Ato I°

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Monteparnas
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Re: Ato I°

Mensagem por Monteparnas » 30 Abr 2014, 14:34

Para Nuturim escreveu:Conhecimento Natureza 15: A tempestade que se aproxima vai ser particularmente forte, ao menos fora da cidade. Curiosamente, pelo formato das nuvens e comportamento da chuva atual parece que a cidade será uma ilha de relativa calmaria. O parque que se pode ver lá dentro parece natural o suficiente, mesmo que "apaziguado", para oferecer contato com Allihanna. A chuva já estabelecida, apesar de fraca, é intensa depois de algumas dezenas de metros da cidade. Uma verdadeira cortina, quase tão opaca quanto a névoa anterior. E a tempestade não vai melhorar o cenário.

Os elementos naturais estão estranhos. Talvez seja resultado do impacto da cidade no ambiente, talvez seja obra de algum conjurador local (talvez até um Druida) manipulando o clima para regar as terras ao redor, ou mesmo para proteger a cidade. O motivo e natureza das mudanças Nuturim não é capaz de dizer. A névoa gelada era particularmente incomum, estranha para essa época do ano em Bielefeld. A chuva faz mais sentido, embora também não seja a mais normal do mundo.
Com a névoa dissipada, a temperatura sobe. Continua friozinho sob a chuva, mas bem mais quente que antes. Nicole estava inquieta com o clima, estivera inquieta com a névoa, e agora estava inquieta com a chuva.

- Isso tá estranho. Não era pra esfriar assim. Não era pra esquentar assim. Essa chuva é esquisita e eu não gosto dela. Nuturim, tem certeza que quer ficar aqui fora? Eu não estou gostando dessa chuva, não mesmo. Se o Nuturim for ficar aqui, eu acho melhor ficarmos todos. Acampamos e estaremos em grupo se acontecer alguma coisa.

Ian, por outro lado, não parecia preocupado com a situação.

- Eu já enfrentei tempestades de areia e de neve, e até mesmo uma tempestade elétrica viva! Na pior das hipóteses, é alguém tentando nos manter afastados de nossa missão, e isso não podemos admitir! Se não for isso, então é apenas coincidência que estejamos aqui, mesmo que haja perigo. E se aventurar, meus amigos, é sobre isso: perigo! De toda forma, será uma chuva desagradável. Vamos para a cidade e esperemos a tempestade diminuir. Poderemos explorar, aprender sobre esse lugar fora do mapa, sobre esse povo desconhecido. Se até amanhã a chuva não tiver passado, a enfrentaremos!

Dito isso (e, a bem da verdade, Ian parecia mais estar inventando assunto), o aventureiro segue para a cidade com o peito estufado e passos confiantes. Se notar que não está sendo seguido, vai olhar para trás para verificar se o grupo está olhando para ele ou não.
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Toyoda
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Re: Ato I°

Mensagem por Toyoda » 30 Abr 2014, 18:48

Gonhei escuta atentamente a todos com uma cara um pouco mais seria que o normal, apos todos os pronunciamentos comenta:

-Hum... Bom Nutrin, eu pessoalmente preferia entrar em uma taberna quentinha e seca, e dormir em uma confortável cama da estalagem, porem, acho que Nicole tem razão, devemos nos manter unidos...-Diz olhando de esgueiro o Ian-Afinal, até onde sei somos um grupo. Mas qualquer que seja a decisão acho que devemos agir rápido.... Não acho sensato ficarmos aqui sem proteção neste tempo discutindo.

Falar que gostava é mentira, mas o treinamento para se tornar um ninja é árduo, ele poderia se manter calmo durante a tempestade, e ficar alguns dias assim, sem proteção ou comida...

Todo esse tempo juntos já foi o suficiente para Gonhei marcar seu personagem, talvez não fosse ruim se Ian deixa-se o grupo...
Caso o Nutrin ceda a uma votação ou coisa do gênero prefiro ir a cidade, caso contrário não deixarei-o sozinho ali.
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Necross
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Re: Ato I°

Mensagem por Necross » 30 Abr 2014, 21:34

Bem, como há um parque que me permita sentir Allihanna perto de mim, não me importo de ficar neste pequeno santuário, até mesmo para não atrapalhar vocês.
Agora, o que está me incomodando é esta tempestade estranha. Me parece obra de alguém que queira atrapalhar a nossa missão, fiquem atentos.
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Toyoda
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Re: Ato I°

Mensagem por Toyoda » 01 Mai 2014, 00:49

Gonhei parece mais feliz com a noticia e abre novamente o sorriso inocente:

-Que bom amigo Nutrin! Pode deixar, uma habilidade inerente aos mercadores é saber ficar atento! Nunca deixei um gatuno roubar sequer uma maçã! -Olhando a volta complementa- -Se bem que nunca vendi nada a céu aberto com este clima... Alias vejo que compreende muito de clima não Nutrin? Se for uma tempestade mágica, teríamos chances contra alguém tão poderoso? -Ele aproveita enquanto Ian esta de costas indo sozinho para que não viesse se gabar como de costume.
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Rant
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Re: Ato I°

Mensagem por Rant » 01 Mai 2014, 11:16

Quinci concorda com a cabeça enquanto ouve os demais.

- Se formos ficar aqui decidam logo, assim posso montar o acampamento para gente se proteger dessa chuva.

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Monteparnas
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Re: Ato I°

Mensagem por Monteparnas » 01 Mai 2014, 19:09

Quando vê que o grupo está ocupado em conversar e desinteressado dele, Ian se volta de vez para a cidade. Depois de uma breve conversa, o grupo decide seguir também para o lugar.

Logo que pisam no calçamento da rua podem ouvir a tempestade engrossando lá fora, enquanto na cidade em si a chuva fica um pouco mais forte, mas nada alarmante. E ao observar a cidade em que se encontram, agora plenamente discernível, o grupo se vê em meio a um sonho...

"A cidade é um paraíso de beleza e eficiência, as curvas da pedra esculpida se fundindo com a própria natureza. O sonho de um arquiteto, e um sonho para quem passa.'

'As muitas construções avançam em direção ao azul celeste, suas laterais, em arcos graciosos, subindo como que em direção a um destino ainda a ser realizado. Elas se aglomeram em torno dos parques e fazendas internas como que mães protegendo seus filhos, numa figura harmoniosa, não sufocante.'

'O aroma das flores convida os pedestres para os parques e jardins, o verde lustroso das folhagens chamando para o repouso. Um verdadeiro paraíso, embora os parques pareçam estranhamente despovoados e em desuso.'

'As avenidas largas, de uma brancura quase cegante, se mantém impecavelmente limpas. Nada pode ser visto ou sentido da sujeira e podridão que sempre acompanha as cidades, grandes ou pequenas. As águas da chuva correm céleres por canaletas laterais e para buracos nas ruas, um sistema de esgotos similar ao que Gonhei já encontrou em Valkária, mas muito, muito mais eficiente e harmônico. Não há sequer sinal de ratos ou outras pragas.'

'O estilo arquitetônico da cidade é uniformemente fluído e amplo, como se desenhado puramente por seu valor decorativo. Cada prédio se mescla perfeitamente com o próximo em meio à miríade de árvores que sombreiam a cidade. Há poucas janelas nas construções altaneiras, mantendo o que está dentro, dentro, e o que está fora, fora."
Exerto da Descrição da Cidade.

De onde estão, não é possível ver ninguém no parque mais próximo, e mesmo as ruas estão praticamente vazias. Apenas um trio de guardas à distância, e uma família de 5 pessoas caminhando a passos rápidos, cruzando a rua mais perto do grupo.
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Re: Ato I°

Mensagem por Toyoda » 03 Mai 2014, 15:49

Gonhei se impressiona com a cidade e parece demonstrar bastante isso com gestos e alguma exclamações (se alguém já viu um turista japonês vai saber o como é rs). Mas no fundo não perde o habito de observar tudo e todos para se precisar agir por la, sempre observando becos e telhados, a parca população aparente, lugares onde poderia se ocultar e mesmo o quanto a milicia local estava armada e se parecia bem treinada...

-Nossa, eu nunca tinha visto uma cidade assim! Alguém já viu?- Pergunta olhando aos demais aventureiros do grupo. -Estranho ela ser tão vazia..

Ele busca uma placa ou outra coisa que possa indicar uma taberna ou estalagem, para ali se direcionar.
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Re: Ato I°

Mensagem por Necross » 04 Mai 2014, 00:06

Estranho demais para o meu gosto, ainda mais com essa tempestade.
Não sei, acho melhor ficarmos atentos.

Faço um teste de percepção.
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Rant
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Re: Ato I°

Mensagem por Rant » 04 Mai 2014, 15:35

Quinci olha impressionado para a cidade. Nunca havia observado algo parecido e realmente estava curioso e maravilhado com o que estava vendo.

Observando as 5 pessoas atravessando a rua, mais próximas a eles:

- Talvez essas pessoas possam nos dizer algo sobre a cidade antes que a gente fique totalmente encharcado e com frio.

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Re: Ato I°

Mensagem por Monteparnas » 07 Mai 2014, 12:57

Gonhei escreveu: sempre observando becos e telhados, a parca população aparente, lugares onde poderia se ocultar e mesmo o quanto a milicia local estava armada e se parecia bem treinada...
A cidade tem poucos becos, que são ruas auxiliares pavimentadas. No entanto, alguns são bem escuros, quando se presta atenção. A "parca população aparente" realmente se resume a uma única família que passa a cerca de 20 metros do grupo, agora, sem lhes dar atenção. O grupo de guardas está armado com Alabardas e espadas curtas, talvez mais alguma arma, é difícil ver dessa distância, mas dá para notar que são bem lustrosas. Podem ser de ótima qualidade, ou apenas bonitas. Não dá para ver se são bem treinados, mas dá para confirmar que trabalham em conjunto. Se é bem ou não, é outra história.
Nuturim escreveu:Faço um teste de percepção.
O anão não nota nada de excepcional. A cidade é quase vazia, a família na rua não lhes dá atenção, os guardas à distância andam juntos, os parques estão vazios.

Gonhei acha uma placa, na verdade várias, mas não consegue ler nelas. Nuturim, no entanto, percebe que a escrita parece um misto de Anão com Valkar. A língua também é um Valkar com vários termos anões no meio, e outros típicos de Bielefeld, tudo misturado. Não uma mistura irregular, no entanto, mas um todo que parece efetivamente funcionar como a língua local. Ele demora um pouco, mas consegue mostrar a Gonhei como ler aquilo.

Ao fazer menção de se aproximar para perguntar algo, Quinci percebe que a família o ignora obstinadamente e apressa o passo.
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