PBF Bem Vindos á Guarda Planar (3D&T Alpha) - ON

[Lord Seph]

Tenebræ se aproxima de Kallak e fala baixo em seu ouvido.

- São ilusões quase perfeitas esse lugar, quase um semi-plano

Sussurra Tenebræ e isso surpreende Kallak um pouco, mas havia outra coisa que Lion disse que o deixou mais surpreso. Havia uma ameaça voltando e ele precisava saber mais sobre ela.

Kallak se vira em direção daonde vinha a voz de Lion e sorri.

- Bem, não me importo no como observaram meus feitos ao longo dos anos, imagino que tenham tanto poder quanto os deuses e se a teoria de um amigo de Salistick for real nem me surpreenderia tanto. Então, mesmo sendo tentador saber sobre quem são vocês ou onde estamos, o que quero saber é que tipo de ameaçs vamos lidar no momento, apesar de falar que os problemas de nossos mundos serem mínimos, eu creio que não sejam assim tão mínimo para vocês.

Kallak tinha mais perguntas, mas infelizmente haviam limitado a apenas uma, o resto viria com o tempo.

[Chapéu Preto]

Yomi já não precisava mais perguntar quem era o alvo, uma vez que um dos companheiros já havia feito uma pergunta que levaria à essa resposta, deste modo, faltavam poucas perguntas à serem feitas. Como um ninja, Yomi deve saber em qual local ocorrerá a missão, para preparar-se em antemão, sabendo o nível de segurança, as condições do terreno, a fidelidade dos membros. Tudo era importante, deste modo

- Quais são as condições climáticas, de segurança e o terreno do local alvo? - Dizia Yomi com sua voz distorcida pela máscara que usava.

[Shion]

Spike

- Muito prazer Irina, e Ki.. Tiu... Yun, pode ser? Albuquerque fica na Constelação do Sabre, é meu planeta natal e um tipo de coração pra constelação. Dá pra ver que não somos do mesmo lugar, vocês devem todos ser de outras constelações.

Spike manteve a postura descontraída e o sorriso, mesmo vendo o tom de preocupação dos demais. Se Leon estava calmo, por que ele não também? Até para o 'palhaço', que apesar de assustador não parecia que iria causar mal, e Leon não deixaria mesmo que tentasse. O problema sendo grande... isso iria demorar, ou assim espera, teriam tempo pra lidar com ele. Mas no fim, era pra isso que estava ali, não é?

Se volta para Leon e pergunta:

Spike

- Vamos pilotar robôs? Com o tamanho dessa ameaça, usar até uma estação orbital deve estar nos planos, certo? - disse animado, até hoje apenas trabalhara nos Lanceiros do Lorde de sua terra, nunca pôde pilotar um, e este era um dos seus sonhos.

[Padre Judas]

Irina encara Lion nos olhos, fria como gelo. Então sorri de forma irônica.

Irina Karpov

- Pensava que nos chamou para uma proposta de trabalho e não para uma apresentação de ilusionismo, Gospodin Leon. Que tal deixarmos estes truques de lado e irmos direto ao ponto?

Qiuyè torce o nariz quando o homem arrogante fala sobre seus problemas pessoais como “mínimos”. Ele pensa em dizer alguma coisa, mas sua mulher põe uma mão em seu ombro e uma negativa. Não valia à pena.

Os outros fazem as perguntas realmente relevantes: qual a missão, quais as condições e como deveríamos executá-la.

Qiuyè Yún

- Como funciona essa tal “Guarda Planar”?

[Dthanatus]

Os outros faziam suas perguntas, enquanto ela simplesmente fica em silêncio, não sabia o que perguntar, a situação parecia perigosa, mas ainda sim ela estava calma. Apenas mantinha aquele olhar arrogante e distante que apenas aqueles que podem desdenhar o mundo deveriam possuir. Embora na verdade ela tentava perceber algo sobre os outros suas relações e forças.

[JotaRock]

— Eu gosto quando vocês, involuntariamente, fazem perguntas tão boas que dá pra conectá-la tudo numa analogia sensacional! — dizia Lion, excitado coma situação que os recrutas lhe proporcionaram.

— Mas qual eu vou usar? Hummm... — ele invoca uma de suas telas azuis e começa a dedilhá-lo. — Aha! Essa aqui vai ser ótima! — após dá um toque nessa tela, o auditório inteiro se transformar num jardim majestoso, com uma grande diversidade de flores, arranjos para tudo que é lado e uma pequena casa. O assento onde Lion está desaparece, enquanto o mesmo se levanta, pronto para começar sua analogia...



— Imagine que esse jardim magnífico e grandioso seja O Multiverso inteiro, sendo as flores cada universo único, que formam uma fileira inteira representando a dimensão em que está. Mesmo esse jardim sendo tão lindo e em constante harmonia... — em uma fileira distinta, começa a surgir várias outras plantas, secas e horrendas, que começam a sufocar as outras mais saudáveis, e assim tomando seu lugares. —... há ervas daninhas... — logo após aparece vários animais diferentes, com aparências grotescas, que devoravam outras flores também, sendo um deles um verme grandioso que consumia boa parte desse jardim só abrindo sua boca. — ... e pragas terríveis, sendo uma delas a mais perigosa e colossal. O Jardineiro, vendo esses males tomar o seu querido jardim, ele decide criar uma forma eficaz de impedir tais anomalias, a ferramenta final para acabar com tais atrocidades que exterminam seu santuário natural. E assim foi criada a Guarda Planar, recrutas. — da casinha que havia por ali, surge um ser que começa a arrancar as ervas daninha e a eliminar as pragas. — Nós somos aqueles que protegem esse jardim desde sempre contra vários males como... a erva daninha que chamo de Khan dos Mundos: um ser desprezível e dominador. Conquistador nato, conseguiu um império gigantesco, depois seu planeta, galáxia, o seu universo, sua dimensão e agora domina mais de 20% d'O Multiverso. Ele é um estrategista frio e calculista, ao mesmo tempo um guerreiro violento e sanguinário. Ele gosta de jogar seus generais antes entre os habitantes daquelas dimensões, enfraquecer a defesa mais perigosa dela e então ir com tudo usando o seu gigantesco exército, a Horda Planar. E também temos a criaturinha sinistra chamada de O Devorador: a praga colossal, um verme gigantesco que come universos no café da manhã e palita seus dentes com planos. A Guarda consegui trancá-lo em uma dimensão especial, que se regenera 100x mais rápido que o usual, que o mantém bem alimentado por vários ciclos. Porém sempre tem algum culto, seita, organização secreta que tenta retirá-lo de lá, e nós impedimos isso.

Lion acaba com a ilusão do jardim e volta com o auditório, após um fade-out.

— Então... sim, nós protegemos O Multiverso contra todas as ameaças possíveis, essas que citei são as mais perigosas. Temos robôs gigantes, mas eles não são usados em todos os universos, sabe? Tivemos de fazer algumas proibições depois do episódio na dimensão RTHRN-28122. Após isso, os tais mechas passam por um departamento burocrático antes de serem teleportados para alguma missão. E informações sobre a missão são distribuídas na hora certa, Ninja. Então estejam todos preparados.

Lion parecia apreensivo, esperando alguma coisa que parecia estar atrasada.

— Como vocês foram sensacionais agora e me deram a oportunidade de deixar essa analogia pra vocês, concedo a todos mais uma pergunta. Agora pode ser qualquer uma, até sobre algo das suas vidas que queiram resolver. Irei ajudá-los a superar seus problemas antes da missão...

[Shion]

Ao que no início maravilhava Spike, comparando os universos com flores, também o espanta ao pensar que não só existiam galáxias distintas (o que era óbvio do mundo que veio), mas saber que de fato existiam PLANOS diferentes, algo que muitos teorizavam mas não comprovaram. "Talvez, não publicamente" pensou. A coisa era maior do que ele imaginava, muito maior. E talvez...

Spike

- Leon, eu perdi meus pais em um incidente logo antes de te encontrar. A ficha ainda não caiu por completo, é difícil. Talvez, entre todos esses mundos diferentes... existe alguma pós-vida? Temos uma alma que vai pra algum lugar? É possível ver novamente quem já perdemos?

Onde antes havia um sorriso, agora se mostrava um rosto apreensivo, como quem não quer ouvir algo ruim mas tem uma esperança no fundo.

[ThePortal]

No segundo em que o jardim apareceu, Johen saiu de onde estava e começou a observar as flores de perto, atravessando o jardim com seu corpo imaterial apenas para chegar bem perto de algumas, quase como um estudioso examinaria. Parecia totalmente alheio ao que acontecia, inclusive à explicação de Lion. Tomou um grande susto quando um dos vermes se aproximou de onde estava, e outro ainda maior ao perceber o gigantesco verme que engolia parte do jardim de uma só vez. Voltou novamente sua atenção para Lion, que continuava a explicação. Arregalava mais os olhos a cada frase do Recrutador.

Spike

- Leon, eu perdi meus pais em um incidente logo antes de te encontrar. A ficha ainda não caiu por completo, é difícil. Talvez, entre todos esses mundos diferentes... existe alguma pós-vida? Temos uma alva que vai pra algum lugar? É possível ver novamente quem já perdemos?

Ao ouvir a pergunta de Spike, Johen bateu palmas duas vezes, como que para chamar atenção, depois fez uma mesura, como se apresentando, e um sinal de tchauzinho com uma das mãos.

Após a reação do rapaz, o bufão se voltou para Lion. Balançou um dedo a sua volta, indicando a todos daquele grupo singular (incluindo a si mesmo). Logo em seguida fechou o punho direito e manteve a palma da mão esquerda aberta, e bateu uma contra a outra, um sorriso meio maldoso, meio suplicante nos olhos e nos restos de sua boca.

[Chapéu Preto]

Toda essa informação cósmica era difícil de engolir. Essas informações mudariam tudo que todos os cientistas já haviam pesquisado. O jovem ninja começou a sentir um peso em seus ombros, em um momento ele acabara de perder toda sua equipe em uma missão internacional e agora terá que proteger os multiversos. Era pesado, sufocante e por isso abriu parte da sua máscara para poder respirar melhor. Não conseguia deixar de pensar que existiam heróis que realmente mudariam a situação em que os multiversos encontram-se, Absoluto, Amazona e até mesmo o Umbra seriam uma escolha melhor para tais proporções, mas mesmo assim Leon escolhera um jovem herói que nem mesmo conseguiu salvar seus amigos. Aos poucos já começava a desacreditar do Recrutador, aos poucos começava achá-lo insano e sem nem mesmo conhecer os integrantes ali presentes, já começava a preocupar-se com a vida deles.

"Não Yomi, um ninja não deve pensar, um ninja não deve ter sentimentos, um ninja não deve duvidar. Ele não seria o recrutador do multiverso a toa, a líder disso tudo não permitiria isso..."

Após toda a explicação Yomi é tragado pela pergunta que o jovem de cabelos castanhos havia feito.

Spike

- Leon, eu perdi meus pais em um incidente logo antes de te encontrar. A ficha ainda não caiu por completo, é difícil. Talvez, entre todos esses mundos diferentes... existe alguma pós-vida? Temos uma alva que vai pra algum lugar? É possível ver novamente quem já perdemos?

Com um arrepio em todo seu corpo, Yomi começava a ficar ansioso pela resposta, caso a resposta fosse positiva, talvez pudesse reviver seus companheiros, ou melhor, caso fosse positiva nem mesmo existiria morte, apenas troca de multiversos.

Ao ouvir a pergunta de Spike, Johen bateu palmas duas vezes, como que para chamar atenção, depois fez uma mesura, como se apresentando, e um sinal de tchauzinho com uma das mãos.

Após a reação do rapaz, o bufão se voltou para Lion. Balançou um dedo a sua volta, indicando a todos daquele grupo singular (incluindo a si mesmo). Logo em seguida fechou o punho direito e manteve a palma da mão esquerda aberta, e bateu uma contra a outra, um sorriso meio maldoso, meio suplicante nos olhos e nos restos de sua boca.

Yomi não entendia muito bem essa atitude do jovem palhaço, nem porque ele não falara nada, seria mudo? Ou seria um mímico? Reparando um pouco mais, ele era esquisito, translúcido. Um poder realmente interessante pensou, mas logo voltou-se ao Leon.

[Lord Seph]

Tenebræ resume a image para Kallak enquanto o mesmo ouve Lion. Em seu fim Kallak suspira.

- Não é por nada não, Lion, mas a diferença dessas ameaças para as ameaças do meu mundo para essas é que as ameaças do meu mundo são localizadas, mas já que liberou as perguntas. Há alguma chance dessas ameaças localizadas se espalharem e virarem generalizadas?

Kallak continuou ouvindo os demais e então ouve Spike em seu relato e Tenebræ relata sobre o cara com roupas de palhaço.

- Spike, eu perdi minha irmã por culpa minha, de onde vim existe vida pós-morte, na verdade eu posso trazer eles de volta a vida, apesar de não ser uma vida real. Mas não posso afirmar se existe um inferno ou paraíso, pois esse conceito não é claro de onde eu vim.

Kallak se vira na direção do Palhaço. Sentir a presença dele era complicado, se não fosse pela Tenebræ ele nem teria notado sua existência.

- Você é um espectro, certo? Ou uma entidade incorpórea desmorta, correto? Seu atual estado o impede de falar, creio. Bem, se precisar de cura posso fornecer isso.

- Desculpe, Spike, eu não enxergo e quando minha amiga me avisa sobre o ambiente eu tento reaviliar o ambiente e minha mente voa. Como eu disse, não tenho como confirmar ou negar sua afirmação, poia cada mundo tem suas regras, pelo menos foi isso que estudei ao longo dos anos. Talvez eu possa localizá-los com alguma magia, isso se já não reencarnaram.

Kallak se volta para o grupo e então para Lion.

- Eu ainda quero saber umas coisas, mas algumas coisas são pessoais demais para mim, então só quero saber se ainda posso manter contato com meu patrono e se eles sabem sobre vocês.

Voltando para o grupo.

- Bem, eu decidi aceitar a proposta de Lion e da Guarda, se vamos trabalhar juntos é melhor sabermos a capacidade de cada um. Tenebræ, pode se mostrar? Não acho que o pessoal ligue para sua aparência.

Subitamente a sombra de Kallak parece ganhar vida e uma forma humanoide usando uma armadura ameaçadora aparece ao seu lado.

- Essa é Tenebræ, uma forma de vida baseada em sombras e trevas que no meu mundo chamam de Elementais, eu sou um estudioso da vida e da morte, um Necromante e sim, magia existe e eu posso usá-la e eu espero ainda ser capaz desses feitos. No meu mundo mudar de planos de existência acarreta certos problemas místicos.

Kallak olha para todos com um sorriso amigável.