Guerra Artoniana: Parte 1 - Rastros de Guerra

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Aldenor
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Re: Guerra Artoniana: Parte 1 - Rastros de Guerra

Mensagem por Aldenor » 18 Mar 2020, 18:17

Aldred mesmo começou a sentir o estômago bagunçar seu juízo.
Aldred
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Que caralho, tô com fome, anda logo Ly...
A porta abriu subitamente e a oficial saiu de lá com cara de poucos amigos. Aldred a observou com cara de surpreso, mas logo se corrigiu e meneou a cabeça passando confiança. Sabia que ela havia conseguido, mas precisava pensar sobre. Era sua função e suas habilidades dependiam desse momento reflexivo.
Maryanne
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E então? O que houve?
Maryanne começou a seguir Lyane, mas Aldred segurou sua mão gentilmente. E balançou a cabeça. A espadachim não entendia o porquê de não contar logo o que havia descoberto.
Aldred
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Bem, vamos procurar um lugar pra comer e descansar. Vamos Ladon, acorda aí.
O grande lefou havia piscado de novo, mas agora era ajudado a se levantar por Aldred. Maryanne envolveu Khaled num abraço de lado e seguiu atrás. Quando saíram da sede da milícia, viram sir Vladimir e Adelle. Aldred ficou confuso e Maryanne deu uma risada.
Maryanne
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Arrá, então vocês curtem a gente, né?
Piscou para o cavaleiro e sua acompanhante. Por sorte, eles haviam encontrado um lugar com boas acomodações e uma boa refeição para passarem a noite. O grupo, agora com sete membros, seguiu até lá.

***

A comida foi servida com regalias enormes. Aldred lambia os lábios a cada prato que era colocado sobre a mesa. Maryanne observava os quadros, pinturas espalhadas pelas paredes da estalagem. Porém, quando a torta de amora chegou, ela arregalou os olhos.
Maryanne
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Ai gente, se me deixarem, comerei a torta de amora toda. Mas dou um pedaço a quem quiser. Hihihi.
Aldred
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Maryanne, come o salgado primeiro, pô.
A irmã revirou os olhos e pegou um pedaço da torta de frango e tomate e dois pães quentes amanteigados. Serviu-se de vinho e brindou com Lyane e Adelle.
Maryanne
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A nós, aventureiras!
E sorriu.

Aldred não se fez de rogado. Ele era um homem educado e já havia mostrado bons modos à mesa na casa dos Goldenheart, mas dessa vez seu estômago o impediu de seguir a etiqueta. Ágil com as mãos, puxou pão amanteigado com uma mão enquanto com a outra comia um pedaço de costela de porco embebedada com cerveja escura. Não deixou a carne assada de lado, pois teve que se concentrar nela, usando talheres. Depois, voltou para o pão amanteigado e para as batatas assadas também amanteigadas.
Aldred
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Cerveja.
Encheu seu copo e sorveu um longo gole, segurando um arroto dentro de sua garganta. Queria manter o mínimo de civilidade. Maryanne deu um tapa em suas costas e ele teve que arrotar alto.
Maryanne
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Ahahahaha.
Aldred franziu o cenho.
Aldred
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Por Valkaria, é chata pra caralho, bicho. Quem te chamou?
E deu um cascudo na cabeça da irmã, que quase revidou jogando o vinho, mas isso seria um exagero. Ela só ameaçou e riu. Maryanne voltou a comer sua torta de amoras praticamente sozinha, enquanto bebericava o vinho. Aldred se concentrou então, pegando mais um costela de porco e carne assada, até que terminou sua segunda caneca de cerveja, partindo para uma terceira.
Aldred
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Podem ficar com o ensopado aí e... irc... com as tortas doces e maçãs.
O nariz de Aldred começava a ficar vermelho. Maryanne ia para a segunda taça de vinho quando pegou maçãs assadas, fatiadas e cobertas de canela.
Maryanne
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Ai, esses doces maravilhosos... que estalagem incrível.
Deleitou-se.
Aldred
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Não vá ficar bêbada, heim, Mary.
Porém, ele quem estava pegando a quarta caneca de quase um litro de cerveja, enquanto ela bebericava a segunda taça de vinho. Ela resolveu ignorá-lo.
Maryanne
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Mas heim, Lyane, você é durona né? Ela é muito forte, viu Adelle. Põe todos os homens em seus devidos lugares, você vai ver quando lutar conosco! Espero aprender muito.
Aldred franziu o cenho encarando a irmã, apontou um dedo pra ela, depois encarou a oficial, depois concentrou-se no último pão amanteigado desistindo de algo.

***

O quarto não era grande, mas longe de ser apertado. Aldred chegou cambaleando, abrindo a porta com a chave e jogando-a para Ladon. Se atirou na cama de baixo do beliche e parecia um cadáver. Maryanne veio apoiando-se em Khaled, mas não estava tão mal assim. Sentou-se na cama em frente ao beliche de seu irmão e tirou suas botas.
Maryanne
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Vou tomar um banho Ká. Pode ficar com a cama de cima.
Saiu.

Aldred parecia mesmo morto, deitado com a jaqueta e com a mochila de aventureiro nas costas. Sua cara enterrada no colchão com penas de ganso. Não demorou muito para começar a grunhir... estava roncando.

Maryanne retornou com um vestido preto, chinelos de pano e uma toalha enrolada na cabeça, prendendo os cabelos. Viu o irmão e fez uma careta.
Maryanne
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Esse porquinho vai dormir assim? Gente, não liguem pra ele... Bom, você conhece a peça, né Ladon.
Depois de secar o cabelo com a toalha, ela foi até o irmão, virando-o de barriga pra cima, tirando a mochila, a jaqueta, as botas e suas calças. Porém, ela suspirou e decidiu fazer uma gentileza com o irmão e o carregou nas costas como uma mochila até o banho.

Aldred abriu os olhos. Acostumou-se à pouca luz das velas, um ambiente fechado e com um aroma agradável vindo da água da banheira que se encontrava. Sua visão se acostumou lentamente até ver uma mulher à sua frente. Seria Fenyra? O coração de Aldred bateu forte e ele esfregou os olhos até que reparou ser só sua irmã com os cabelos semimolhados, trajando um vestido preto, do lado de fora da banheira.
Maryanne
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Ufa, ainda bem que acordou, não precisei te dar banho. Teria sido bem ruim. Vai, garoto, se lava aí que ninguém é obrigado a dormir com seu cheiro de suor, gordura e sangue.
Ela se levantou e foi até a porta.
Aldred
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Mary...
Disse com uma voz carinhosa. Ela se virou surpresa. Aldred jogou um jato de água nela e riu. Ela riu também e saiu.

Aldred ainda ficou um bom tempo no banho pensativo...

Ele voltou para o quarto quando todos estavam dormindo. Viu Maryanne deitada e sentou em sua cama de lado.
Aldred
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Obrigado.
Sussurrou e fez um carinho em seu rosto, tirando um fio de cabelo de seu rosto. Ela abriu os olhos calmamente e sorriu.
Maryanne
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Os Maedoc têm que se ajudar.
Ele abaixou-se para beijar seu rosto. Ambos demoraram um olhar mútuo. E foram interrompidos por um pigarreio. Olharam assustados... na cama de Aldred estava a Rainha Eterna sentada, com as pernas cruzadas, olhando-os com severidade.
Rainha Eterna
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Espero que esta palhaçada seja o álcool nublando seu discernimento. Francamente, vocês precisam praticar o coito, mas de preferência não um com o outro. Sabiam que em Agadir o incesto era crime punível com a morte? Vocês sabem as consequências que geravam quando um de meus descendentes copulava entre si? Nascia uma criança deformada, cheia de escamas e uma cauda mal bizarra. Uma aberração, um monstro que não vivia nem uma semana após o nascimento. Você são meus descendentes, estão proibidos de fazer isso. Fiz-me clara?
Aldred e Maryanne tinham os olhos arregalados, olhando para aquela criança fantasma. Trocaram um olhar, sentiram a cara encher de sangue e depois fizeram uma grande careta. Aldred se levantou batendo a cabeça na cama de Khaled e voltou pra sua própria cama, dormindo com sua camisa de luta normal e de ceroulas.

A Rainha Eterna, entretanto, não sumiu e deitou-se ao seu lado, abraçando-o, colocando sua cabeça em seu peito. Maryanne virou-se para o lado da parede. Ambos demoraram um pouco para pegar no sono...

***

Dia seguinte.

Aldred sentia a cabeça doer e tudo era doloroso aos olhos. Usava seus óculos escuros. Estavam reunidos no quarto de Lyane.
Aldred
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Sim, eu uso jaqueta no verão e óculos escuros em um ambiente fechado. Superem. Bem, amigos, estamos aqui reunidos para ouvir o que Lyane nos tem a dizer do que descobriu. O que deve ser feito no que tange as autoridades e, depois, o que vamos fazer. Se seremos um grupo ou não.
Disse massageando as têmporas.

Maryanne sentava-se na cama de Lyane, puxando Khaled para sentar ao seu lado. Não dizia nada, tinha uma leve dor de cabeça e olheiras de quem dormira bem pouco. No momento, ficara com inveja dos óculos de Aldred. A Rainha Eterna havia sumido nos primeiros raios solares e Maryanne não conseguira dormir desde então.
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Toyoda
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Re: Guerra Artoniana: Parte 1 - Rastros de Guerra

Mensagem por Toyoda » 19 Mar 2020, 07:14

Apesar da feição consternada de Lyane, parecia ter obtido êxito em extrair informações do soldado inimigo.

Aldred recebia as pedras. Recompensa essa que Khaled mal havia tido conhecimento. Não era um rapaz que ligava muito para bens materiais, mas também, não poderia dizer que algum dia passara alguma dificuldade nesse sentido. Até em suas andanças conseguia manter-se bem, cantava para conseguir algum dinheiro, e os deuses lhe traziam sorte de um publico bondoso e generoso.
Por vezes passou em casas de aldeões que lhe achavam inocente demais para dormir ao relento. Mas, esses eram pensamentos passados, e agora precisava viver o presente.
Pensou em perguntar, mas Mary tomou a dianteira, e ambos foram desincentivos por Aldred. De fato, era sensato no momento...
Khaled
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...

Mary vinha ao seu lado abraçando-o na caminhada, e ele respondeu com seu largo sorriso e a mão passando-lhe por cima do ombro.

Durante a caminhada para a estalagem, tentou manter uma conversa leve, mas, a fome lhe tirava a concentração...


Quando se sentaram a mesa, Khaled já salivava pelos pratos ali já presente, e tomou a dianteira pegando um pão melado em manteiga antes de todo mundo, e então olhou a volta com as bochechas cheias e levemente corado.

Então, antes que dissesse algo, Mary, sem nem ter notado a queimada de largada de Khaled, comenta:
Maryanne
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Ai gente, se me deixarem, comerei a torta de amora toda. Mas dou um pedaço a quem quiser. Hihihi.
Aldred
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Maryanne, come o salgado primeiro, pô.
Khaled
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Hahahaha –engole o pedaço de pão que estava na boca-
Deixa ela Aldred, não existem regras para se comer, olha só, costela com maçãs cozidas são uma delicia –diz se lambuzando enquanto come uma grande garfada de ambos os itens misturados

Mas quero um pedaço sim!!! –dizia colocando uma batata quase inteira na boca, tendo alguma dificuldade de mastigar.
Então, depois de provar ao menos um pedaço de cada item presente sobre a mesa, e uma taça de vinho e meia caneca de cerveja, Mary chama a atenção:
Maryanne
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A nós, aventureiras!
Pois bem, o bardo fica de pé na cadeira e cantarola um pequeno ode de comemoração:
Khaled
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Um brinde a todos! –ignorando o fato de Mary ter falado apenas as meninas-

Caros amigo da vida
Estamos todos a banquetear
Nundro retornou a lida
Livre a pestanejar

Comamos e comemoramos
Uma de muitas vitórias que teremos

Mary me conhece muito bem
E eu lhe agradeço a companhia
Saudade a gente sempre tem
Mas vê-la é uma alegria!
Então toma mais um gole de cerveja e recita um canto conhecido de alguns ali presentes:
Khaled
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Aldred e Ladon! Essa é para vocês!

A Balada da Fortaleza Carmesim:

Numa taverna eles se encontraram,
Nem nome eles tinham, que ordinário
Foram atacados por minotauros, mas no fim os surraram
Foram assaltados por kobolds, vejam só este cenário

Na vila um plebeu é um demônio,
Luta no ar e na terra
Uma criança se junta ao grupo, que estranho matrimônio

Na fortaleza eles chegam, sua entrada é um abismo
A descida é complicada
Sofreram com certeza, chame isso de sadismo
Lá embaixo ratos, é o fim da picada

Conheceram a Rainha Kobold, uma tirana com certeza
Começa a caçada ao dragão
Para dentro da Fortaleza

Lâminas que caem do teto
Esqueletos que saem do caixão
Uma linda moça encontramos, o lutador ficou ereto
Fomos emboscados num corredor, onde está este dragão?

Uma flecha sem pena
Um grito sem som
A criança corajosa, morre nossa pequena

O choro vem farto
A culpa os consome
Depois de comer, encontram o lagarto
Um exército os espera, há um frio no abdômen

Derrotam o mais temido
Derrotam o mais esquisito
No meio da sujeira, um esqueleto carcomido

De face com a morte, fracos e moribundos
Uma fuga no corredor, um sapo gigante os persegue
O feiticeiro está louco, o bardo está imundo
O lutador está com medo, mesmo que negue

Voltaram depois, o druida maligno tenta
Os Vingadores de Arton vencem tudo
Até a mesmo a Tormenta
Talvez não fosse a melhor hora para um recital, mas o álcool já lhe subia a cabeça
Faz a clássica reverencia de final de apresentação, então pega um pequeno pedaço da torta de amoras apenas para provar sem diminuir a porção de Mary:
Khaled
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Aldred, sabia que sua irmã é viciada em amoras?
Na estalagem do caranguejo de nome estranho ela tomou duas jarras durante o desjejum! hahahha
Diz olhando para a amiga e pegando um pedaço de carne na sequência.

Apesar de pequeno e leve, Khaled tinha um estomago extremamente elástico e potente, sempre comia muito, ainda mais quando era comida boa e havia feito muitas coisas durante o dia.

Riu com Mary do arroto de Aldred, e na sequência imitou os trejeitos do próprio ao tentar segurar o arroto e não conseguir

Concordou com Mary sobre os doces com um aceno de cabeça enquanto estava mastigando um pedaço pegajoso de quiabo e sentindo as pequenas sementes cheias de taninos estourar em sua boca.

Ao fim do banquete, alegou:
Khaled
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Acho que comi demais hahahha, agora estou feliz...


Andou cambaleante com Mary a seu lado, mas cambaleava mais de estar cheio de comida do que de bebida, seu estomago quase doía de tão cheio.
Maryanne
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Vou tomar um banho Ká. Pode ficar com a cama de cima.
Khaled
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Certo!
Pensou em deitar direto, mas a terra e sangue lhe cobria o corpo. Além de um odor horrível que lhe exalava das roupas daquela magia nojenta do Clérigo inimigo...

Foi em busca de um outro banheiro, e tomou um banho o mais rápido possível, pois estava capotando de sono. Subiu sua beliche com certa dificuldade, bem a tempo de Mary voltar de seu banho.
Khaled
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Boa noite gente...
Mal disse e já começava a roncar suavemente, quase parecia um ronronar de gato. Nem teve tempo de ver Mary carregando seu irmão.

No meio da noite, de uma suave acordada com um baque seco em sua cama, mas o sono era tanto que apenas resmungou algumas palavras aleatórias e sem sentido, ao menos para as pessoas comuns, porem, com alguma atenção, Mary e Aldred poderiam identificar em seu idioma original:
Khaled
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<volta Abdu, por ai não! Agente precisa retornar....>
Falado em draconico

E voltou a dormir pesadamente.


No dia seguinte. Foi com todos até o quarto de Lyane e fez-se farto no café da manhã de novo, mas nada comparado ao banquete anterior que foi um exagero sem fim...

Por fim, sentou-se ao Lado de Mary, e aguardou o relatório. Estava realmente curioso!
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Lord Seph
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Re: Guerra Artoniana: Parte 1 - Rastros de Guerra

Mensagem por Lord Seph » 20 Mar 2020, 06:54

Ladon estava desperto e ouve Aldred falar que sua irmã também via a tal rainha.
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Dois jovens dragões, então?

Ladon fala com um sorriso, mas nada mais diz. Já estava acostumado com aquela situação mesmo, e o convite para comer parecia mais interessante.
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Bem, vamos comer.
Apesar de tudo Ladon não havia esquecido os modos a mesa, pegava um prato com carnes em pequenas fatias e a sopa. Comia devagar e não abria muito a boca para falar.

Preferiu o vinho como companhia, mas sem exagero e então ouviu uma melodia familiar.
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Pelo visto Ash espalhou nosso feito.
Havia um tom melancólico em suas palavras, mas o Lefou não levou elas adiante.

O jantar estava bom demais para perder tempo com aquilo.

Ladon acabou carregando Aldred no fim, mas diferente do amigo preferiu tomar um banho e depois cair em um sono profundo.

Acordando apenas no dia seguinte, totalmente disposto e pronto para outro combate.

Queria vender os espólios, mas ainda era cedo então foi até o estábulo ver como Terceiro estava até a hora da reunião.

Havia um bom desejum lá.
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Então, o nós nos metemos?
Problemas eram algo natural para Ladon.
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
Warrior 25/ Dark Knight 10/ Demi-God.

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Padre Judas
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Vladimir Minsk XI

Mensagem por Padre Judas » 20 Mar 2020, 10:08

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Aldred soltou um arroto na mesa e Adelle riu. Vladimir apenas sorriu de leve enquanto comia com tranquilidade, lambendo os beiços.
Vladimir Minsk XI
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– Isso está bom.
O valkariano começou a ficar grogue e o cavaleiro ficou surpreso, pois ambos haviam bebido a mesma quantia.
Vladimir Minsk XI
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– Que isso, já está assim? Não aguenta bebida, Aldred? Talvez devesse ter ficado no leite...
Enquanto isso garoto qareen comia como se não visse comida há anos.
Adelle Cordovero
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– Vem cá, quantos você tem? Não é muito novo pra se aventurar por aí?
Vladimir Minsk XI
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– A gente se aventurou bem cedo também.
Adelle Cordovero
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– Dentro de Minsk. Era bem seguro.
Vladimir Minsk XI
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– Isso porque não foi você que se perdeu no Sumidouro e acabou perseguida por um açougueiro canibal.
Adelle Cordovero
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– Achei que já tinha superado isso.
Vladimir Minsk XI
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– Só estou comentando. Metíamos-nos em muita confusão aos dez, onze anos.
Maryanne
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Mas heim, Lyane, você é durona né? Ela é muito forte, viu Adelle. Põe todos os homens em seus devidos lugares, você vai ver quando lutar conosco! Espero aprender muito.
Adelle assentiu, sem fazer comentários. A noite terminou com Aldred bêbado sendo levado pela irmã para seu quarto. Os demais se despediram e foram dormir.

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Como de costume, Vladimir e Adelle acordaram cedo e após checarem Karinda foram ao mercado para vender o martelo comum do cavaleiro, agora inútil em suas mãos diante da arma sagrada. Encontraram um comerciante disposto a comprar e a negociação foi bem dura, o sujeito ofereceu 6 tibares de ouro, mas a moça sabia como fazer.
Adelle Cordovero
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- Sei que pode fazer melhor do que isso, anjo.
No fim fecharam por 8 tibares de ouro e 4 de prata. Por fim voltaram à estalagem para o café da manhã e descobriram que a refeição seria servida no quarto de Lyane.
Adelle Cordovero
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– Ela podia ter nos informado ontem, né?
Vladimir deu de ombros.
Vladimir Minsk XI
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– Estávamos todos cansados, ela deve ter pensado que era melhor discutir isso com mais tranquilidade.
Adelle assentiu, satisfeita. Então foram para o quarto da deheonita. A refeição era... decente. A mesa tanto dos Minsk quanto dos Cordovero eram mais opulentas, com mais frutas e além disso...
Vladimir Minsk XI
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– Onde está a cerveja?
Adelle Cordovero
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– Em Villent eles possuem cerveja anã – é difícil conseguir isso lá em casa por causa de... bom, vocês sabem. Vlad tem na casa dele. Digo, no castelo onde ele mora.
Vladimir Minsk XI
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– Só para as melhores visitas.
Piscou para a amante, que sorriu cúmplice. Ambos se serviram com o pão, o bacon e o queijo. Vladimir lambuzou seu pão com manteiga, enquanto Adelle nem tocou.
Aldred
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Sim, eu uso jaqueta no verão e óculos escuros em um ambiente fechado. Superem. Bem, amigos, estamos aqui reunidos para ouvir o que Lyane nos tem a dizer do que descobriu. O que deve ser feito no que tange as autoridades e, depois, o que vamos fazer. Se seremos um grupo ou não.
Vladimir Minsk XI
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– Você está de ressaca. Isso se cura com cerveja.
Vladimir sabia – pela convivência com Adelle – que não se deve começar uma refeição de negócios falando diretamente sobre o serviço e tentava deixar a situação mais leve antes da anfitriã realmente começar a discussão.
BAÚ DO JUDAS
JUDASVERSO

Alexander: Witch Slayer [Kaito_Sensei]
Dahllila: Relíquias de Brachian [John Lessard, TRPG]
Jonz: Tormenta do Rei da Tempestade [John Lessard, D&D5E]
Syrion: Playtest T20 [Aquila]
Takaharu Kumoeda: Crônicas do IdJ [Aquila]
Yellow: Defensores de Mega City [John Lessard]

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DragonKing
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Re: Guerra Artoniana: Parte 1 - Rastros de Guerra

Mensagem por DragonKing » 20 Mar 2020, 17:47

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Lyane aguardou um por uma os membros daquela comitiva se reunirem em seu quarto. Aguardou pacientemente não só eles, mas também uma resposta da capital, ela sabia era exagero pensar que um mensageiro chegaria tão rápido, contudo tinha esperanças de que ele pudesse ter uma carta mágica sob a manga. Lyane estava em pé na janela olhando o movimento da cidade e bolando estratégias de como proceder dependendo da resposta que víria a recebe.

Aldred, Maryanne e Khaled forammos primeiros a chegarem junto com Landon, Vladimir e Adele chegaram em seguida. Lyane queria sorrir diante das feições deles depois de uma noite de comemorações, ela sabia que o próprio rosto também não estava os melhores e provavelmente seus olhos ainda estavam inchados.

Lyane começou...
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— Primeiro acho que preciso justificar algumas das minhas atitudes e decisões levando.em conta que são todos civis aqui e talvez não entendam como o militarismo funciona. Por mais que eu tenha escolha própria eu preciso fazê-la mediante protocolos pois eu não só represento o reino o de eu estiver como também represento minha casa nobre e toda e qualquer decisão que eu tomar terá consequências e na maioria das vezes não são boas...
Lyane se vira para todos e caminha para ficar em uma posição de destaque onde pudesse ver a todos e todos pudessem lhe ver. Ela cruza os braços e olha para Aldred em específico.
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— Eu tive que ser incisiva diante da decisão de interrogar os prisioneiros e não perseguir os fugitivos. Isso se deve ao fato de que um destacamento yudeano cometendo crimes como terrorismo e sequestro é algo com um extremo peso diplomático e pode ser o estopim para uma guerra e depois das Guerras Tauricas não precisamos de mais uma. Então foi necessário que eles fossem interrogados aqui na presenca de uma autoridade para ter validade quando meu relatório chegar até a capital.
Notando que talvez tudo aquilo estivesse deixando as pessoas ansiosas, principalmente Aldred e Maryanne, Lyane respira fundo, pois sabia que as informações que seriam relevadas a seguir aceitariam específicamente Landon, Khaled, Vladimir e Adele.
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— Eu tive que pressionar bastante o prisioneiro pois ele parecia dar informações incoerentes, como se estivesse partida. Achei que fosse algum tipo de técnica para desestabilizar o interrogados, mas logo vi que era mais do que isso. Ele não sabia muita coisa pois foi lhe dado uma ordem através de carta e era uma ordem simples: Mapear a mina.
Lyane relaxa, caminha até a jarra de água e serve a si mesma um copo cheio, ela come alguns pedaços de fruta e falava enquanto mastigava.
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— O soldado que fugiu levou um mapa para os tais Puristas, depois de um pouco mais de pressão ele revelou que os Puristas querem exterminar os que eles chamam de escória, nada mais nada menos que todas as raças não humanas que habitam a superfície. Foi então que eu notei que aquele homem estava sendo doutrinado por algum tipo de facção dentro do exército de Yuden e provavelmente estão usando os recursos bélicos do reino para armar esses terroristas. Isso é gravíssimo dado em conta que as raças não humanas são minoria ainda. O impacto dessa informações é preocupante demais e eu estou no aguardo de uma resposta da capital para saber como proceder, mas...
Lyane mantém uma pose de confiança, como se estivesse prestes a se libertar de algum grilhão.
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— Não podemos simplesmente ficar de braços cruzados, eles entraram na cidade de alguma forma, eles conseguiram circular conseguir decisão e completar seu plano e eles não conseguiriam fazer isso sozinhos principalmente com um destacamento tão grande quanto aquele. É bem provável que eles tiveram ajuda interna.

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Aldenor
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Re: Guerra Artoniana: Parte 1 - Rastros de Guerra

Mensagem por Aldenor » 20 Mar 2020, 19:05

Aldred ouvia o que Lyane dizia enquanto comia um pedaço de pão com queijo e bebia uma xícara de um líquido preto e forte. Doía o estômago, mas diziam ser o melhor remédio para a ressaca. Ao contrário do que sir Vladimir dizia. Por seus modos, ele não parecia de fato ser tão chato quanto seus títulos pareciam indicar. Ele e Adelle, pelo contrário, pareciam uma dupla bonita e harmoniosa. Ele um cavaleiro e ela uma aventureira menos formal. Sentiu um pouco de pesar ao lembrar de Fenyra e sentiu-se ao lado dela e em como sua curta carreira juntos fazia falta.

Maryanne balançava a cabeça ouvindo a explicação de Lyane e depois a informação simples que conseguira. Os yudenianos terroristas queriam mapear a mina. Qual o motivo? Nem mesmo o capitão daqueles soldados sabia.
Maryanne
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Isso significa que os puristas voltarão. Não tem outro motivo para terem mapeado a mina se não fosse para explorá-la de alguma forma, não é?
Disse a jovem espadachim enquanto Lyane se servia de água. Aldred estava escorado na parede, ao lado da janela, silencioso. Lutava para ficar de pé. Maryanne fez uma careta pra ele, tentando chamar sua atenção.

Aldred suspirou, afastando as lembranças com Fenyra. Voltou à conversa. Ajeitou os óculos quando terminou de comer o pão e bebericava o café lentamente, pois era quente e incômodo. Logo, Lyane voltou a falar sobre os puristas e, por fim, externou sua opinião. Acreditava que houve ajuda interna para a ação dos puristas.
Maryanne
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Faz sentido...
Disse Maryanne terminando de comer sua maçã deixando somente um resto. Aldred pigarreou, tossiu e fez uma careta após um gole quente de café.
Aldred
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Bom, primeiro... Lyane eu aprecio como tu se justificou. Pra mim, não era preciso. Porém, se explicar voluntariamente mostra a importância que tu nos dá. Este é o primeiro passo para construir uma confiança, saca? Assim como eu e Maryanne temos pistolas e deixamos isso aberto, não escondemos de tu. Ladon aqui me conhece bem, sabe como eu prezo pela força de um grupo de aventureiros para resolução de problemas. E é com base de confiança que podemos edificar nosso grupo.
Maryanne jogou o resto da maçã em Aldred que se protegeu com a mão vazia, sem deixar-se abalar com a xícara de café na outra. Ele franziu a testa.
Maryanne
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Calma né, Aldred... Lady Lyane ainda tem suas obrigações com Deheon, não coloque uma obrigação sobre ela. Falo isso para todos também: sir Vladimir e lady Adelle também podem ter outros objetivos. Ladon, mesmo seu amigo, pode ter outros interesses. Kaká também... Então, se você quer falar de grupo de aventureiros, faça logo convites e não dê como certo que devemos ser um grupo e tal.
Aldred suspirou, ajeitando os óculos escuros e terminando seu café. Depositou a xícara numa mesa próxima.
Aldred
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Está bem... bem, vou fazer o contrário, então. Ao invés de convidá-los a integrar minha Força Tarefa Artoniana, eu proponho que nós sete foquemos nossos esforços para resolver esse problema com os puristas, mesmo que não andemos juntos necessariamente como um grupo de aventureiros. E assim podemos trocar informações por mensagens, cartas... usando Villent ou Valkaria como ponto de encontro. Vamos a fundo nisso... Yuden, facção de puristas, terroristas em Villent, tudo. Tudo.
Aldred falava enquanto andava pelo quarto. Parou um momento e se espreguiçou, estalando alguns ossos.
Aldred
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Eu tava muito a fim de fazer uma pequena incursão a Yuden e ver com meus olhos alguma coisa por lá. Conversar com aldeões, etc. Mas acho que vou ficar por aqui e auxiliar Lyane nisso e no possível retorno dos bastardos a Villent. Não sei vocês, Mary, Ladon, sir Vladimir, Adelle, Khaled... se quiserem investigar os yudenianos em outro lugar, sintam-se livres.
Maryanne fez uma cara de surpresa e depois sorriu para o irmão.
Maryanne
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Seu bobo, eu vou aonde você estiver agora. Mas seria legal mandar mensagens para aventureiros que conhecemos e temos confiança. Eles podem ajudar aonde quer que estejam. Eu pensei em John e Zidane.
Maryanne lembrou de Pelleas também, mas por algum motivo, não sentia que podia contar com ele. Aldred pensou em Jihad apenas, pois Fargrimm provavelmente saberia de qualquer maneira e Ash havia se aposentado...
Aldred
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Por mim, parece bom. Quanto mais gente de confiança envolvida nisso, melhor. Não devemos ser levianos com o que encontramos aqui... os puristas não parecem ser um simples companhia mercenária desorganizada. Eles têm o ódio por não-humanos como combustível e uma máquina de guerra poderosa chamada Yuden. Temo muito se um dia eles conseguirem controlar essa máquina.
Aldred suspirou e tirou os óculos para limpá-los com a borda da camisa.
Aldred
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E então, o que dizem vocês?
Maryanne foi a primeira a responder, erguendo o próprio braço e o de Khaled também.
Maryanne
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Estamos dentro! E vamos acompanhar você e lady Lyane aqui em Villent.
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John Lessard
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Re: Guerra Artoniana: Parte 1 - Rastros de Guerra

Mensagem por John Lessard » 20 Mar 2020, 20:41

Ato 5: A Sombra do Último Soldado

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A situação era preocupante, Lyane havia passado uma noite de muitos pensamentos conflitantes e agora ela abria o jogo para os demais. Aldred estava de ressaca e Ladon pronto para o que pudesse vir a acontecer. Vladimir não perdia a chance de brincar com a situação do lutador, mas ainda assim se manteve em silêncio logo antes da nobre começar a falar.

Após seu relato e suas suspeitas, Aldred se prontificava em formarem um grupo de verdade, porém Maryanne dizia para terem calma, cada um deveria ter seus próprios objetivos. Antes que pudessem continuar, alguém bateu na porta, três toques. Como o quarto era de Lyane, ela atendeu. Um rapaz se apresentou, era magro e alto, de cabelos bagunçados. Todos ali se lembravam de vê-lo pela taverna, trabalhando.
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- Senhorita Lyanne? Chegou esta mensagem para você - ele estende um pergaminho para a mulher, havia o selo do Reinado na cera - Há também um rapaz que deseja falar com a senhorita no salão comunal e uma senhora que deseja ter com o senhor... Vladimir Minsk
Notas do Mestre:

Todos ouvem o que o rapaz diz. Lyane pode ler a mensagem agora, que será revelada pelo Telegram, além disso, tanto ela como Vladimir podem encontrar as pessoas que desejam falar com eles, tendo a conversa resolvida por Telegram também. Os demais podem agir normalmente e conversarem entre si.

***

Próxima atualização dia 23/03, segunda-feira

Dados dos Personagens

Imagem - Aldred <> PV: 69/69 CA: 22/22 PM: 0/0 PE: 6/6 PA: 1 <> Postura: - <> Condição:
Imagem - Maryanne <> PV: 52/52 CA: 22/22 PM: 0/0 PE: 3/3 PA: 0 <> Postura: - <> Condição:
Imagem - Ladon <> PV: 101/101 CA: 21/21 PM: 0/0 PE: 0/0 PA: 1 <> Fúria: 2/2 <> Condição:
Imagem - Lyane <> PV: 60/60 CA: 31/31 PM: 0/0 PE: 0/0 PA: 1 <> Orgulho: 2/2 <> Postura: - <> Condição:
Imagem - Vladimir <> PV: 92/92 CA: 26/26 PM: 0/0 PE: 3/3 PA: 2 <> Desafio: 5/5 <> Postura: - <> Condição:
Imagem - Khaled <> PV: 30/30 CA: 15/15 PM: 20/20 PE: 0/0 PA: 1 <> Desejo: 1/1 <> Música de Bardo: 14/14 <> Voo: 1/1 <> Condição:
Personagens em Pbfs:
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DragonKing
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Re: Guerra Artoniana: Parte 1 - Rastros de Guerra

Mensagem por DragonKing » 31 Mar 2020, 17:24

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Lyane ouve atentamente Alfred e sua irmã, algumas coisas a incomoda e outras soam sensatas o que a força mais aliviada. Lyane sorri com o que Maryanne fala e ergue uma sombrancelha ao Aldred falar sobre uma Força Tarefa Artoniana, de alguma forma ele parecia querer fazer parte da história de Arton como o Galtran e a Lizandra...Mas Lyane sabia que os verdadeiros heróis desse mundo estão nos bastidores arriscando a vida todos os dias sem poderes especiais ou ajuda divina.
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— Eu concordo com você Maedoc, todos nós temos algum tipo de obrigação não importa qual. Eu tenho com o reino e minha família, Sir Vladimir tem o mesmo, então nosso sacrifício não atinge só a nós, mas todos que dependem de nós. Qualquer decisão deve ser bem pensada e dadas as circunstâncias teremos que nos separar para poder conseguir mais informações, estaremos juntos porém longe uns dos outros.
Ao ouvir sobre entrar em contato com aliados antigos Lyane lembra que não haviam tantas pessoas que podia confiar...Sentou-se solitária por um momento, lembrou apenas do bardo devoto de Valkaria que conheceu em Mehnat.
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— Meus contatos são todos do exército ou das casas nobres e não confio em nenhum deles. Porém há alguém que pode nos ajudar, ele tem o mesmo espírito que você Aldred. Ele é um aventureiro devoto de Valkaria, juntos conseguimos destituir um tirano em Mehnat. Posso contactar o templo de Valkaria e saber sua localização.
Então alguém bate na porta, era um dos funcionários da taverna ele trazia uma mensagem para Lyane além de informar que haviam pessoas querendo falar com ela e com Sir Vladmir...Lyane estreita os olhos pega o pergaminho e nota o selo real. Ela agradece pega cinco moeda de ouro e entrega ao jovem, ela se afasta e lê o conteúdo da mensagem, era de Bradwen, curta e direta.

Lyane guarda o pedaço de papel e retorna para perto dos demais, passa por ele e vai até a sua espada, ela pega a bainha e respira fundo.
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— Recebi ordens para retornar a capital, isso significa que meu relatório não foi tão absurdo assim, irei ver quem deseja falar comigo, Aldred e Maryanne se quiserem retornar a capital comigo estejam convidados, Sir Valdimir não sei o quanto seria arriscado para o senhor retornar a Yuden nesse momento, mas suas conexões podem nos ser muito úteis, Deheon ficaria em débito com o senhor e o que lhe garantiria um aliado em sua missão de libertar suas terras do domínio yudeano .
Lyane olha para Khaled e Landon, boa eram aliados de Aldred e Maryanne, talvez até mesmo sendo considerados uma família devido a ligação forte entre eles. Precisavam garantir que não há traidores em Villent e precisavam de alguém na cidade.
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— Ainda precisaremos de alguém aqui para investigar e conseguir informações sobre o ataque e se há traidores infiltrados aqui. O carisma e habilidades de Khaled poderiam fazer com que as pessoas confiassem a ele informações úteis e Landon poderia garantir sua proteção, mas isso é uma decisão pessoal de vocês. Conversem entre si, voltarei em breve.
Lyane deixa o quarte e desce as escadas até o salão comunal da taverna, estava com a Praeceptor em mãos para garantir sua proteção caso fosse uma armadilha, poderia esperar qualquer coisa de terroristas.

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Aldenor
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Re: Guerra Artoniana: Parte 1 - Rastros de Guerra

Mensagem por Aldenor » 31 Mar 2020, 17:57

Aldred coçava o queixo esperando a resposta dos demais. Estavam pensando quando a porta bateu. Uma mensagem e tudo mudou. Lyane tinha que retornar para Valkaria. Aldred suspirou recolocando os óculos.
Aldred
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Estive em Valkaria faz poucos dias, tô meio cansado, preferiria percorrer o mundo.
Maryanne nada disse, absorvendo as informações e a ideia de Lyane em divisão do grupo. Olhou para Khaled e fez uma cara triste. Aldred balançou a cabeça, olhando para Ladon.
Aldred
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A ideia dela é boa. Você e Khaled podem se ajudar.
Maryanne se levantou da cama onde estava sentada ao lado do qareen. Estava angustiada.
Maryanne
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Aldred, vamos pra Valkaria com lady Lyane. Poderemos ajudar mais lá... temos influência, conhecidos no Protetorado do Reino, papai, mamãe...
Aldred fez uma careta.
Aldred
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Você pode ir, eu não quero ficar pedindo ajuda aos nossos pais... temos que construir nosso caminho sozinhos. Eu penso em ir pra Yuden. Já tava querendo mesmo. Ladon e Khaled podem cuidar de Villent.
Maryanne puxou sua mão.
Maryanne
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E eu queria ficar em Villent, pois acabei de reencontrar meu grande amigo Khaled... mas eu sei que não devemos seguir agora o que queremos, mas o que precisamos fazer. É mais esperto ir pra Valkaria, Aldred. Lady Lyane pode precisar de nós lá e nossos pais podem ter algum conhecimento de algo e...
Aldred soltou-se de sua mão, como se sentisse repulsa.
Aldred
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Não! Eu...
E então, viu a Rainha Eterna no fundo do quarto, de pé, olhando-o com um sorriso malicioso. Uma criança de cabelos dourados, olhos azuis que exalavam inteligência sobrenatural para sua idade. Por algum motivo, ele sentia que ela queria a separação dos irmãos. Então, a explicação caiu como um raio.
Aldred
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Você está certa, Mary. Vamos com Lyane. Khaled e Ladon ficam aqui e sir Vladimir... bem... você quem sabe. Sendo yudeniano, pode ter capacidade de se infiltrar mais facilmente. De qualquer forma, os Maedoc vão para Valkaria.
Sorriu para a irmã. Maryanne sorriu também. Não havia visto a Rainha Eterna, que subitamente não estava mais ali.

***

Descendo as escadas para o salão comunal, Maryanne encostou em Aldred.
Maryanne
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Você sentiu a Rainha?.
Sussurrou estranhando o fato de tê-la sentido, mas não visto. Aldred ajeitava os óculos escuros sobre o nariz, assentindo com a cabeça.
Aldred
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Ela quer que fiquemos divididos. Assim ela pode sugar nossas energias ao mesmo tempo. Por algum motivo, enquanto estamos juntos... ela não consegue fazer isso. Tem que ser um ou outro. Assim ela....
Maryanne
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... demora para crescer e ficar poderosa.
Maryanne sussurrou satisfeita. Sua relação com a Rainha Eterna era bem diferente da relação de Aldred. Ela não queria que a dragoa dourada se livrasse totalmente deles, não confiava plenamente em suas intenções. Já Aldred queria ajudá-la a chegar ao ápice, a se tornar independente e, principalmente, livrar-se da maldição.

Aldred meneou a cabeça pensativo e seguiram até o salão comunal.
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Padre Judas
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Vladimir Minsk XI

Mensagem por Padre Judas » 31 Mar 2020, 20:24

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Vladimir ouviu as explicações de Lyane em silêncio. No fim todos se deram missões específicas.
Vladimir Minsk XI
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– Irei a Yuden então. Passarei por Minsk para ver se encontro alguma informação entre meus parentes e, se necessário, partirei para Kannilar. Tenho amigos lá.
Vladimir pensou em contatar Dhurs Hasttenfar, o líder dos Soldados da Justiça. Ele poderia ajudar.
Adelle Cordovero
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– Irei com você.
O cavaleiro assentiu.
Vladimir Minsk XI
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– Certo. Tem certeza de que não quer vir conosco, Aldred? Se estes “puristas” desejam mesmo começar uma guerra entre Deheon e Yuden, como parece ser o caso, essa pode ser uma boa oportunidade para conhecer o território inimigo. Quem sabe quando terá outra chance? Infelizmente os não-humanos não podem ir ou teríamos muitos problemas, mas os demais são bem-vindos. Lady Lyanne, eu a contatarei assim que puder. Preciso apenas de um endereço para o mensageiro.
Neste momento um rapaz veio ao quarto.
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- Senhorita Lyanne? Chegou esta mensagem para você - ele estende um pergaminho para a mulher, havia o selo do Reinado na cera - Há também um rapaz que deseja falar com a senhorita no salão comunal e uma senhora que deseja ter com o senhor... Vladimir Minsk
Vladimir Minsk XI
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– Hm? Quem será? Muito bem, irei ter com essa pessoa. Disse quem era?
Adelle seguiu o cavaleiro. Quando chegam ao salão comunal, veem uma mulher ostentando o símbolo de Khalmyr no peito, com pesadas túnicas azuis. Ela carrega uma bolsa de couro que cruza o tórax e uma maça na cintura. Seu rosto é anguloso, os cabelos castanhos combinam com a pele morena.
Margareth Delaville
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– Sir Vladimir Minsk, é um prazer finalmente conhece-lo. Sou Margareth Delaville, clériga de Khalmyr.
O cavaleiro e a moça curvam-se em cumprimento.
Vladimir Minsk XI
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– Saudações, milady. Esta é minha companheira, Adelle Cordovero. Agora, em que posso ajudá-la?
Margareth Delaville
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– É um prazer também, senhorita Adelle Cordovero. Sim, Sir Vladimir, fui enviada pela igreja para encontra-lo. Os Altos Sacerdotes o convocam de volta para Yuden.
Vladimir Minsk XI
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– Que coincidência, eu estava mesmo voltando para lá. Muito bem, então. Vossa excelência sabe o que eles desejam?
Margareth Delaville
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– Não tenho certeza, sir. Porém, tem algo acontecendo em Yuden, algo estranho.
Vladimir e Adelle cruzam olhares por um instante.
Vladimir Minsk XI
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– Entendo. Muito bem, estamos partindo. Vamos só nos despedir e pegar nossas coisas.
Ele se volta para os demais.
Vladimir Minsk XI
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– Muito bem pessoal, o dever chama. Mas entrarei em contato. Lady Lyanne, farei o que combinamos. Aldred, Maryanne, têm certeza de que não desejam conhecer Yuden? O navio está partindo, é a última chance.

– Boa sorte a vocês, Ladon e Khaled. Nos veremos novamente.
Ambos reúnem rapidamente suas coisas e se põe a caminho, não se esquecendo de Karinda.
BAÚ DO JUDAS
JUDASVERSO

Alexander: Witch Slayer [Kaito_Sensei]
Dahllila: Relíquias de Brachian [John Lessard, TRPG]
Jonz: Tormenta do Rei da Tempestade [John Lessard, D&D5E]
Syrion: Playtest T20 [Aquila]
Takaharu Kumoeda: Crônicas do IdJ [Aquila]
Yellow: Defensores de Mega City [John Lessard]

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