Capitulo 1 - Vingança

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Aldenor
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por Aldenor » 26 Out 2017, 09:44

O taverneiro parecia ser um velho, por isso era normal reagir com lentidão. Antes que ele esboçasse uma reação à pequena confusão de Rhaysa, a mulher de antes em seus trajes de seda e perfume marcante falou seu nome, intrometendo-se na conversa. Ela realmente se destacava ali e mesmo que sua atitude fosse considerada hostil, a lefou apenas se virou de lado ficando entre ela e o taverneiro, sem tomar alguma atitude agressiva...
Rhaysa
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...
Parou para ponderar sobre ela, olhando-a com estranheza. Quem afinal era aquela criatura tão chamativa que parecia uma boneca de porcelana? Será que ela conheceu seu pai? Ou o restante daquela família gigantesca na qual se sentia menos parte ainda? Rhaysa arrependeu-se amargamente por ter trazido o sobrenome à tona.
Rhaysa
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Devem ser outros Maedoc...
Disse timidamente, mas sua vontade era de empurrar a mulher e perguntar "o que você sabe sobre eles?". Mas ela parecia tão frágil, tão ingênua... parecia que precisava de proteção urgentemente. Rhaysa mordiscou a língua, insatisfeita com os próprios sentimentos. Estaria afrouxando? Seria efeito daqueles tamuranianos? Ela não podia ceder à calmaria e tranquilidade, ou seu fogo interior apagaria e por ser uma lefou, provavelmente a correnteza a levaria para as profundezas.
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Andrew Kaninchen
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por Andrew Kaninchen » 27 Out 2017, 22:39

Rhaysa
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Devem ser outros Maedoc...
Lianna
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Outros Maedoc? Hmm... Bem possível... A linhagem é bem extensa, ao que pareço me recordar...
Era uma situação comum para Lianna, ela viera a perceber. Sua mente não era tão vazia quanto a princípio ela mesma julgara ser. Estava repleta de fatos e não-fatos, conhecimentos bainais e obscuros, senso comum e filosofias atípicas. A única constante que percebia era que ela mesma não era presente em nenhuma destas memórias ou o que o valha.
Lianna
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Talvez seja uma das filhas do atual duque de Castell, em Trebuck? São duas, se me lembro bem... Oh, e um rapaz...
Lianna
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Uma linhagem em Tollon, também... perto das Uivantes? Também duas meninas... Eles gostam mesmo de fazê-las em pares, não é?
Ela observava atenta, buscando reação na outra aos nomes que eram jogados.
Lianna
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Ou talvez seja descendente de outro d'Os Três Irmãos, do início do último século... além do de Trebuck temos um em Portsmouth e o outro em... Sallistick...?

Código: Selecionar todos

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Aldenor
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por Aldenor » 28 Out 2017, 14:29

A mulher tamuraniana começava a falar sobre a linhagem da família Maedoc e nada daquilo lhe fazia sentido. Rhaysa nunca se interessou e seu pai Sebastian pouco falava de seu avô Laenor II - exceto que era um homem atrevido, mulherengo e obstinado a conseguir o que queria. Mas saber sobre esses de Trebuck, Tollon e outros... nada. Ela sabia que seu pai fora médico em Salistick e seu tataravô Laenor antes dele também. Teria sido ele um dos "Três Irmãos"?

Mas o que mais enervava era a simplicidade e naturalidade que a mulher falava sobre sua família. Tinha mais informações deles do que ela mesma. De alguma forma, Rhaysa continuava com sua expressão de poucos amigos, mas seus músculos não se moviam para agredi-la, como seria o seu natural. Rhaysa nunca gostou de "sabichões" e muito menos pessoas invasivas e sempre lidou com eles na base da violência. Agora era diferente.
Rhaysa
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Você... sabe de tudo, não é? Quem é você?
E se fosse uma espiã de sua mãe? O pensamento lhe ocorreu como um raio, mas ao mesmo tempo, sentia que aquela boneca de porcelana não oferecia nenhum perigo.
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RoenMidnight
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por RoenMidnight » 28 Out 2017, 21:30

O senhor fez uma reverência educada a Rhaysa e já ia pegar o seu pedido entretanto a moça parecia ter se lembrado de um fato importante.
Rhaysa
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Eu quero... cerveja.
O velho parou no meio do movimento e pareceu confuso, parecia não ter entendido muito bem o que ela havia acabado de dizer. Já ia perguntar o que ela queria dizer com aquilo. Entretanto antes que ele pudesse responder qualquer coisa a moça emendou.
Rhaysa
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Eu não tenho moedas. Mas posso ... fazer alguma coisa por você em troca de comida e teto.
O senhor pareceu ponderar, não disse nada por um momento, coisa de o tempo de se respirar e expirar, o que deu tempo para Rhaysa concluir a mensagem que transmitia a ele.
Rhaysa
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A propósito, sou Rhaysa ... Maedoc.
O velho então abriu a boca para começar a resposta a moça de cabelos negros com uma curiosa mecha de cabelo vermelho. "Coisa dos jovens de hoje em dia, repugnante." pensou o senhor de idade. Entretanto quando o som estava para sair por entre suas cordas vocais este foi interrompido por alguém que estava na porta e não havia notado até então.
Lianna
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Rhaysa... pff... Maedoc...
Para o taberneiro aquilo pareceu um sinal de que elas se conheciam, ia esperar e ver como aquilo se resolveria, observando ambas com olhos sagazes. Rhaysa encarava Lianna ponderando sobre o quanto ela poderia saber dela própria.
Rhaysa
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...
Enquanto isto do lado de fora da taberna Laura se encolhia para perto do sorridente pescador chegando a pegar em sua mão. Aquilo fez com que o homem a olhasse com curiosidade.

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Pescador
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Aconteceu alguma coisa?

Você é meio quietinha de mais para alguém da sua idade... tem alguém te fazendo algum mal?
A expressão dele pareceu um pouco mais preocupada apesar de não perder o sorriso do rosto ele com cuidado observava ao redor. Observou o homem-raposa, ele estava ali a um tempo já, mas não sabia se algo tinha alguma relação com ele. Ele segurou a mão da menina com um pouco mais de força, mas sem o intuito de machuca-la, aquele gesto transmitiu um tanto de zelo que pode ser sentida pela a menina.

O homem raposa por sua vez passou pelo o lado de ambos. O homem ao lado de Laura parecia relaxado a principio, mas a garota pode notar que seus pés estavam posicionados de maneira a estar preparado para um pouco mais de ação. Quando o homem-raposa adentrou a taberna ele relaxou mas a menina podia notar que seus movimentos eram friamente calculados.

Dentro da estalagem o diálogo entre Rhaysa e Lianna prosseguia.
Rhaysa
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Devem ser outros Maedoc...
Respondeu de maneira tímida a mulher. Sentimentos conflitantes partiam de Rhaysa, mas ela se mantinha contida esperando o que a outra tinha a dizer.
Lianna
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Outros Maedoc? Hmm... Bem possível... A linhagem é bem extensa, ao que pareço me recordar...
Talvez seja uma das filhas do atual duque de Castell, em Trebuck? São duas, se me lembro bem... Oh, e um rapaz...
Rhaysa segurou a respiração por um momento, quanto aquela mulher talvez pudesse saber dela. Talvez mais do que ela própria pudesse saber e ela não parecia parar por ali. Lianna falava de maneira tranquila e todas aquelas informações pareciam vir com naturalidade, quase como se tivesse sempre sabido de tudo aquilo e isto surpreendia a ela própria, mas continuava.
Lianna
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Uma linhagem em Tollon, também... perto das Uivantes? Também duas meninas... Eles gostam mesmo de fazê-las em pares, não é?
Ou talvez seja descendente de outro d'Os Três Irmãos, do início do último século... além do de Trebuck temos um em Portsmouth e o outro em... Sallistick...?
Desconfiança surgia no coração de Rhaysa, mas não conseguia desconfiar de tudo. Resolveu dar um voto de confiança a princípio, mas antes de mais nada cautela, tinha que descobrir quem era aquela mulher antes de tomar uma decisão concreta.
Rhaysa
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Você... sabe de tudo, não é? Quem é você?
Neste momento a sineta que sinalizava a entrada de alguém no local tocou e de onde estava Rhaysa podia ver um homem com traços de fera adentrar ao local. Os olhos do taberneiro saltaram para ele e de onde Lianna estava pode ver que ele os havia aberto um pouco mais antes de se virar para ver quem causava aquela reação no senhor.
Lomri
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BOA TARDE! KAZUMI SAN?
O dono do estabelecimento pareceu segurar a respiração ao ver aquele ser chamar pelo o nome de sua esposa e pareceu ficar travado no chão. De dentro da cozinha a mulher saiu ao ouvir o seu nome ser chamado e sua reação foi a mesma que a de seu marido, ela ficou parada atrás do balcão ali com a boca aberta.

Ao visualizar a mulher Lomri caminhou até perto do balcão e continuou a falar.
Lomri
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Boa tarde Kazumi san!
Eu sou um paladino de Thyantis, minha missão é ajudar a quem tenha necessidade, e o Monge me disse que a senhora encontrou uma criança? Quem sabe eu não poderia ajudar?
A senhora continuou a encarar ele sem entender muito bem, enquanto o homem continuava a despejar informação na senhora despreparada para recebe-la.
Lomri
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Onde esta a criança? Ela esta ferida ou algo assim? Ela carregava algo com ela?
A mulher piscou uma, duas, três vezes seus olhos. Olhou para o esposo que devolveu seu olhar confuso e por fim, reunindo forças, respondeu desconfiada.
Kazumi
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Monge? Qual deles?
Como você pretende ajudar a criança?
Novamente do lado de fora da taberna o pescador se preparava para levar Laura para dentro, havia visto ela saindo de lá talvez alguém no lugar fosse responsável e além disto queria saber qual era a do estranho homem-raposa. Não era daquele lugar e achava uma besteira as superstições daquele povo, mas ao menos alguém lá talvez tivesse mais alguma informação... e foi quando o mundo virou um caos quando um grito de mulher tomou toda a praça. Quem parecia gritar era a artista que momentos antes era apreciada por todos ali.



As pessoas começaram a gritar desesperadas. Crianças, Mulheres e Homens corriam para todos os lados quando Laura via o foco da confusão, no centro da praça um velho sangrava com uma flecha cravada pouco acima de seu ombro direito e outra em sua coxa. Olhou para os lados e não via sinal do arqueiro, foi quando olhou para cima do Tori que dava acesso a cidade a uns bons vinte metros de distancia.

Para Laura era um absurdo o que via. Era um homem que se equilibrava em cima do arco de madeira e que empunhava não um arco e flecha, mas um par deles. Puxava ambas as cordas com outro par de braços já se preparando para atirar mais flechas enquanto outras duas já estavam no ar buscando o senhor de idade. Seu rosto era uma carranca com dentes protuberantes e olhos brilhantes e uma estranha névoa parecia brotar de sua boca.

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O senhor por sua vez não ficou parado, mesmo com as flechas vindo em sua direção com uma agilidade que não se espera de alguém com sua idade agarrou uma delas, enquanto com um golpe do joelho quebrou outra. Foi quando Laura notou que ele havia recebido aquelas flechas apenas para que uma criança que se encontrava ali ainda não sofresse com a trajetória do tiro.

As roupas do homem que se colocava contra aquela espécie de demônio possuía vestimentas leves e puídas, simples, como alguém que havia escolhido não ter grandes regalias da vida. Apesar da perícia que o homem parecia possuir ele não aguentaria mais muito tempo naquela luta, estava em clara desvantagem.
Velhote
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Não irei lutar contra você, se é a minha vida que você quer, leve, mas não deixarei que cause mal as pessoas deste lugar.
Mais uma saravada de flechas foi disparada pela a criatura. Era o fim do velho provavelmente, foi quando algo surpreendente aconteceu. Se antes estava ao seu lado, rápido como um relâmpago se colocou a frente do velho que por sua vez se colocava a frente de uma criança. Duas flechas cravaram em seu peito cabeludo, olhou então para Laura e disse.
Pescador
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Se esconda em algum lugar menina. Isto aqui esta perigoso de mais.
Pessoas gritavam, uma carroça havia se virado enquanto diversas pessoas corriam a esmo buscando um local para se abrigar. Em cima do Tori a criatura permanecia tranquila, não esboçava qualquer tipo de reação. Apenas preparava o próximo ataque.
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Toyoda
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por Toyoda » 29 Out 2017, 00:53

PS, editei pq a ação que havia escrito tinha ficado muito ruim. Leiam antes a ação do Krys. Se for o caso posso voltar para a ação anterior!


A mulher piscou uma, duas, três vezes seus olhos. Olhou para o esposo que devolveu seu olhar confuso e por fim, reunindo forças, respondeu desconfiada.
Kazumi
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Monge? Qual deles?
Como você pretende ajudar a criança?
Lomri era um tanto verborrágico, de fato. As vezes esquecia que sua aparência causava efeitos pouco agradáveis nas pessoas e se preparava para responder:
Lomri
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Oh Kazumi San, me perdoe, olhe a falta de polidez, meu nome é Lomri Aadamee, fui informado pelo mong...
Sendo interrompido pelo o grito e a baderna que se instauram na área externa, ele complementa correndo para a porta:
Lomri
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Mil perdões, o dever me chama!
Grande Thiatys, conceda-me sua força para eliminar o mal!
Sai pela porta correndo a toda velocidade! Quando sua vista finalmente se acostuma com a luz, ele pode ver a cena. SANGUE!
Velhote
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...
Moreno com a menina
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...
Flechas atravessavam seus corpos... Um arqueiro! Olha na mesma direção que eles em busca do agressor, mas sem diminuir o passo:

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Lomri
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DAANAV!! (Demónio em alguma língua exótica aos ouvidos comuns)
Seus olhos brilham em chamas!
Seu passo aperta! Então avista alguém, espera, aquela é a garota perdida? Porque raios esta correndo contra o demônio? Garras?
Lomri
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Hum....
Não tinha tempo de pensar sobre isso! Derrubar aquele demônio seria sua prioridade! E sabia que Hinnyn estava com ele, e talvez aquela menina fosse obra dele, uma distração para que Lomri pegasse seu oponente por traz.
Assim corre junto a garota! Por algum motivo ele não conseguia acompanhar os movimentos dela, como poderia ser tão ágil?! Mas não deviria deixar a infante lutar só contra a criatura! Assim junta suas forças saltando pelo lado oposto do tori, para que pegasse a criatura por traz. Ele sabia onde acertar alguém desapercebido!
Ação completa para correr e saltar sobre o tori.
Gasto meu ponto de ação para concluir a escalada caso precise.
Caso não precise, gasto ele para efetuar o ataque:
Ataque duplo + Destruir o mal + Rápido e rasteiro + Ataque furtivo Brutal (oponente flanqueado) = +21 (2d6+1d8+25)
Primeira rodada: rápido e rasteiro CA 24, iniciativa +20 (se ganhar, +22 PVs temporários)
Caso o ataque saia apenas na segunda rodada, o ataque cai para +17 (2d6+1d8+21)

Iniciativa para a próxima rodada: 1d20+20=25, rolei iniciativa aprimorada 1d20+20=25. O dado ta me tirando, rolei dos testes depois, um deu 3 e outro deu 1 :cry:
Editado pela última vez por Toyoda em 29 Out 2017, 17:31, em um total de 2 vezes.
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Khrjstjano
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por Khrjstjano » 29 Out 2017, 02:19

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O homem com cara de animal passou pela menina, que segurava a mão do outro, e os cumprimentou. Ela sentiu que seu benfeitor a segurava com firmeza e, quando o sujeito passou, aumentou a pressão — aquilo lhe transmitiu segurança; soube que ele queria protegê-la. Ela gostou. Notou ainda que ele estava atento, o que também era bom. O homem-raposa entrou pela porta da estalagem, desaparecendo.

Ela pretendeu soltar-se em seguida, quando ele afrouxou o aperto, mas demorou-se com dedos em sua mão enquanto o observava.

Era alto, robusto... E bonito.

Assumindo sua expressão mais descontraída de antes, já sem a influência da passagem do homem-raposa, o sujeito repetiu o que lhe perguntara há alguns momentos.
Pescador
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Então... Aconteceu alguma coisa?
Mas ela continuou apenas lhe observando...

Então baixou a cabeça.
Menina
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...
Se ele fosse atento o suficiente, ou intuitivo, talvez percebesse que haviam um "sim" instintivo naquele movimento, embora ela mesma não pretendesse dá-lo, nem soubesse que o fazia.

Ele insistiu em suas perguntas...
Pescador
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Você é mesmo quieta demais para alguém da sua idade...
Menina
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...
Pescador
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...Tem alguém te fazendo algum mal?
Ela baixou a cabeça novamente, então olhou para o lado. Não sabia responder. Havia alguém lhe fazendo algum mal... Ainda? Ou já estava tudo bem? Aquele era um lugar... Seguro? Ela se virou e voltou a observar as crianças, as quais haviam voltado a brincar. Mesmo com o sujeito com cara de bicho que passara, não se abalaram por mais do que alguns momentos. Estavam tranquilas, realmente alegres...

Talvez não houvesse mesmo porquê preocupar-se naquele lugar...


—|—


Na verdade, sim, havia porquê se preocupar.


—|—


De repente, houve um grito. Mulheres e crianças começaram a correr desesperados, seguidos de seus homens. A menina se espantou, demorando algum tempo para reagir. Então viu um velho senhor sangrando, com duas flechas atravessadas em seu corpo, ela achava. Atrás dele, um menino se protegia, e no alto de alguma coisa que ela não sabia o que, havia outra coisa, muito feia, que a fez arrepiar-se.

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Ela retorceu o rosto e rangeu os dentes, instintivamente.

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Viu então que o velhinho era ágil e simplesmente agarrou e chutou duas outras flechas disparadas pela coisa feita, que tinha mais braços que o normal e mais dentes que o normal, maiores e mais feios que o normal. Viu também que seu forte e, agora evidentemente, corajoso benfeitor já estava ao lado do ágil senhor, lançando-se para lá numa velocidade impressionante. Vendo aquela cena e lembrando-se imediatamente de toda sua vida até que ele momento, ela entendeu depressa o que tinha que fazer.

Aquelas pessoas estavam sendo boas para ela. A coisa feia estava sendo má para aquelas pessoas. A coisa feia tinha que morrer!

Já!


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O que saiu então de suas frágeis mãozinhas teria feito o sangue de uma pessoa ajuizada gelar. Eram garras como as de um animal feroz e grande, que transpassaram sua carne, deixando um filete de sangue escorrer. Ela tomou uma postura ameaçadora* e, como um relâmpago, disparou em direção àquela coisa onde a outra coisa feia estava em cima. Uma carroça no caminho, mais barris e caixas que esperavam para ser carregados serviram de escada e ela saltou e saltou de um ao outro, lançando-se então contra a estrutura, cravando suas garras nela ao chocar-se contra a estrutura, alcançando a máxima altura de seu salto. Para um ser humano normal, aquilo tudo já fora impressionante...

Mas aquela, definitivamente, não era uma menina normal!

!

Com a velocidade de um animal muito ágil, ela subia na estrutura, perfurando-a com suas garras inumanas e, em um segundo ou dois, saltava sobre o local onde estava a coisa feia. A coisa olhou para ela. Ela olhou para a coisa.


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Coisa Feia!
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Ruuuhhhhrrrrrrrrrrrrrrrr...
Menina
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Raaahhhhrrrrrrrrr...
E então, em mais um movimento de velocidade impressionante, ela caiu sobre sua presa com suas garras, não só nas mãos, mas também outras que surgiram de seus pés, os quais usou para girar no ar e chutar, buscando rasgar aquela coisa feia e horrosa em mil pedaços.

Era um furacão de facas e foices.


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*Assumo Base Heroica.
Ação completa pra correr e saltar sobre o tori. Acrobacia pra trepar nas coisas e correr por sobre elas: 20. Atletismo pra saltar em altura contra o tori: 31
Gasto 1 P.A pra ganhar ação de movimento e terminar de subir nele. Atletismo: 23.
Gasto +1 P.A pra ganhar ação padrão e atacar o fdp com ataques poderosos: 1 desarmado +6 (1d4+11) e 4 garras +7 (1d4+13). OBS: todos os ataques vão em Separar Aprimorado até cortar os arcos em pedaços, só depois vão pra dano. O bônus é o mesmo, que é -4 de tamanho e +4 do talento.

"Vá dar flechadas na sua avó!"
— Dona Flolaura.
Editado pela última vez por Khrjstjano em 29 Out 2017, 23:03, em um total de 2 vezes.
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Andrew Kaninchen
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por Andrew Kaninchen » 29 Out 2017, 12:22

Rhaysa
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Você... sabe de tudo, não é? Quem é você?
Aquela pergunta sempre vinha com um aperto no coração. A sensação de vazio. A pequena hesitação que vinha antes daquela mentira ensaiada, um esforço suicida à tentativa de levá-la adiante. A garganta dá um nó, sua língua se faz presente em sua percepção imediata. O campo de visão parece estreitar sutilmente.
Lianna
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Mas que falta de educação minha! Parece que não estou em meus melhores ares neste dia, não é mesmo?
Lianna
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Lianna Lyra Lillycup, — andarilha? Viajante, talvez um melhor nome — ao seu dispor.
Neste momento a sineta que sinalizava a entrada de alguém no local tocou e de onde estava Rhaysa podia ver um homem com traços de fera adentrar ao local. Os olhos do taberneiro saltaram para ele e de onde Lianna estava pode ver que ele os havia aberto um pouco mais antes de se virar para ver quem causava aquela reação no senhor.
Lomri
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BOA TARDE! KAZUMI SAN?
Que criatura curiosa! Arton era cheia de diversar raças consideradas de inteligência ou pelo menos comunicação compatível à dos humanos, que dominavam o continente em números. Goblinóides, anões, elfos, halfling, estes eram apenas os mais comuns ali. Anjos, demônios, fadas e descendentes de todos estes também se faziam presentes. Mas aquele parecia novo para ela. Uma criatura humanóide, mas de feições bestiais. Teria alguma ligação com os minotauros? Não, não faria sentido. Seu mito de criação pelo Deus da Força Tauron era particular demais. Aquele parecia uma raposa, o que teria a ver com aquilo?
Lianna
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Oh my, It seems like I've hit the jackpot!
A criatura falava, esbravejando seu nome e o nome de seu deus com orgulho. Thyatis, Deus da Ressurreição. Um deus bondoso, na concepção geral do povo. A principal crença de seu sistema era a redenção. Todos mereciam uma segunda chance, e uma terceira, e uma quarta. Pensar naquilo agradava Lianna, de alguma forma. Em um mundo regido pela justiça rígida e violenta de Khalmyr, idealística e determinística por definição, como que a maldade e a bondade fossem inatas do ser; a religião de Thyatis, que pregava uma ideia mais fluida, era um alívio. Índole não era algo da pessoa, não era algo real. Apenas o estado de seu coração, em uma função que variava com o tempo, era o que regia suas ações. Toda vida, mente e alma é valiosa, de nada adiantava destruí-las em seus primeiros erros para com as outras. Afinal, se todos podem ter uma segunda chance, aqueles que foram errados a terão assim como aqueles que os erraram.
... e foi quando o mundo virou um caos quando um grito de mulher tomou toda a praça. Quem parecia gritar era a artista que momentos antes era apreciada por todos ali.
Irritante, o acontecimento. Seus pensamentos perdidos ao vento encontravam a parede dura da realidade em uma situação de emergência. Nimb tomava conta, o barulho do desespero era desestimulante, para dizer o mínimo.
Lianna
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...why, gods, must you curse me as this?
Lianna se volta para a moça Maedoc ao seu lado, esperando algo daquela moça que parecia angustiada. Ela carregava uma arma e oferecera seus serviços meros momentos atrás, sem grandes cerimônias ou hesitação. Devia ser confiante em suas habilidades.
Lianna
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Esta espada, está afiada, senhorita Maedoc?
Ela falava já virando o rosto e o corpo. O homem-fera corria em direção à porta e Lianna ia logo atrás. Atrás, ou à frente? Ela calçava saltos, não deveria ser capaz de correr; de fato, ela não corria, suas pernas pouco se moviam. Seus passos eram como pequenos saltos, mas como que flutuasse a uma altura curta e quase fixa do chão, lentamente subindo e descendo em uma estética mística, quase que burlando a convenção da aceleração da gravidade. Em um instante ela já estava fora daquele lugar, olhando cara a cara para o caos.

Via um velho ferido, duas flechas em seu corpo, postado em frente a uma das crianças que antes vira assistindo a apresentação da artista. Instantes depois, outro homem fazia o mesmo, protegendo ao protetor de antes. Os olhos de Lianna desta vez puderam ver a direção de onde as flechas vieram.

A criatura era estranha. Lianna olhara apenas de relance, como que para saber o mínimo necessário para poder agir. Sabia que não tinha poder a se relevar numa situação daquelas, faria melhor em se ater ao que era capaz de fazer. Haviam dois feridos. Ali estava seu objetivo.

Canalizar energia positiva. De alguma forma, esta habilidade se fazia presente em muitos artistas. Parecia algo intrínseco à arte, dependendo da sua forma. Energias e capacidades que magos levavam anos para aprender por estudo eram recebidas de inesperado pelos que viviam pela performance do etéreo e da expressão. Emoções regiam seu poder, e com elas conseguiam regir a realidade como regiam os acordes, os passos, as palavras. Suas cordas vocais eram sua varinha, seu cajado. Sua natureza musical se fazia presente. Sons ilusórios, alucinados pela plateia, complementavam a melodia de seu canto. Enchia-se de uma luz quente e invisível, que parecia sussurar nos ouvidos e nas mentes de quem estava ali. As flechas fincadas em sua carne pareciam desistir, saiam dali de bom grado. Seus corpos começavam a retomar a forma essencial, ideal, aquela que sua alma entendia ser a certa. A dor se esvaia aos poucos, distraída que a mente estava pela música.



A performance era levada primeiro pela sua alma e seu corpo e sua mente, trabalhando ativamente em exercer sua autoridade sobre a realidade. Depois a mente se esvaia daquela ocupação, seu corpo mirando agora a criatura que antes vira apenas de relance. Continuava a cantar, mas agora bunscando nos confins de seu âmago qualquer informação que pudesse ter sobre aquele ser incomum e agressivo. Lembrava das lendas e das histórias, estudava os mitos, em especial os antigos tamuranianos. Aquela criatura não lhe parecia de todo estranha, por limitada que fosse essa familiaridade.
OFF:
Ação de movimento pra andar pra fora, ação padrão pra soltar melodia revigorante. Ação completa depois pra rolar Conhecimento (História & Religião)
Rolei várias coisas. As mais importantes:
Melodia Revigorante ft. EDGE ga Kill: 7.
Conhecimento (Religião) pro bichão: 32
Conhecimento (História) pro bichão: 17
Ah, sim, e eu rolei 251 no d1000 pra saber se eu perdia meus pontos de ação por conta de Amaldiçoado. Perdi. YEY!
MAGIAS ATIVAS:
Feiticeiro (10 PM restantes): armadura arcana duradouro, servo invisível duradouro (postado ao lado dela, seguindo seus movimentos), esplendor da águia duradouro (Car +4), recuo acelerado duradouro;
Bardo (5 PM restantes): santuário duradouro (CD 19), emanações de paz duradouro (CD 19);

Equipamento:
vestido sensual, sapatos de salto alto, bengala, leque, lâmina oculta, chapéu do disfarce.

Stats:
CA 25, Carisma 26 (+8), perícias de carisma +16 (enganação +18 para sedução), deslocamento 16,5m.
(lembrar de santuário e emanações de paz, ambos CD 19)

Música de Bardo: 6 usos diários restantes.

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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por Aldenor » 29 Out 2017, 19:15

Após indagar a intrometida, um homem bestial adentrou a taverna. Dele, Rhaysa não tinha nenhuma ressalva em lançar-lhe seu mais agressivo olhar. Deu um passo instintivo para trás abrindo as pernas em uma postura de combate. Sua mão esquerda ergueu a espada embainhada enquanto sua mão direita flexionava os dedos, abrindo e fechando a mão. Estava preparada para atacar aquela criatura com cara de animal que chegara gritando.

... mas, por fim, demonstrou-se uma pessoa bitolada falando sobre um tal de "Tiantis", seja lá que deus fosse esse. A lefou logo perdeu o interesse nisso, ignorando o que falava. Fez uma cara de insatisfeita enquanto Lianna Cheiadenomes se apresentava e pedia desculpas ao mesmo tempo. Dedicou-se a olhar para o taverneiro com um suspiro, esperando respostas que jamais viriam. Um grito de mulher sobressaltou-se e logo foi acompanhado por muitos outros berros e pessoas estabanadas.

Lianna falou com ela. Lianna perguntou do fio de sua espada. Rhaysa olhou para sua espada quando o homem bestial saiu correndo pela porta. Depois, olhou de volta para Lianna.
Rhaysa
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É uma espada normal.
Disse antes que a mesma saísse depressa pela porta. Rhaysa suspirou impaciente e saiu à sua velocidade de cautela, se arrependendo a cada passo. Sabia que ao sair encontraria encrenca. Sabia que se visse alguém indefeso ou sendo molestado por alguém, ela teria que se meter. Era mais forte que ela, aquela sensação de empatia com quem sofria. Rhaysa detestava essa parte nela, mas ao mesmo tempo sabia que era o que a mantinha artoniana. Nada tinha a ver com seu desejo de vingança, mas era simplesmente impossível não se envolver.

Conflituosa, mas sem hesitar, Rhaysa viu dois homens protegendo uma criança. Seus olhos percorreram a construção e deparou-se com uma outra criança indo de encontro a... um humanoide de quatro braços com uma máscara demoníaca. Rhaysa estacou os olhos nele. A criança que avançara sobre ele tinha garras e o atacava incansavelmente. Sem muita cerimônia, a jovem lefou sacou sua espada curvada e se aproximou dos enfermos calmamente com os olhos no monstro. Somente a voz de Lianna em sua canção realmente bela foi capaz de quebrar sua mira. Rhaysa a olhou de cima e viu os ferimentos dos homens se fecharem.
Rhaysa
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Muito bem, boneca de porcelana.
O homem bestial (era uma cara de raposa?) chegava em seguida com duas armas estranhas para atacar o monstro. Rhaysa ficou ali a observar a atuação de ambos, ao lado dos homens feridos e da cantora de porcelana. Olhou para os arredores para confirmar se o monstro estava sozinho e decidiu protegê-los ali caso o perigo viesse até eles.
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RoenMidnight
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por RoenMidnight » 29 Out 2017, 21:58



Em cima da estrutura do Tori o vento soprava jogando os cabelos de Laura para trás, e fazia suas roupas se colarem contra o seu corpo. Seus olhos incutidos de pura fura eram aterrorizantes, principalmente vindos de uma criança que parecia ser tão pequena e frágil a uma primeira olhada. A velocidade com que ela havia se movimentado para chegar ali haviam sido excepcionais, entretanto a criatura não demonstrava qualquer surpresa.

Em meio a fúria da pequenina que girava em uma torrente de ataques que a principio não buscavam ferir diretamente o oponente, mas acabar com seu armamento. Logo em seu primeiro avanço acertou o arco do flanco direito da criatura com uma joelhada. O arco tremeu perante o golpe e se não fosse pela a aura que emanava do armamento e que mantinha uma ligação clara com seu dono provavelmente teria se partido em mais de mil pedaços.

Consciente do intuito da pequena garota a criatura soube como reagir de imediato a estratégia de sua oponente. Girou o corpo em 180 graus e se afastou passo-a-passo aproveitando tanto da falta de alcance natural quanto dos outros braços jogando o arco de uma mão a outra sempre que um golpe parecia que iria acertar.

Laura então notou uma brecha na guarda de seu oponente quando ele tentou um chute e avançou com um de suas garras. Foi então que ela notou que havia caído em uma armadilha, esperava receber um ataque com aquele movimento e por isto havia chutado, o alcance de sua perna era maior que o do braço da menina, o golpe entretanto não tinha intenção de causar dano, mas para derrubar a menina de cima da estrutura de madeira. Aquele golpe a empurrou fazendo cair de costas no ar, em direção ao chão. Em meio a queda deu um chute no tronco do objeto e pegou impulso para um giro no ar caindo de pé tal qual um felino sobrando apenas uma dor nas batatas das pernas.

Olhando para cima seus olhos se encontraram com os olhos do ser, que devolvia com tranquilidade, quase sem vida. Seus olhos brilhantes não demonstravam emoção ou qualquer receio enquanto tranquilamente um de seus braços puxava len-ta-men-te uma das flechas e mirava na garota. O Tiro caiu quase como um meteoro e mesmo sendo esperando a criatura havia previsto seu movimento e a flecha varou sua coxa, Laura não teve tempo de se quer sentir a dor e uma segunda flecha já vinha em sua direção mas estava mais preparada e com uma de suas garras a cortou em pleno ar.

Rápido como um furacão, veloz como um relâmpago, rápido e rasteiro Lomri partia para cima do inimigo que atacava a menina em cima do Tori. Já estava na metade do caminho quando viu ela cair para a parte posterior seguido da criatura disparar duas vezes. Do seu ponto de vista não teve como ver se ela tinha sido atingida ou não, só lhe restava agir. A criatura parecia ocupada de mais com a menina e aquilo abriu brecha para que ele se aproximasse por trás do ser. Infelizmente não era tão rápido em seus ataques quanto era a menina mas foi capaz de subir na estrutura de madeira antes que a criatura pudesse se quer reagir contra ele.

Enquanto isto logo atrás vinha Lianna, a sua voz inspirava e acalmava ao mesmo tempo que renovava as energias tanto do velho quanto do homem peludo que já haviam sido alvejados pelas flechas da criatura. O homem deu um olhar positivo para Lianna demonstrando que estava bem, já o velho mantinha uma postura humilde e compenetrada naquele ser que começara a disparar.

Encarando aquela criatura Lianna buscava informações do que era e de onde havia vindo, uma sinapse se fez em sua mente. Sua cabeça doía, mas parecia uma memória muito antiga que vinha a sua mente de tão repentino. Se lembrava de estar pequena ainda e deitada em uma cama ainda, alguém lhe contava uma história de uma terra distante do além mar. Era a história de um lutador, um artista marcial que buscava se sobressair acima de todos os outros, chegando até mesmo ao ponto de assassinar o próprio mestre, seu desejo era tão ferrenho e perigoso que até mesmo os demônios tomaram interesse por este lutador. Os demônios ofereceram a ele tudo o que ele mais queria: Poder. Em troca ele seria o seu hospedeiro, se tornando assim uma única entidade. Diversos nomes eram dados a criatura resultantes de tal junção entre artista marcial e demônio, mas a mais conhecida era Akuma.

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Em sua memória a pessoa que lhe contava a história não havia maneira de se identificar o sexo nem raça, mas Lianna podia lembrar que ela sorria. Havia mais algo naquela história, algo sobre Shivar ou qualquer coisa sobre uma raça parecida com humanos também destas mesmas terras. Dor. Sua cabeça latejava. Aquilo era de mais, pensar. A criatura estava ali, não era tempo de pensar mais nisto, era hora de agir.

Rhaysa se colocou junto dos homens afim de protege-los, o velho ainda estava ferido entretanto graças aos cuidados da barda era capaz de se mover assim como o pescador. A presença de Rhaysa fez com que ele resolvesse tomar uma atitude, olhou para todos ali pegou o garoto pelo o pulso e gritou para todos os que estavam ali.
Velhote
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Vou leva-lo para um abrigo seguro, tomem cuidado. Já volto para ajuda-los.
E correu então para dentro da taberna puxando o infante. Por sua vez o pescador olhava preocupado na direção do Tori e talvez além dele provavelmente pensando na condição em que se encontrava. Franziu o senho e seu olhos pareciam se revirar nas orbitas por um momento, seus ombros estavam tensos enquanto girou a própria cabeça.



E tomado por pura e simples raiva. ele correu em direção ao monstro e quando estava a poucos metros do Tori inflou seu poderoso peito e dele saiu um berro que fez com que o próprio ar criasse ondas tremeluzentes e abalasse as estruturas do aparato de madeira. Aquilo fez com que a criatura recuasse um passo e quase acabasse caindo.

Lomri que estava apenas ao lado do impacto pode sentir a pressão do golpe, mas aquilo não seria o suficiente para derrubar aquele ser que parecia se mover apenas por puro e simples ódio.
Laura dispara os 5 ataques contra a arma da criatura. O primeiro acerta o arco e causa 16 pontos de dano (já descontados da RD e dobrados por Separar Aprimorado)
os demais ataques erram. A criatura então rola uma Manobra de Empurrar abrindo Ataque de Oportunidade que Laura erra e cai da estrutura, mas consegue amortecer parcialmente o dano de queda recebendo 4 pontos de dano de queda.
A criatura dispara uma flecha contra Laura e acerta causando 22 pontos e dano, a outra erra.

O Pescador Parrudo grita, causando 17 de dano a criatura.

---Iniciativa---
>Laura +24
>Lianna +24
>Rhaysa +22
>Lomri +20
>Shivar Akuma +20

>Pescador Parrudo + ??
>Velho + ??
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por Khrjstjano » 30 Out 2017, 00:51

Golpes e cortes cruzavam o ar sem atingir nada, a coisa feia era incrivelmente ágil e quando a menina percebeu, já estava voando para longe com um chute em seu peito. Ela ainda tentou em vão cravar suas garras no alto da estrutura [Reflexo 3+6=9], mas elas apenas arranharam a madeira, sem deter seu avanço. Em meio à queda, porém, a garota chutou o pilar ao lado do qual caía e girou no ar, caindo em pé, como um gato, num legítimo pouso de lenda urbana [Acrobacia ?].

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A coisa feia não perdeu tempo, no entanto, e disparou duas novas flechas em direção à ela, a primeira cravando-se em sua perna, fazendo com que gritasse de dor e golpeasse a outra instintivamente ainda no ar, despedaçando-a com raiva. Uma criança normal, não, uma pessoa normal, teria chorado de dor, mas ela apenas arrancou a flecha de sua perna e atirou fora, enquanto gemia, num misto de ferocidade e aflição.
Menina
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Aaagh...
Ela olhou para o alto novamente e viu que alguém já subia para combater a coisa feia. Seu benfeitor também atacava o monstro, com um grito que fez seus ouvidos doerem e a estrutura sobre a qual a coisa feia estava tremer. Sentiu um surto de adrenalina percorrer seu corpo e, sem perder mais tempo, lançou-se novamente contra o pilar, escalando-o com suas garras, cravando-as uma a uma para chegar até o alto [Base Heroica 4, +1 PA / Atletismo 10+10=20].

Mas, desta vez, o fez silenciosamente.

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Chegou ao alto da estrutura e ainda a tempo de ver a coisa feia se preparando para enfrentar o sujeito que subira para combatê-la. A menina reconheceu o homem-raposa e aproveitou que o monstro voltava sua atenção para ele para atacá-lo por trás [Furtividade 26 x 15], saltando e cravando as garras de ambas as mãos em suas costas [Golpe Duplo poderoso 12+7+4+2=25, CA -4, dano 5+26=31].

Pegou-o de surpresa!

Aproveitando o momento, sem soltar-se dele, a garota tentou chutar a arma que atingira anteriormente, forçando-a contra o chão para parti-la de vez, mas não teve êxito [Separar Desarmado poderoso 8+8=16, erro.]. Não insistiu, mas ao invés disto, usou o apoio que tinha com as garras fincadas nas costas do monstro para girar em torno de seu tronco e lançar-se com seus dois pés contra seu outro arco, que dividiu-se ao meio com suas garras inferiores [Separar Duplo poderoso 17+7+4+2=30, dano 4+1+26=31x2=62].

Uma arma a menos!!
Menina
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Raaahhhhrrrrrrrrr...
Coisa Feia
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Ruuuhhhhrrrrrrrrrrrrrrrr...
Mas aquela máscara horrorosa não deixava a garota perceber se a criatura abominável se abalava ou não. No fundo, ela estava com medo, muito medo! Estava muito ferida e frente a um inimigo tal qual nunca tinha enfrentado, um verdadeiro perigo de morte.

E em seu medo, encontrou forças para lutar ainda mais rápido! [Gasta 1 P.A ação padrão]

Num ímpeto de fúria maior do que o anterior, ela se lançou contra o bicho com toda sua raiva, rasgando e cortando sem parar. Tentou atingir a arma já danificada com outro chute e errou [Separar desarmado poderoso 8+4+2=14.], mas então aproveitou o movimento do giro que dera no ar para impulsionar-se em mais um rodopio aéreo, no qual sua garra inferior esquerda descreveu uma trajetória perfeita que o monstro não pode evitar e fez sua arma restante partisse-se em duas! [Separar garra poderoso 19+5+2=26, dano 1+13=14x2=28] Ao cair no chão, a garota girou ainda mais uma vez, lateralmente, numa volta completa, buscando rasgar o peito do bicho num corte circular, mas ele novamente a evitou, distanciando-se. [Garra poderosa 5+5+2=12, erro.] Mas ela então se jogou contra ele de novo, como um animal ensandecido, saltando no ar e cravando as duas garras das mãos em seu peito, arrancando seu sangue podre novamente. [Golpe Duplo poderoso 12+5+4+2=23, dano 4+3+26=33] Tudo isso em um piscar de olhos.

A coisa feia cambaleou, ferida, seu sangue escorrendo nas mãos da garota.

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Ações e rolagens resolvidas por e-mail e face com o mestre, postadas no meio do texto. Dano causado 64, se não tiver RD, (81 com o do Pescador) e as 2 armas partidas.
Mantenho-me na Base Heroica.
PA: 2
PV: 34
PE: 0
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