Ato 0 ~ Prefácio
- Pontus Maximus
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- Registrado em: 09 Dez 2013, 21:15
Re: Ato 0 ~ Prefácio
Amaretsu:
Em Pensamento:
-O quê? deu certo.......!!!!!!
Diante de uma cena tão emblemática como aquela me surpreendi comigo mesma quando percebi o que havia feito e o que acontecia. Dominei meu cosmos com treinamento e algo mais, acredito que tenha sido por causa de minhas orações, não percebi que havia mudando de forma pois perdi a concentração em duas tarefas para me concentrar apenas em uma única.
Se eu queria mais revelações? Sim e não. Apesar de Nike me trazer sentimentos tranquilos também me enfurecia com as lembranças ruins, cometidas pelos homens e pelos deuses do Olympus. Queria paz mas também queria guerra quando eu recordava de tais momentos passados. O Fogo e a luz geravam um calor no local mas um frio na espinha tomou conta do momento, meu lado lupino percebeu isso assim como o diretor primeiro do que ele mas em nossos próprios momentos não tivemos reação alguma a tempo, até mesmo para mim, claro não estou me gabando nem nada do gênero. Uma fatalidade aconteceu mas o Diretor não vai morrer aqui, e quem fez isso vai perder a cabeça pois eu vou primeiro cuidar do Diretor caido, depois vou vestir minha "Donzela de Ferro" (minha Armadura) e vou organizar uma equipe de busca.
Com meu treinamento de primeiros socorros e meus sentidos lupinos que meu pai e parentes me ensinaram a usar primeiro eu cuido da ferida dele depois rastrearei quem fez isso e vou atrás, soarei o alarme e chamo os paramédicos de plantão para salva-lo agora mesmo. Quero participar pessoalmente de uma equipe de buscar e captura (ou destruição o que acontecer primeiro).
-Que droga Diretor, falei pra ficar num local seguro.
eu dando bronca eu meu superior? o nervosismo toma conta de mim pois não quero ser acusada de tentativa de assassinato, a boa noticia é que pelo menos muita gente da Acadêmia dos Cavaleiros de Aço me conhecem e não temem minha condição especial (maldição), pois a maioria dos membros é formada por pessoas excluídas da sociedade, é notável como essa instituição é militar e filantrópica ao mesmo tempo.
Feições mais animalescas deixam meus olhos esverdeados mas um sutil brilho de irá realçava ainda mais minha determinação, é um animal que querem? estão quase conseguindo quem quer que seja o atirador dessa "faca"
OFF: 1 PD(Medicina de Combate 1d6) e Sentidos Especiais (Visão Aguçada, Visão na Penumbra e Ver o Invisivel).
Em Pensamento:
-O quê? deu certo.......!!!!!!
Diante de uma cena tão emblemática como aquela me surpreendi comigo mesma quando percebi o que havia feito e o que acontecia. Dominei meu cosmos com treinamento e algo mais, acredito que tenha sido por causa de minhas orações, não percebi que havia mudando de forma pois perdi a concentração em duas tarefas para me concentrar apenas em uma única.
Se eu queria mais revelações? Sim e não. Apesar de Nike me trazer sentimentos tranquilos também me enfurecia com as lembranças ruins, cometidas pelos homens e pelos deuses do Olympus. Queria paz mas também queria guerra quando eu recordava de tais momentos passados. O Fogo e a luz geravam um calor no local mas um frio na espinha tomou conta do momento, meu lado lupino percebeu isso assim como o diretor primeiro do que ele mas em nossos próprios momentos não tivemos reação alguma a tempo, até mesmo para mim, claro não estou me gabando nem nada do gênero. Uma fatalidade aconteceu mas o Diretor não vai morrer aqui, e quem fez isso vai perder a cabeça pois eu vou primeiro cuidar do Diretor caido, depois vou vestir minha "Donzela de Ferro" (minha Armadura) e vou organizar uma equipe de busca.
Com meu treinamento de primeiros socorros e meus sentidos lupinos que meu pai e parentes me ensinaram a usar primeiro eu cuido da ferida dele depois rastrearei quem fez isso e vou atrás, soarei o alarme e chamo os paramédicos de plantão para salva-lo agora mesmo. Quero participar pessoalmente de uma equipe de buscar e captura (ou destruição o que acontecer primeiro).
-Que droga Diretor, falei pra ficar num local seguro.
eu dando bronca eu meu superior? o nervosismo toma conta de mim pois não quero ser acusada de tentativa de assassinato, a boa noticia é que pelo menos muita gente da Acadêmia dos Cavaleiros de Aço me conhecem e não temem minha condição especial (maldição), pois a maioria dos membros é formada por pessoas excluídas da sociedade, é notável como essa instituição é militar e filantrópica ao mesmo tempo.
Feições mais animalescas deixam meus olhos esverdeados mas um sutil brilho de irá realçava ainda mais minha determinação, é um animal que querem? estão quase conseguindo quem quer que seja o atirador dessa "faca"
OFF: 1 PD(Medicina de Combate 1d6) e Sentidos Especiais (Visão Aguçada, Visão na Penumbra e Ver o Invisivel).
Re: Ato 0 ~ Prefácio
Tenzi
Tenzi sentia-se um pouco frustado e decepcionado por não ter tido nenhuma visão ao tocar a caixa, e pior ainda, não ter tido uma visão e poder a mostrar para Agni. Esperava receber alguma mensagem de sua mestra, talvez ter alguma visão como a passada, mas nada disso acontecera, talvez sua conexão com "Rena" ainda não estava totalmente restabelecida da luta passada,esperava que essa falha não acontecesse demais dali em diante.
"Talvez numa próxima vez dê certo."
— Não tenho certeza se podemos ou não, senhorita Agni. Aquele "salto" que fiz junto de você antes, por exemplo, eu não sabia ser capaz, ainda que fora com uma certa ajuda, talvez um salto maior seja possível com uma ajuda a mais, a desta armadura.
Algo incrível então acontecia, a energia daquela urna se expandia, fazendo com que Tenzi sentisse uma sensação de ser empurrado para cima, se perguntava se aquilo ainda aconteceria se ele não fosse um Muviano, se em seu sangue não houvesse aquele poder "cortar" distância, e se aquela armadura fosse outra. Mas aquilo eram muitos "se", o que importava era aquela sensação que lhe atingia naquele momento, e, a seguindo, saltava com todas suas forças. O que vinha a seguir era algo que parecia impossível: estava no ar junto de Agni e da armadura. O ambiente ao arredor parecia se curvar, algo que lhe lembrava a visão que tivera antes.
Aquela sensação logo acabava, e logo pousavam no solo. Ao sentir Agni tremendo,Tenzi ficava mais próximo dela, tentando a confortar de alguma, embora não soubesse se realmente conseguiria. E ao ver onde estavam, o cavaleiro sorria um pouco, pois haviam conseguido chegar no Santuário.
— Está tudo bem agora, Agni. Nós conseguimos, chegamos ao Santuário, olhe só!
Dizia indicando os pontos que acabara de ver, principalmente o grande relógio e a estátua grande. Já a vira antes, num pintura que lhe sua "mestra" lhe mostra vez.
— Acho que devemos falar com aqueles guardas, explicar quem somos.
Se Agni concordasse, Tenzi seguia na direção dos guardas, junto dela se ela fosse. Tentava passar uma postura mais pacifica, a fim de evitar mais problemas.
Tenzi sentia-se um pouco frustado e decepcionado por não ter tido nenhuma visão ao tocar a caixa, e pior ainda, não ter tido uma visão e poder a mostrar para Agni. Esperava receber alguma mensagem de sua mestra, talvez ter alguma visão como a passada, mas nada disso acontecera, talvez sua conexão com "Rena" ainda não estava totalmente restabelecida da luta passada,esperava que essa falha não acontecesse demais dali em diante.
"Talvez numa próxima vez dê certo."
— Não tenho certeza se podemos ou não, senhorita Agni. Aquele "salto" que fiz junto de você antes, por exemplo, eu não sabia ser capaz, ainda que fora com uma certa ajuda, talvez um salto maior seja possível com uma ajuda a mais, a desta armadura.
Algo incrível então acontecia, a energia daquela urna se expandia, fazendo com que Tenzi sentisse uma sensação de ser empurrado para cima, se perguntava se aquilo ainda aconteceria se ele não fosse um Muviano, se em seu sangue não houvesse aquele poder "cortar" distância, e se aquela armadura fosse outra. Mas aquilo eram muitos "se", o que importava era aquela sensação que lhe atingia naquele momento, e, a seguindo, saltava com todas suas forças. O que vinha a seguir era algo que parecia impossível: estava no ar junto de Agni e da armadura. O ambiente ao arredor parecia se curvar, algo que lhe lembrava a visão que tivera antes.
Aquela sensação logo acabava, e logo pousavam no solo. Ao sentir Agni tremendo,Tenzi ficava mais próximo dela, tentando a confortar de alguma, embora não soubesse se realmente conseguiria. E ao ver onde estavam, o cavaleiro sorria um pouco, pois haviam conseguido chegar no Santuário.
— Está tudo bem agora, Agni. Nós conseguimos, chegamos ao Santuário, olhe só!
Dizia indicando os pontos que acabara de ver, principalmente o grande relógio e a estátua grande. Já a vira antes, num pintura que lhe sua "mestra" lhe mostra vez.
— Acho que devemos falar com aqueles guardas, explicar quem somos.
Se Agni concordasse, Tenzi seguia na direção dos guardas, junto dela se ela fosse. Tentava passar uma postura mais pacifica, a fim de evitar mais problemas.
Re: Ato 0 ~ Prefácio
Cecilia
— Um brinde à essa noite formidável. — enunciava Cecila levantando a sua taça, os olhos abertos "fixados" em Katia, chocando o utensílio delicadamente contra os outros. Lembrava-se rapidamente do Affaire des Poisons e de como surgiu esse ato de "brindar", sorrindo. Talvez um jeito dela tentar estabelecer uma união? — Hmm...
A alemã ficava alguns segundos sem levar a taça à boca, o som do choque entre as taças ainda reverberando em seus ouvidos. Visualizava as pequenas ondas se dispersando na superfície do líquido, um sentimento instintivo e hipotético de que algo bom estava a acontecer inundando sua mente.
— Ah...entendo... — balançava a cabeça rapidamente removendo os devaneios de sua mente ao ouvir sobre o "aprendizado diferenciado" da diretora e levava a taça à boca, entornando seu conteúdo e abrindo os olhos instintivamente em admiração. — Delicioso!
E como aquele gosto era maravilhoso. Era a primeira vez que Cecilia tomava vinho pós-despertar de seus sentidos e o jeito que o sabor e aroma daquela casta vinífera originária do Sudoeste francês permeavam suas cavidades oral e nasal, deixando-a levemente eufórica. Ainda bem que era só uma taça, do contrário, ficaria viciada. Repousava a taça sobre alguma mesa e logo seguia à sala destrancada pela professora, em um estado de alerta maior que o normal.
— Essa sala...
Por um momento, a alemã hesitava ao perceber vagamente aqueles símbolos e desenhos. Sentia-se pequena e uma leve sensação de desconforto apoderava-se da mesma quando esta se lembrava do seu passado no Japão. Ficava um pouco mais aliviada quando a diretora mencionava ser um mapa astrológico, mas estranha o conceito de constelação protetora. Qual o objetivo daquilo?
— Isso é algum tipo de adivinhação? — comentava quando Carlos voltava, estranhando como a diretora deduzia essas informações, pois via nada de diferente em seu radar. A sensação de que tinha algo de errado ali, porém, estava sempre presente. — Hmm...
Ficava então calada a observar a avaliação de Safira, observando com seu radar a reação da diretora e de Carlos. Nenhuma menção de uma constelação protetora, será que Safira era só protegida por touro? Era então levada por Kátia para a "análise", estranhando tudo aquilo.
— Nervosa? Sim, confusa também.
Deixava um sorriso forçado escapar, entrelaçando as mãos abaixo da cintura e ficando na posição indicada, aguardando o que quer que a diretora estivesse a fazer. Um estralar de dedos e tudo ficava mais claro, pegando Cecilia de surpresa que observa, com seu radar, o caminho que aquelas luzes percorriam. Como isso funcionava? Por que a diretora parecia tão tensa com aquilo tudo? Sentia como se estivesse em um teste ou coisa do tipo. Mais alguns segundos pensativa e a resposta daquilo aparecia junto do sorriso de Kátia.
— Taça... — Cecilia repetia o nome de sua constelação protetora, observando a estrela brilhar no mapa astrológico com seu radar, ponderando nas implicações que aquilo trazia. — Testes titânicos, hmm... — pensava rapidamente em sua cegueira. Será que essa previsão mencionava isso? — Sinto que já estou superando um!
Voltava à antessala mais feliz, porém com uma sensação contínua de que tinha um propósito oculto naquilo tudo. O que Kátia queria?
— Conheço grande parte, mas a história de Taça foge a memória no momento. — levava uma mão ao queixo, pensativa. — Não entendo muito de astrologia e esoterismo, mas esse mapa astrológico pareceu...diferente. Consegui "enxergar" as luzes percorrendo a carta. Como que isso funciona? Será que...
— Um brinde à essa noite formidável. — enunciava Cecila levantando a sua taça, os olhos abertos "fixados" em Katia, chocando o utensílio delicadamente contra os outros. Lembrava-se rapidamente do Affaire des Poisons e de como surgiu esse ato de "brindar", sorrindo. Talvez um jeito dela tentar estabelecer uma união? — Hmm...
A alemã ficava alguns segundos sem levar a taça à boca, o som do choque entre as taças ainda reverberando em seus ouvidos. Visualizava as pequenas ondas se dispersando na superfície do líquido, um sentimento instintivo e hipotético de que algo bom estava a acontecer inundando sua mente.
— Ah...entendo... — balançava a cabeça rapidamente removendo os devaneios de sua mente ao ouvir sobre o "aprendizado diferenciado" da diretora e levava a taça à boca, entornando seu conteúdo e abrindo os olhos instintivamente em admiração. — Delicioso!
E como aquele gosto era maravilhoso. Era a primeira vez que Cecilia tomava vinho pós-despertar de seus sentidos e o jeito que o sabor e aroma daquela casta vinífera originária do Sudoeste francês permeavam suas cavidades oral e nasal, deixando-a levemente eufórica. Ainda bem que era só uma taça, do contrário, ficaria viciada. Repousava a taça sobre alguma mesa e logo seguia à sala destrancada pela professora, em um estado de alerta maior que o normal.
— Essa sala...
Por um momento, a alemã hesitava ao perceber vagamente aqueles símbolos e desenhos. Sentia-se pequena e uma leve sensação de desconforto apoderava-se da mesma quando esta se lembrava do seu passado no Japão. Ficava um pouco mais aliviada quando a diretora mencionava ser um mapa astrológico, mas estranha o conceito de constelação protetora. Qual o objetivo daquilo?
— Isso é algum tipo de adivinhação? — comentava quando Carlos voltava, estranhando como a diretora deduzia essas informações, pois via nada de diferente em seu radar. A sensação de que tinha algo de errado ali, porém, estava sempre presente. — Hmm...
Ficava então calada a observar a avaliação de Safira, observando com seu radar a reação da diretora e de Carlos. Nenhuma menção de uma constelação protetora, será que Safira era só protegida por touro? Era então levada por Kátia para a "análise", estranhando tudo aquilo.
— Nervosa? Sim, confusa também.
Deixava um sorriso forçado escapar, entrelaçando as mãos abaixo da cintura e ficando na posição indicada, aguardando o que quer que a diretora estivesse a fazer. Um estralar de dedos e tudo ficava mais claro, pegando Cecilia de surpresa que observa, com seu radar, o caminho que aquelas luzes percorriam. Como isso funcionava? Por que a diretora parecia tão tensa com aquilo tudo? Sentia como se estivesse em um teste ou coisa do tipo. Mais alguns segundos pensativa e a resposta daquilo aparecia junto do sorriso de Kátia.
— Taça... — Cecilia repetia o nome de sua constelação protetora, observando a estrela brilhar no mapa astrológico com seu radar, ponderando nas implicações que aquilo trazia. — Testes titânicos, hmm... — pensava rapidamente em sua cegueira. Será que essa previsão mencionava isso? — Sinto que já estou superando um!
Voltava à antessala mais feliz, porém com uma sensação contínua de que tinha um propósito oculto naquilo tudo. O que Kátia queria?
— Conheço grande parte, mas a história de Taça foge a memória no momento. — levava uma mão ao queixo, pensativa. — Não entendo muito de astrologia e esoterismo, mas esse mapa astrológico pareceu...diferente. Consegui "enxergar" as luzes percorrendo a carta. Como que isso funciona? Será que...
Re: Ato 0 ~ Prefácio
Carlos
Carlos contente e aliviado ao saber que Saja viria, pela pequena conversa que tiveram ela demonstrou ser uma pessoa interessante, ela já tinha o conhecimento do cosmo mas ainda não o dominava, mas nada que um pouco de treino resolvesse.
O brasileiro pegava uma taça por entre seus dedos, ele mantinha o olhar em Safira, queria ver como que estava sendo a reação de sua prima diante de tudo aquilo que estava sendo apresentado, assim enquanto chocava delicadamente sua taça contra a dos outros dizia. — Um brinde, espero que esta noite — Logo em seguida Carlos levava a taça até a sua boca tomando um pequeno gole, após terminar sua bebida repousava a taça sobre a mesa e seguia Katia para a próxima sala.
Carlos conhecia muito bem aquela sala, foi nela em que Katia fez a leitura de seu mapa astral
— Claro que podemos — Respondia com um leve sorriso no rosto, enquanto caminhava para o local indicado, poder ver aquilo novamente era algo único, novamente o brasileiro escutava atentamente a explicação de Katia, talvez ele pudesse aprender algo novo com essa nova explicação, sorria em resposta ao sorriso de Katia. — Podemos dizer que sim hehe, afinal estes foi um dos motivos para eu vir para aqui. — Ao ser expulso da sala por Safira, Carlos apenas dizia — É claro que eu lembro o seu signo, você é de Touro.
Entrava na antessala enquanto observava a avaliação de Safira, Carlos cruzava os braços e encostava contra uma parede, ficou um pouco surpreso ao ver que apenas a constelação de Touro brilhava e isso tinha um significado, significava que sua prima não era uma amazona, por algum motivo este resultado deixou Carlos um pouco mais tranquilo, com o fim da análise de Safira chegava a vez de Cecilia, assim que sua prima entrava na antessala Carlos parava ao seu lado, mas nada dizia. Durante a apresentação de Cecilia, também ficava em silencio, mas ao perceber que uma segunda constelação também brilhava para a cantora, a postura do brasileiro mudava e ficava mais séria, aquilo era claramente um sinal que Cecilia caso desejasse poderia se tornaria uma amazona, Carlos alternava seu olhar para Katia e para o mapa astral de Cecilia para depois então fixar em Katia, o brasileiro estava surpreso com tudo aquilo.
— Me recordo vagamente dessas histórias, a última vez que ouvi sobre alguma delas tem uns dois ou três anos eu acredito.
Carlos contente e aliviado ao saber que Saja viria, pela pequena conversa que tiveram ela demonstrou ser uma pessoa interessante, ela já tinha o conhecimento do cosmo mas ainda não o dominava, mas nada que um pouco de treino resolvesse.
O brasileiro pegava uma taça por entre seus dedos, ele mantinha o olhar em Safira, queria ver como que estava sendo a reação de sua prima diante de tudo aquilo que estava sendo apresentado, assim enquanto chocava delicadamente sua taça contra a dos outros dizia. — Um brinde, espero que esta noite — Logo em seguida Carlos levava a taça até a sua boca tomando um pequeno gole, após terminar sua bebida repousava a taça sobre a mesa e seguia Katia para a próxima sala.
Carlos conhecia muito bem aquela sala, foi nela em que Katia fez a leitura de seu mapa astral
— Claro que podemos — Respondia com um leve sorriso no rosto, enquanto caminhava para o local indicado, poder ver aquilo novamente era algo único, novamente o brasileiro escutava atentamente a explicação de Katia, talvez ele pudesse aprender algo novo com essa nova explicação, sorria em resposta ao sorriso de Katia. — Podemos dizer que sim hehe, afinal estes foi um dos motivos para eu vir para aqui. — Ao ser expulso da sala por Safira, Carlos apenas dizia — É claro que eu lembro o seu signo, você é de Touro.
Entrava na antessala enquanto observava a avaliação de Safira, Carlos cruzava os braços e encostava contra uma parede, ficou um pouco surpreso ao ver que apenas a constelação de Touro brilhava e isso tinha um significado, significava que sua prima não era uma amazona, por algum motivo este resultado deixou Carlos um pouco mais tranquilo, com o fim da análise de Safira chegava a vez de Cecilia, assim que sua prima entrava na antessala Carlos parava ao seu lado, mas nada dizia. Durante a apresentação de Cecilia, também ficava em silencio, mas ao perceber que uma segunda constelação também brilhava para a cantora, a postura do brasileiro mudava e ficava mais séria, aquilo era claramente um sinal que Cecilia caso desejasse poderia se tornaria uma amazona, Carlos alternava seu olhar para Katia e para o mapa astral de Cecilia para depois então fixar em Katia, o brasileiro estava surpreso com tudo aquilo.
— Me recordo vagamente dessas histórias, a última vez que ouvi sobre alguma delas tem uns dois ou três anos eu acredito.
Re: Ato 0 ~ Prefácio
Amaretsu
O Diretor estava inerte, mas consciente. Seu rosto de lado contra o chão demonstrava um pouco de raiva, ou indignação com a situação. A ferida era negra, e parecia se expandir pelo corpo aos poucos, na forma de manchas escuras. O tratamento de Amaretsu fechou a ferida aberta pelo ataque — e não havia faca em lugar algum, mesmo a amazona tendo visto o ataque claramente —, mas não foi capaz de impedir o avanço daquelas manchas. Talvez fosse algum tipo de veneno.
Soando o alarme que havia na sala do Diretor, Amaretsu aproximou-se da janela para observar e identificar o eventual assassino. Daquela janela era possível enxergar a torre vizinha, distante mais ou menos quinze metros. O topo desta torre conduzia a uma visão direta do que acontecia dentro da sala do Diretor, caso a janela estivesse aberta, o que era o caso. Assim, Amaretsu enxergou, no meio da chuva incessante, um vulto humano sobre o topo da torre vizinha, trajando um manto escuro. Sorria por sob o manto, e o cosmo de Amaretsu, junto de seus sentidos lupinos, a fizeram distinguir um rosto feminino e irônico. Não era possível ver muito mais por causa do manto que escondia parte das feições.
Mesmo com o alarme e com a observação de Amaretsu, a invasora ali continuava, como se esperasse alguma ação por parte da amazona de aço. Não mexia um músculo sequer, apenas o manto esvoaçando em detrimento do vento e da chuva. Do lado de dentro da sala do Diretor, ao longe, Amaretsu pôde ouvir barulho metálico de pisões em disparada, provavelmente a ajuda chegando.
Tenzi
Era dia, e o Sol era quente, ao contrário do lugar onde estiveram poucos instantes atrás, que por ser alto, soprava uma brisa fria. A Grécia trazia a Tenzi uma sensação nostálgica de terra estrangeira, mas, ao mesmo tempo, extremamente familiar. Um dos soldados resolveu se aproximar à medida que Tenzi e Agni caminhavam na direção do Santuário. Seu elmo era fechado e deixava à mostra apenas os olhos, o nariz e parte das bochechas e boca. Vestia roupas que remontavam a um estilo mais antigo, com couro e algodão, e apenas um ou outro elemento mais moderno de proteção, em geral nas juntas do corpo.
— Alto, quem são vocês? Não é todo dia que se chega às margens do Santuário usando de um teleporte. Preciso que se identifiquem.
O soldado olhou Agni de alto a baixo (mas sem um sentido ambíguo; estava a revistá-la com os olhos), e em seguida fez o mesmo com Tenzi, parando atento e ao mesmo tempo surpreso ao observar sua testa e costas: a primeira trazia a marca dos muvianos, as sobrancelhas em forma ovalada. A segunda trazia uma caixa de armadura, que por si só já seria um motivo suficiente para justificar a presença de Tenzi ali, no Santuário.
— Um cavaleiro muviano? Não recebi relatório algum de que alguém como você estaria chegando. Tsipras, chame o mestre Atlas! — ele virou de lado, gritando ao companheiro, que confirmou com a cabeça e adentrou o Santuário em disparada.
Alguns minutos depois, Atlas, o jovem cavaleiro de Áries, acompanhava o soldado Tsipras para reconhecer os dois visitantes. Atlas não conhecia Agni, mas Tenzi o era conhecido, ainda que de vista. Tenzi lembrava do jovem santo de ouro, um dos prodígios de seu vilarejo em Jamiel.
— Seja bem-vindo, Tenzi — o ariano sorriu sutilmente, simpático. — Vejo que sua missão foi completa com bons frutos. Prazer, senhorita.
Conseguindo, então, a permissão de entrar graças a Atlas, os dois seguiram caminhando rumo ao Santuário. Passaram pelo vilarejo de Rodorio e rumaram ao ponto mais alto da Acrópole, as Doze Casas. Agni não se lembrava de que havia um lugar como aquele em Atenas — apenas ruínas antigas. Os três rumaram até a casa de Áries, onde, convidados por Atlas, um templo grego bem antigo, composto de um corredor largo principal com outros perpendiculares que rumavam a diversas salas. Colunas jônicas permeavam a casa. Adentraram uma sala com móveis confortáveis e receberam permissão para descansar. Atlas sentou em uma cadeira de madeira e então esperou a história de Tenzi.
Carlos e Cecilia
Kátia convidou os três a voltarem à biblioteca, e a se sentarem em um sofá circular mais afastado, do outro lado do grande cômodo. Foi quando os quatro encontraram Saja, que já esperava acomodada, em silêncio, lendo um livro. Kátia abriu um sorriso e aproximou-se apressada da amiga de universidade.
— Saja! Que bom que você veio! Eu quase me preocupei quando você disse que acharia o caminho por conta própria, mas sabia que daria tudo certo no fim — ela se sentou ao lado da mulher, que estava com trajes casuais e os cabelos soltos, sem óculos. Era muito bonita.
— Eu não teria tanta certeza assim, mas acho que você deve entender mais destas coisas do que eu — Saja coçou a bochecha, um pouco envergonhada e desconfiada. Acenou para Carlos e cumprimentou, com um movimento de cabeça, Safira e Cecilia. — Não as conheço. Prazer, eu me chamo Saja Hae-Nah, mas podem me chamar apenas por Saja. Sou a professora de Exatas do Carlos. Kátia também me convidou a conhecer o Santuário hoje à noite.
Safira cruzou os braços, o olhar um pouco avaliativo, e cochichou com Cecilia:
— Será possível que só há mulheres ao redor do meu primo? Acho que faria bem ele conhecer um cara de vez em quando! — pigarreou e se apresentou educadamente. — Eu sou Safira, prima do Carlos, e estudo no curso de Música junto de minha amiga, Cecilia.
— Prazer, Safira — respondeu Saja, o sorriso maior que antes. Observou Cecilia por um tempo, curiosa. — Ah, Cecilia, aquela cantora adolescente? Ouvi dizer que estava mesmo estudando aqui em Atenas. Prazer!
Kátia, observando curiosa a cena, aproveitou para se levantar e trazer à mesa central do sofá o vinho e mais uma taça. Não faria tão mal assim beber mais um pouco. Além disso, entrou em um dos corredores gigantes criados pelas estantes e voltou com alguns livros de capa dura. Na capa de cada um havia escrito em letras douradas o nome de uma constelação: um livro para cada uma das constelações mostradas pelo mapa da antessala àqueles avaliados. No entanto, ela não falou nada em detrimento do assunto ter sido deixado de lado momentaneamente.
O Diretor estava inerte, mas consciente. Seu rosto de lado contra o chão demonstrava um pouco de raiva, ou indignação com a situação. A ferida era negra, e parecia se expandir pelo corpo aos poucos, na forma de manchas escuras. O tratamento de Amaretsu fechou a ferida aberta pelo ataque — e não havia faca em lugar algum, mesmo a amazona tendo visto o ataque claramente —, mas não foi capaz de impedir o avanço daquelas manchas. Talvez fosse algum tipo de veneno.
Soando o alarme que havia na sala do Diretor, Amaretsu aproximou-se da janela para observar e identificar o eventual assassino. Daquela janela era possível enxergar a torre vizinha, distante mais ou menos quinze metros. O topo desta torre conduzia a uma visão direta do que acontecia dentro da sala do Diretor, caso a janela estivesse aberta, o que era o caso. Assim, Amaretsu enxergou, no meio da chuva incessante, um vulto humano sobre o topo da torre vizinha, trajando um manto escuro. Sorria por sob o manto, e o cosmo de Amaretsu, junto de seus sentidos lupinos, a fizeram distinguir um rosto feminino e irônico. Não era possível ver muito mais por causa do manto que escondia parte das feições.
Mesmo com o alarme e com a observação de Amaretsu, a invasora ali continuava, como se esperasse alguma ação por parte da amazona de aço. Não mexia um músculo sequer, apenas o manto esvoaçando em detrimento do vento e da chuva. Do lado de dentro da sala do Diretor, ao longe, Amaretsu pôde ouvir barulho metálico de pisões em disparada, provavelmente a ajuda chegando.
Tenzi
Era dia, e o Sol era quente, ao contrário do lugar onde estiveram poucos instantes atrás, que por ser alto, soprava uma brisa fria. A Grécia trazia a Tenzi uma sensação nostálgica de terra estrangeira, mas, ao mesmo tempo, extremamente familiar. Um dos soldados resolveu se aproximar à medida que Tenzi e Agni caminhavam na direção do Santuário. Seu elmo era fechado e deixava à mostra apenas os olhos, o nariz e parte das bochechas e boca. Vestia roupas que remontavam a um estilo mais antigo, com couro e algodão, e apenas um ou outro elemento mais moderno de proteção, em geral nas juntas do corpo.
— Alto, quem são vocês? Não é todo dia que se chega às margens do Santuário usando de um teleporte. Preciso que se identifiquem.
O soldado olhou Agni de alto a baixo (mas sem um sentido ambíguo; estava a revistá-la com os olhos), e em seguida fez o mesmo com Tenzi, parando atento e ao mesmo tempo surpreso ao observar sua testa e costas: a primeira trazia a marca dos muvianos, as sobrancelhas em forma ovalada. A segunda trazia uma caixa de armadura, que por si só já seria um motivo suficiente para justificar a presença de Tenzi ali, no Santuário.
— Um cavaleiro muviano? Não recebi relatório algum de que alguém como você estaria chegando. Tsipras, chame o mestre Atlas! — ele virou de lado, gritando ao companheiro, que confirmou com a cabeça e adentrou o Santuário em disparada.
Alguns minutos depois, Atlas, o jovem cavaleiro de Áries, acompanhava o soldado Tsipras para reconhecer os dois visitantes. Atlas não conhecia Agni, mas Tenzi o era conhecido, ainda que de vista. Tenzi lembrava do jovem santo de ouro, um dos prodígios de seu vilarejo em Jamiel.
— Seja bem-vindo, Tenzi — o ariano sorriu sutilmente, simpático. — Vejo que sua missão foi completa com bons frutos. Prazer, senhorita.
Conseguindo, então, a permissão de entrar graças a Atlas, os dois seguiram caminhando rumo ao Santuário. Passaram pelo vilarejo de Rodorio e rumaram ao ponto mais alto da Acrópole, as Doze Casas. Agni não se lembrava de que havia um lugar como aquele em Atenas — apenas ruínas antigas. Os três rumaram até a casa de Áries, onde, convidados por Atlas, um templo grego bem antigo, composto de um corredor largo principal com outros perpendiculares que rumavam a diversas salas. Colunas jônicas permeavam a casa. Adentraram uma sala com móveis confortáveis e receberam permissão para descansar. Atlas sentou em uma cadeira de madeira e então esperou a história de Tenzi.
Carlos e Cecilia
Kátia convidou os três a voltarem à biblioteca, e a se sentarem em um sofá circular mais afastado, do outro lado do grande cômodo. Foi quando os quatro encontraram Saja, que já esperava acomodada, em silêncio, lendo um livro. Kátia abriu um sorriso e aproximou-se apressada da amiga de universidade.
— Saja! Que bom que você veio! Eu quase me preocupei quando você disse que acharia o caminho por conta própria, mas sabia que daria tudo certo no fim — ela se sentou ao lado da mulher, que estava com trajes casuais e os cabelos soltos, sem óculos. Era muito bonita.
— Eu não teria tanta certeza assim, mas acho que você deve entender mais destas coisas do que eu — Saja coçou a bochecha, um pouco envergonhada e desconfiada. Acenou para Carlos e cumprimentou, com um movimento de cabeça, Safira e Cecilia. — Não as conheço. Prazer, eu me chamo Saja Hae-Nah, mas podem me chamar apenas por Saja. Sou a professora de Exatas do Carlos. Kátia também me convidou a conhecer o Santuário hoje à noite.
Safira cruzou os braços, o olhar um pouco avaliativo, e cochichou com Cecilia:
— Será possível que só há mulheres ao redor do meu primo? Acho que faria bem ele conhecer um cara de vez em quando! — pigarreou e se apresentou educadamente. — Eu sou Safira, prima do Carlos, e estudo no curso de Música junto de minha amiga, Cecilia.
— Prazer, Safira — respondeu Saja, o sorriso maior que antes. Observou Cecilia por um tempo, curiosa. — Ah, Cecilia, aquela cantora adolescente? Ouvi dizer que estava mesmo estudando aqui em Atenas. Prazer!
Kátia, observando curiosa a cena, aproveitou para se levantar e trazer à mesa central do sofá o vinho e mais uma taça. Não faria tão mal assim beber mais um pouco. Além disso, entrou em um dos corredores gigantes criados pelas estantes e voltou com alguns livros de capa dura. Na capa de cada um havia escrito em letras douradas o nome de uma constelação: um livro para cada uma das constelações mostradas pelo mapa da antessala àqueles avaliados. No entanto, ela não falou nada em detrimento do assunto ter sido deixado de lado momentaneamente.
Re: Ato 0 ~ Prefácio
Tenzi
Enquanto o soldado se aproximava, Tenzi observava a vestimenta do soldado, se perguntando se veria muitas pessoas com trajes como aquele, pois em Jamiel as pessoas usava, normalmente, trajes tradicionais, alguns poucos trajam roupas modernas, estes geralmente são descendentes de pessoas que partiram de Jamiel, e escolheram ir atrás de sua ascendência. Após o guarda perguntar sobre a identidade deles, Tenzi curvava o tronco e respondia educamente.
— Eu me chamo, Tenzi Khalama, Cavaleiro de Compasso. E ela é minha amiga, Agni.
— Um cavaleiro muviano? Não recebi relatório algum de que alguém como você estaria chegando. Tsipras, chame o mestre Atlas! — ele virou de lado, gritando ao companheiro, que confirmou com a cabeça e adentrou o Santuário em disparada.
Tenzi escutava então o guarda falar sobre chamar Atlas, o que deixava o jovem ansioso. Conhecia o cavaleiro Atlas por reputação, alguém que ele esperar ter pelo menos metade do talento um dia, e agora estaria diante dele. Quando ele chegava, Tenzi cumprimentava da mesma forma que fizera com o guarda.
— Obrigado, mestre Atlas — voltava a sua posição normal, mas ainda mantendo o tom educado. — A viagem foi melhor que eu esperava, meste Atlas, me encontrei não apenas com a armadura de Compasso, como também com uma amiga.
Seguia com Atlas e Agni em direção do Santuário, maravilhado com a paisagem ao seu redor, reparando em tudo que aquele vilarejo tinha de diferente em relação a Jamiel, mas nada daquilo era tão impressionante quanto as Doze Casas. Queria ver cada uma delas, mas por hora se contentava em conhecer apenas a de Áries, ficando surpreso em saber que haviam móveis confortáveis naquela construção, sentando num dos móveis após receber permissão.
— Hmmmm, por onde começar? — fazia uma expressão pensativa, fechando os olhos por alguns segundos. — Pouco após que começou minha viagem eu conheci a senhorita Agni, e decidimos viajar juntos após conversamos; tive alguns sonhos, antes e durante a viagem, envolvendo divindades e círculos que juntam início e fim; lutei contra um jovem nobre que estava não apenas em posse desta armadura — gesticulava para a urna ao seu lado. — como também ligado a uma divindade de destruição; e a armadura veio a mim durante o combate, sendo que ela nos trouxe aqui, após algum tempo.
Enquanto o soldado se aproximava, Tenzi observava a vestimenta do soldado, se perguntando se veria muitas pessoas com trajes como aquele, pois em Jamiel as pessoas usava, normalmente, trajes tradicionais, alguns poucos trajam roupas modernas, estes geralmente são descendentes de pessoas que partiram de Jamiel, e escolheram ir atrás de sua ascendência. Após o guarda perguntar sobre a identidade deles, Tenzi curvava o tronco e respondia educamente.
— Eu me chamo, Tenzi Khalama, Cavaleiro de Compasso. E ela é minha amiga, Agni.
— Um cavaleiro muviano? Não recebi relatório algum de que alguém como você estaria chegando. Tsipras, chame o mestre Atlas! — ele virou de lado, gritando ao companheiro, que confirmou com a cabeça e adentrou o Santuário em disparada.
Tenzi escutava então o guarda falar sobre chamar Atlas, o que deixava o jovem ansioso. Conhecia o cavaleiro Atlas por reputação, alguém que ele esperar ter pelo menos metade do talento um dia, e agora estaria diante dele. Quando ele chegava, Tenzi cumprimentava da mesma forma que fizera com o guarda.
— Obrigado, mestre Atlas — voltava a sua posição normal, mas ainda mantendo o tom educado. — A viagem foi melhor que eu esperava, meste Atlas, me encontrei não apenas com a armadura de Compasso, como também com uma amiga.
Seguia com Atlas e Agni em direção do Santuário, maravilhado com a paisagem ao seu redor, reparando em tudo que aquele vilarejo tinha de diferente em relação a Jamiel, mas nada daquilo era tão impressionante quanto as Doze Casas. Queria ver cada uma delas, mas por hora se contentava em conhecer apenas a de Áries, ficando surpreso em saber que haviam móveis confortáveis naquela construção, sentando num dos móveis após receber permissão.
— Hmmmm, por onde começar? — fazia uma expressão pensativa, fechando os olhos por alguns segundos. — Pouco após que começou minha viagem eu conheci a senhorita Agni, e decidimos viajar juntos após conversamos; tive alguns sonhos, antes e durante a viagem, envolvendo divindades e círculos que juntam início e fim; lutei contra um jovem nobre que estava não apenas em posse desta armadura — gesticulava para a urna ao seu lado. — como também ligado a uma divindade de destruição; e a armadura veio a mim durante o combate, sendo que ela nos trouxe aqui, após algum tempo.
- Pontus Maximus
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- Registrado em: 09 Dez 2013, 21:15
Re: Ato 0 ~ Prefácio
Amaretsu:
Observei o melhor que pude e consegui encontrar o assassino, ou melhor a assassina, se ela podia me ver então eu fiz um gesto desafiador para ela, com o dedo indicador eu apontei em sua direção e depois com o mesmo dedo apontando para mim mesma um gesto que diz "você é minha e daqui você não sai viva".
Mas eu não podia deixar o Diretor ali sozinho, tive que esperar ajuda, não faz do meu feitio deixar alguém para trás em missões. Quando os demais soldados de aço eu expliquei a situação.
-Rápido, eu estanquei a ferida mas parece algum tipo de veneno, leve-o para a enfermaria.
Olhei para Nike e prossegui:
-Rápido quero alguns de vocês comigo agora os demais cuidam do Diretor, temos um inimigo que nos espera em uma de nossas próprias torres.
Apontei a direção da Torre de vigilância, e mesmo na minha condição lupina eu não inspirava medo nos outros muitos ali eram colegas e amigos de média data, disse para que alguns primeiro me acompanhassem até o cofre forte e guardar Nike em segurança, não deixaria para outro fazer isso pois vai que tem alguém querendo exatamente essa brecha, eu sair em disparada para o combate enquanto o artefato ficaria desprotegido nas mãos de algum provável espião? Sou uma guerreira mas não vou dar esse tipo de mole eu mesma me certifiquei de que fosse guardada a 7 chaves e novamente me pronunciei:
-Agora peguem suas armaduras e vamos pra batalha soldados meus irmãos, nosso diretor não merecia isso.
Corri em direção até onde esta a "Donzela de Ferro" que é como eu chamo minha armadura e dei uma ordem para que ela venha a mim. Apos vesti-lá eu e os demais Cavaleiros de Aço de plantão nos juntamos para um contra ataque, procurei cortar caminho e se fosse o caso quebrar vidraças com o corpo para abrir caminho.
-Espada e Sniper.
Foram ordens que dei para a minha armadura, para que ela me fornecesse uma arma diferente dessa vez, arrastei ela no chão para que se acenda como uma lâmina de Eletricidade. E a Sniper para alvejar meu alvo, pensei a principio algo explosivo mas pensei que na torre poderia ter algum Cavaleiro ferido e um explosivo seria fatal para ele, enquanto isso desbravando o QG dos Cavaleiros de Aço em meio a chuva utilizei de minha visão aguçada para dar um tiro fatal naquele vulto miserável e sem conversar eu disse:
-Abram fogo assim que estiverem em seu campo de visão.
Como a assassina já estava em meu campo de visão eu atirei primeiro.
-Apareça sua vadia imunda.
Gritei com a assassina, com uma voz mais animalesca, combinando com minha condição especial, corpo cheio de pêlos e unhas compridas, mas sem focinho comprido...... ainda.
OFF: Ataque Especial Básico (PdF+1)+H2+ Visão Aguçada, Na Penumbra e Ver o Invisível +PdF1 (comum). Espada Comum dano elétrico.
Editado: 11 Pm's
Observei o melhor que pude e consegui encontrar o assassino, ou melhor a assassina, se ela podia me ver então eu fiz um gesto desafiador para ela, com o dedo indicador eu apontei em sua direção e depois com o mesmo dedo apontando para mim mesma um gesto que diz "você é minha e daqui você não sai viva".
Mas eu não podia deixar o Diretor ali sozinho, tive que esperar ajuda, não faz do meu feitio deixar alguém para trás em missões. Quando os demais soldados de aço eu expliquei a situação.
-Rápido, eu estanquei a ferida mas parece algum tipo de veneno, leve-o para a enfermaria.
Olhei para Nike e prossegui:
-Rápido quero alguns de vocês comigo agora os demais cuidam do Diretor, temos um inimigo que nos espera em uma de nossas próprias torres.
Apontei a direção da Torre de vigilância, e mesmo na minha condição lupina eu não inspirava medo nos outros muitos ali eram colegas e amigos de média data, disse para que alguns primeiro me acompanhassem até o cofre forte e guardar Nike em segurança, não deixaria para outro fazer isso pois vai que tem alguém querendo exatamente essa brecha, eu sair em disparada para o combate enquanto o artefato ficaria desprotegido nas mãos de algum provável espião? Sou uma guerreira mas não vou dar esse tipo de mole eu mesma me certifiquei de que fosse guardada a 7 chaves e novamente me pronunciei:
-Agora peguem suas armaduras e vamos pra batalha soldados meus irmãos, nosso diretor não merecia isso.
Corri em direção até onde esta a "Donzela de Ferro" que é como eu chamo minha armadura e dei uma ordem para que ela venha a mim. Apos vesti-lá eu e os demais Cavaleiros de Aço de plantão nos juntamos para um contra ataque, procurei cortar caminho e se fosse o caso quebrar vidraças com o corpo para abrir caminho.
-Espada e Sniper.
Foram ordens que dei para a minha armadura, para que ela me fornecesse uma arma diferente dessa vez, arrastei ela no chão para que se acenda como uma lâmina de Eletricidade. E a Sniper para alvejar meu alvo, pensei a principio algo explosivo mas pensei que na torre poderia ter algum Cavaleiro ferido e um explosivo seria fatal para ele, enquanto isso desbravando o QG dos Cavaleiros de Aço em meio a chuva utilizei de minha visão aguçada para dar um tiro fatal naquele vulto miserável e sem conversar eu disse:
-Abram fogo assim que estiverem em seu campo de visão.
Como a assassina já estava em meu campo de visão eu atirei primeiro.
-Apareça sua vadia imunda.
Gritei com a assassina, com uma voz mais animalesca, combinando com minha condição especial, corpo cheio de pêlos e unhas compridas, mas sem focinho comprido...... ainda.
OFF: Ataque Especial Básico (PdF+1)+H2+ Visão Aguçada, Na Penumbra e Ver o Invisível +PdF1 (comum). Espada Comum dano elétrico.
Editado: 11 Pm's
Re: Ato 0 ~ Prefácio
Cecilia
— Hmm... — Cecilia acompanhava os brasileiros até à biblioteca, o rosto inclinado levemente para baixo com uma expressão preocupada. Sentia o corpo mais leve após sair daquela sala, mas o coração ainda pulsava rapidamente em ânsia. O que tudo aquilo significava? — H-huh?
Cecilia parava no meio do caminho, detectando a presença de uma nova pessoa, mas logo se relaxava ao ouvir a diretora anunciar o nome da estranha.
"Esta é a Saja, então."
Comentava em sua mente, lembrando-se da pessoa que o brasileiro falou a respeito mais cedo. Acompanhava então Safira, sentando-se ao lado dela no sofá e inclinando o rosto na direção da nova visita, levantando uma mão brevemente em cumprimento. Ouvia Safira cochichar, virando o rosto levemente para o lado para denotar que prestava atenção.
— Huhu. — levava uma mão à boca para conter um riso após ouvir o desabafo de Safira, falando baixinho. — Não é? Não se preocupe, ele deve ter amigos no curso, também, haha.
"Consolava" a brasileira e então voltava-se à professora de exatas, uma expressão gentil em seu rosto.
— Ah, eu mesma. Prazer, senhora. — sorria com o fato de ter sido reconhecida. — Sim, comecei o curso de música hoje com Safira, embora parte das aulas foram suspensas devido à uma enfermidade que assolou o corpo dissente e docente recentemente. Espero que não seja algo grave...
Escavava um assunto para puxar conversa, aproveitando a oportunidade para abastecer sua taça com aquele vinho saboroso mais uma vez e entorná-la, animada. Ao perceber a diretora se aproximar com o que pareciam livros, repousava sua taça sobre a mesa central, perguntando-se sobre qual seria o conteúdo dos mesmos. Seria algo relacionado àquelas adivinhações? Talvez Safira poderia ajuda-la na leitura...
"Constelação menor de Taça...o que isso significa?"
— Hmm... — Cecilia acompanhava os brasileiros até à biblioteca, o rosto inclinado levemente para baixo com uma expressão preocupada. Sentia o corpo mais leve após sair daquela sala, mas o coração ainda pulsava rapidamente em ânsia. O que tudo aquilo significava? — H-huh?
Cecilia parava no meio do caminho, detectando a presença de uma nova pessoa, mas logo se relaxava ao ouvir a diretora anunciar o nome da estranha.
"Esta é a Saja, então."
Comentava em sua mente, lembrando-se da pessoa que o brasileiro falou a respeito mais cedo. Acompanhava então Safira, sentando-se ao lado dela no sofá e inclinando o rosto na direção da nova visita, levantando uma mão brevemente em cumprimento. Ouvia Safira cochichar, virando o rosto levemente para o lado para denotar que prestava atenção.
— Huhu. — levava uma mão à boca para conter um riso após ouvir o desabafo de Safira, falando baixinho. — Não é? Não se preocupe, ele deve ter amigos no curso, também, haha.
"Consolava" a brasileira e então voltava-se à professora de exatas, uma expressão gentil em seu rosto.
— Ah, eu mesma. Prazer, senhora. — sorria com o fato de ter sido reconhecida. — Sim, comecei o curso de música hoje com Safira, embora parte das aulas foram suspensas devido à uma enfermidade que assolou o corpo dissente e docente recentemente. Espero que não seja algo grave...
Escavava um assunto para puxar conversa, aproveitando a oportunidade para abastecer sua taça com aquele vinho saboroso mais uma vez e entorná-la, animada. Ao perceber a diretora se aproximar com o que pareciam livros, repousava sua taça sobre a mesa central, perguntando-se sobre qual seria o conteúdo dos mesmos. Seria algo relacionado àquelas adivinhações? Talvez Safira poderia ajuda-la na leitura...
"Constelação menor de Taça...o que isso significa?"
Re: Ato 0 ~ Prefácio
Carlos
Carlos acompanhava Safira e Cecilia até a biblioteca, estava pensativo, enquanto caminhava ficava com a mão esquerda segurando o seu queixo e com a mão direita segurando o seu cotovelo esquerdo."Então Cecilia tem o potencial para se tornar uma Amazona, isso será interessante, se for como Katia falou ela com certeza irá conquistar a armadura de Taça...Ah como eu queria saber ler as estrelas...Talvez se eu pedisse algumas aulas para Katia..."
Pensava enquanto lembrava da leitura que Katia havia feito sobre ele assim comparando com a leitura de Cecilia. Sentava ao outro lado de Safira apoiando suas costas no encosto, quando então percebia a presença de Saja, o brasileiro acenava de volta em resposta ao cumprimento feito pela professora, e agora novamente um leve sorriso tomava o rosto de Carlos.
Enquanto Saja se apresentava para sua prima e Ceclia, Carlos aproveitava para encher a sua taça de vinho e assim poder saboreá-lo novamente. Ao ver que as mulheres já haviam se conhecido, Carlos olhava para sua professora e então iniciava um diálogo.
— Fico feliz que você tenha vindo Saja, gostando da visita ? As construções daqui são lindas não ?
Dava um pequeno gole em sua taça de vinho, olhava ao redor procurando por Katia, queria fazer algumas perguntas para ela, mas não a encontrava, pouco tempo depois a mesma voltava com alguns livros, livros que tratavam das constelações mostradas a pouco tempo pelo mapa da antessala, pegava o da constelação de Pégaso e Leão, iria iniciar a sua leitura quando então percebia que os livros referentes a constelação de Cecilia não eram escritos em brailes, cordialmente ele virava para Cecilia e então dizia enquanto repousava os livros que havia pego sobre mesa.
— Cecilia, se desejar eu posso ler para você, por qual você gostaria de começar, Taça ou Peixes ?
Carlos acompanhava Safira e Cecilia até a biblioteca, estava pensativo, enquanto caminhava ficava com a mão esquerda segurando o seu queixo e com a mão direita segurando o seu cotovelo esquerdo."Então Cecilia tem o potencial para se tornar uma Amazona, isso será interessante, se for como Katia falou ela com certeza irá conquistar a armadura de Taça...Ah como eu queria saber ler as estrelas...Talvez se eu pedisse algumas aulas para Katia..."
Pensava enquanto lembrava da leitura que Katia havia feito sobre ele assim comparando com a leitura de Cecilia. Sentava ao outro lado de Safira apoiando suas costas no encosto, quando então percebia a presença de Saja, o brasileiro acenava de volta em resposta ao cumprimento feito pela professora, e agora novamente um leve sorriso tomava o rosto de Carlos.
Enquanto Saja se apresentava para sua prima e Ceclia, Carlos aproveitava para encher a sua taça de vinho e assim poder saboreá-lo novamente. Ao ver que as mulheres já haviam se conhecido, Carlos olhava para sua professora e então iniciava um diálogo.
— Fico feliz que você tenha vindo Saja, gostando da visita ? As construções daqui são lindas não ?
Dava um pequeno gole em sua taça de vinho, olhava ao redor procurando por Katia, queria fazer algumas perguntas para ela, mas não a encontrava, pouco tempo depois a mesma voltava com alguns livros, livros que tratavam das constelações mostradas a pouco tempo pelo mapa da antessala, pegava o da constelação de Pégaso e Leão, iria iniciar a sua leitura quando então percebia que os livros referentes a constelação de Cecilia não eram escritos em brailes, cordialmente ele virava para Cecilia e então dizia enquanto repousava os livros que havia pego sobre mesa.
— Cecilia, se desejar eu posso ler para você, por qual você gostaria de começar, Taça ou Peixes ?
Editado pela última vez por Inoue91 em 30 Ago 2015, 16:19, em um total de 1 vez.
Re: Ato 0 ~ Prefácio
Cecilia
— Agradeço a intenção, mas o livro deve ser volumoso, não? — checava o tamanho dos livros com o seu radar, sorridente. — Será que existe um resumo para evitar os preâmbulos? Caso sim, agradeceria se começasse com o livro de Taça.
A alemã não sabia se a diretora iria emprestar os livros para eles e não sabia o horário no momento, talvez a excursão estivesse acabando. Esperaria então por um resumo ou daria um jeito de ler outro dia, para não atrapalhar o tempo e a noite dos outros.
"Talvez Kátia possa resumir o conteúdo dos livros. Constelação menor...conceito é novo para mim."
— Agradeço a intenção, mas o livro deve ser volumoso, não? — checava o tamanho dos livros com o seu radar, sorridente. — Será que existe um resumo para evitar os preâmbulos? Caso sim, agradeceria se começasse com o livro de Taça.
A alemã não sabia se a diretora iria emprestar os livros para eles e não sabia o horário no momento, talvez a excursão estivesse acabando. Esperaria então por um resumo ou daria um jeito de ler outro dia, para não atrapalhar o tempo e a noite dos outros.
"Talvez Kátia possa resumir o conteúdo dos livros. Constelação menor...conceito é novo para mim."