Império de Jade - Filhos da Tormenta - Ato 1

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Padre Judas
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ZHANG WEI

Mensagem por Padre Judas » 06 Nov 2018, 07:47

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Wei ergue uma sobrancelha diante da impertinência da garota. Ela fala o que quer e começa a se afastar.
Zhang Wei
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– Pare.
Sua voz é imperativa. Ele caminha até a garota e para à sua frente.
Zhang Wei
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– Reverenciar aqueles acima de nós demonstra humildade e a sabedoria de reconhecer que não bastamos por nós mesmos. Eu também presto reverência à Matsudara-sama e a Lin-Wu-sama. Isto não é “forçado”, é nossa forma de demonstrar reconhecimento, respeito e combater nosso orgulho.

– Nossos costumes nos ajudaram a passar pela grande provação que foi a Oni-ame. Nossas tradições nos conectam uns com os outros e com nossos antepassados, inclusive aqueles que foram perdidos para os akumushi. Isto nos dá força para seguir em frente.

– Mas, como eu disse, não irei força-la, pois “respeito forçado” é medo e isso não admito. Se sente-se parte de nosso povo adotará nossos costumes. Se deseja ser uma gaijin, então seja. Mas não fique em cima do muro, não seja “nem isso nem aquilo”. Ou é Tamu-ra ou é Valkaria. Não pode ser os dois.
Voltou a reunir-se com os demais, encerrando o assunto. Virou-se para Oburo.
Zhang Wei
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– Oburo-kun, está tudo pronto? Podemos partir quando quiserdes.
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Lord Seph
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Re: Império de Jade - Filhos da Tormenta - Ato 1

Mensagem por Lord Seph » 06 Nov 2018, 08:08

Fou se despede de sua mestra e recolhe suas coisas para a viagem é suspira pela ração não ser como a do continente.

Fou se dirige até o local onde os demais estavam e vê uma discussão interessante entre gerações, Fou quase sorri ao ver aquilo.

A atitude da criança não espanta Fou, ele mesmo era assim quando vivia no Império antes de sua queda.

- Perdoem meu atraso, certos hábitos não se perdem tão rápido.

Fou faz uma pequena referência de culpa, mas não se importava muito com aquilo.

Logo Fou se preparava para conversar com os demais quando a garota Shikan aparecia. Fou era um Wu-Jen e era comum entrar em conflito com Shikan quando vivia no Império, mas aquele tempo já não existia.

Mas logo a criança explode em emoções que não era comum para aquele povo. Fou já estava acostumado com aquilo, mas logo Wei agia e como um guia para a criança.

- Bem, acho que agora está tudo resolvido?

Fou fala enquanto observa Hina e Wei. Fou mantinha um olhar de certa cumplicidade para a garota, mas depois de Wei voltar para o grupo Fou se anuncia.

- Sou Fou, Wu-Jen discípulo de Nishio-sensei. Estou às suas ordens.

Fou fala de forma mais natural possível aquelas palavras, estava desacostumado com as formalidades tamurianas.
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
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"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
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Dthanatus
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Re: Império de Jade - Filhos da Tormenta - Ato 1

Mensagem por Dthanatus » 06 Nov 2018, 17:46

Muwan observava tudo com um olhar complacente preocupado enquanto tentava recuperar o folego depois de correr atras de Hina, sentia simpatia pela garota.

Saudações senhores, esta uma é chamada Muwan.

O vertido verde simples estava um tanto desarrumado, as.barras sujas de areia. O cabelo profundamente negro preso em um coque fixado com dias agulhas de madeira, ela tem olhos cinzentos profundos e peneteantes como se pudesse ver a alma de alguém. Quando Wei se interpoem no caminho de Hina ela franze levemente a sobrancelha enquanto diz suavemente com uma voz macia e baixa.

Certa vez disseram-me que no templo de Lord Lin-Wu a cortesia era premissa, Lord Wei, nao acha que seria mais suave permitir que este pequeno incidente apenas passe neste momento e dar ao Senhor Oburo alguma face em educar sua neta!?

Ela observa os outros ali e.voltasse novamente a Wei com um sorriso suave

Creio que a incumbencia de Lord Matsudara é de maior importância neste momento do que dar.um sermao numa jovem garota que age como uma garota jovem

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Padre Judas
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ZHANG WEI

Mensagem por Padre Judas » 07 Nov 2018, 07:41

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Zhang Wei
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– Hm? Em nenhum momento faltei com cortesia. Como sacerdote de Grande Lin-Wu, é meu dever educar as novas gerações dentro de nossos costumes e relembrar aos adultos quais suas obrigações. A missão dada por Matsudara-sama é importante, mas o futuro de nossa nação também é.
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Aldenor
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Re: Império de Jade - Filhos da Tormenta - Ato 1

Mensagem por Aldenor » 07 Nov 2018, 13:58

Kazuto marcou de se reencontrar com seu sentai diante de um izakaya de viajantes. Em sua preparação, não tardou em guardar sua ninja-to dentro de uma bainha boa o suficiente para ocultar sua verdadeira natureza. Certamente a lâmina atrairia olhares desconfiados da samurai e do shugenja quando fosse sacada da bainha, mas eles estavam agora presos à sua honra, ao seu juramento de trabalharem juntos com os nakama e para o Lorde Matsudara.

Kazuto, entretanto, não devia nada à honra.

O jovem ninja chegou à izakaya com a carroça requisitada pelo bruxo vendo apenas Sakura por lá. Kazuto viu as crianças todas impressionadas com o boi que carregava a carroça e sorriu com sua inocência quando subiram na caçamba.
Kazuto
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Cuidado... este boi é brabo e não gosta de crianças.
Sorriu erguendo uma sobrancelha, tentando fazer uma careta engraçada. Muitas crianças eram gaijin, com sua pele pálida e cabelos claros no padrão do Reinado. Kazuto não se importava com eles, achava até muito bom que houvesse estrangeiros ali. Tamu-ra deve muito ao Reinado.

Foi quando a garota apareceu. Uma linda jovem com cabelos pintados de vermelho nas pontas e roupas valkarianas. Kazuto sentiu-se de novo nas terras estrangeiras e aquela beleza o fez perder um pouco a noção de tempo.
Kazuto
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Eu sou Kazuto.
Disse descendo da carroça e aceitando o cumprimento aos moldes do Reinado. Mas em seguida, pelas palavras de Oburo, também inclinou o corpo no cumprimento tamuraniano. Aquele jeito despojado da moça era adorável, embora um tanto perigoso. Como chamar Lorde Matsudara daquele jeito?

Desconcertado, Kazuto meneou a cabeça concordando com a reprimenda de Oburo e principalmente com as palavras severas de Wei, seu nakama hierarquicamente mais importante. Uma verdadeira autoridade, um ryuujin shugenja. Mas ao mesmo tempo piscou o olho para Hina, encorajando aquele jeito descontraído, sem que o velho ou Wei vissem.

A outra garota que apareceu era estranha, uma sombra pesada em um dia nublado. Kazuto estreitou os olhos e a tratou com cordialidade e distância num cumprimento singelo e tradicional.
Kazuto
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Kazuto.
Disse para Muwan.

O shugenja, então, declarou que o grupo podia partir após a chegada do bruxo, mas Hina não parecia deixar-se afetar pela orientação de gente superior a ela na sociedade. Era uma jovem rebelde e cheia de sentimentos obscuros dentro de si. Kazuto enxergou ali uma fagulha de subversão que poderia incentivar. Poderia se abrir com ela com o tempo e fazê-la de uma espécie de informante... ou aprendiz. Talvez.

Oburo se humilhava para pedir perdão ao shugenja que lhe desfere um ataque de honra, uma lição maior e pesada sobre a tradição e sobre como ela não poderia ser tanto tamuraniana quanto valkariana. Kazuto sentiu um formigar no estômago, uma vontade genuína de interceder em favor da menina, mas sabia que não era o momento certo para revelar sua verdadeira natureza. Uma confrontação ali poria todos seus planos a perder e aí ele seria uma vergonha ao clã Gintsuki.

Kazuto, na verdade, não precisou se meter. Muwan deu uma cutucada no shugenja que lhe respondeu à altura. Aquele Sentai seria interessante.
Kazuto
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É hora. Se não se importam...
Disse Kazuto para Wei e Muwan, fazendo uma reverência simples e indo atrás de Hina que disparou pela estrada. Andou ao seu lado, mas sem falar nada nem olhá-la nos olhos. Esperava que ela entrasse em contato com ele primeiro.
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DiceScarlata
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Re: Império de Jade - Filhos da Tormenta - Ato 1

Mensagem por DiceScarlata » 08 Nov 2018, 12:04

Sakuya Shirato
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*Se fosse ao ar livre, um passaro poderia ter pousado ao ombro de Sakuya, ante sua mais perfeita imobilidade. Serena, com os olhos fechados em contemplação e educação, mesmo que seus sentimentos em relação ao que acontecia fossem conflitantes*

*Na vinda, sorriu e acenou a crianças que treinava como samurais. Até fez um aceno exibindo a própria katana, como quem cumprimenta um guerreiro. Percebeu que algumas delas se impressionaram, outras fizeram careta por ser uma mulher de cabelos gaijin. Uma menina corou sonhadora*

*Depois disso, diante de Oburo e Hirei, ofereceu uma mesura e sentou-se em seiza, observadora. O silêncio respeitoso era seu cumprimento. E então veio o atrito. Sakuya entendia Wei, foi criada sob o julgo rigido da Honra de Lin-Wu por seu próprio pai. Por outro lado, era filha de sua mãe, uma guerreira gaijin que fundia ambos os costumes. Ela mesma, uma mulher em posição guerreira, embora aceito no clã Shirato, ainda era julgado de maneira pobre por muitos. Como poderia tomar um lado? Apenas deixou que cada um lutasse suas próprias batalhas*

*Força era Honra, para Sakuya. A garota tinha, para defender suas crenças, Wei também. Nenhum dos dois fora derrotado naquele dia. Entretanto... Havia Kazuto. Mal prestou atenção a Miwan, por estar em constante atenção ao jovem de modos soltos que se chama um batedor. Quando este se levantou, pedindo licença, indo na mesma direção que Hina, Sakuya quebrou a própria inércia*


- Com seu perdão, me ausentarei por um momento. Wei-dono, creio ser capaz de dar atenção a esta questão. Es habilidoso com as palavras tanto quanto com a fé a nossa senhor dragão. Inabilidosa como seu nesse quesito diplomático, ficarei atenta para que nosso sentai não debande por estas terras.

*Abaixou a cabeça. Um momento depois, caminhava a exatos três passos de Kazuto e Hina. Parecia uma Yojimbo - Guarda-costas*
Tribo Scarlata


- MUNDO DE ARTON: GRUPO MADEIRA DE TOLLON (on):Angra Cabelos de Fogo
- MUNDO DE ARTON: GRUPO AÇO-RUBI (on): Jihad das Areias Vermelhas
- MUNDO DE ARTON: GRUPO JADE (on):Sr. Fuu
- JOHNVERSE: PRESA DE FERRO (on): Jinx - Cruzado da Ordem dos cabeças de Dado
- JUDASVERSO: CRÔNICAS DA TORMENTA (on): Nagamaki no Gouka!
- FUI REENCARNADO COMO MONSTRO (on): Gizmo
- OUTONO (on): Sandman

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Aquila
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Re: Império de Jade - Filhos da Tormenta - Ato 1

Mensagem por Aquila » 09 Nov 2018, 21:20

Filhos da Tormenta - Ato I: Ame
Província de Nigata - Verão de 1103

Vocês partem assim que Fou chega, e logo estão seguindo pela estrada sulcada que leva para as aldeias madeireiras que ficam no norte da província, às margens da Floresta das Sombras. O dia está quente e ensolarado, mas mesmo aqueles que não tem um chapéu sentem pouco o calor, graças a brisa marinha que sopra incansavelmente da Baía de Seto, atrás de vocês, cujas águas cor de jade emolduram a cidade de Nigata, cercada por uma paliçada de pedra e madeira.

Campos de arroz e de trigo, pomares de pêssegos e maçãs, e hortas de legumes e verduras ocupam as colinas ao norte da cidade, dividindo espaço com moinhos de vento e de água e currais de cabras e ovelhas. Os aldeões os saúdam quando vocês passam pelas pequenas aldeias, nada mais do que algumas casas construídas ao redor de moinhos e celeiros, oferecendo alguns dos produtos recém-colhidos ao grupo, pois em Nigata as bençãos da terra são divididas sem distinção, e logo a carroça também leva alguns potes de mel, garrafas de vinho feitas de bambu e rodas de queijo fresco.

Hina segue à frente do grupo com Kazuto e Sakuya. Se a discussão a afetou, ela não demonstra, pois anda de um lado para o outro observando a paisagem com curiosidade, acenando para os aldeões que encontra como se fossem velhos amigos, embora uma vez ou outra deixe escapar uma reverência para um ancião, quando então olha de viés para ver se Wei não está observando.

- Não preciso provar nada para ninguém - ela diz para Kazuto e Kazuya, sem se voltar para ninguém em especial, quando o grupo contorna os últimos pomares e a vila desaparece nas colinas. - Claro que tem muita coisa que eu acho que não significam o mesmo que antes, mas eu ainda amo nossa terra mais do que tudo, se entendem o quero dizer... Sim, eu pensei várias vezes em abandonar tudo isso e ficar no sul, duvido que não tenham pensado nisso, mas não seria justo com as pessoas que deram tudo por nós, não é mesmo...?

Por volta do meio-dia, o vento do mar cessa, deixando o dia quente e abafado - quem não está de chapéu logo começa a suar - mas ao mesmo tempo os primeiros bosques de pinheiros surgem nos campos ao redor, criando ilhas de sombra frescas pela estrada. Pilares de pedra foram erguidas para marcar o caminho, mas em muitos pontos a estrada diminui até se transformar em uma trilha estreita, serpentando por entre árvores imensas.

No início as árvores são pequenas, bosques avançados da grande floresta que cobre o norte da província, mas logo eles se tornam maiores, atingindo mais de trinta metros de altura, e então se torna impossível não sentir a força divina que permeia a ilha, trazida pela Conjunção...

Choveu por cento e oito dias sobre Tamu-ra, depois que a Tormenta foi destruída, uma tempestade torrencial que carregou todo o sangue akamono para as profundezas do abismo, iniciando o que os sábios chamariam de Conjunção de Mundos, quando o Reino Celestial de Sora tocou o Plano Mortal de uma forma que não acontecia desde o princípio dos tempos.

Assim que a Tormenta foi destruída pelo exército de Hikaru no Kishi, todos sabiam que o fim do flagelo era apenas o início do trabalho de reconstrução de Tamu-ra, um esforço que levaria gerações para ser completado. O modo como a chuva demoníaca feriu o mundo deixou apenas destruição e morte. No entanto, esse trabalho nunca foi responsabilidade apenas dos mortais.

Enquanto chovia, os deuses abriram o Mundo Celestial para Tamu-ra, apagou toda a devastação causada pela Tormenta. O mundo tremeu e mudou, e seres colossais foram jogados no mundo para devorar os últimos resquícios do flagelo, e quando eles finalmente terminaram, a natureza já cobria novamente a ilha com vida, transformando em poucos meses o que levaria décadas para surgir. Por isso, quando o primeiro barco trazendo os exilados surgiu nos mares do sul, o flagelo havia se transformado em uma lembrança amarga; florestas inteiras dominavam os campos, rios de águas puras deslizavam por entre as colinas e montanhas intocadas, e a vida pulsava sobre a ilha como nos primeiros dias do mundo.

Ainda assim, apesar de todas as dádivas recebidas, logo ficou claro que elas eram apenas parte do novo mundo, pois para recriar a ilha, Lin’Wu sacrificou uma parte de seu próprio reino celestial, o que trouxe não apenas as bençãos mas também as desgraças intrínsecas a natureza do plano. Ao mesmo tempo em que a vida era renovada nas florestas da ilha, com o surgimento das feras e presas, dos pássaros, dos peixes e dos espíritos da natureza, seres malignos também surgiam na escuridão, os oni, os yurei, os bakemono e os gaki, todos famintos pela força do novo mundo.

O dia está no fim quando vocês alcançam as margens da Floresta das Sombras, mas ainda faltam muitas horas até alcançarem a vila madeireira. A trilha serpenteia por entre árvores com o sol poente brilhando por entre as copas altas, desaparecendo lentamente por trás das Montanhas Vermelhas, cobertas de neva, até que mundo se torna escuridão. Oburo e Hirei acendem tochas, mas elas conseguem apenas iluminar a estrada adiante.

Um vento frio sopra das montanhas, enchendo a escuridão com um farfalhar melancólico... um farfalhar que logo se transforma no som de asas e guinchos.

- Morcegos gigantes - Hirei diz, agitando a tocha para olhar a escuridão das árvores acima da trilha.

- Todos vocês acendam uma tocha - diz Oburo, saltando para a caçamba da carroça e jogando uma tocha para Hina. - Eles não se aproximam do fogo...

Mas o caçador não parece convencido, olhando para a escuridão atrás dos animais, cujo som de asas e chiados se tornam mais intensos.

- Tem algo errado... ele diz, antes dos vultos caírem da escuridão.

Dezenas de morcegos gigantes caem sobre vocês, com as garras a frente do corpo como aves predadoras, guinchando.


Batalha da Trilha - Turno 1
Rolem Iniciativa.
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Sentai
  • Fou (Hanyô Wu-Jen 1): CA:13; PV: 10; PM: 13; XP: 0.
  • Wei (Ryuujin Shugenja 1): CA:14; PV: 18; PM: 11; XP: 0.
  • Sakuya (Humana Samurai 1): CA:16; PV: 20; PM: 7; XP: 0.
  • Kazuto (Humano Ninja 1): CA:17; PV: 14; PM: 5; XP: 0.
  • Muwan (Humana Shikan 1): CA:12; PV: 12; PM: 10; Especial: Ver a Verdade; XP: 0.
Editado pela última vez por Aquila em 11 Nov 2018, 17:07, em um total de 1 vez.

Dthanatus
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Re: Império de Jade - Filhos da Tormenta - Ato 1

Mensagem por Dthanatus » 11 Nov 2018, 16:27

Muwan caminhou calada enquanto observava as paisagens o tempo todo, ou quase isso, eventualmente ela parava e assentia com a cabeça, as vezes se curvava e sussurava algo para o vazio, ou uma pedra ou árvore.

Quando os morcegos se aproximaram subitamente e violentamente sobre o grupo ela bufou e piscou três vezes, abriu a boca e vomitou uma massa de gás negro que circulou rapidamente até tomar a forma de um grande rolo de permigaminho que pulsava um ar de ancestralidade. As mãos pequenas realizaram uma série de selos complexos, empenhando os dedos como um pincel ela fez algums golpes no perminho. Caracteres branco luminosos como o raiar do dia surgiram contrastando com o negrume de pergaminho, uma caligrafia muito antiga tomou forma, um unico caracter formado por dois outros "homem" e "montanha".
O pergaminho é o caracter mudaram suas cores para cinza e se rasgaram com um som abafado.

"Sem necessitar de um rosto encarou os céus,
sem uma palavra converteu o rio.
Atenda a suplica da serva, o Dao da montanha imortal.
Una a carne débil ao espirito de indomavel passividade."


Por uma respiração Muwan desapareceu, em seu lugar uma pequena montanha estava parada, e no awgundo seguinte a jovem garata olha seriamente na escuram, a mesma direcao onde Oburo encarava, ela parecia ponderar algo.
Como acao padrão el uso o jutsu aura zen.
Alem disso como a Muwan é treinada em conhecimento natureza eu queria saber quais informacoes ela tem sobre os morcegos gigantes e se ela sente algo de errado sobre os morgecos ja que ela tem inuicao +10

Ah sim, os PMs da Muwan estao errados, ela tem 12: 6 de classe, 5 de Sabedoria e 1 de Ver o invisivel, alem disso ela tvem tem ver a verdade, so pra lembrar

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Aldenor
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Re: Império de Jade - Filhos da Tormenta - Ato 1

Mensagem por Aldenor » 12 Nov 2018, 15:40

O ataque dos morcegos era estranho, alguma coisa os provocou a uma investida contra um grupo de pessoas. Gigantes, podiam ser uma ameaça. A primeira coisa que Kazuto pensou foi ocultar seu rosto, cacoete de ninja, mas rapidamente se lembrou aonde estava.
Kazuto
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Eles não têm medo das tochas. Sugiro que subamos na carroça e partamos o mais rápido possível...
Disse para todos, antes dele mesmo pegar sua hankyu e atirar em um morcego próximo visando afastá-lo.
Ação de Kazuto
Movimento: saca sua hankyu.
Padrão: atira uma flecha no morcego em I-19. Ataque 20, dano 2.
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Lord Seph
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Re: Império de Jade - Filhos da Tormenta - Ato 1

Mensagem por Lord Seph » 12 Nov 2018, 16:12

Fou ouve Kazuto e realmente era melhor uma cobertura.

- Façam como Kazuto sugeriu, mas fiquem alertas!

Grita Fou voltando-se até a carroça, mas não antes de atacar uma das criaturas próxima a ele.

Eu, que já presenciei tua força, invoco Ryuuko para te destruir

Fou faz gestos com as mãos formando um círculo que invoca uma pequena criatura flamejante que lembra um Dragão do continente que explode no morcego diante de si.
Recuo para E18 e Ataco o morcego em D18 com resultado 17 contra Reflexos.

Caso acerte o dano é de 3 por fogo.
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
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