Forte Martim
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Re: Forte Martim
Mas como fica o fato dela ser a comandante das forças armadas - uma posição que bota ela dentro da hierarquia militar e, portanto, do exército? Ela não estaria cometendo um violação das leis ao assumir este papel?
- Alexandre Lancaster
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Re: Forte Martim
Esse é um tipo de contradição que volta e meia podem surgir nas leis. Nada impede que a Princesa Regente ser uma mulher, mas ao mesmo tempo mulheres não podem entrar nas forças armadas.Mestre do Caos escreveu:Mas como fica o fato dela ser a comandante das forças armadas - uma posição que bota ela dentro da hierarquia militar e, portanto, do exército? Ela não estaria cometendo um violação das leis ao assumir este papel?
Não há nada que a obrigue a escolher um comandante das forças armadas em seu lugar. E se houvesse alguma pressão legal de baixo para cima... ela ainda poderia vetar a lei. É sua prerrogativa.
E se fosse obrigada, ela poderia entregar a carta-patente a quem quisesse. Sabiam que general não chega lá por promoção na vida real? Eles precisam de uma carta-patente dada pelo presidente da república. Uma pessoa pode acabar como coronel pelo resto da vida. E pior, a carta-patente de general pode ser dada em tese a quem o presidente quiser mesmo. Se o presidente quiser dar uma carta-patente de general a um mendigo encontrado na rua, acredite, ele pode.
E um dado extra: já pensou que muita gente pode preferir isso à ideia de que ela entregue o comando das forças armadas a, digamos, Miguel Sabatini?
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Re: Forte Martim
Alexandre Lancaster escreveu:Esse é um tipo de contradição que volta e meia podem surgir nas leis. Nada impede que a Princesa Regente ser uma mulher, mas ao mesmo tempo mulheres não podem entrar nas forças armadas.Mestre do Caos escreveu:Mas como fica o fato dela ser a comandante das forças armadas - uma posição que bota ela dentro da hierarquia militar e, portanto, do exército? Ela não estaria cometendo um violação das leis ao assumir este papel?
Não há nada que a obrigue a escolher um comandante das forças armadas em seu lugar. E se houvesse alguma pressão legal de baixo para cima... ela ainda poderia vetar a lei. É sua prerrogativa.
E se fosse obrigada, ela poderia entregar a carta-patente a quem quisesse. Sabiam que general não chega lá por promoção na vida real? Eles precisam de uma carta-patente dada pelo presidente da república. Uma pessoa pode acabar como coronel pelo resto da vida. E pior, a carta-patente de general pode ser dada em tese a quem o presidente quiser mesmo. Se o presidente quiser dar uma carta-patente de general a um mendigo encontrado na rua, acredite, ele pode.
Essa é pra chorar de tanto rir! Cada coisa que se tem nesse país....
Ponto pra você.Alexandre Lancaster escreveu:E um dado extra: já pensou que muita gente pode preferir isso à ideia de que ela entregue o comando das forças armadas a, digamos, Miguel Sabatini?
Re: Forte Martim
Na verdade podemos ver por um ângulo mais simples: Ela é líder do Estado, mas não é líder militar. O líder maior da força limitar está sob as ordens do chefe de estado, mas o chefe de estado não está exatamente na posição de líder militar... Em países como o nosso onde vivemos numa república, o presidente é o chefe do executivo e por esse motivo e toma as decisões militares amparado pelos conselhos do ministro da defesa (Líder militar supremo)...No caso da Princesa ela reúne as 3 maiores chefias de estado (Executivo, Legislativo e Judiciário), ou seja, não há problema algum, ela exerce a função de chefe de estado e toma decisões sobre assuntos militares acompanhada de seus conselheiros, mas ela não tem patente militar, então não está descumprindo a lei.
Lancaster, o presidente não dá assim pra qualquer um, precisa ser alguém com carreira militar no mínimo, não poderíamos ter civis lidando com questões militares, essa é um daqueles momentos em que a política cruza com outras forças estatais. Apesar de que na história já tivemos alguns casos de cargos militares de alta patente entregues de qualquer jeito por aí, mas acho que não no Brasil.
Lancaster, o presidente não dá assim pra qualquer um, precisa ser alguém com carreira militar no mínimo, não poderíamos ter civis lidando com questões militares, essa é um daqueles momentos em que a política cruza com outras forças estatais. Apesar de que na história já tivemos alguns casos de cargos militares de alta patente entregues de qualquer jeito por aí, mas acho que não no Brasil.
- Alexandre Lancaster
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Re: Forte Martim
E realmente não dá, porque o presidente não chegou lá sendo idiota. Isso é um mero buraco legal que existia antes mesmo dos militares darem um golpe militar. Uma dessas coisas que tecnicamente são possíveis, mas ninguém em seu senso faria.Gagulich escreveu:Na verdade podemos ver por um ângulo mais simples: Ela é líder do Estado, mas não é líder militar. O líder maior da força limitar está sob as ordens do chefe de estado, mas o chefe de estado não está exatamente na posição de líder militar... Em países como o nosso onde vivemos numa república, o presidente é o chefe do executivo e por esse motivo e toma as decisões militares amparado pelos conselhos do ministro da defesa (Líder militar supremo)...No caso da Princesa ela reúne as 3 maiores chefias de estado (Executivo, Legislativo e Judiciário), ou seja, não há problema algum, ela exerce a função de chefe de estado e toma decisões sobre assuntos militares acompanhada de seus conselheiros, mas ela não tem patente militar, então não está descumprindo a lei.
Lancaster, o presidente não dá assim pra qualquer um, precisa ser alguém com carreira militar no mínimo, não poderíamos ter civis lidando com questões militares, essa é um daqueles momentos em que a política cruza com outras forças estatais. Apesar de que na história já tivemos alguns casos de cargos militares de alta patente entregues de qualquer jeito por aí, mas acho que não no Brasil.
Mas justiça seja feita, não sei se foi reparado depois que o golpe militar terminou.
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Re: Forte Martim
Apesar de que na história já tivemos alguns casos de cargos militares de alta patente entregues de qualquer jeito por aí, mas acho que não no Brasil.
Há não ser que se considere Coronel uma alta patente. Aí ocorreu aqui sim, durante a Regência, com a Guarda Nacional e seus coronéis.
Há não ser que se considere Coronel uma alta patente. Aí ocorreu aqui sim, durante a Regência, com a Guarda Nacional e seus coronéis.
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JUDASVERSO
Alexander: Witch Slayer [Kaito_Sensei]
Dahllila: Relíquias de Brachian [John Lessard, TRPG]
Jonz: Tormenta do Rei da Tempestade [John Lessard, D&D5E]
Syrion: Playtest T20 [Aquila]
Takaharu Kumoeda: Crônicas do IdJ [Aquila]
Yellow: Defensores de Mega City [John Lessard]
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- Alexandre Lancaster
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Re: Forte Martim
Mas se não me engano, essa história de carta-patente é assim por conta de uma função específica: é possível que alguém chegue a general durante guerras, mesmo tendo uma formação militar totalmente irregular. O General Custer, por exemplo, chegou assim a esse posto. Não teve uma carreira exatamente ortodoxa.
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- Alexandre Lancaster
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Re: Forte Martim
Nem a morte, verdade.Ziderich escreveu:E nem a morte né xD
Mas como eu falei, essa história de general ser carta patente existe justamente pra facilitar essas promoções velozes que surgem durante guerras.
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Re: Forte Martim
Gostei muito do que li aqui. Vou me aproveitar de algumas ideias para a campanha.
Tem mais algumas sugestões?
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