Ato I°

[Rant]

Quinci ouve atentamente ao druida e logo após o comerciante exótico.

- Bem, ajudar um druida seria uma honra para mim. Eu gostaria muito de participar dessa missão.

[Necross]

Nuturim ouve o gnoll, um chamado da Deusa era o que ele mais queria naquele momento.

Asal, eu aceito a missão, mas não aceito o pagamento. Um servo de Allihanna não deve ser pago em ouro para prestar o serviço à Deusa. A própria satisfação da Grande Mãe é a recompensa.

[Monteparnas]

- Então druida será recompensado em tesouros da Deusa que ajudarão na serviço a Ela, Mim cuidar pessoalmente de sua recompensa quando voltar! Agora vai, viajem pra Bielefeld e procura vila de Bagne, onde família Toulon é chefe. Lá estar Jean Valjean, também chamado Le Misérable. Humano Valjean tem tesouro da Deusa. Se precisar alguma coisa, fala com mim agora, mas rápido, mim ocupado. Depois pode passar noite em acampamento e sair quando sol levantar.

O Gnoll falava quase latindo, algumas vezes parecia mais uma hiena de verdade que um humanoide, mas se esforçava quando precisava falar os nomes corretos. Nessas horas sua dicção era bastante apurada.

[Toyoda]

-Muito obrigado por tudo, não tenho nenhuma questão, acho que a missão esta bem clara e detalhada. -Acaba com o comprimento tradicional dobrando o corpo.

Se prepara para a viagem, confere seus ingredientes alquímicos e poções (venenos também claro), arruma as coisas separa mantimentos como qualquer outro viajante faria. Mas em um momento em que não estivesse ninguém presente ou observando confere seu armamento oculto. Normalmente usa a roupa ninja por baixo das roupas convencionais, podendo se trocar rapidamente, afinal, é muito menos chamativo uma roupa toda preta e ajuda a manter o disfarce caso alguém da companhia a veja em ação.

Durante a viagem ele age o tempo inteiro como um simpático filho de mercador que se fez até o dado momento. Era um grande esforço para ele, mas fazia parte de seu treinamento...

[Rant]

Quinci escuta atentamente ao druida e acompanha a resposta de Gonhei.

- Se houvesse um mapa com algumas rotas poderia facilitar as coisas.

Antes de sair do acampamento, ele apenas verifica seu material, e se houver o mapa, as rotas que eles podem usar. Durante a viagem ele vai tentar servir como guia do grupo nas áreas naturais. Em cidades provavelmente os outros vão se sair melhor.

[Necross]

Agradeço as palavras.

Virando-se para o resto do grupo.

Quando vocês quiserem, poderemos ir.

[Monteparnas]

O Gnoll fornece um mapa simples, mas com a rota clara para o grupo. Todos são escoltados de volta para o acampamento após a conversa, exceto Nuturim, que podia participar da reunião, se quisesse. Depois disso, a noite segue tranquila, e tranquila é a viagem para o sul. Com a ajuda do Druida e do Ranger, poucos incidentes dignos de nota ocorrem na União Púrpura, dando ao grupo a oportunidade de aproveitar com certa tranquilidade o caminho pelo país quase selvagem, até mesmo para os padrões do Reinado. Os poucos incidentes com habitantes mais beligerantes são resolvidos rapidamente por Ian Jonah.

A conversa de Ian é o que mais se escuta durante a viagem. O aventureiro passa a maior parte do tempo relatando seus feitos ou dando dicas de como os outros devem agir. Se metade do que ele contar for verdade, ele conseguiria facilmente lutar com um Troll sem nenhum equipamento, o que é um dos menores feitos que ele conta. No caminho ele realmente foi quem liderou muita da pouca ação. De lidar com rufiões (normalmente no papo, embora ele tenha batido em alguns bêbados particularmente brigões), a escalar rochas ou atravessar rios, Ian quase sempre tomava a iniciativa, ou então apontava logo quem deveria fazer o quê. Mais que gerenciar, ele realmente luta pelo foco das atenções. Ian tenta fazer tudo, ou ser o gênio por trás da organização, e cada pequeno feito é marcado com uma observação sobre sua capacidade e talento. O trabalho dos outros é menosprezado. Quando Ian não é o centro da conversa, ele perde o interesse completamente. Ele também perdeu o interesse em Nicole logo no segundo dia de viagem, após uma conversa a sós da qual ele saiu muito mal humorado.

Nicole é extremamente prestativa, mas no geral é de poucas palavras. O tipo de pessoa que precisa de uma certa intimidade para se soltar. Com Ian sempre lutando pela atenção, ela o deixou tê-la em paz. Se alguém puxou conversa, percebeu uma pessoa que demora para falar, mas depois é bastante expressiva, com a eloquência e força de personalidade que se atribui aos Filhos dos Gênios. Mas alguns pontos são delicados, e ela não falou muito de sua própria história com quem não estivesse disposto a fazer o mesmo.

Passados alguns dias, o grupo chegou aos campos da Terra dos Cavaleiros, e rumou para sudoeste. Estavam a meio caminho da cidade marcada no mapa quando, numa manhã fria para a época, tomada pela névoa baixa, o grupo depara com uma cidade que não consta no mapa. Sem muralhas, as ruas largas, pavimentadas com um calçado de pedras brancas perfeitas, convidam aos recém-chegados. Os prédios altos e harmoniosos, mesclando-se ao ambiente e uns aos outros apontam para o céu e contornam um parque que pode ser visto mesmo de fora da cidade. O lugar parece uma cidade élfica, ao menos até onde o grupo já ouviu falar de cidades élficas.

Da estrada, não é possível ver ninguém nas ruas. A névoa começa a baixar para dar lugar a uma chuva fraca, mas que pelo céu ameaça virar uma tempestade a qualquer momento.

[Toyoda]

Gonhei adorou a existência de Ian no grupo. Com ele chamando tanta atenção para si, poderia passar mais desapercebido, não precisando usar mais do que o simples disfarce de Alquimista de meia tigela filho de mercadores, o que fazia muito bem por sinal (Muitos anos de treino em um único personagem fazem isso se tornar natural, até o ponto de ser praticamente verdade...).

Uma afinidade natural surgiu para com a Nicole, não sei se era pelo fato de ser a unica menina do grupo, ou por no intimo ele ser tão taciturno e fechado quanto ela. Talvez por Gonhei ser muito desligado em relação ao sexo oposto devida a convivência continua com suas irmãs , e não ter criado tensão neste sentido tenha facilitado a amizade.

Mas de maneira geral, Gonhei é prestativo e bem humorado, até nas situações mais improváveis.

Tentou aproximação com todos da trupe, assim estudando as personalidades e modus operantis de cada um.

De maneira geral, com exceção do Ian, todos parecem mais quietos e tímidos, talvez pela história pessoal, talvez pela origem, não sabia ao certo, mas percebera que tinha um padrão na forma de agir naquele grupo. Com o tempo da viagem, com certeza estavam adquirindo mais confiança e proximidade.


-Hum, que estranho, esta época não costuma ter névoa, costuma? -Diz aos companheiros durante o desjejum. De maneira geral gostava da nevoa, mas quando ela estava em missão de assassinato, sabotagem ou espionagem, e não enquanto viajava...
Quando avistaram a cidade já comenta:
-Legal, chegamos a outra cidade! Qual seria o meme dela? -Pergunta a Quinci que estava com o mapa. -Eu nunca vi uma cidade assim, parece ter saído de uma lenda de Lennorien!

Enquanto se aproximavam mais da estranha cidade o tempo começa a mudar:
-Oh não, chuva? Vamos logo gente! Talvez encontremos uma taberna para nos protegermos da chuva mais forte! Ainda que minha curiosidade por esta cidade esta aumentando. -Abre novamente um sorriso ingênuo.

OFF: Lembre-se que alguns dados que estão constando aqui são do personagem que Gonhei interpreta!

[Rant]

Quinci se esforçou ao máximo para ajudar as travessias pelo terreno mais inóspito aos demais, pela União Púrpura. Provavelmente ele deve ter ajudado mais o druida anão do que guiado os demais, confiando na experiência de um ser sagrado pela Deusa, e trabalhando com batedor e vigia do grupo. Se o druida se mostrasse amigável, provavelmente fora uma excelente compania.

A travessia pelo interior do Reino Bárbaro foi uma exelente experiência para Quinci, ele sempre quisera conhecer locais e culturas diferentes que vivem a base da Mãe, e essa oportunidade com certeza foi bem engrandecedora para ele. Por isso sempre que encontrava pessoas amigáveis, tentava aprender um pouco sobre sua cultura ou a vida naquela terra, além de também estar sempre aberto a ensinar o que sabia. Graças a seu jeito sempre simplista, realmente tenta demonstrar se importar até mesmo com as coisas mais básicas e comuns de seus hábitos, nunca demonstrando desinteresse pelo trabalho dos outros.

Apesar de saber que ainda tinha muito a aprender sobre sua área, e sem dúvidas absorveu bastante do que Nuturim estava disposto a compartilhar, a intromissão excessiva de Ian Jonah em todas as tarefas lhe irritava um pouco. O cara parecia querer mostrar que era bom em tudo e isso, além de frustrante, atrapalhava o jeito mais sossegado e silencioso de alguém acostumado ao isolamento da natureza. Nas situações em que Quinci estava de saco cheio do falastrão, e sua ausência não fosse atrapalhar o andamento da viagem, ele viajava isolado á frente ou na retarguada do grupo, com a desculpa de que servia com guia ou escolta respectivamente. Mas não se importava se alguém, com excessão óbvia de Ian, desejasse acompanhá-lo.

Por sua falta de experiência com mulheres, ele ficava bem nervoso quando próximo a Nicole, sua beleza tinha algo enfeitiçante á qual não estava acostumado. Foi necessário certo tempo até se acostumar com a presença dela sem demonstrar claramente seu nervosismo, mas depois de acostumado, ela parecia a companheira de viagem ideal. As poucas conversas que tiveram provavelmente foram hilárias para expectadores, cheia de pausas e silêncios constrangedores, até as perguntas mais simples devem ter demorado minutos para serem respondidas e depois de mais algum tempo novas questôes serem formuladas.

Gonrei, o mercador, já era diferente dos demais. Parecia um meio termo entre todos, se tivesse histórias boas e não fosse tão egocêntrico quanto Ian bastava para uma boa compania, e esse pareceu ser o caso. Além disso não tinha muita coisa que parecia lhes aproximar.

Diversas vezes, principalemte a noite ou nos momentos das refeições, é possível ver Quinci fazendo pequenos artesanatos rústicos em madeira. Nesses momentos ele parece perdido em pensamentos ou extremamente distraído. Eventualmente, em momentos de tensão, quando não perigoso, ele também parece fazer isso mas de forma automata numa tentativa de relaxamento.
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A viagem seguia já pela tal Terra dos Cavaleiros e Quinci seguia um pouco afrente observando a rota quando se deparam com construções.

Quando avistaram a cidade já comenta:
-Legal, chegamos a outra cidade! Qual seria o meme dela? -Pergunta a Quinci que estava com o mapa. -Eu nunca vi uma cidade assim, parece ter saído de uma lenda de Lennorien!

Já com o mapa a mão assim que avista a cidade, Quinci tenta compreender porque ele não consta ali.
- Humm... estranho, não consta aqui. E Eu nunca tinha ouvido que havia cidades assim por aí.

Enquanto se aproximavam mais da estranha cidade o tempo começa a mudar:
-Oh não, chuva? Vamos logo gente! Talvez encontremos uma taberna para nos protegermos da chuva mais forte! Ainda que minha curiosidade por esta cidade esta aumentando. -Abre novamente um sorriso ingênuo.

- Sim, parece vir uma tempestade. Não seria bom ser pego por ela, acho que tivemos sorte afinal.

[Necross]

Nuturim não havia gostado do jeito extravagante de Ian, mas percebeu a curiosidade de Quinci, e sempre respondias as perguntas por ele feitas, sempre que possível.
Não tentou forçar diálogos com a tímida Nicole, não gostava de forçar nada.
Quanto a Gonhei, ele ainda não havia se decidido.

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Realmente, é estranha mesmo. Se vocês forem parar para descansar, me avisem, pois não confio nessa névoa, e não gosto de cidades, então ficarei aqui fora se vocês forem parar.

AP: Faço um teste Conhecimento da NAtura (+4)