A JORNADA DO HERÓI — CAMPANHA
- DragonKing
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A JORNADA DO HERÓI — CAMPANHA
CAPÍTULO 1 — DEPOIS DA TEMPESTADE
Oceano era um deus temperamental, em um momento estava calmo e com ventos de poupa, em outro estava revolto e mortal enquanto as criaturas marinhas sondavam esperando o naufrágio. As ondas atingiam o casco do navio com força fazendo-o balançar mais que o normal.
Você acorda com um solavanco mais forte e agua salgada em sua boca, ao abrir os olhos, você enxerga apenas a penumbra. Os monges se moviam para um lado e para o outro tentando impedir que o lugar se mantivesse alagado, mas era em vão. As onda altas tornava o trabalho árduo e inútil. Você ajuda um jovem monge a se levantar após cair do convés para o alojamento, você sobe as escadas com dificuldade e os pingos de chuva atingiram seu rosto como agulhas geladas.
Você olha em volta buscando rostos conhecidos e os demais navios, mas apenas via escuridão. Então um relâmpago ilumina o mar e você se depara com vários dos navios já em processo de naufrágio, seu ímpeto era pular no mar e salvar todos que podia. Então você ouve um grito.
“SEGUREM-SE”
Você vê erguer a sua frente uma muralha gigante de água, uma onda como nunca havia visto em sua vida. Rapidamente você se agarra a um dos mastros e sente o impacto estonteante da água em seu corpo e sua força se torna em vão perante ao poder do Oceano. Você é carregado pela água, o navio vira rapidamente como se fosse feito de papel, o mar é escuro e frio. Outro relâmpago e você vê as carcaças afundando lentamente enquanto tentava manter o ar em seus pulmões.
E tudo se tornou escuridão
Você abre os olhos, Azgher queimava sua pele já desidratada pelo sal, você cospe toda a água acumulada em seu peito, você vira o corpo para não engasgar e busca forças para ajoelhar-se na areia. Haviam pedaços de madeira pela costa, mas nenhum sinal de corpo ou sobreviventes. Seus olhos fitam o mar, calmo como um lago, mas nenhum sinal de embarcação.
Você se levanta e caminha pela praia por horas chamando por nomes, suas pernas estavam fracas, seu corpo pedia por comida e água, principalmente por água. Você sabia o que fazer, mas precisava entrar na floresta que se erguia a sua frente, sem conhecer os perigos que ela escondia. Você deu um passo, dois passos, três passos e sua vista fica turva, seu corpo fica pesado.
E tudo se tornou escuridão novamente.
Você recobra a consciência em curtos intervalos, em um deles você vê o rosto de um homem velho, no outro você se vê sobre o lombo de um animal, no outro sendo alimentado e por fim você desperta como se tivesse dormido por horas, talvez dias. Você está deitado em uma rede, você ainda houve o mar e logo percebe que não havia sido um pesadelo. Você se sente bem, apesar apesar do gosto forte de peixe na boca.
— Não sabemos quem ele é e se for um pirata?
A voz feminina falava com um tom preocupado e arisco.
— O que um pirata faria sem armas e navio? Ele é um ser vivo Mayah.
A outra voz parecia ser de um homem e pela rouquidão e falhas na voz, provavelmente um homem velho.
Oceano era um deus temperamental, em um momento estava calmo e com ventos de poupa, em outro estava revolto e mortal enquanto as criaturas marinhas sondavam esperando o naufrágio. As ondas atingiam o casco do navio com força fazendo-o balançar mais que o normal.
Você acorda com um solavanco mais forte e agua salgada em sua boca, ao abrir os olhos, você enxerga apenas a penumbra. Os monges se moviam para um lado e para o outro tentando impedir que o lugar se mantivesse alagado, mas era em vão. As onda altas tornava o trabalho árduo e inútil. Você ajuda um jovem monge a se levantar após cair do convés para o alojamento, você sobe as escadas com dificuldade e os pingos de chuva atingiram seu rosto como agulhas geladas.
Você olha em volta buscando rostos conhecidos e os demais navios, mas apenas via escuridão. Então um relâmpago ilumina o mar e você se depara com vários dos navios já em processo de naufrágio, seu ímpeto era pular no mar e salvar todos que podia. Então você ouve um grito.
“SEGUREM-SE”
Você vê erguer a sua frente uma muralha gigante de água, uma onda como nunca havia visto em sua vida. Rapidamente você se agarra a um dos mastros e sente o impacto estonteante da água em seu corpo e sua força se torna em vão perante ao poder do Oceano. Você é carregado pela água, o navio vira rapidamente como se fosse feito de papel, o mar é escuro e frio. Outro relâmpago e você vê as carcaças afundando lentamente enquanto tentava manter o ar em seus pulmões.
E tudo se tornou escuridão
Você abre os olhos, Azgher queimava sua pele já desidratada pelo sal, você cospe toda a água acumulada em seu peito, você vira o corpo para não engasgar e busca forças para ajoelhar-se na areia. Haviam pedaços de madeira pela costa, mas nenhum sinal de corpo ou sobreviventes. Seus olhos fitam o mar, calmo como um lago, mas nenhum sinal de embarcação.
Você se levanta e caminha pela praia por horas chamando por nomes, suas pernas estavam fracas, seu corpo pedia por comida e água, principalmente por água. Você sabia o que fazer, mas precisava entrar na floresta que se erguia a sua frente, sem conhecer os perigos que ela escondia. Você deu um passo, dois passos, três passos e sua vista fica turva, seu corpo fica pesado.
E tudo se tornou escuridão novamente.
Você recobra a consciência em curtos intervalos, em um deles você vê o rosto de um homem velho, no outro você se vê sobre o lombo de um animal, no outro sendo alimentado e por fim você desperta como se tivesse dormido por horas, talvez dias. Você está deitado em uma rede, você ainda houve o mar e logo percebe que não havia sido um pesadelo. Você se sente bem, apesar apesar do gosto forte de peixe na boca.
— Não sabemos quem ele é e se for um pirata?
A voz feminina falava com um tom preocupado e arisco.
— O que um pirata faria sem armas e navio? Ele é um ser vivo Mayah.
A outra voz parecia ser de um homem e pela rouquidão e falhas na voz, provavelmente um homem velho.
- Padre Judas
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KAJJIN DE AGAJJ
Pela primeira vez em sua vida Kajjin estava fora de casa. Fora do mundo que conhecera por toda sua existência. Havia uma curiosa mistura de empolgação, excitação e medo, mas também tristeza por saber que era um exilado – provavelmente nunca poderia voltar para sua terra natal.
Passava os dias de viagem com os exercícios regulares dos monges, estudos e trabalho. Não era um marinheiro, mas ajudava como podia. Fraqueza não era admitida entre os monges e ele sabia disso.
Então veio a tempestade e o seu mundo mudou mais ainda. Caiu no mar e sentiu que ia morrer. Mas quis Cratos que assim não fosse. Os dias seguintes foram de confusão completa, mas por fim ouviu com clareza uma conversa próxima a si. Falou com dificuldade, como se tivesse esquecido como fazê-lo.
Passava os dias de viagem com os exercícios regulares dos monges, estudos e trabalho. Não era um marinheiro, mas ajudava como podia. Fraqueza não era admitida entre os monges e ele sabia disso.
Então veio a tempestade e o seu mundo mudou mais ainda. Caiu no mar e sentiu que ia morrer. Mas quis Cratos que assim não fosse. Os dias seguintes foram de confusão completa, mas por fim ouviu com clareza uma conversa próxima a si. Falou com dificuldade, como se tivesse esquecido como fazê-lo.
A sensação era horrível. Fraqueza. Algo inadmissível para um monge de Cratos. Lutou para erguer-se e olhou ao redor, buscando a origem da vozes e o lugar onde estava.Kajjin de Agajj
– Não... sou... pirata.
Kajjin de Agajj
– Sou... argh. Sou Kajjin de Agajj, seguidor de Cratos, o Forte. Quem são vocês? Onde estou?
BAÚ DO JUDAS
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Alexander: Witch Slayer [Kaito_Sensei]
Dahllila: Relíquias de Brachian [John Lessard, TRPG]
Jonz: Tormenta do Rei da Tempestade [John Lessard, D&D5E]
Syrion: Playtest T20 [Aquila]
Takaharu Kumoeda: Crônicas do IdJ [Aquila]
Yellow: Defensores de Mega City [John Lessard]
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Re: A JORNADA DO HERÓI — CAMPANHA
CAPÍTULO 1 — DEPOIS DA TEMPESTADE
A conversa cessa quando você dirige a voz a eles. Você houve passos se distanciando rapidos enquanto outros maiis lentos se aproximm de você. O homem velho arrasta a costina de tecido azul e surge com uma cumbuca, dentro dela algo cheirava muito bem, era uma sopa de caragueijo.
A conversa cessa quando você dirige a voz a eles. Você houve passos se distanciando rapidos enquanto outros maiis lentos se aproximm de você. O homem velho arrasta a costina de tecido azul e surge com uma cumbuca, dentro dela algo cheirava muito bem, era uma sopa de caragueijo.
O homem puxa um pequeno banco de madeira e senta-se ao lado da cama onde você se encontra sentado. Ele possui um semblante triste porém seu olhar emana bondade.
— Desculpe a minha neta, ela tem estado preocupada. Tome, coma um pouco!
O homem vira o corpo e pega algo embrulhado em um pano decorado, ele abre vagarosamente até revelar um apetitoso pedaço de bolo de cenoura. Ele ergue a sobremesa para você pegar uma fatia e a embrulha novamente.
— É um prazer conhecê-lo jovem, eu sou Simon Sarenze e está é minha humilde residência. Pelo seu estado e o estado da praia acredito que você foi vitima da tempestade desta madrugada. Parece que seu deus lhe salvou da furia do Grande Oceano.
— Você está em Costa Tranquila, uma pequena cidade portuaria no reino de Petrynia, e você jovem Kajjin, de onde vinhas?
- Padre Judas
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KAJJIN DE AGAJJ
Kajjin sentia que melhorava. Cratos estava com ele e sua força retornava. Ele toma a sopa oferecida pelo ancião.
Acena positivamente à afirmação de Simon sobre sua salvação. Ocorreu-lhe então perguntar-se como estavam os outros. Sua família.Kajjin de Agajj
– Obrigado.
Kajjin de Agajj
– Venho da ilha de Agajj, no Mar de Flokk. Fomos atacados por goblinoides vindos do sul – a Aliança Negra. Eles tomaram nossas terras e nossos servos foram ordenados a fugir. Eu fazia parte da escolta.
– Petrynia... isso é longe de nossa rota, íamos para Tyrondir. Mais alguém chegou aqui?
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- DragonKing
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Re: A JORNADA DO HERÓI — CAMPANHA
CAPÍTULO 1 — DEPOIS DA TEMPESTADE
Vocês passam pela cozinha onde Simon deixa a cumbuca e o bolo de cenoura. Ele cumprimenta as cozinheiras que encaram você e cochicham uma com as outras. Vocês seguem até a sala onde ele é recebido por uma garota nos seus 12 anos e o abraça.
Você reconhece a voz da mulher, que o encara séria e deaconfiada, a menina porém sorri e acena para você enquanto se afasta correndo escada acima, ela observa a menina desaparecer e se aproxima de você com os braço cruzados.
Simon leva a mão ao queixo e pondera por alguna segundos de olhos fechados.
— Hummm....
Ele levanta-se e pega a cumbuca após você terminar de comer, ele faz um sinal com o dedo para você se levantar e segui-lo.
— Você realmente está bem longe de Tyrondir...Muito estranho... Muito estranho.
Quando você acompanha o homem você percebe que a casa dele não era tão simples, você se encontrava em um comodo para serviçais, ao deixar esse local você se depara com um casarão e varios guardas se movendo de uma lado para o outros, outros serviçais cumprimentam Simon quando ele passa e vocês seguem indo em direção a imensa casa.
— Você era o unico na praia, não houve alarde na cidade, eu sinto muito, na verdade não temos recebido navios já faz algum tempo e com os ataques contantes dos homens-lagartos está dificil manter as coisas funcionando sem suprimentos...
Vocês passam pela cozinha onde Simon deixa a cumbuca e o bolo de cenoura. Ele cumprimenta as cozinheiras que encaram você e cochicham uma com as outras. Vocês seguem até a sala onde ele é recebido por uma garota nos seus 12 anos e o abraça.
A criança mostra um barco feito de madeira e Simon a elogia dizendo que será uma excelente artesã de barcos ou uma exímia comandante.
— Vô, olha o que eu fiz.
— Triz, está na hora da sua leitura, o vovô está ocupado.
Você reconhece a voz da mulher, que o encara séria e deaconfiada, a menina porém sorri e acena para você enquanto se afasta correndo escada acima, ela observa a menina desaparecer e se aproxima de você com os braço cruzados.
— Então, você não é um pirata. Desculpe a desconfiança, mas a cidade sofreu demais com os piratas anos atrás com o desaparecimento dos navios desconfiamos que há piratas nessas águas novamente, por acaso você não se deparou com algum deles antes da tempestade?
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KAJJIN DE AGAJJ
Simon era um homem de posses, isso ficava claro. Os monges viviam em um ambiente monástico, sem regalias – acreditavam que o luxo era próprio para os servos, pois enfraquecia a alma. Não era uma vida de privações, mas era frugal.Kajjin de Agajj
– Está tudo bem. Não cruzamos com piratas, não creio que eles se atreveriam a nos enfrentar. De fato nossa ilha nunca teve problemas com eles, exceto muito antes de eu nascer. Depois aprenderam a não mexer conosco.
Kajjin de Agajj
– Então... Mayah, não é? São só você, seu avô e... sua irmã, imagino? Além dos servos? Vou conhecer o resto da família?
– Parece que vocês também têm problemas com homens-lagarto, não é? O Sr. Sirenze comentou sobre isso. Não podem lidar com eles? Onde estão seus guerreiros?
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Re: A JORNADA DO HERÓI — CAMPANHA
CAPÍTULO 1 — DEPOIS DA TEMPESTADE
Mayah caminha até um sofá e senta-se, ela a.mão ao rosto e reapira fundo. Ela aponta uma poltrona indicando para você sentar-se.
Simon caminha em direção a um escritório, seu andar é lento e cansado, dessa vez ele não pede para você acompanhá-lo e você dica na companhia de Mayah.
— A cidade tem guardas suficiente para conter os ataques, mas apenas isso, infelizmente o terreno pantanoso não nos ajuda a rastrear as criaturas e tentar uma forma pacífica de parar com o conflito.
— A situação tem sido estressante para ele..
Mayah caminha até um sofá e senta-se, ela a.mão ao rosto e reapira fundo. Ela aponta uma poltrona indicando para você sentar-se.
Ela o encara e balança a cabeça negativamente.
— Sim somos apenas nós três, meus pais morreram em um ataque pirata, meu pai era o prefeito da cidade. Meu avô tinha se aposentado, mas foi forçado a retornar depois de uma comoção pública. Porém com o desaparecimento dos navios a cidade está a beira de um colapso. A econômia da cidade é basicamente dependente do comércio marítimo.
— Perdão, esse tipo de conversa deve estar fora do seu âmbito e eu não sei por que estou desabafando desta forma, chega a ser embaraçoso.
Kajjin de Agajj
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Pulsos de Cura: 1
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KAJJIN DE AGAJJ
“Paz só é possível entre os fortes. A paz entre os fracos é medo ou submissão.”
Kajjin lembrava-se destas palavras com clareza, proferidas por um dos seus pais. Era uma das muitas lições de Cratos para seus seguidores. Sabia como podia resolver o problema com os homens-lagarto. Era preciso mostrar força, testar os inimigos e então estabelecer os termos da relação.
Kajjin lembrava-se destas palavras com clareza, proferidas por um dos seus pais. Era uma das muitas lições de Cratos para seus seguidores. Sabia como podia resolver o problema com os homens-lagarto. Era preciso mostrar força, testar os inimigos e então estabelecer os termos da relação.
“Proteger os fracos”, mas não completou. Não sabia se aquelas pessoas eram realmente fracas – os monges sempre diziam que se devia dar o benefício da dúvida aos desconhecidos. Era sábio não subestimar os outros.Kajjin de Agajj
– Não tem problema, Mayah. Nós monges somos preparados para ouvir as necessidades dos outros. Cratos ensina a proteger.
Kajjin de Agajj
– Lamento pela sua perda. Eu preciso encontrar minha família... mas antes de fazê-lo ajudarei vocês como puder. Posso tentar encontrar estes homens-lagarto e buscar uma forma de deter os ataques, se quiserem.
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Re: A JORNADA DO HERÓI — CAMPANHA
CAPÍTULO 1 — DEPOIS DA TEMPESTADE
Maryah o observa atentamente enquanto você fala, a expressão dela era seria porém você conseguia ver em seus olhos um sentimento de surpresa com a sua sabedoria.
Ela levanta-se e caminha pela sala indo até um quadro, nele havia uma pintura do que parecia ser a baia com um farol, ela faz um sinal para que você a acompanhe escada acima, no final a escada se bifurca em outras duas escadas que seguem para o segundo andar e a frente uma porta dupla estava aberta revelando um terraço e do terraço você contempla a cidade de Costa Tranquila e seu porto sem navios.
Maryah o observa atentamente enquanto você fala, a expressão dela era seria porém você conseguia ver em seus olhos um sentimento de surpresa com a sua sabedoria.
— Os lagartos são agressivos e vivem nos pântanos, é extremamente difícil de vê-los e atacam quase sempre de surpresa, por isso paramos de mandar patrulhas e focamos na defesa da cidade.
Ela levanta-se e caminha pela sala indo até um quadro, nele havia uma pintura do que parecia ser a baia com um farol, ela faz um sinal para que você a acompanhe escada acima, no final a escada se bifurca em outras duas escadas que seguem para o segundo andar e a frente uma porta dupla estava aberta revelando um terraço e do terraço você contempla a cidade de Costa Tranquila e seu porto sem navios.
Ela recosta-se no parapeito e encara a cidade enquanto fala, ela ergue a mão para um pequeno rochedo coberto por árvores.
— Podemos lidar com os ataques do povo lagarto, mas precisamos de suprimentos e para isso temos que descobrir o que está afastando os navios.
Ela novamente olha para você com o rosto sério.
— Aquele é o Rochedo da Luz, lá fica um farol. Um pescador disse que o farol estava apagado, mas ele estava bêbado e não ligamos, porém um grupo de aventureiros se ofereceu para investigar, não retornaram, mandamos uma patrulha para descobrir o que aconteceu e eles também não retornaram.
— Ajudaremos no que pudermos para lhe auxilar em sua busca em encontrar sua familia, você pode ficar aqui o tempo que precisar, em troca gostaria que fosse até o farol, há algo acontecendo lá e desconfio que sejam os lagartos. Já ouvi historias sobre os monges de Tamura e sua agilidade, talvez sozinho seja mais facil de se esgueirar dos lagartos e de outros perigos do pântano. O que me diz?
VOCÊ RECEBEU A AVENTURA SECUNDÁRIA HOSTILIDADE REPTILIANA.
Kajjin de Agajj
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Secundárias: Hostilidade Reptiliana.
- Padre Judas
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KAJJIN DE AGAJJ
Kajjin sorriu. Aquilo seria interessante.
Kajjin de Agajj
– Pode contar com meu auxílio. Partirei imediatamente, só preciso de algum equipamento – perdi tudo no naufrágio.
Off:
Como disse, agora preciso apenas de equipamentos, armas, ferramentas, comida, etc.
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