Exploradores do Desconhecido - 3D&T

Avatar do usuário
Aquila
Mensagens: 3394
Registrado em: 10 Dez 2013, 13:49
Localização: Lamnor
Contato:

Exploradores do Desconhecido - 3D&T

Mensagem por Aquila » 25 Fev 2019, 14:09

Imagem

Exploradores do Desconhecido – Introdução

Yron - Norte de Namalkah - Verão de 1404
(Manhã de Astag 26 sob Wynn, 1404 CE)

A noite está terminando em Yron, o brilho da aurora já desponta no horizonte, tingindo os céus escuros de púrpura e carmesim, mas as ruas já estão apinhadas com os viajantes e cavaleiros que tomaram a cidade, vindos de todas as partes do reino e nações vizinhas para participar da Feira de Cavalaria que está acontecendo, um evento que começou apenas como um desafio contra a tradição de Suth Eleghar, mas que em pouco tempo se transformou em algo nunca visto.

As flâmulas e cartazes, espalhados pela cidade, anunciam a competição apenas como a Feira de Cavalaria de Yron, mas os participantes e expectadores logo passaram a se referir a ela apenas como O Torneio, dada a dimensão que as disputas alcançaram, e ninguém tem dúvidas de isso foi obra do conselho mercante que comanda a cidade desde a sua criação.

Desde que foi fundada, a mais de trezentos anos, Yron nunca figurou entre as cidades mais importantes do Reinado, ou mesmo de Namalkah, o que não a impediu de crescer de uma forma que vai muito além de sua imponência.

Nos seus primeiros anos, a cidade era apenas um forte de defesa com um pequeno porto para barcos pesqueiros, ponto de partida para os aventureiros que desbravavam o misterioso Rio dos Deuses, mas logo que as primeiras vilas foram fundadas e novas terras descobertas, a cidade foi ganhando uma importância cada vez maior, até se tornar ponto de passagem obrigatória de todas as mercadorias que vem do Norte e dos reinos de além-rio.

Ser o centro comercial do Norte transformou Yron em uma cidade cosmopolita, onde é possível encontrar todos os tipos de pessoas e produtos, desde mercenários yudeniano, armados com as melhores armas zakharovianas, passando por marinheiros de Callistia, caçadores de Tiranos e outros monstros do Grande Rio, anões da Montanha de Ferro, até viajantes de terras além do deserto, vestidos de seda, plumas e ouro.

O preço dessa diversidade foi o suposto afastamento da cidade das tradições de Namalkah, ainda que não exista lugar no mundo onde um cavalo seja melhor tratado do que Yron.

Felizmente, esse isolamento começou a diminuir quando o governo aceitou a nomeação do príncipe Lucius Sillaerom como membro do conselho regente, restaurando a ligação da cidade com a coroa. Desde então, o príncipe e os conselheiros têm se esforçado para transformar Yron no exemplo de cidade namalkiana.

Uma das iniciativas desse esforço foi a criação da Feira de Cavalaria de Yron, um evento que apesar de ter apenas cinco anos, já ameaça a tradição de encontros mais tradicionais, como a Grande Final das corridas de cavalo, que acontece todos os anos em Suth Eleghar, mas que esse ano, excepcionalmente, acontecerão em Yron.
Imagem
Leafa de Serena

Você está em uma das sacadas da Torre de Casra, um dos vários fortes que fazem parte do imenso Castillo Angreo, a sede do governo de Yron, observando a cidade acordar depois uma noite quente de verão.

O brilho carmesim da aurora ilumina os céus, tingindo as nuvens de vermelho-sangue, mas no oeste, ainda é possível ver uma centena de estrelas contra o véu da noite, piscando desafiadoramente contra o dia que se aproxima. Bem abaixo de onde você está, a cidade desperta para mais um dia da Feira de Cavalaria que você ouviu tanto, mas que infelizmente não pode observar, pois o trabalho não para na Torre Negra, onde os maiores magos do mundo se reuniam para analisar os mistérios da Tormenta.

Se reuniam porque nesse momento uma grande parte da pesquisa estão sendo realocada para uma nova estrutura, um forte projetado especialmente para conter a misteriosa energia que alimenta a Tempestade Rubra, um trabalho que tem exigido muito de todos, magos e discípulos.

E você, mais do que a maioria, tem perdido noites de sono supervisionando a transferência de diversos artefatos que estão sendo enviados para os cofres de ferro da nova torre, a maioria artefatos menores, insignificantes se comparados com aqueles que sua mentora, Aldridge, trabalha.

Aldridge, a mulher que lhe deu um propósito quando você saiu de Wynlla, deixando tudo para trás.

Enquanto observa a cidade se revelar sob a luz da manhã, vendo o campo de torneios surgir lentamente, no lado sul da cidade, emoldurado pelo Rio Amarante, você relembra a época em que deixou sua casa para trás, quando aceitou o convite de Aldridge para fazer parte de seu grupo de pesquisa.

Assim como você, Aldridge abandonou tudo quando decidiu negar seus direitos de nascença para trilhar seu próprio caminho, chocando sua família ao escolher se unir a Ordem da Luz como conselheira arcana, ao invés de seguir a tradição.

Aldridge foi a primeira pessoa que a tratou com respeito, principalmente pelo fato do convite para segui-la, quando vocês se encontraram pela primeira vez, em Coridrian, ter soado mais como um desafio do que uma proposta. Desde então, você seguiu a maga, aprendendo tudo que podia com ela, enquanto desvendava seus segredos.

Não demorou muito para você descobrir que Aldridge fazia parte de um grupo que enfrentava ativamente a Tormenta, um perigo menosprezado pelos governos do mundo, mas não por seus defensores. O grupo, conhecido como Mão Vermelha, reúne os maiores arcanos e guerreiros do mundo, empenhados em entender e desafiar a Tempestade Rubra.

Aldridge nunca pediu que você fizesse parte do grupo, mas aos poucos os objetivos da maga se tornaram sua vida, e você se viu na fronteira de um mundo que poucos ousam trilhar, sabendo que voltar trás não é mais uma opção.

- Senhorita Leafa?

A voz de Geneva rompe o véu das lembranças, trazendo-a de volta ao seu estúdio na Torre Negra. O vento da manhã faz as cortinas pairarem como espectros sobre a sala iluminada por luzes mágicas, desalinhando os cabelos castanhos da garota, uma das aprendizes da torre, designada para ajudá-la em suas tarefas diárias.

- Senhorita, aqui está a lista de artefatos do cofre nove, como solicitou - ela diz, lhe entregando uma pasta de couro com os registros dos artefatos menores guardados na torre.

Com Aldridge envolvida na remoção dos artefatos maiores, ficou para você o trabalho de supervisionar o transporte de alguns dos itens menores. Não são muitos, pouco menos de uma centena, mas o trabalho certamente vai levar o dia todo.

Imagem
Anton

Você está cavalgando com Traveller quando os primeiros raios de sol surgem no horizonte.

Uma imensa planície se estende à leste das Colinas do Amarante, um planalto imenso como um reflexo do firmamento, cortado apenas por pequenos riachos de águas rasas, bosques de árvores altas, e uma infinidade de pequenas fazendas e coudelarias, cada uma, uma singularidade em um mundo regido pelo poder das manadas que correm livremente pelo campo sem fim, um poder que até pouco tempo, você não imaginava sentir.

Enquanto corta os campos, seguindo na direção das colinas da cidade, sentido o vento frio da noite dar lugar a brisa fresca da manhã, você lembra de quando esteve no reino pela primeira vez, antes de partir na missão que mudaria sua vida.

Naquele tempo, a ligação que o povo de Namalkah tinha com os cavalos parecia estranha demais para você, uma idolatria que algumas vezes beirava o absurdo, atenuada apenas pelo fato desses magníficos animais serem realmente valiosos como bestas de carga, de transporte e armas de guerra.

Mas quiseram os deuses que você mesmo experimentasse o poder que tanto menosprezou, ligando seu destino ao de um animal fantástico que se tornou uma parte de você.

Traveller, o Andarilho do Deserto.

Enquanto segue pelo campo, vendo a luz do sol iluminar a cidade erguida entre as colinas, você sente a energia do animal percorrer o seu corpo, sente a força de seus músculos se misturar aos seus, sente a clareza de seus sentidos preencher sua razão, até que os dois corpos se tornam novamente um só, limpando qualquer traço de amargura.

Traveller ficou irritado com você por quase uma semana, depois que você o obrigou a entrar no navio que os trouxe de Bajar para Yron, se negando a deixá-lo montar e recusando sua aproximação, mas a distância logo se tornou insuportável para ele também, e depois uma longa noite sozinhos no ermo, finalmente vocês fizeram as pazes, e que todos abram espaço para a sua passagem.

“E eles abrem”, pois aonde o cavalo prateado vai, uma multidão o segue, fascinada pela sua beleza e força, embora nem tenham as melhores intenções, você tem absoluta certeza. Desde que você retornou do deserto, não passou um dia sem que alguém o abordasse se oferecendo para comprar o seu companheiro, mesmo aqueles que em outros tempos não hesitariam em ameaçá-lo por até mesmo questionar o tipo de elo que vocês compartilham.

O sol já toca as torres do Castillo Angreo quando você se aproxima da cidade, dividido entre seguir pela estrada do sul, que leva para o campo onde ocorrem as provas do Torneio, ou então para o oeste, na direção da cidade, onde fica a Torre da Mão Vermelha.

Imagem
Uligramm

Andar de madrugada pelos becos de uma cidade que fede a esterco e perfume, não era bem o que você imaginava estar fazendo quando deixou Doherimm para trás, a cerca de meio ano, decidida a salvar um mundo que conhecia apenas de livros e contos, principalmente quando a razão para isso é ajudar um elfo fanfarrão a sair de enrascadas em que ele mesmo se mete.

"Onde, raios, ele se meteu, desta vez?”, você se pergunta mais uma vez, tentando entender por que não o abandona de uma vez por todas, para assim poder seguir seu destino sem preocupações, mas o fato é que lá está você, abrindo caminho por entre bêbados, salafrários e cavalos sem fim, seguindo na direção das docas, onde Erien tem passado suas noites.

“Pelo menos a brisa do rio diminui o fedor do esterco”, você imagina, quando começa a sentir o aroma dos depósitos de especiarias que margeiam as docas, o odor penetrante de peixe fresco, e o cheiro forte de metal quente das forjas dos ferreiros...

O cheiro de metal lhe traz lembranças de quando deixou Doherimm para trás, decidida a forjar seu próprio destino, memórias que agora parecem pertencer a outra vida. Na lembrança, envolta por uma névoa de sentimentos, você olha para trás uma última vez, sabendo que poucos conseguiram resistir a atração que a Montanha de Ferro representa, mas ainda assim, você conseguiu superar a provação, seguindo firme em direção ao seu destino.

“Depois de um tempo, fica mais fácil”, Baradur lhe disse, assim que a caravana entrou nas estradas subterrâneas que levam à superfície, mas na verdade ele mesmo não conseguia esconder o que sentia sempre que se afastava de Doherimm.

A caravana foi o primeiro teste que você precisou enfrentar quando decidiu sair de Doherimm, pois se arriscar nas estradas subterrâneas sozinha era praticamente suicídio, e ninguém estava disposto a segui-la, então você não teve alternativa a não ser deixar seu orgulho de lado e assumir um mero posto como guarda. A escolha, no entanto, logo se mostrou auspiciosa, pois Baradur era um mercador experiente, com uma vasta rede de contatos em Zakharov, Yuden e Namalkah, o que permitiu que você descobrisse muito sobre os acontecimentos da superfície.

Aparentemente, os perigos que você havia tentado alertar o conselho de Doherimm também eram ignorados pelos governantes humanos, que pouco faziam para tentar solucioná-los, preferindo voltar seus olhos para seus insignificantes jogos de poder. Sim, um grande exército havia sido reunido para enfrentar a Tormenta em Trebuck, mas o resultado era tão previsível quanto as consequências que se seguiram, uma instabilidade que ameaça destruir a integridade da frágil aliança que é o Reinado. Como se não bastasse, uma grande Área de Tormenta havia se formado no norte do Reinado, uma ameaça que era ignorada em prol de uma desprezível Feira de Vaidades.

Felizmente, quando parecia que você havia entrado em um mundo absurdo, você descobriu que Baradur era um agente de uma organização que combatia ativamente os perigos do mundo, ainda que o próprio mundo não a reconhecesse.

Ninguém sabe de onde o nome Mão Vermelha surgiu, alguns diziam que foi por causa dos primeiros guerreiros e magos da ordem, que haviam manchado suas mãos no sangue de seu rei caído, quando fizeram o juramente de defender o mundo contra os mesmos perigos que você temia, mas o fato é que o grupo parecia ser o único engajado ativamente em uma luta que deveria ser de todos. E quis o destino, também, que a caravana de Baradur se dirigisse para Yron, onde fica uma das fortalezas da ordem.

Ainda assim, o próprio destino parecia continuar testando sua perseverança, colocando desafios à sua frente sempre que o caminho se mostrava claro, e um deles foi a chegada de Erien, um elfo com uma jovialidade superada apenas pela sua habilidade com a espada, e com a incrível capacidade de se meter em problemas.

O choque de aço contra aço a traz de volta às docas de Yron, onde uma multidão se aglomera ao redor de dois duelistas, um deles, um humano de meia idade, os lábios cerrados, em fúria, o outro, um elfo de cabelos brancos, com uma expressão astuciosa que beira o insulto, empunhando um sabre rubro.

Imagem
Erien

As espadas se tocam rapidamente enquanto você e seu oponente giram ao redor da arena improvisada que se formou nas docas de Yron.

- Vai pagar caro, maldito - o homem diz, lançando algumas golpes rápidos contra você, que os apara com displicência, enquanto tenta se afastar de seu alcance, apenas para lembrar dos capangas que cercam o lugar.

- Não há para onde fugir, seu idiota. - o homem diz, perseguindo-o ao redor da arena improvisada. - Vamos, seu imbecis! Peguem-no!

No outro lado da arena, o motivo da discórdia se desespera com a disputa, cujo resultado parece claro dada a desvantagem entre as forças. Rosa Garre tenta passar pelos capangas do marido, que a seguram sem nenhum esforço.

- Giovane, meu amor, não faça isso, não é o que está pensando - ela diz, as lágrimas a deixando ainda mais bela. - Não aconteceu nada. E-eu nem sei quem é esse homem...

Mas havia acontecido, sim, e teria acontecido mais se o marido não tivesse voltado um dia antes de sua viagem até Callistia, chegando no fim da madrugada, desejando apenas rever sua Bela Rosa. Ah, a Bela Rosa, cujo perfume doce você sente mesmo estando no outro lado das docas (ou seria por que ele está grudado em seu corpo?).

- Maldito seja - o homem esbraveja, se lançando contra você como se pudesse ver seus pensamentos.

Grande erro.

A proximidade do inimigo faz com que você esqueça por um breve momento o sabor delicioso dos beijos da Bela Rosa, e antes que perceba, você perfura o ombro do mercador com uma estocada rápida, se arrependendo antes mesmo dele cair.

- Giovanne! - Rosa grita, se desvencilhando dos capangas para ir amparar o marido, caído sobre um grande rolo de corda, o sangue escorrendo como uma vertente pela camisa de seda. - Não, não morra, meu amor, não morra...

O lamento de Rosa é sufocado pelos gritos da multidão, que grita, “Guardas! Chamem os guardas! A guarda! A guarda está chegando!”, chamando a sua atenção para a chegada da milícia da cidade, que tenta romper o cerco.

Você tenta recuar, mas os capangas do mercador continuam tentando agarrá-lo, impedindo a sua passagem. Encurralado, você avalia suas opções para se desvencilhar, até que vê um rosto belo e familiar no meio da multidão:

Uligramm.
Aventureiros
Imagem - leafaPV 3/3 PM 15/15 PE 0.
Imagem - AntonPV 10/10 PM 10/10 PE 0.
Imagem - TravellerPV 10/10 PM 10/10.
Imagem - UlgrimmPV 20/20 PM 10/10 PE 0.
Imagem - ErienPV 10/10 PM 10/10 PE 0.
Editado pela última vez por Aquila em 14 Abr 2019, 12:27, em um total de 6 vezes.

Avatar do usuário
Kairazen
Mensagens: 755
Registrado em: 04 Jan 2014, 18:42

Re: Exploradores do Desconhecido - 3D&T

Mensagem por Kairazen » 27 Fev 2019, 13:10

Uligramm ainda estava se acostumando a superfície, mas via como os humanos eram loucos, tantos problemas para resolver e perdem tempo com festivais, era um milagre que ainda não haviam sido completamente derrotados, ela queria logo achar a ordem da Mão Vermelha, mas antes precisava achar seu companheiro de viagem, um elfo muito irresponsável:
Imagem
Pelos Deuses, isso deve ser alguma provação divina.
E na caminhada acabou chegando as docas de Yron, ali o cheiro era mais aprazível, e logo que viu a multidão ja desconfiou de quem era o centro das atenções, e viu o que procurava, Erien, lutando contra um homem, provavelmente mais uma aposta daquele louco:
Imagem
ERIEN! Mas que diabos você está fazendo?

Avatar do usuário
DragonKing
Mensagens: 579
Registrado em: 17 Abr 2018, 11:24

Re: Exploradores do Desconhecido - 3D&T

Mensagem por DragonKing » 02 Mar 2019, 09:08

Eu conhecia apenas historias sobre o misterioso deserto. O próprio lugar em si era um inimigo a ser derrotado e um inimigo poderoso.

Minha boca estava seca, não conseguia mais produzir saliva. Meus lábios estavam rachados e meus olhos ardiam. Minhas pernas fraquejavam a cada passo na areia fofa até o ponto que não consegui mais sustentar o meu corpo e rolei duna abaixo.

Senti a areia quente na pele e o sol cozinhar meu corpo. Fechei os olhos esperando a morte chegar, eu havia falhado em minha missão. Então senti meu corpo ser puxado, senti o sol desaparecer e depois senti a água.

...

A viagem tem sido longa, por alguma razão nós dois nos ajudamos como se a sobrevivência de um necessitasse da sobrevivência do outro. Ele me salvou no deserto, mas ao mesmo tempo eu o salvei pois ele não estava mais sozinho.

Ele não tinha nome e eu o chamei de Traveller, o viajante. Ele não era um cavalo comum, era especial, com seu pelo dourado e um desenho estranho em seu focinho. Alguns beduínos que encontramos reveleram que ele tinha sido tocado pelo deserto e era um com ele.

Porém eu não poderia viver ali e Traveller decidiu que não ficaria sozinho novamente e partimos para o sul. Atravessamos desertos e savanas, lutamos para sobreviver e sobrevivemos mais um dia para lutar novamente.

Porém encontramos uma barreira, uma barreira de agua extensa. Traveller era um animal do deserto e temia a imensa massa de água a sua frente, porém era necessário. Eu fui a coragem dele naquele ponto, porém sentia o seu medo como se fosse em mim e sua frustração por eu o forçar a encarar seu medo dessa forma.

Foram dias de relacionamento complicado, mas eramos irmão agora. Uma só carne, unidos pela magia do deserto ou talvez pela vontade dos deuses. Eu finalmente poderia completar minha missão, mas havia muito chão para seguir.

...

Finalmente o terreno mudava, paisagem familiares, os odores. Respirei fundo, estava praticamente em casa, apesar de estar longe do meu verdadeiro lar.

Chegamos finalmente em uma cidade, Traveller se incomodava com a aproximação das pessoas. Eu tentava ser gentil apesar das constantes negociatas e ameaças que recebia de todo tipo de comerciante e, obviamente, contrabandistas.
Imagem
-Vamos descansar um pouco, comer alguma coisa, nós merecemos isso meu amigo.
Vou seguir para a área do torneio, deve ter algum local lá para eu alimentar e limpar o Traveller.

Avatar do usuário
Kaidre
Mensagens: 5816
Registrado em: 11 Dez 2013, 14:40

Leafa de Serena

Mensagem por Kaidre » 05 Mar 2019, 14:54

Já tinha se passado bastante tempo desde que deixou sua vida para seguir viajem. Nunca mais voltou a pôr seus pés em sua terra natal. E nem pretendia voltar a fazê-lo. Agora estava envolvida em um novo objetivo. Algo muito maior. Mesmo assim, suas contribuições ainda eram pequenas, mas longe de serem desprezadas.
Leafa
Imagem
- Muito obrigada Geneva.
Ela recebeu a lista das mãos de sua caloura que fora designada para ajudá-la na tarefa de transportar os artefatos.
Leafa
Imagem
- Só por garantia, faremos uma checagem dupla de todos os itens do cofre. Por mais chato que seja, é uma medida necessária para minimizarmos erros.
Então começou a inspecionar os itens que faziam parte da lista. Mesmo que a importância deles fosse pequena, não deveriam ser menosprezados. Somente a necessidade real poderia dizer o valor de cada objeto guardado naquele cofre.
Leafa
Imagem
- Lembra-se de para onde vamos levar os artefatos? Aliás, alguém lembrou de providenciar uma carroça ou carruagem para o serviço?
Editado pela última vez por Kaidre em 20 Mar 2019, 23:37, em um total de 1 vez.

Avatar do usuário
DiceScarlata
Mensagens: 1867
Registrado em: 22 Jan 2017, 02:15

Re: Exploradores do Desconhecido - 3D&T

Mensagem por DiceScarlata » 10 Mar 2019, 23:22

Erien
Imagem

*Sabem qual é o maior mal de nosso século atual? Sério, não sabem? Nem tentam adivinhar? A tormenta? Não. A aliança negra? Nah. Puristas ? Menos. É simples. *

*Monogamia*

*Ah meus amigos, atesto, confirmo e marco com sangue embaixo para firmar estas palavras. Monogamia é um câncer. Uma peste pior que a de Khubar. Imaginem o seguinte: Dois amantes destinados. São amigos, parceiros e amam-se com todas as forças. No futuro um seria o pilar do outro, nas piores horas e nas melhores também. Prosperariam e dariam vida a filhos maravilhosos e amados. Amor num mundo de problemas!*

*MAS! Um dia desses, um dos dois, sente uma breve atração fisica... Um desejo futil e carnal de simplesmente colar seus lábios ao de outro ser vivo.. Uma troca de pitialina. Um sopro de brasa. E por causa desse ato patético, de um desejo passageiro que não se comparar ao colossal amor que sentem um pelo outro... o ciúmes possessivo fará esta linda historia de amor terminar e o futuro brilhante morrer!! NÃO É RIDICULO?*

*Morte ao ignorante que inventou a monogamia. Morte ao ciúme possessivo que torna seres vivos como posses e não pessoas!! Morte aqueles que zombam daqueles que supostamente foram traídos por seus parceiros trazendo a cólera para suas ações! Morte a falta de liberdade para amar e sentir prazeres diferentes de maneira independente!*

-Dietrierien


- Amigos... Isto deveras é um mal entendido...Meu nome é Dietrierien Astralis Alvus. Da casa Alvus em Sambúrdia... Em minha educação nobre sempre aprendi que não importa o quão letal seja minha habilidade com o florete, ela nunca se equiparará aos bons modos e a gentileza do povo comum.

*Aos poucos Erien baixava sua espada apontando a lâmina ao chão em uma demonstração pacifica*

- Pois no fim eu sei, que elfo ou homem, nobre ou plebeu, aventureiro ou fazendeiro, no fim somos todos Artonianos, vivos sob o mesmo céu e amparados pela certeza de que palavras são as ferramentas dos inteligentes enquanto o derramamento de sangue pertence aos tolos. E NÃO HÁ TOLOS EM NAMALKAH!!

*Pisou forte a frente aponta a mão aberta demonstrando as pessoas ali ao redor*

- AQUI É A TERRA DA LIBERDADE SELVAGEM! ONDE CADA CIDADÃO É COMO UM GARANHÃO FURIOSO GALOPANDO CONTRA O VENTO!! Homens livres de alto respeito! Rezo aos deuses misericórdiosos para que outros elfos, que como eu, tiveram sua pátria devastadas, tenham o privilégio RARO de visitar Namalkah e conhecer tão primoroso povo!!

*Simulou limpar uma lágrima da face*

- Portanto, o bondosos Namalkianos, permitam que este despátriado elfo, um visitante privilegiado de suas terras, explique este mal entendido, longe de armas e da brutalidade digna daqueles que precisam de espora para montar seus cavalos!! Para aqueles incapazes fora de Namalkah!!

*Cuspiu no chão, com asco exagerado. Então viu Uligramm surgir na multidão*

- SIM!!! EM NAMALKAH!! ONDE UM ELFO TORNA-SE AMIGO... NÃO... MUITO MAIS DO QUE AMIGO DE UMA ANÃ!!

*Caminhou desvencialiando-se dos que o cercavam, como quem não quer nada e caiu de joelhos segurando as mãos da anã*

- TORNAM-SE UM!! EU AGRADEÇO A TODOS AQUI POR ESTE PRESENTE!!! E lamento pelo terrível incidente. Vamos, ajudem o marido que se feriu, amparem a esposa! Vamos todos na taverna entender o que aconteceu!!

*Aproximou os lábios da orelha de Uligramm*

- Oh bela Uli... prepara-te para correr.
Teste de DIPLOMACIA, para mudar a intenção das pessoas ao redor para uma menos agressiva. Dificuldade reduzida em um nível por PROSPERIDADE
Resultado no dado 6!!!!!

H2+4+6 = 12!!!!
Tribo Scarlata


- MUNDO DE ARTON: GRUPO MADEIRA DE TOLLON (on):Angra Cabelos de Fogo
- MUNDO DE ARTON: GRUPO AÇO-RUBI (on): Jihad das Areias Vermelhas
- MUNDO DE ARTON: GRUPO JADE (on):Sr. Fuu
- JOHNVERSE: PRESA DE FERRO (on): Jinx - Cruzado da Ordem dos cabeças de Dado
- JUDASVERSO: CRÔNICAS DA TORMENTA (on): Nagamaki no Gouka!
- FUI REENCARNADO COMO MONSTRO (on): Gizmo
- OUTONO (on): Sandman

Avatar do usuário
Kairazen
Mensagens: 755
Registrado em: 04 Jan 2014, 18:42

Re: Exploradores do Desconhecido - 3D&T

Mensagem por Kairazen » 11 Mar 2019, 10:55

Aquele elfo sabia como arranjar confusão, não sabia muito como aquele povo era, mas esperava que as doces palavras de Klaus pudessem resolver o que quer que tenha acontecido ali, mas pelo discurso ela ja imaginava o que era, ele não podia ver um rabo-de-saia, ao perceber que tinha sido colocada na historia, ela vai responder a ele, tentando manter o teatro, mas com dificuldade, ja que ela nunca foi muito de fazer isso:
Imagem
Sim, uma taverna agora cairia bem, uma grande caneca de cerveja.
E ao ouvir o sussurro dele, ela sussurrou de volta:
Imagem
Nós vamos bater um papinho sério se sairmos vivos disso.

Avatar do usuário
Aquila
Mensagens: 3394
Registrado em: 10 Dez 2013, 13:49
Localização: Lamnor
Contato:

Re: Exploradores do Desconhecido - 3D&T

Mensagem por Aquila » 18 Mar 2019, 22:34

Imagem

Exploradores do Desconhecido – Introdução

Yron - Norte de Namalkah - Verão de 1404
(Manhã de Astag 26 sob Wynn, 1404 CE)

Anton

Você está na campina do grande torneio, seguindo pela estrada que leva ao pavilhão dos Cavaleiro da Luz.

Uma infinidade de tendas e barracões coloridos se espalha pelo campo, formando uma verdadeira cidade ao redor dos estábulos e arenas de provas, tomadas desde cedo por uma multidão de expectadores e competidores, todos ávidos por mais desafios e diversão, ainda que você não consiga distinguir um do outro, mesmo estando acostumado a agitação dos acampamentos militares.

Como todos em Namalkah são cavaleiros, era praticamente impossível diferenciar os competidores entre os meros espectadores, nos primeiros dias da competição, uma dificuldade a mais para os viajantes que não reconhecem as diferenças sutis nas cores e brasões das montarias. Felizmente, com o fim das eliminatórias, as coisas ficaram mais fáceis, pois os vencedores começam a se destacar, ganhando renome nas discussões e mesas de apostas.

Não demora muito e você avista as flamulas do pavilhão dos Cavaleiros da Luz, uma grande tenda erguida perto da entrada sul da cidade, ao lado do imenso estábulo da guarda, à sombra dos magníficos corcéis que vigiam a planície, estátuas titânicas com mais de cinquenta metros de altura, esculpidas na lateral de colina sul, uma das poucas elevações em todo o reino.

Deixando a estrada para trás, você entra no pátio do pavilhão, onde o movimento de escudeiros e pajens já é intenso, pois hoje é o dia em que começam as provas da modalidade mais aguardada pelos cavaleiros e nobres, a disputa de justa.

A verdade é que justas preliminares estão ocorrendo a dois dias, mas somente agora os campeões mais renomados começam a se enfrentar frente a frente, gerando uma expectativa até mesmo nos namalkanianos, cuja principal esporte são as corridas de cavalo, dado o impacto político que os resultados certamente causarão.

Mas seus pensamentos sobre o torneio são interrompidos quando você vê Rajan correndo na sua direção, vindo da área das tendas, acenando animadamente.

- Aí está você - o escudeiro diz, com o forte sotaque do povo do deserto, antes mesmo de se aproximar. - Pelo Grande Sol, estou à sua procura desde ontem à noite. Onde, raios, você se meteu? Bem, não importa. Temos pouco tempo para prepará-lo. Sua luta é a quinta da ordem...

Imagem
Leafa

Você está na escadaria que leva para as profundezas da Torre Negra, descendo para os salões profundos, onde ficam os cofres que guardam os artefatos profanos.

Luzes mágicas iluminam os degraus de pedra que se projetam da parede como lâminas, mas pouco fazem para clarear o poço escuro no centro da escadaria, cujo fundo se perde em um efeito de distorção que transforma o caminho em um círculo sem fim, uma das muitas armadilhas que protegem os segredos dessa fortaleza cuja história se confunde com as lendas.

Castillo Angreo tem a mesma idade da cidade, mas apenas a Torre dos Magos ainda resta da construção original, embora não se pareça em nada com o restante da cidadela. Enquanto o palácio foi todo construído com a pedra cinza das colinas, a Torre dos Magos parece ter sido esculpido em pedra negra, tão distinta do restante da fortaleza quanto uma nuvem de tempestade em um dia de verão. Herança de uma antiga maldição, todos dizem, o que lhe garantiu o nome pela qual é conhecida.

Maldição ou não, o fato é que séculos de encantamentos realizados dentro de suas paredes realmente transformaram a pedra cinza da construção original em uma rocha escura com a dureza do ferro, resistente a efeitos de translocação, projeção e adivinhação, o que se mostrou perfeito para os estudiosos que pesquisavam os estranhos objetos da Tormenta

Não demora muito e você ativa a chave que interrompe a distorção, um contra encanto conhecido apenas por alguns poucos iniciados da ordem, chegando finalmente no fim da escadaria, de onde parte um dos túneis que leva para o complexo subterrâneo, abaixo da cidadela, onde dois guardas deveriam estar posicionados.

Imagem
Erien e Uligramm

A espada de Erien brilha como uma chama sob o sol da manhã cada vez que o espadachim salta de um lado para o outro do cais abarrotado, se desvencilhando dos capangas do mercador, ao mesmo tempo em que inflama a multidão com seu discurso emocionado.

Um sorriso triste enquanto esquiva da investida de um capanga é logo seguido por um desafio afiado, uma apara contra uma estocada segue uma lágrima emocionada, em poucos instantes a multidão dividida começa a gritar “namalkah”, “namalkah livre” e “somos garanhões cavalgando o vento”, sufocam os apelos da Bela Rosa, que logo desaparece por trás da turba que se amontoa diante dos guardas como uma maré crescente.

Durante a confusão, vocês deixam o porto para trás e se embrenham nas ruas movimentadas da cidade, seguindo na direção do Forte da Mão Rubra, onde estão alojados.



Aventureiros

Imagem - LeafaPV 3/3 PM 15/15 PE 0.
Imagem - AntonPV 10/10 PM 10/10 PE 0.
Imagem - TravellerPV 10/10 PM 10/10.
Imagem - UlgrimmPV 20/20 PM 10/10 PE 0.
Editado pela última vez por Aquila em 31 Mar 2019, 22:29, em um total de 4 vezes.

Avatar do usuário
DragonKing
Mensagens: 579
Registrado em: 17 Abr 2018, 11:24

Re: Exploradores do Desconhecido - 3D&T

Mensagem por DragonKing » 23 Mar 2019, 08:59

Nunca tinha visto tantos cavaleiros juntos desde em sua formatura rm Bielefeld. O reino dos cavalos era realmente inteigante e só agora,após ter a honra de conhecer Traveller, pude entender o vínculo e carinho que eles possuiam com os animais.

O.caminho até os estábulos foi mais longo do que eu previa devido a aglomeração de pessoas, cavalos e carroças. Ao chegarnao local entrei devagar olhando as condições do lugar, estava bem movimentado, afinal era dia de justas e lembrei dos meua treinamentos, porém participar de um torneio como esse era uma honra para poucos.

Vi Rajan se apeoximar e abri um sorriso cordial
Imagem
-Meus olhos se alegram ao vê-lo Rajan, gostaria de um pouco de...
Não houve tempo nem de terminar meus cumprimentos, o rapaz.do deserto lhe revelava que eatava inscritos no torneio de justa e eu não me recordava de ter feito isso. Aquilo soava como algum plano da ordem e não iria retrucar as razões apenas aceitou.
Imagem
-Se acalme Rajan, eu cuidarei dos meus prepararivos pessoais, enquanto a você meu jovem, traga água e ração para o Travaller por favor, chegamos de uma viagem longa e ele não vai aceitar participar sem estar bem alimentando e disposto não é meu amigo?

Avatar do usuário
Kaidre
Mensagens: 5816
Registrado em: 11 Dez 2013, 14:40

Leafa de Serena

Mensagem por Kaidre » 24 Mar 2019, 21:01

A maga desce as escadas devagar. O lugar era escuro, mas as luzes mágicas ajudavam a seguir pelo caminho. Mesmo assim, pensava que poderia ser mais iluminado. Mesmo assim a Torre Negra era um lugar fantástico devido suas proteções arcanas acidentais. A história por trás daquelas rochas escuras deveria ser fascinante. Ou assim imaginava enquanto apoiava uma das mãos na parede para chegar ao final da escadaria.

Finalmente estava diante da passagem subterrânea, mas não encontrou os guardas que lá deveriam de estar. Deu alguns passos a frente além da passagem e olhou ao redor. Só porque não estavam no portão não significava que não estariam por perto.
Leafa
Imagem
- Arthur? Sidney? Estão por aí?
Chamou pelos guardas que deveriam estar… bem, de guarda.
Se necessário usarei Luz para enxergar

Avatar do usuário
Aquila
Mensagens: 3394
Registrado em: 10 Dez 2013, 13:49
Localização: Lamnor
Contato:

Re: Exploradores do Desconhecido - 3D&T

Mensagem por Aquila » 30 Mar 2019, 13:37

Imagem

Exploradores do Desconhecido – Introdução

Yron - Norte de Namalkah - Verão de 1404
(Manhã de Astag 26 sob Wynn, 1404 CE)

Anton

Você está no estábulo da tenda comunal, descansando depois da vigília forçada da última noite, ajustando sua armadura enquanto Rajan cuida de Traveller. Uma brisa quente percorre a cidade de lona, atenuando o cheiro de suor e esterco que permeia o lugar, aliviando um pouco do cansaço e da tensão de seu corpo.

Um toldo comprido protege a passagem que leva da tenda para o estábulo, onde várias cadeiras e mesinhas foram colocadas para que os cavaleiros possam descansar enquanto aguardam suas montarias serem preparadas, e você está em uma dela, tomando um refresco enquanto observa Rajan ajustar o equipamento de batalha em Traveller, imaginando o que eles podem estar “conversando.”

Além de você, apenas o rapaz e o avô, Zallas, parecem ser capazes de acalmar o cavalo selvagem, permitindo que você consiga cumprir outros deveres sem temer uma explosão de impetuosidade. Enquanto você ajusta sua armadura, Rajan termina de selar o cavalo, falando com ele em seu idioma, observados por um grupo de cavalariços e pajens, os mesmos que arruinaram sua expectativa quando revelaram o nome de seu desafiador.

Era apenas uma questão de tempo até Callean o desafiá-lo abertamente, então não foi realmente uma surpresa saber que seria ele que você enfrentaria na justa. Quando vocês eram meros escudeiros, o jovem fidalgo não perdia uma oportunidade de desafiá-lo, mas a provocação não durou muito tempo e logo ele perdeu o interesse em você, e seus caminhos se separaram. Somente no último ano vocês se encontraram novamente, como cavaleiros consagrados, e para sua surpresa a animosidade ainda continuava.

Suas lembranças são interrompidas por um toque de trombeta.

- Está na hora - Rajan lhe diz, se aproximando para ajudá-lo a ajustar a fivela do escudo de justa. - Então, está pronto?

Imagem
Leafa

Você avança cautelosamente pelo corredor que leva para as masmorras, a luz mágica de seu cajado iluminando o caminho com uma luz fraca como a chama de uma vela ao vento, suficiente apenas para revelar a passagem adiante e afastar seus temores.

Geneva segue logo atrás de você, observando a escuridão com olhos arregalados, segurando firmemente seu cajado.

- Devemos voltar - ela lhe disse, assim que vocês alcançaram a base da escadaria e notaram a ausência dos guardas, mas de alguma forma você sabia que não havia tempo.

Não demora muito e vocês alcançam a antecâmara no fim do corredor, um salão amplo, com o teto arqueado reforçado por uma trama de espinhos de ferro – outro mecanismo arcano - de onde partem diversas passagens, cada uma levando para uma parte diferente da masmorra. Seus olhos, no entanto, estão fixos em apenas uma das passagens, aquela que leva para o cofre número nove, de emana uma fumaça espectral.
Leafa conjurou Luz. 1 PM
Aventureiros

Imagem - LeafaPV 3/3 PM 14/15 PE 0 Magia Ativa: Luz.
Imagem - AntonPV 10/10 PM 10/10 PE 0.
Imagem - TravellerPV 10/10 PM 10/10.
Imagem - UlgrimmPV 20/20 PM 10/10 PE 0.
Editado pela última vez por Aquila em 03 Abr 2019, 16:15, em um total de 3 vezes.

Responder

Voltar para “Exploradores do Desconhecido”