O Vale das Sombras

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Lord Seph
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Re: O Vale das Sombras

Mensagem por Lord Seph » 21 Mai 2018, 10:41

Turok sentiu um certo alívio por aquela cituação. Cuidar da Ellyn em uma missão como essa seria complicado, mas sendo a Shalla não seria de todo mal. Apesar de Turok preferir não ficar em um grupo.

E claro, Ellyn não gostou. Nunca entendeu a relação entre as duas, então nunca chegou a perguntar. Mas precisava dizer algo, ou as coisas podiam sair do controle.

- Seu pai tem razão, Ellyn, se fosse uma caçada a um urso ou mesmo um urso coruja, poderíamos te levar. Mas nesse caso estamos lidando com forças não naturais, sem contar que não dá para confiar inteiramente ao nosso redor, você ainda é os olhos de seu pai aqui.

Turok precisava deixar uma boa impressão a jovem e ao seu pai para que ambos aceitasse aquilo.

- Bem, se isso é tudo vou me preparar, Senhor.
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
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Aldenor
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Re: O Vale das Sombras

Mensagem por Aldenor » 22 Mai 2018, 18:41

Rhaysa corria para dentro do templo sabendo que os minotauros e seus "escudeiros" não respeitariam o templo sagrado. Eram devotos de Tauron, um deus que não respeitava nada nem ninguém além dele mesmo. A prova disso gritava aos olhos vermelhos da lefou ao notar poucos ídolos do Panteão no lugar. Só os permitidos pelo Império.

O sacerdote dos deuses parecia ultrajado pela invasão dos homens armados.
Rhaysa
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Padre, esses homens querem me capturar porque acham que cometi algum crime. Só porque sou uma lefou.
Disse se colocando atrás do homem tentando ganhá-lo para seu lado. Depois se dirigiu aos minotauros e seus lambe-botas.
Rhaysa
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Eu já falei que não sou essa daí, eu sou Rhaysa Maedoc, eu vim de Malpetrim. Que saco! Só quero arrumar um trabalho de mercenária pra ter um teto e um prato de comida.
Disse incisiva apontando para os homens.
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DiceScarlata
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Re: O Vale das Sombras

Mensagem por DiceScarlata » 22 Mai 2018, 19:19

Flamel
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- Quimica?? Eu... Eu não vi nenhuma reação entre nós? Vc teria alguma percepção magica que me falta?

*Flamel não entendia bem do que se tratavam as palavras de Will. Não sabia se relacionar com o sexo feminino e nem teria percepção de algum interesse possivel nele. Nem acreditava que alguém o teria*

- Embora? Sim... Vejo que é hora.

*Guardou suas coisas, uma a uma, deixando apenas seus apetrechos para recolher materiais na floresta*

- Oh bem, agradeço pelo seu auxilio até agora, Will. Realmente... Eu posso ficar horas procurando pequenas ervas no mato... Mas temo que nem todos se interessem por isso.

*Desistiu de observar o objeto que recebera de Rajani e decidiu sair da tenda também, acenou para o rapaz e seguiu para suas pesquisas e seu momento de paz e meditação*
Tribo Scarlata


- MUNDO DE ARTON: GRUPO MADEIRA DE TOLLON (on):Angra Cabelos de Fogo
- MUNDO DE ARTON: GRUPO AÇO-RUBI (on): Jihad das Areias Vermelhas
- MUNDO DE ARTON: GRUPO JADE (on):Sr. Fuu
- JOHNVERSE: PRESA DE FERRO (on): Jinx - Cruzado da Ordem dos cabeças de Dado
- JUDASVERSO: CRÔNICAS DA TORMENTA (on): Nagamaki no Gouka!
- FUI REENCARNADO COMO MONSTRO (on): Gizmo
- OUTONO (on): Sandman

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Aquila
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Re: O Vale das Sombras

Mensagem por Aquila » 26 Mai 2018, 21:52

O Vale das Sombras
Prelúdio - Convergência

Reino de Fortuna - Marca de Solas – Noite de Jeta 18 Sob Altossol - 1410

Acampamento dos Mercadores
(Will)


O vento frio da noite o envolve assim que você sai da tenda do mago, trazendo consigo os aromas exóticos da caravana que passou a ser o seu lar, enquanto você busca seu próprio caminho. Nos primeiros dias de viagem com a caravana, identificar os aromas parecia impossível para você, mas, agora, enquanto anda silenciosamente por entre as tendas coloridas, cercadas de caixas e baús, você percebe que pode dizer onde estão cada um dos mercadores apenas sentindo o cheiro dos produtos pairando no ar.

A lua crescente se ergue lentamente do topo da muralha negra do forte arruinado, no outro lado do acampamento, no ponto exato onde a tenda de Rajani foi erguida, na base de uma antiga torre. Nada mais apropriado para uma caravana cujo símbolo é um crescente de prata sobre um campo azul escuro. Mas, antes de alcançar a tenda, você atravessa a praça do forte, onde uma fogueira brilha intensamente com uma luz dourada, quente e atraente.

O trabalho dos carregadores e da montagem das tendas praticamente terminou, então, aos poucos, as pessoas da caravana começam a se aproximar da fogueira, cujas chamas parecem dançar ao som da música que se espalhar pela noite como fagulhas ao vento.

"Rajani saiu agora a pouco", disse um dos guardas, quando você chegou na tenda e perguntou sobre a mercadora. "Foi para o bosque para supervisionar o alojamento dos thurmaks..."

O som envolvente da música e dos risos começa a diminuir de intensidade a medida que você se afasta das ruínas do velho bastião, seguindo na direção da ravina onde os lagartos gigantes foram instalados. O aroma intrigante de vinho quente se espalha pelo ar como um convite para se aproximar das pequenas fogueiras que piscam por entre as tendas erguidas ao redor do forte, mas você segue seu caminho evitando a luz, pois assim pode contemplar o céu estrelado que cobre o mundo.

Quando você se aproxima do fim do acampamento, já consegue ver as tochas do curral piscando no meio das árvores do bosque, mas é o rastro prateado de uma estrela cadente que distrai a sua atenção, fazendo com que veja a figura furtiva, que se aproxima correndo por entre as tendas, apenas quando é tarde demais...
Faça um Teste de Destreza (CD 12). Se tiver sucesso, Will evita a queda, desviando o corpo o suficiente para bloquear a investida com as mãos, mas uma falha faz com que sofra um encontrão de frente, perdendo o fôlego por um instante e jogando-o ao chão.

O golpe o pega de surpresa, mas você se recupera rapidamente, imaginando que caiu em mais uma das brincadeiras de Braje quando percebe que quem esbarrou em você foi uma pessoa encapuzada.

Quando você se levanta, a pessoa ainda continua deitada por mais um instante, arfando descontroladamente por causa do esforço da corrida, mas quando finalmente se vira para se levantar, você percebe que é uma garota. Por baixo do manto pesado, apenas um vestido leve cobre o corpo delgado de uma garota que apenas agora começou a ganhar os traços de uma mulher.

O barulho de cavalos se aproximando abafa o som suave da música do acampamento, sobressaltando a garota.

- Não... - ela sussurra, sem fôlego, se levantando de um salto. Quando você percebe, ela está agarrando suas roupas - P-por favor, me ajude. N-não deixe que eles me peguem...

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Forte dos Patrulheiros
(Turok)


- Tur, espere.

A voz da garota ecoa como um sussurro pelo longo corredor de pedra que leva da torre central para o alojamento onde fica o seu quarto, perto do salão comunal. Apenas uma tocha ilumina o corredor estreito, deixando a maior parte do caminho escuro como uma noite sem lua, mas quando a garota passa diante da luz, seus cabelos dourados refletem o brilho das chamas como o nascer do sol.

Ellyn vem caminhando a passos largos pelo corredor, mas diminui o passo quando se aproxima, meio sem jeito.

- Tur, espere, eu... Me desculpe por aquilo que aconteceu, lá em cima - ela diz, envergonhada. - Eu, não sei o que me deu. Eu achei que íamos ficar um tempo juntos, dessa vez, mas agora você vai precisar sair de novo... - Ela pega a sua mão entre as dela. - Não é justo.

Uma sombra surge na parede do entroncamento, no outro extremo do corredor, mas Ellyn o puxa para um nicho escuro, onde outrora devia ficar uma estátua.

- Não entendo porque papai está fazendo isso. Acho que ele sabe de nós, mas parece que não quer aceitar, mandando-o para essas missões, sem parar. Há outros batedores que ele pode mandar, então eu não entendo... - Ellyn aproveita o espaço exíguo para tocar o seu rosto com o dela, mas sua respiração mostra algo diferente da paixão de antes.

- Eu quero apenas que tenha cuidado, Tur, só isso. Esses Homens-Queimados, dizem que não são humanos... Shalla disse que flechas não funcionam bem contra eles, então, quero que passe no armeiro e pegue uma espada, um escudo, uma malha... e não se arrisque mais do que o necessário.

Ela lhe dá um beijo.

- Papai quer que eu vá falar com ele, agora, acho que quer me dar uma missão, mas, se quiser, passo no seu quarto, depois...
O que Turok pretende fazer? Ele pretende seguir a sugestão de Ellyn, de ir ao armeiro para pegar equipamentos? Ou pretende voltar para o quarto, para descansar até o dia seguinte, quando irá com Shalla para o templo?
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Templo dos Deuses
(Rhaysa)


Os guardas continuam avançando, ignorando suas palavras, mas quando o primeiro deles se aproxima, o sacerdote assume uma postura de luta e o atinge na barriga com uma estocada muito forte do cajado. O minotauro arqueia e cai no chão, sem fôlego, sendo cercadoe e amparado imediatamente pelos colegas, que olham incrédulos para o sacerdote.

- <Mas o quê...? O que pensa que está fazendo, clérigo?> - diz o líder, se colocando a frente de seus comandados. - <Saia da frente da mulher, se não quiser ter o mesmo destino que ela...>*

- Vocês não tem nenhuma autoridade, aqui - o clérigo responde, sem se mover. - Eu respondo a um poder além de seu entendimento. Saiam agora e eu vou ignorar essa ofensa...

- <Não vou avisar novamente, sacerdote, saia da frente da mulher, ou sofra as consequências. Não comece uma luta que não pode vencer...>

O sacerdote apenas sorri.

- Eu talvez não possa vencer essa luta, mas ele sim...

Um grito chama a atenção de todos para a entrada do templo, onde um dos guardas é forçado a se ajoelhar diante do homem que você havia visto no pátio do templo, um sujeito enorme, trajando um tabardo pesado, purpura, com o símbolo de uma ordem de Keenn, estampado - um leão empunhando uma espada. O minotauro tenta resistir, mas o homem é mais forte do que ele e o pressiona com força contra o chão.

- O que está acontecendo aqui, Zaheer - o sacerdote da guerra ruge, empurrando o minotauro para o lado. - Por que esses homens entraram armados na casa dos deuses? Não sabem que isso é uma ofensa grave? A menos que tenham vindo fazer uma oferenda ao Cavaleiro Negro. Nesse caso...

A luz das velas reflete no pomo de sua espada longa quando o clérigo abre o manto.

- <Não viemos aqui para lutar> - diz o sargento, se colocando diante dos guardas. - <Viemos prender essa mulher, que fugiu quando a abordamos. Ela é uma rebelde procurada. Veja...

O sargento alcança um cartaz de procurado para o sacerdote da guerra, que olha para a imagem por um longo momento, antes de entregá-la à você. O desenho no cartaz é de uma mulher chamada Catarina de Vardenia, uma líder rebelde cujo rosto é exatamente igual ao seu.

- <Ela disse que essa mulher não é ela...> - o sargento começa a dizer, mas o clérigo o interrompe com um aceno de mão.

- Está vendo aquele ídolo? - O clérigo-guerreiro aponta, sem olhar, para a estátua de Khalmyr, na parede à direita do altar. - Aquele ídolo diz que dentro dessas paredes é impossível mentir. Se ela diz que não é essa mulher, então ela não é. Agora saiam, antes que eu decida incluir vocês na minha oração.

Não é preciso nenhuma ordem do sargento para os guardas começarem a recuar.

- <Isso não vai ficar assim> - diz o sargento, a voz engasgada pela raiva. - <Mallius vai saber sobre isso...>

Quando os guardas finalmente vão embora, os sacerdotes se voltam para você.

- Está segura, agora, minha jovem - diz o clérigo dos deuses, sorrindo - Os guardas não vão retornar, fique tranquila. O templo é um lugar neutro, onde apenas as leis dos deuses importam, então eles sabem que se excederam. Mas eles não vão esquecer do que aconteceu tão cedo... Eles não gostam quando encontram alguém mais forte do que eles...

- Eu como bem e me exercito todos os dias, apenas isso - diz o sacerdote de Keenn, um homem musculoso com dois metros de altura, cabelos negros.
* Você consegue compreender todo o diálogo dos sacerdotes com os guardas, um efeito menor do templo do Panteão.

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Bosque do Rei
(Flamel)


Apenas a luz das estrelas ilumina a trilha sinuosa que leva do velho bastião para o bosque a leste de Caermor, a sombra de uma floresta antiga envolta por lendas e mistérios. As fogueiras do acampamento tabash piscam singelamente por entre as copas das árvores, desaparecendo aos pouco, como fagulhas dispersas pelo vento, conforme você se embrenha nas sombras da floresta.

Assim que as luzes das fogueiras desaparecem na escuridão da floresta, você alcança uma clareira rochosa, perto do início de uma ravina. A clareira é ampla como um anfiteatro, coberta com os restos do que parece ser mais uma ruína, além de por uma relva alta, entrecortada por flores silvestres que brilham prateadas sob a luz das estrelas.

Tão logo você entra na clareira, seus olhos aguçados encontram pequenos brotos de acalis despontando como gotas de orvalho por entre a folhagem densa, mas a cor clara das minúsculas pétalas indica que elas ainda não estão prontas para serem colhidas. Mas antes que você possa continuar sua busca pela clareira, um brilho na floresta chama a sua atenção.

A luz de um lampião brilha como a estrela da manhã no meio da escuridão das árvores, se aproximando lentamente da clareira. A princípio, a luz parece flutuar pela mata como um fogo-fátuo, mas logo as silhuetas de três homens se distinguem das sombras da floresta, guerreiros armados com espadas e arcos, vestidos com cotas de malha e mantos negros. Os dois últimos homens atravessam com cuidado o fino riacho que corta a ravina, no outro lado da clareira, mas o primeiro, o que carrega a lanterna furta-fogo, não se preocupa com a água gelada, se abaixando no leito para ver alguma coisa.

- Encontrou alguma coisa? - um dos homens pergunta.

- Achei mais pegadas - o homem com a lanterna responde. - Aqui a água destruiu o rastro, mas ali, nas pedrinhas, tem outras mais claras... Ela foi esperta usando as rochas para ocultar as pegadas, mas não conseguiu saltar o regato. Ela veio correndo por aqui, mas acabou pisando na água...

- O que importa é que sabemos que ela foi para a cidade - diz o terceiro, observando o brilho claro sobre as árvores. - Vamos.

Os homens então seguem pela clareira, na direção da trilha por onde você veio.
O que Flamel fará? Os homens que vieram da floresta ainda não o viram, mas logo chegarão onde o mago está.
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Personagens
Rhaysa <> PVs: 19/19; PAs: 1/1; CA: 19 <> Condição: <> 75 XP.
Will <> PVs: 13/13; PAs: 1/1; CA: 17 <> Condição:.
Lyra <> PVs: 8/8; PMs: 5/5; PAs: 2/2; CA: 14 <> Condição:.
Turok <> PVs: 17/17; PAs: 1/1; CA: 15 <> Condição: <> 75 XP.
Flamel <> PVs: 10/10; PMs: 7/7; PAs: 1/1; CA: 16 <> Condição:.

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Editado pela última vez por Aquila em 01 Jun 2018, 00:03, em um total de 2 vezes.

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Aldenor
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Re: O Vale das Sombras

Mensagem por Aldenor » 27 Mai 2018, 10:28

Subitamente, Rhaysa entendia o que era dito pelos minotauros, mas não entendia como ou por quê. Piscando o olho várias vezes, a jovem lefou não parava de olhar para o enorme homem que a livrou de lidar com os legionários. Era impressionante como era grande e forte. Ainda de posse do cartaz em mãos, Rhaysa depois repousou seus olhos vermelhos sobre seu próprio rosto.
Rhaysa
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Isso é um óbvio engodo. Querem me incriminar e eu nem sei de nada. Aff... mais um dia comum na minha vida. Ei, hã... Zaheer, certo? Obrigada por me defender ali. Foi corajoso... embora se eu soubesse que tinha um guarda-costas destes eu também teria sacado minha cimitarra.
Ela disse enquanto dobrava o cartaz da tal Catarina de Vardenia. Precisava descobrir quem era ela e porque tinha a sua cara. Mágica, era seu primeiro palpite. Mas por que ela? Dúvidas a serem descobertas.
Rhaysa
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Este templo é cheio de truques, não é? Não se pode mentir, eu consegui entender línguas que não entendo normalmente... Khalmyr e Tanna-Toh, estou certa?
Disse já sorridente, falando com o sacerdote-guerreiro.
Rhaysa
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Maedoc. Rhaysa Maedoc, a seu dispor. Não me confunda com os famosos Maedoc de Valkaria... não tenho nada a ver com eles. Como você se chama, senhor clérigo... hã... clérigo bélico?

Ei, tem alguma bebida forte aqui? Me acompanha, senhor?
Disse ao clérigo de dois metros.
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Lord Seph
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Re: O Vale das Sombras

Mensagem por Lord Seph » 27 Mai 2018, 13:23

A preocupação de Ellyn era algo que aquecia o coração de Turok, não se segurando em acariciar seu rosto e lhe dar um rápido beijo.

- Não se preocupe tanto com esses detalhes, você ainda é jovem e tem um longo caminho de aprendizado, e seu pai já deve saber sobre nós, pais sempre sabem.

E sabiam mesmo, Justin quase matou Turok várias vezes quando descobria que sua fé por Megalokk não era devidamente creditada.

- Eu sou um servo da natureza, Ellyn, armaduras metálicas atrapalham meu estilo e escudos atrapalham minha caçada, mas vou cri... digo, arrumar uma espada ou lança para a necessidade, mesmo que meu arco consiga esmagar cabeças em vez de cortá-las.

Turok sorri para Ellyn, mas um pensamento passa por sua cabeça.

- Você deve ter notado a essa hora que não sou humano, certo? Que viverei mais que talvez uma geração ou duas de todos vocês, mesmo assim ainda deseja estar comigo?

Sim, Turok estava apaixonado por Ellyn, mas Turok viveria bem mais que duas gerações humanas, seu pai Justin era um Elfo afinal.

Após a resposta de Ellyn ele se dispede dela e vai até o armario, mas ele logo retorna ao seu quarto vazio.

Ele estava com um tronco de lenha e com um pensamento o moldou para uma espada longa.

- Obrigado, mãe, seu último presente me permitirá viver um pouco mais.
Vou criar uma espada longa de madeira com minha habilidade racial, o resto mantirei e aguardarei o dia seguinte para a missão.

O Kit Aventureiro é Grátis? Se for vou pegar a armadura de Couro Batido. Isso aumentaria em +1 minha CA e receberia -1 em testes de furtividade e claro, zeraria meus TOs
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
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Re: O Vale das Sombras

Mensagem por DragonKing » 02 Jun 2018, 11:39

Will odiava despedidas, por isso preferiu se manter o mais longe possível de Flamel para não fraquejar e para isso precisava se distrair e a única forma de fazer isso era encontrando algo pra ocupar seu tempo e a pessoa que tinha o poder de conseguir algo que fosse realmente de acordo com suas habilidades seria Rajana e por esta razão andou por todo o acampamento a sua procura e já estava quase desistindo quando foi informado de que Rajana estava no curral montado mais distante do acampamento para acomodar os thurmaks, agradecendo o garoto tratou de ir o mais rápido para lá talvez até ajudar Rajana de alguma forma. AO ver as luzes das tochas em meio as árvores sabia que estava indo na direção certa, mas logo sua visão periférica viu algo se mover, um vulto não estava sozinho e seu alerta de sobrevivência logo se ativou, e se arrependeu profundamente de não estar armado.

O impacto pegou Will de surpresa, porém sua agilidade impediu que caísse e apenas girou o corpo vendo a craitura cair no chão, em defensiva apenas observou do que se tratava enquanto olhava para onde deveria correr, pensou em gritar por ajuda mas se houvessem mais deles iriam vier direto para ele. Deu um passo a frente e percebeu de que se trava de uma pessoa, uma garota, ela se levantou e segurou suas vetes apavorada-Mas que merda!-Falou no susto e com isso acabou ficando sem reação , assustado Will apenas olhava pra a garita e seus olhos se moviam entre ela o acampamento e o curral.-Se acalma garota,quem é você e quem está atrás de você?

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Re: O Vale das Sombras

Mensagem por Aquila » 03 Jun 2018, 13:11

O Vale das Sombras
Prelúdio - Convergência

Reino de Fortuna - Marca de Solas – Noite de Jeta 18 Sob Altossol - 1410

Templo dos Deuses
(Rhaysa)


A luz trêmula das velas refletindo no olhar dos minotauros, quando eles olham para os sacerdotes, parados, impassíveis, diante do altar, parece revelar a ira que queima seu orgulho como as chamas de uma fornalha. Os escudeiros saem do templo da cabeça baixa, mas o orgulho dos minotauros alimenta a chama da ira, fazendo-os olhar para trás uma última vez.

- Nunca vou entender por que eles pregam tanto as virtudes da servidão se não se submetem quando encontram alguém mais forte - diz o sacerdote de Keenn, olhando os guardas desaparecerem na noite.

- Lembre que a escravidão é apenas um dos aspectos do tributo que o fraco deve pagar ao forte, meu amigo - Zaheer responde, antes de se voltar para você.

- Não precisa agradecer, senhora - ele diz, sorrindo. - Parece que eles esqueceram que o santuário é um lugar neutro, então tive que lembrá-los da única forma que entendem. Mesmo que a intenção deles fosse nobre, isso não lhes daria nenhum direito de questionar a vontade divina.

Os sacerdotes riem quando você se refere ao cavaleiro como um guarda-costas.

- Está mais para leão-de-chácara - diz Zaheer, fazendo um sinal para um dos acólitos do templo.

- Ha-ha-ha! Parece mais apropriado, mesmo - diz o cavaleiro, colocando as mãos na cintura. - Não é a primeira vez que preciso por esses arrogantes para fora, e certamente não será a última. Mas acho que desta vez vai levar um bom tempo até que eles voltem. Eles não esperavam que nosso bom ministro, aqui, também soubesse se defender...

- Nós estudamos os fundamentos de todos os dogmas, meu amigo, desde o estudo do corpo e da cura, passando pelos segredos das ervas e venenos, até os mistérios da magia, e, claro, durante esse caminho, aprendemos um ou outro truque de combate...

O cavaleiro parece se divertir ainda mais quando você cita os poderes misteriosos do templo.

- Quanto a isso, bem, digamos que não seja totalmente verdade - ele diz, sorrindo. - A compreensão das línguas é uma dádiva de Tanna, está certa, alguma coisa sobre ajudar no entendimento entre os povos, facilitar a troca de experiências, Zianne pode lhe falar mais sobre isso, mas não estou certo sobre a verdade absoluta...

- Digamos que é bom escolher muito bem as palavras quando estiver em um templo ecumênico - diz Zaheer, sorrindo de modo misterioso. - Agora, se me dão licença, preciso cuidar de assuntos do templo...

Assim que Zaheer se afasta, o sacerdote de Keenn se apresenta.

- Pode me chamar de Ares - ele diz, fazendo uma leve reverência, mas sem desviar o olhar. - Maedoc? Sim, já ouvi falar deles. Agentes do Protetorado, se não me engano.... Disse que não tem ligação com eles, mas ainda assim não esconde o nome, quase como se fosse um dever, ou um fardo... Sei um pouco sobre expectativas, então, se quiser, podemos falar sobre isso, enquanto comemos... Uma bebida forte? Está com sorte. Por acaso, já provou uísque?

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Forte dos Patrulheiros
(Turok)


A sombra fina da espada de freixo desliza suavemente pelas paredes de pedra, cortando, sem piedade, os inimigos invisíveis que você enfrenta na solidão de sua cela. Os inimigos zombam de sua espada, mas a cada movimento de ataque e defesa, você ajusta o peso e a forma da arma, aguçando a lâmina, ajustando o comprimento, aumentando o peso do pomo, até que finalmente ela se torna uma extensão de seu braço.

A luz da lareira ilumina a extensão do fio da lâmina quando a última estocada acerta o coração de um fantasma do passado, e você sabe que a arma está pronta.

"<Isso é o melhor que pode fazer?>", a voz do fantasma ecoa em sua mente como se ele estivesse presente, e não fosse apenas uma lembrança de uma outra vida, de quando seus dons começaram a despertar. "<Não passa de um brinquedo de criança...>", o fantasma ruge, quebrando sua arma com as próprias mãos. "<Faça de novo...>"

A espada se ajusta perfeitamente a bainha de couro que você pegou no armeiro, junto com a armadura reforçada que deve tranquilizar o coração de Ellyn, cujas palavras doces, carregadas de inocência e esperança, ainda estão em seus lábios.

"Eu sei", ela disse, respondendo a sua pergunta, "mas o mundo é cheio de mistérios e segredos. Sei que se procurarmos vamos achar uma forma de ficar juntos..."
Turok usou seu Moldar Madeira para criar uma Espada Longa. A espada possui todas as características de uma espada semelhante, mas como é feita de um material inferior ao aço, impõe uma penalidade de –1 no ataque e dano, como uma Arma de Má Qualidade (Manual do Combate p.66).

Quando passou no armeiro, Turok conseguiu trocar sua antiga armadura de couro por uma armadura de couro batido (a troca foi uma exigência para a liberação da nova armadura). Como a armadura não tinha sido feita originalmente para o fae (uma forma de dizer meio-dríade, meio-elfo), o armeiro precisou fazer alguns ajustes. O tempo esperando permitiu que Turok achasse uma bainha de couro para sua espada.

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Acampamento Tabash
(Will)


Apenas uma faixa estreita de luz, vinda da fogueira, ilumina o caminho escuro que segue por trás das tendas dos mercadores, onde o murmúrio do vento é abafado pelas batidas desesperadas do coração da garota.

- Amalia... M-meu nome é Amalia... - ela diz, ainda ofegante.

Amalia se assusta quando uma sombra interrompe a luz da fogueira, mas são apenas mercadores indo se juntar ao grupo que descansa em volta do fogo. As chamas refletem nos olhos marejados da garota, quando ela se inclina para espiar por entre as tendas, mas é o brilho dourado do ouro em seu pescoço que chama a sua atenção, o brilho de um colar de escrava da nobreza.

Mas antes que você possa questioná-la, um movimento próximo da entrada do acampamento atrai a sua atenção. Cinco cavaleiros vestidos de negro sobem a estrada do velho bastião na direção da barreira da guarda, na entrada do acampamento. Os cavaleiros saltam das selas e trocam algumas palavras com os guardas, a maior parte humanos que fazem a segurança das caravanas, antes de seguirem juntos na direção da fogueira.

A música não diminuiu quando os cavaleiros, acompanhados dos guardas, se aproximam da fogueira, pois para os tabash, a lei da hospitalidade é sagrada. No entanto, você sabe que a confiança dos tabash não é cega, pois além dos guardas que vigiam o acampamento dia e noite, você sabe que existe uma horda de arqueiros felinos espreitando das sombras, prontos para rechaçar qualquer investida... o que aumenta o mistério sobre a invasão da garota.

- São eles... - ela murmura, agarrando as suas roupas com força. - Por favor, não deixe que eles me achem. N-não posso voltar para ela, a feiticeira...

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Dados dos Personagens
Rhaysa <> PVs: 19/19; PAs: 1/1; CA: 19 <> Condição: <> 75 XP.
Will <> PVs: 13/13; PAs: 1/1; CA: 17 <> Condição:.
Lyra <> PVs: 8/8; PMs: 5/5; PAs: 2/2; CA: 14 <> Condição:.
Turok <> PVs: 17/17; PAs: 1/1; CA: 16 <> Condição: <> 75 XP.
Flamel <> PVs: 10/10; PMs: 7/7; PAs: 1/1; CA: 16 <> Condição:.

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Aldenor
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Re: O Vale das Sombras

Mensagem por Aldenor » 04 Jun 2018, 14:41

Rhaysa olhava para o grande clérigo de Keenn e se admirava como era respeitado. De onde vinha, devotos da guerra eram encrenqueiros e brigões, pessoas nas quais não podia confiar. Mais de uma vez ela teve que frustrar as ambições de um jovem devoto a desafiá-la por apenas ser uma lefou. Isso, claro, antes mesmo dela saber quem era. Antes de tudo.

O sacerdote se afastava com os demais e deixava o grande Ares comentando sobre seus feitos anteriores. Um pavão, mas ainda assim, um pretenso aliado. Rhaysa não costumava confiar em ninguém, mas neste caso não tinha escolha. Se quisesse descobrir o que estava acontecendo, teria que dançar conforme a música por enquanto.
Rhaysa
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Protetorado? Ah, sim.
Desdenhou como se não se impressionasse, se fazerendo de desentendida. Sabia dos famosos Aldred e Therese, mas a verdade era que nunca tivera contato com eles e hoje devem ser bem velhos. Histórias de seu pai, de quando era criança.
Rhaysa
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Falo Maedoc porque é o nome do meu pai... os de Valkaria são parentes distantes. Muito distantes. Talvez nem sejam mesmo parentes, de tão distantes.
Comentou secamente, antes de mudar de assunto.
Rhaysa
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Uísque? Tá brincando? Bebo desde criança. Mas também não vou recusar comida. Se apontar o caminho, Ares...
Sorriu para o homem e o seguiu.

Enquanto andavam, comentou:
Rhaysa
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Escute, Ares. Andei ouvindo falar sobre espectros, mortos-vivos... homens-queimados... estão rondando a região? Desde quando? Imagino que você saiba o motivo, já que é um tipo de padre.
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Lord Seph
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Registrado em: 09 Dez 2013, 17:50

Re: O Vale das Sombras

Mensagem por Lord Seph » 04 Jun 2018, 17:23

Turok veste a armadura. Tão chato aquilo, mas serveria e diminuiria a preocupação de Ellyn.

Turok não teria problema com armas metálicas, mas o simples pensamento de usar tais itens o enojava.

Além do mais, ele podia forjar sua própria arma graças ao sangue de sua mãe. E Turok ouve o sussurro.

- Não importa, no fim todos são caça.

Turok se recolhe após se acostumar com sua arma, permitindo que seu corpo desfrute do conforto da cama.

- Vou aproveitar essa noite, vou demorar para ter uma cama de novo.

Turok adormece, só acordando no dia seguinte ainda com a aurora anunciando a vinda de Azgher.

Turok desce para o desejum, mas já plenamente equipado.

- Mil anos é muito tempo.

Turok fala aguardando ser servido.
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
Warrior 25/ Dark Knight 10/ Demi-God.

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