A Casa da Morte-TRPG
Enviado: 22 Dez 2018, 13:45
A CASA DA MORTE
PERSONAGENS
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A porta se abre e a mulher deixa o local. Os quatro se entreolham, muitas vezes as profecias vinham em enigmas e parte dela nunca ocorria da forma como todos imaginam. Aquilo não parecia ser relacionado com a missão que foi dada pela Ordem. O destino era uma pequena cidade em Wynlla alvo de monstros, criaturas da noite espalhando morte e pavor. A estrada até a cidade tem sido longa, mas a ordem providenciou que um colocasse o grupo perto o bastante.
Ela puxa a primeira carta do lado esquerdo, havia a imagem de um arcano e nela estava escrito O Mago, e diz...
—Esta carta conta um historia. Um conhecimento antigo lhe ajudará a vencer o seu inimigo. Procure pela torre do mago as margens do rio. Deixe que ele seu servo os guiem ao que procuram.
Ela revela a carta no topo da cruz, ela revela a imagem de um homem velho curando um enfermo e nela está escrito O Curandeiro.
— Esta carta revela um grande poder de bondade e proteção. Um símbolo sagrado de grande esperança. No oeste, procure pela fonte banhada pela luz do sol alvo.
Ela revela a terceira carta do lado direito da cruz, ela revela um guerreiro santo e nela está escrito O Paladino.
— Esta é a carta de poder e força. Ela revela a arma da vingança, uma lâmina forjada de um raio de sol.
Ela revela a quarta carta na base da cruz, um homem de face triste e desamparada, nela está escrito O Quebrado.
— Esta carta acende uma luz sobre aquele que irá grandiosamente, lhes ajudar em sua batalha contra a escuridão. Eu vejo um homem cujo a sanidade fora diluída por um infortúnio ao perder alguém muito próximo.
Então lentamente ela revela a quinta e ultima carta no centro da cruz, havia uma mulher nua deitada sobre rosas vermelhas e espinhos, nela estava escrito, A Tentação.
— Seu inimigo é um ser das trevas com um poder que transcende a mortalidade. Esta carta o guiará até ele. Eu vejo uma lugar de tentação escondido atrás de uma mulher de grande beleza, seu inimigo o encontrará no topo da torre.
A mulher se olhos azuis recolhe suas cartas, levanta-se e segue em direção a saída ainda sob o olhar confuso de todos, mas antes de deixar a taverna ela dirige a última palavra para os quatro.
— A porta para seu destino está dentro da casa renascida das cinzas.
Vocês foram convocados ou contratados pela Ordem da Chama Rubra para investigar ataque de monstros em um cidade pequena em Wynlla chamada Kristar. Tanis e Theodorimm não possuem histórico com a Ordem e estão livres para colocar em sua postagem como a Ordem entrou em contato com vocês. Se preferirem podem combinar entre si algum tipo de ligação entre os personagens.
A viagem até Kristar leva 6 horas a pé, cabe a vocês decidirem se seguirão a noite ou esperarão o dia amanhecer.
A criatura urrou de ódio, erguendo os punhos perto do rosto, uma postura animalesca. Queria brigar. No arredor, pessoa assustadas e fascinadas pelo embate que se sucederia, observavam atentamente. Theodorimm se levantou devagar de sua cadeira e não fez menção em tocar em seu escudo ou em seu machado de lâmina brilhosa, adornada com runas mágicas.Theodorimm
Tem muita coragem de jogar fora uma cerveja anã na frente de um anão, orc.
O orc inclinou a cabeça de lado e pegou rapidamente sua espada de lâmina grossa, reta e enegrecida pelo mau cuidado. Theodorimm pegou seu escudo e empunhou firme no braço esquerdo.Theodorimm
Por que não usa sua espada enferrujada? Tem medo que eu use Khazad-dum em você? Não se preocupe... hahahaha. Com você eu só usarei o escudo.
Seu humor era estranho aos dois sacerdotes de Thyatis que vieram oferecer uma proposta de aventura. Mas era um típico humor anão. Theodorimm suspirou quando viu os rostos em dúvida dos dois, pensando que se fossem anões, estariam rindo e o clima seria mais ameno para a conversa.Theodorimm
Ordem do Fogo Rubro? Nome bonito, esse fogo é capaz de forjar um bom machado de aço-rubi?
Sua gargalhada ecoou pela pequena saleta da sede da guarda e logo Theodorimm estava livre.Theodorimm
Se é pra sair daqui, receber um trocado e usar Khazad-dum, eu aceito, meus senhores. Eu gosto de Thyatis. Ele poderia ser um deus dos bêbados também, pois sobreviver a uma ressaca de cerveja anã é sempre uma segunda chance que seu deus nos dá.
Então, uma mulher exótica adentrou a taverna, interrompendo as coisas desinteressantes que aconteciam por ali e se posicionou em sua mesa e ofereceu cartas ao humano. Theodorimm se calou, observando com seriedade até que ela saiu dali.Theodorimm
Deixa eu dizer uma coisa. Eu sou Theodorimm Kalavar, guerreiro de Doherimm e esta é Khazad-dum, o machado de minha família, entregue pelo senhor meu pai, Torken Kalavar, herói do Protetorado do Reino. Blá, blá, blá. Eu gosto de uma boa cerveja e estou aqui para cumprir uma missão para a tal Ordem do Fogo Fátuo. Digo, Fogo Rubro.
Bateu a mão na mesa ruidosamente e brindou com a caneca de cerveja.Theodorimm
Pppfffffffffaahaahahahahah! Que doida! Vocês humanos são muito engraçados. Isso jamais aconteceria lá em Doherimm. As anãs são mulheres duronas, dignas de respeito.
Bebeu numa golada, arrotou alto e fez uma careta.Theodorimm
Skål!
Seus olhos inquisidores miraram o humano.Theodorimm
Que merda de suco de milho é esse???
- É, é... Sou Gregor, Paladino de Thyatis, recém ordenado na Ordem do Fogo Rubro, na Divisão dos Caçadores Rubros.
Sangria
- Você cheira a pedra, cerveja e luta.
Sangria se via próxima ao anão, com suas narinas investigando a barba do guerreiro. Ergueu-se com um olhar de aprovação e o tilintar das muitas armas pelo seu corpo. Os crânios de algumas criaturas mortas também reproduziram um som de "chocalho" ao baterem uns nos outros. Mal haviam se encontrado, reunidos pela Ordem do Fogo Rubro e Sangria já tratava de conhecer seus companheiros*
- Agora você...
*Chegava perto da clériga de Lena. Sabia pouca sobre a deusa da vida. Tudo que ela conhecia era Beluhga. Rhond, Thyatis, Tauron e Azgher. Os últimos três principalmente: Os patronos da Ordem do Fogo Rubro. As três chamas primordiais: Imortalidade, força e vigilância. Uma ordem erguida por diversos tipos de pessoas, de cavaleiros a paladinos, de bárbaros a guerreiros, de magos a feiticeiros. Todos movidos pela fé da chama rubro e com o intento de proteger os seus.*
"Se não há um lugar no mundo para você, então sente-se conosco, próximo a nossa chama rubra. Você é um dos nossos"
*Esse era só um dos lemas de uma ordem, que como uma fogueira cálida no aquecimento, buscava acolher os que necessitavam e enfrentar os males do mundo. Dessa vez, os males também tinham um lar.*
*Uma casa mal assombrada*
- Você cheira gentileza, agua e choro.
*Qualquer um questionaria alguém que fala sobre o AROMA da agua. Mas Sangria tinha seu próprio método. Como caçadora, aprendeu que os olhos são insuficientes e que a brutalidade do mundo um dia poderia tirá-los dela. Não. Os deuses a fizeram com cinco sentidos e os cinco deveriam ser usados para caçar, sobreviver e... Conhecer.*
*Simplesmente não entendia como os humanos "civilizados" se contentavam com a visão. Liam um livro e achavam que conheciam todo um passado. Viam as vestimentas e a aparência julgavam o caráter. Era ridículo. Sangria tocava, pois o tato transmitia temperatura e sensações, ouvia os sons da voz e do corpo, pois as palavras diziam uma coisa mas os batimentos do coração outra. Poderia até lamber, para experimentar por que tipo de obstáculos o corpo passou na vida. Mas acima de tudo, farejava.*
*As pessoas achavam nojento farejar umas as outras. Mas como? Como olhar para um mendigo na rua e o considerar menos nobre que um pomposo cidadão vestido em plumas, era menos nojento do que captar os diferentes aromas que o corpo emanava. Seu cerne. Sangria não entendia. Não ligava. E por isso, farejava*
- Gostei de você. Minaura.
*O paladino fora o primeiro de todos, ainda na Ordem. Aproximou-se de sua pele, farejou por um bom tempo, principalmente na área do pescoço. Tocou seus braços e abdomem, rosto. Provou o sabor da bochecha*
- Você cheira ao Mau. Um mau necessário que existe para o bem. Somos iguais, irmão.
*Apertou firme o braço de seu companheiro de ordem. A viagem se seguiu com a caçadora sempre atenta. Sempre buscando sombras nas sombras. Sempre pronta para a próxima presa. Viu a vidente como uma inclusiva. Ela cheirava a aparições, formas etéreas, vela, futuro e inicio. Muitos aromas em uma pessoa só*
- Sou Sangria. O vermelho profundo. O vermelho profuso. Caço a morte, para que esta não cace os vivos. Espero que tenhamos uma boa caçada.