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Re: O Templo da Morte

Enviado: 09 Abr 2018, 16:57
por Lord Seph
Crym ficou em silêncio, apenas apreciando a comida e a bebida.

- Calma senhores, vamos ser civilizados, e Driel poderia parar de fazer esse truque perto de gente ignorante?

Crym fala sem realmente estar preocupado com as atitudes de Driel. Entre todos era o único que não mentia sua natureza.

- Hanz, está decidido em deixar esses jovens a própria sorte? Não que eu ligue para a má sorte deles e desse dragão, mas estamos vendo nosso amigo lupino disposto a se aventurar nessa nobre causa, e faz um tempo que não temos um bom rendimento.

Crym então termina de comer e limpar a boca.

- Mas devo dizer que isso não basta para alimentar nossas necessidades financeiras.

Crym fala enquanto conta os tibares pela refeição.

- Vejamos, quem é o regente responsável pela região, senhores? Bem acho que ele não deve ligar para vocês, já que permitiu chegar a isso. Que tal sermos seus novos regente e 30% de todo lucro de vocês passarem a ser nossos?

Crym deixa as moedas contadas para pagar sua refeição.

- Então, o que me dizem? Passamos a serem seus senhores em troca de suas vidas e de todos os moradores que tem por lá?

Crym termina de falar com um sorriso nos lábios.

Re: O Templo da Morte

Enviado: 14 Abr 2018, 04:10
por DiceScarlata
Dominique Dantellion Alvus
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- Não quero desrespeitá-lo chefe. Mas to com o Crym nessa...

*Piscou para Birna*

- Ela... Eles precisam de ajuda e creio que o pagamento pode ser mais valioso do que esperamos. Os saques do dragão, os artefatos que a señorita nos oferece e a carcaça de um draconico pode nos render bastante também.

*Passou a mão pelos cabelos escarlates, enquanto sorria*

- Jovem, admiro sua coragem. O maior tesouro que você tem ainda está ao seu lado, segurando sua mão... E o segundo maior tesouro é ter uma vida a qual dedicar a ela. Não sinta raiva pela própria fraqueza. A força está em sobreviver, tal qual um rato que se esconde na toca e deixa o gato morrer de fome. O mais poderoso no fim do dia, foi o que continuou respirando. Você foi forte para escapar e encontrar aqueles capazes de fazer isso... Por vocês.

*Espreguiçou-se*

- Talvez eu morra... É meu trabalho. Mas partirei em paz sabendo que garanti sua felicidade...

*Um mentiroso, canalha. Mas, demonstrar respeito e educação ao conjuge, estranhamento costumava deixar as donzelas comprometidas ainda mais... Amolecidas*

- Vamos lá chefe Hanz... Vamos cuidar dessa, só dessa vez? Te pago uma bebida.

*Com o olhar, queria dizer: Pelo menos me dá a chance de levá-la para cama, antes de irmos embora...*

Re: O Templo da Morte

Enviado: 15 Abr 2018, 11:18
por John Lessard
Hanz revirou os olhos, Crym parecia certo de que conseguiriam algo ali e Driel gostaria de ir. Bem, o guerreiro ponderou sobre aquilo, não deixaria o grupo se separar.

- Muito bem, nós vamos, mas veja bem, Varn... Você nos dá as relíquias e todos os espólios do dragão e um pedaço de terra também, como Crym pediu.

O guerreiro levantou-se, estendendo a mão para o camponês.

- E vocês nos obedecem, não saem fazendo o que querem, nem quando querem... Se nós mandarmos vocês correrem, vocês correm, se mandarmos vocês se esconderem, vocês se escondem. O que me dizem?

Re: O Templo da Morte

Enviado: 15 Abr 2018, 14:49
por Aldenor
Driel torceu o nariz com toda aquela extorsão. Depois de Hanz cumprimentar o camponês macho, Driel repetiu o gesto com a camponesa fêmea.
Driel
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E minha parte será revertida para vocês, porque não me importo com riquezas como vocês da civilização.
Disse com um meio sorriso de escárnio, mostrando alguns caninos.

Re: O Templo da Morte

Enviado: 15 Abr 2018, 20:01
por Aquila
O Templo da Morte
Parte 2 - Desejos Secretos

Yuvalin – Reino de Zakharov - Inverno de 1410

Enquanto vocês conversavam, a performance do bardo atraiu a atenção dos frequentadores da taverna, então ninguém parece notar a mudança de forma de Driel, que até então se manteve oculto dos olhares, escondido pelas sombras das mesas, apenas escutando a discussão. Entre uma balada e outra, o menestrel conta alguma novidade das cidades por onde passou, dedilhando seu alaúde para dar ênfase a algum fato em especial, sempre sorrindo para a bela guerreira yudeniana que corteja, visivelmente cativada.

Quando Driel se transforma, Birna e Varn já estão na porta da taverna, mas antes que eles saiam, são barrados por um grupo de viajantes que entra no salão, clamando por diversão e bebidas. O grupo de guerreiros força os dois jovens a recuarem para o nicho ao lado da porta, dando tempo para que Driel os alcance. Os pelos do Moreau se arrepiam quando ele sente o vento frio que entra pela porta, rodopiando, carregado de flocos de neve.

- Obrigado - diz Varn, surpreso pelas palavras do Moreau, - mas parece que seus amigos não têm a mesma coragem que o senhor... Dizem que querem dinheiro, mas é apenas uma desculpa para não enfrentar o dragão... Vamos embora, Birna.

O rapaz e a garota seguem na direção da porta, mas Moira surge diante deles, fechando-a.

- Não seja precipitado, rapaz - ela diz, embora não seja muito mais velha do que ele. - Não vou impedi-los se quiserem ir, mas vai demorar até encontrarem um lugar para dormir, acredite, e a cidade fica muito mais perigosa a noite... Venham, vamos conversar sobre o que podemos fazer para ajudá-los... Birna precisa cuidar do braço machucado e vocês dois precisam comer alguma coisa.

O rapaz reluta por um momento, mas aceita a sugestão da maga, depois de ver a garota segurando o braço ferido. - Está certo - ele diz, voltando para a mesa a passos lentos. No entanto, antes que eles se sentem, a sugestão de Crym reacende a chama da discórdia.

- S-senhores de nossas vidas...? - Varn repete, paralisado pela raiva que aquece seu sangue. - Q-quem pensa que é? Não é nada e não será nada! Nosso povo é o senhor daquelas terras, terras tomadas a força pelo dragão, mas tu... - ele diz, olhando para o goblin, - tu é menos que nada.

- Já chega, Varn - diz Birna, pegando o rapaz pela mão, surpreendendo-o. Ele olha para ela sem entender, mas ela apenas sorri para ele. - V-vamos embora daqui- ela diz, incapaz de conter as lágrimas - Eles não querem nos ajudar... Quem apenas trocar um senhor pelo outro. Me desculpe, senhora Moira... senhor gato... mas precisamos ir.

O rapaz apenas acena com a cabeça para ela, ignorando o restante da conversa até ouvir o comentário de Dominique.

- Q-quem está chamando de rato covarde, seu maldito..? - ele grita para Dominique, sentado no outro lado da mesa. - Vou te mostrar quem é covarde... - diz, saltando sobre a mesa na direção do usurpador...

Briga de Taverna - Turno 1
Rolem Iniciativa.
Varn e Birna não aceitaram os termos do grupo e estavam indo embora quando o rapaz decidiu que não podia ignorar mais um insulto de Dominique. Moira não consegue segurá-lo antes dele subir na mesa para pular sobre o usurpador, então uma "briga" tem início. Acredito que todos sabem que isso não é realmente um combate, mas a iniciativa vai organizar as ações de todos.

A reação dos jovens segue principalmente as ações de Crym e Dominique, então a ordem das ações finais de Driel e Hanz foram encaixadas dentro dessa sequência, para não perderem o sentido. O contrário final de Driel, por exemplo, faz sentido apenas antes da explosão do jovem.
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Dados dos Personagens
Andy • PV 36/36; PA 1/1; CA 21 <> Carga: Normal <> 50 xp.
Crym • PV 27/27; PA 1/1; CA 20 <> Carga: Normal <> 50 xp.
Dominique • PV 19/19; PM 10/12; PA 1/1; CA 21 <> Carga: Normal <> 50 xp.
Driel • PV 38/38; PA 1/1; CA 18 <> Carga: Normal <> 50 xp.
Hanz • PV 39/39; PE 6/6; PA 1/1; CA 17 <> Carga: Normal <> 50 xp.

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