sempre em paz mesmo nas horas mais tensas do mar.
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DragonKing
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Re: PRÓLOGO-A MALDIÇÃO DA MORTE

Mensagem por DragonKing » 17 Mai 2018, 08:59

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A MALDIÇÃO DA MORTE
Parte 2- O covil da morte.

A calmaria surge após a tempestade. Vocês se encontram olhando para o céu enquanto ele muda completamente mostrando o céu estrelado. Callbrax solta um grito agudo e sorri comentando algo sobre o Diviner sobreviver a tudo. Remalia não olha para Alandyr , ela apenas encara o céu por um tempo , Syndra entra na cabine voltando as e isolar. A elfa do Sol abaixa a cabeça e respira fundo. -Não acredito que isso tenha relação com a nossa missão. Callbrax, vamos nos apressar isso pode ser um mal presságio. Vocês são exatamente o que eu estava buscando. Aconselho que durmam bem esta noite, chegaremos em Cloakwood ao anoitecer e não teremos tempo para descansar.

A viagem prosegue sem interferências. A embarcação flutua por todo dia seguinte e ,como dito por Remallia, vocês se aproximam da Cloakwood ao anoitecer do terceiro dia. Vocês sentem os ventos soprarem um pouco mais frios que nos dias anteriores como se uma força maligna e poderosa estivesse próxima de vocês, logo todos conseguam ver as copas das árvores de Cloakwood se movendo com o vento que ao atingi-las produzia um som parecido com um sussurro sem fim. Callbrax navegava pela encosta rochosa.

-Viram aquilo?-Ele aponta em direção a uma torre negra monolítica emergindo logo acima da floresta escura.-Zaldara- Ele diz com um tom de voz ameaçadora encarando a torre por um longo tempo-Estamos perto se preparem. Vários minutos depois o vento uivava uma nota solitária enquanto Callbrax com a ajuda de Callamarys tenta aproximar-se ao máximo da costa. Um pequeno penhasco de cerca de 3 metros de altura rochas acima, no topo dele vocês veem um conjunto de arvores densas e o covil de Zaldara imponente e assustador.

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Callbrax pula na água , é raso o suficiente para que atinga apenas os joelhos do halfling, ele pede para que vocês peguem seus equipamentos e o siga. A água do oceano está fria como a morte, o mago caminha até a praia e toca a parede do penhasco, Callbrax murmura palavras mágicas, Yevon sabia que ele estava prestes a conjurar algum tipo de encantamento arcano. Após terminar sua conjuração a parede começa a se rachar e vario pedaços de rocha se partem e se soltam formando uma pequena abertura suficiente para passar uma pessoa por vez. A abertura revela uma escada rustica feita totalmente de pedra que levava para cima através da escuridão.

-É isso senhores, meu papel aqui terminou por enquanto, não acompanharei vocês daqui em diante.Vocês já sabem o que fazer, entrar e roubar o filactério. Tomem cuidado estamos falando do covil de uma lich. Os harpistas irão lutar contra a Lich e ela estará distraída suficientemente para que vocês não sejam pegos de surpresa,mas vocês precisam ter pressa pois cada minuto perdido pode causar a morte de um dos soldados.-Callbrax é interrompido por um som forte, uma corneta de guerra ecoa pela floresta o som acaba acordando uma nuvem de morcegos que saem através da abertura pegando todos vocês de surpresa.-É o chifre de Remallia , boa sorte aventureiros e sejam rápidos a vida de muita gente depende de vocês agora.

Dividi o post em dois, o próximo post depende da decisão de vocês a partir de agora. Do lado de fora vocês estão sob a luz das estrelas e de Selune, porém escada a cima apenas aqueles com visão no escuro conseguem enxergar além. A partir desse ponto estejam cientes de que há um relógio tocando e literalmente quanto mais vocês demorarem a achar o filactério mais soldados irão morrer pelas mãos de Zaldara, ela é uma lich poderosa.

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Re: PRÓLOGO-A MALDIÇÃO DA MORTE

Mensagem por Toyoda » 17 Mai 2018, 17:09

Call olhava a abertura. Sempre admirou Callibax por sua pessoa de modo geral, e ali mostrava mais do que fazia.

A corneta soava, não haveria tempo, olhava para seu companheiro de raça e cumprimentou amistosamente. Nunca se sabe se vera novamente um homem do mar, não importa o que se planeje.

Call era o menor ali, e talvez o mais esguio. Assim tomou a frente:

Callamarys
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Sigam-me com certa distancia! Acho que consigo andar sem ser visto, e lhes aviso se observar algo anormal!
Assim entrou pelo buraco e andou a frente dos demais, tentando ser o mais sorrateiro possível.
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John Lessard
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Re: PRÓLOGO-A MALDIÇÃO DA MORTE

Mensagem por John Lessard » 18 Mai 2018, 07:50

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Os passos de Ruffnor afastavam a água ao redor, logo após saltar do navio junto dos demais. Finalmente havia alcançado o objetivo, mas estar ali, as portas de um perigo sombrio era apenas o começo. Ouvia as palavras de seus aliados, assim como o berrante que vencia distâncias, sem dúvidas era hora de agir e sem demora. Sério se despediu dos demais com uma aceno confiante, enquanto encorajava os demais com apenas um olhar. O paladino então se pôs a mexer em sua mochila, retirando uma tocha e a acendendo rapidamente, após apanhar uma caixa de fogo. A ergueu iluminando o caminho, enquanto segurava sua lança na outra mão. Callamarys adiantava sua entrada, mas logo Ruffnor o chamou de volta.

- Se acalme pequeno, por um acaso enxerga no escuro? Esperem até que eu sonde o caminho.

Fechou os olhos, se concentrando no caminho escuro que se estendia pela frente, buscando a presença de criaturas que apenas ele poderia detectar, ao se concentrar. Esperava também, que esta mesma habilidade os ajudasse a encontrar o filactério. Abriu os olhos então.

- Alandyr, venha comigo na vanguarda, por favor.

E entrou.
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Lord Seph
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Re: PRÓLOGO-A MALDIÇÃO DA MORTE

Mensagem por Lord Seph » 18 Mai 2018, 08:10

Yevon agradece a Rainha por terem chegado ao destino sem mais interrupções, e principalmente por sair daquele caixão flutuante.

- Devíamos fazer uma estratégia para avançar.

Yevon fala enquanto coloca seu equipamento e deixa seu foco e chicote em mãos.

Logo estavam no local de sua missão, e Callamarys age sem pensar muito, e Ruffnor se coloca na vanguarda chamando Alandyr.

- Não esqueçam que posso ver na escuridão, senhores.

Yevon fala enquanto fica alguns passos atrás dos dois combatentes. Esperava que Callamarys e Mordred se propusessem sua formação a partir daí.
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Aldenor
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Re: PRÓLOGO-A MALDIÇÃO DA MORTE

Mensagem por Aldenor » 18 Mai 2018, 14:47

Alandyr não acreditava em maus presságios e não ficou totalmente convencido de que aquele ataque ao navio fosse uma aleatoriedade do caminho. Apesar de cauteloso, guardou os pensamentos para si e quando chegaram ao destino, a torre no horizonte trazia um vento mais frio causando-lhe arrepio na espinha. Alandyr tirou suas espadas das bainhas na cintura antes mesmo de pisar nas gélidas águas rasas.

O pequeno guia se despediu e tratou de alertá-los da urgência e precisão necessária para a missão. Alandyr meneou a cabeça e fez um gesto de despedida ao homem antes de seguir adiante. Viu Callamarys e Ruffnor à frente decidindo o que fazer e Yevon se colocando próximo do grupo de assalto. Alandyr fora convocado pelo paladino para ir na vanguarda.

Com um pouco de receio, mas certo de que este era o propósito de seu treinamento, Alandyr se colocou à disposição fazendo um X com as lâminas cruzadas.
Alandyr
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Ao seu comando, Ruffnor, que os deuses olhem por nós.
Tinha um meio sorriso no rosto, expressão da ansiedade que lhe corria perante à ação vindoura.
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