Capitulo 1 - Vingança

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Aldenor
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por Aldenor » 13 Nov 2017, 23:39

A boneca de porcelana tinha decidido ter com a mulher de quatro braços para, provavelmente, conseguir mais informações. Rhaysa comia um segundo bolinho enquanto Lomri tagarelava. Por um segundo ela se voltou introspectiva para seus pensamentos e, como um "pulo", observou as pessoas pela janela e dentro do salão da taverna. Iam e vinham como formigas operárias, trabalhando como se fosse a única coisa a se fazer na vida.

Rhaysa conhecia esse modo de viver. O povo comum de Arton era formado por trabalhadores em suas exaustivas rotinas para sustentar algum lorde das terras. Mesmo assim, o povo artoniano era menos estático que aqueles tamuranianos. Pareciam ignorar os eventos sobrenaturais que ocorreram agora pouco, como se estivessem acostumados. Ou resignados a um destino inflexível. Isso era pior que a morte.

Quando a boneca chegou à porta, Rhaysa mastigava um bolinho e então, sentiu o ar pesado. Uma sensação de abandono esmagou seu estômago e ela teve que cuspir o resto que comia. Uma voz cavernosa invadiu sua mente lhe deixando angustiada. Olhou para os lados e percebeu que todos estavam tendo a mesma sensação. Ficou um tanto aliviada, mas não muito.

Sem pensar, se ergueu de supetão derrubando sua cadeira. Sua cimitarra tão logo encontrava-se livre.
Rhaysa
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Quem é você, demônio?
Gritou olhando para todos os lados. A mulher de quatro braços, então, ajoelhou e derreteu até a morte. Era uma visão absurda e horrenda. Com seus dois grandes olhos azuis, Rhaysa encarava o que restara da guerreira.

A lefou sentia os punhos incertos, levemente tremidos e um ranger de dentes firmes para aguentar aquela sensação terrível.

Rhaysa andou a passos mais ou menos firmes até a boneca de porcelana e abriu a porta antes dela com rispidez. Queria ver o que tinha acontecido lá fora. Se havia algum sinal da névoa negra tão parecida com o que vira anteriormente.
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Khrjstjano
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por Khrjstjano » 14 Nov 2017, 00:22

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No princípio, havia bolinhos.

Tudo era felicidade.

Mas então a escuridão veio...

E levou a vida embora.


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Laura
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!!!
A menina saltou para trás, por reflexo, derrubando a cadeira onde havia sentado. A mulher-demônio se desfazia em fumaça, pele e osso, numa cena medonha, horripilante. Na porta, a moça bonita parecia não conseguir sair.

E houve aquela voz...
Voz Sombria
...eu te liberto de seu dever minha Samurai. Descanse no frio berço da morte.
Tudo aquilo lhe causava medo... Mas o medo era o que despertava seu instinto de sobrevivência...

Que por sua vez movia seu instinto assassino.
Livre: Base Heroica.
Movimento e Padrão: Laura dispara em direção à porta e usa Separar poderoso nela (pra destruir completamente mesmo).
Ponto de Ação: caso veja o inimigo dali, gasto pra ir pra cima e atacar (2, no caso) com 2 Ataques Duplos poderosos e 1 poderoso desarmado.
Editado pela última vez por Khrjstjano em 15 Nov 2017, 01:38, em um total de 1 vez.
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Toyoda
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por Toyoda » 14 Nov 2017, 01:08

Lianna
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Encontro vocês no cemitério, então. Preciso de um tempo com Shinobu. Sinto que ela não gosta da companhia de tantas pessoas, talvez se abra mais se estivermos a sós. Até.


“Shinobu, seria esse então seu nome.”
E então apenas observava Lianna se dirigindo a porta e agradecendo Kazumi san

Porem não havia se calado ainda! Mas de repente seus lábios se fecharam. Um cheiro novo, algo diferente entrava pela porta, mesmo cerrada, porem, após entrar se fez oculta, enganando seu faro, se espalhando pelo local. O que seria? Doce? Ferroso? Sangue? Seria a morte se aproximando?
A Prece veio naturalmente a ele, e emprestando dos poderes de Hynnin, ele tenta buscar fontes malignas por seu campo de visão.
Suas mão desciam instintivamente as empunhaduras de seus Ajis e pouco antes que pudesse tomar voz e avisar ao demais ali presente, uma estranha Voz se fez ouvir:
Voz
Ora ora, Nobuaki. Vejo que um covarde como você é incapaz de encarar diretamente os duelos os quais você foi convidado e por isto precisa mandar outros para lhe representar.

Isto não é problema, um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Estejam avisados.
Sentia a presença maligna causando terror nos corações dos presentes, não fosse sua fé, estaria com certeza travado. Pode olhar em busca da origem da voz, mas nada encontrava, suas pernas estenderam-se lentamente ate prostrar-se de pé.
Rhaysa gritara ao seu lado, mal havia dado tempo de se desculpar pela pronuncia errada. Será que o caos se faria ali novamente?
Então algo estranho soara como um certo alivio, apesar de absurdamente perturbador:
Voz
Aliás, eu te liberto de seu dever minha Samurai. Descanse no frio berço da morte.
E a Bela samurai se desfaz em pó através de um processo definitivamente inesperado.
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Quase num tom quase inaudível, Lomri fez uma pequena prece a Shinobu:
Lomri
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योद्धा महान शांति में आराम. देवताओं का राज्य आपको सम्मान के साथ प्राप्त कर सकता है
(Yoddha mahaan shaanti mein aaraam. Devataon ka raajy aapako sammaan ke saath praapt kar sakata hai
Descanse em paz nobre guerreira. Que o reino dos deuses te receba com honrarias)
O Mal que havia possuído seu corpo, certamente havia ido junto a nevoa, e essa nevoa seria seu verdadeiro inimigo. Agora, como combateria tal mal? Sabia que sua fé era forte, mas seria mais forte que aquilo? Suas armas mundanas fariam algum estrago? Em breve suas questões seriam sanadas, e esperava ser uma resposta em que sobrevivesse mais um dia... Suas mãos ainda apertavam o cabo de suas armas, e sua mente se mantinha em Hynnin.

(...)

Caso encontre uma fonte de onde vem a voz com “detectar o mal”
Lomri
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Dali que vem a Voz! Rápido!
E se prepara para o combate!

(...)
Caso não encontre a fonte de onde vem a voz com “detectar o mal”, assumindo que não há como combate-lo no momento

Foi tirado se seus pensamentos pela questão posta por Esteban
Esteban
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Mas o que diabos que aconteceu aqui?
Pela primeira vez, seus olhos ficaram sérios, e se sorriso havia sumido. Assim, olhando aos olhos de Esteban, diz:
Lomri
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Creio que este seja nosso verdadeiro oponente amigo.
Então um sorriso leve volta a seus lábios e prossegue com sua lógica sempre ativa:
Lomri
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Bom, a mensagem pareceu clara: “Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar”. Ou seja, caso estejam realmente firmes em ajudar esse velho –diz apontando ao Nobuaki ainda segurando seu Aji- podem se preparar, pois o oponente já conta com nossa presença.
Porem a força de Thyatis está conosco! E protegera a todos através de seu arauto!
Finaliza apoiando o pé direito sobre o acento da cadeira em uma pose.
Rhaysa e a pequena menina já se prostravam novamente ao combate. O que poderiam fazer contra um nevoa e uma voz?
“Nessas horas, a sorte é que esses tamurianos conservam um conceito forte de honra... Pois se não fosse por isso, pode ter certeza que já estaríamos encrencados.” -Pensava ele
Usa detectar o mal tão rápido quanto percebe o cheiro estranho
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RoenMidnight
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por RoenMidnight » 16 Nov 2017, 22:09

A primeira coisa que se seguiu aquela cena foi um barulho seco. Kazumi havia desmaiado logo ao lado da mesa e por pouco sua cabeça não atingiu a quina da mesa. De dentro da cozinha vieram o taberneiro e uma ajudante. O Velho parecia ter envelhecido mais vinte anos, sua boca pendia mole e seus olhos pareciam ter afundado ainda mais em seu rosto. Ao ver sua esposa caída no chão ele mal conseguia expressar uma palavra, andou se apoiando nas mesas e caiu de joelho ao lado dela, pegou ela em seus braços e pousou o ouvido no peito dela e então começou a chorar um choro de alívio.
Takeshi
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Graças aos deuses... graças aos deuses...
A segunda coisa foi a expressão de Lianna, completamente vidrada no que restou da mulher que antes estava ao seu lado. Ela estava completamente estática, catatônica e parecia incapaz de conceber o que havia acabado de ocorrer. Ficou ali parada como se o universo tivesse congelado ao seu redor, tudo que ouvia parecia distante mesmo barulhos próximos como o que Rhaysa fez quando esta passou ao seu lado e abriu a porta com bruteza seguida por Laura que se movia tal qual um pequeno ogro. Logo atrás das duas vinha Esteban.

Tanto o faro quanto os poderes de detecção do maligno de Lomri nada encontraram de imediato, com seu olfato sentia os traços de onde possivelmente a pessoa havia passado e estes levavam para o lado de fora. Sua detecção dava sinais no ar, que mostravam uma névoa negra como resquícios de uma aura, facilmente Lomri podia deduzir que o seu dono deveria ser forte o suficiente para deixar aquele tipo de rastro.

Lá fora as duas olhavam as pessoas ali, havia comoção. A voz parecia ter ido além do que dentro da taberna, pois havia comoção. As pessoas olhavam de um lado para outro, aquilo parecia ter sido sinal que não havia paz. O que aconteceu mais cedo não tinha simplesmente acontecido e acabado, as pessoas corriam e o local logo começava a desaparecer. Entretanto de onde estavam não tiveram problemas em ver no telhado de um dos sobrados estava aquele ser vestido em mantos negros e escarlates. Seu rosto estava coberto por uma mascara kabuki.

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Não disse nada, o que tinha para dizer já havia sido dito. Aquele ser que parecia ser o oponente de todos ali os observava do alto em uma posição de poder enquanto estes no chão eram obrigados a observa-lo debaixo. Rhaysa sentiu de imediato ranço, os pelos de seu pescoço saltavam estando naquela situação, era um misto de terror e raiva tal qual um animal acuado pronto para o bote.

A pessoa então jogou o manto por cima de seu corpo. Este manto cobriu sua cabeça, rodopiou o envolvendo e então quando este terminou o movimento haviam se tornado penas negras, seu corpo estava menor e possuía um par de garras e um pescoço pelado com um bico feito para comer carniça. A criatura acabara de se tornar um medonho Urubu com olhos brancos e penas que variavam entre o preto e o vermelho tal qual as vestes que utilizava. Bateu asas e ganhou os céus, voando entre as nuvens nubladas.

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Logo as primeiras gotas de chuva começavam a cair tocando o rosto de Laura.
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por Khrjstjano » 18 Nov 2017, 16:44

A menina disparou em direção à porta, que a moça não conseguira abrir antes da mulher-demônio desfazer-se por completo, fazendo suas garras saltarem das mãos, o sangue escorrendo e a dor percorrendo seus braços como sempre acontecia. Faria a porta em pedaços e se lançaria contra quem quer que estivesse lá, manipulando o poder maligno contra eles.

Mas no caminho, a mão da outra moça alcançou a porta antes dela e a tirou de seu caminho.

A menina saltou para fora e, num reflexo, olhou para o alto.
Bicho Feio
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...
Mais um demônio mascarado. Perigo! Mais pessoas seriam feridas, ela não poderia deixar!

Mas não, desta vez o demônio não os atacou. Ao invés disso, começou a se transformar. A menina ficou observando aquilo, estarrecida, um medo instintivo e elétrico percorrendo seu corpo, seu coração. Em um momento, no lugar do inimigo havia um pássaro de plumas negras que ganhou o ar.

E partiu.


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Menina
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!!!
Mas aquilo não podia ficar assim. Não, não assim tão fácil. Ela não deixaria alguém tão maligno, pensava, aparecer e ameaçar aquelas pessoas que tinham sido tão boas para ela, e então fugir assim tão facilmente.

Disparou atrás do pássaro, correndo o mais rápido que podia.

Seguiria-o até onde pudesse.

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Já posto os Atletismos.
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por RoenMidnight » 18 Nov 2017, 22:36

Perseguição

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A criatura singrava os céus nublados indo para o sul, parecia meio sem jeito talvez atrapalhado pela pressão atmosférica causada pela a chuva que logo começava.

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A menina não perdeu tempo, seu primeiro impulso fora de correr atrás daquele responsável por machucar as pessoas que haviam sido tão importantes para ela. Saiu em disparada, mais rápido que calango no sol.
Esteban
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!!
Esteban notou de imediato aquele impulso e começou a correr junto dela, ambos estavam emparelhados. A Menina notou que ele se segurava para se manter ao lado dela, apesar de conhecer as capacidades da menina parecia querer zelar por ela.

Conforme perseguiam a ave no céu iam passando por obstáculos. Pessoas em seu caminho, carroças, e alterações diversas no relevo. Entretanto ainda mantinham uma boa vista da criatura contra o céu cinza.

Gotas de chuva começavam a tocar seus rostos quando passaram em frente aos escombros da antiga academia de Nobuaki. Antes de chegarem as escadarias que dariam acesso ao templo o pássaro planou no céu, mudando a trajetória de seu vôo virando quase que 90 graus e indo na direção do arrozal. Tanto Laura quanto Esteban preveram o movimento e tentaram o seguir, mas havia diversas casas em suas frentes e conforme tentavam contornar a criatura se afastava cada vez mais até o ponto que pareceu se misturar a outros pássaros no céu para logo em seguida simplesmente sumir no horizonte.

Nesta altura tanto Esteban quanto Laura se encontravam a não mais que poucos metros de adentrarem aos campos de arroz.
Esteban
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Ser maldito.
Seja lá quem ele for ele causa desordem desnecessária para este lugar.

Vamos voltar, acho que não o veremos tão cedo...
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por Aldenor » 19 Nov 2017, 14:07

Rhaysa encarou a criatura de máscara medonha - mais uma delas! - e quase nem viu a criança passar por ela como um animal feroz. O homem descamisado passou por ela também e ambos deram início a uma perseguição ao urubu no céu. Rhaysa hesitou um momento e não conseguiu seguir em disparada também. Faltou-lhe iniciativa necessária para a explosão de seus músculos. Logo não havia mais nada a ser feito.
Rhaysa
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...
Suspirando impaciente, Rhaysa soltou uma cuspida no chão e agarrou pelas vestes o primeiro camponês aterrorizado que passava por ela.
Rhaysa
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Você fala minha língua? Aquela máscara. O que significa?
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por Andrew Kaninchen » 19 Nov 2017, 14:41

Lianna sentia seu estômago se revirar, sua boca com um gosto amargo de vômito, sua garganta em um exercício de equilíbrio para não botar tudo aquilo para fora. Seus olhos secavam, não conseguia fechá-los. Olhava diretamente para a samurai Shinobu que se desfazia em agonia a centímetros dali, era como se acontecesse com ela mesma. A maçaneta que segurava se desprende, e junto dela, seu equilíbrio. A mulher escorre com as costas pela parede, não parece capaz de ouvir mais nada do que acontecia ali. Seus ouvidos confundem os gritos da shivar com o ruído ambiente até que ela escuta apenas este. Aqueles que passavam pela porta lhe pareciam apenas vultos, seus passos corridos em ritmo das batidas de seu coração que agora se faziam presentes.

Por um segundo a escuridão borrada dos cantos de sua visão parece tomar ela toda. Sem mais saber o que fazer, Lianna fecha seus olhos, numa tentativa de se acalmar. Tenta retomar seu equilíbrio, respirar lentamente, enfrentar sua pulsação. Não sentia mais nada, até que sentia. Respingos molhados em seu rosto. A escuridão se torna vermelha através de suas pálpebras. Então se torna branca, doída, até que ela se vê olhando para o alto, do lado de fora da estalagem, ainda apoiada na porta aberta.

Em uma última tentativa, Lianna inspira, depois expira, ainda suando frio, e então olha para os lados. Apenas a menina Maedoc parecia estar ali, amolando um camponês.
Lianna
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O que aconteceu? Onde estão os outros?

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Fala.[/quote]

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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por Toyoda » 19 Nov 2017, 17:40

Tudo passara rápido, lomri havia ficado mais preocupado em detectar a fonte da voz que agir propriamente dito. Quando se dera conta, quase todos haviam ou saido, ou estavam em seus próprios panicos individuais.

Quando toma a iniciativa de sair atrás da criança, já estava alguns bons metros atrasado.
Apenas teve tempo de vislumbrar seu oponente e ver sua transformação através do batente da porta.
Tenta procurar por rastros da criatura, tanto por seu caracteristico cheiro ferroso quanto por sua aura negra, que de tão maculada deixara um rastro para trás. Mas era pouco. O rastro não seria forte o suficiente para segui-lo ate a fonte. Sua preocupação era com a criança que se atirava frente a qualquer perigo. Podia ser hábil, mas não deixava de ser criança. Sua tranquilidade era Esteban que havia partido junto a ela, com certeza evitaria confronto direto e traria a criança de volta...

Assim, se aproxima de Lianna, que ainda estava estarrecida junto ao batente da porta.
Lianna
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O que aconteceu? Onde estão os outros?
Encostando suavemente a mão em seu ombro pergunta-lhe:

Lomri
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Esta bem Lady Lianna? Esse parece ter sido nosso primeiro encontro com o responsável por toda essa bagunça. .. A criança e Esteban estão tentando segui-lo ao que parece...
[/quote]

Lianna podia sentir a confiança que Lomri nutria a seu Deus, sua mão era quente e confortante.
Emanar confiança, ou algo assim, +3 contra efeitos de medo para aliados a até 3 metros acho.
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por Khrjstjano » 19 Nov 2017, 21:30

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A menina e seu benfeitor corriam sem parar, seguindo o pássaro à distância que podiam. Ela não olhava para trás, apenas seguia ave e alternava o olhar entre ela e os obstáculos que tinha de desviar. Saltava sobre eles, desviava de outros, tentava não perder a criatura de vista. Sabia que nunca a pegaria, mas iria segui-la até onde pudesse e descobrir para onde seguia.

A ave pareceu perceber seu intento e, em determinada altura, simplesmente mudou completamente seu caminho, voando por cima do grande arrozal nas imediações do vilarejo.

Não havia mais como segui-la.
Menina
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!
A menina estacou, seguida de seu protetor. Ela colocou as mãos sobre seus joelhos e dobrou-se sobre eles.

Respirou fundo, tentando recuperar o fôlego.
Esteban
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Ser maldito!

Seja lá quem ele for ele causa desordem desnecessária para este lugar.
Ele falava de um jeito esquisito, meio pomposo. A menina achou certa graça. Expirou com força. Respirou novamente. Acalmou-se.

Diante da situação, que parecia bastante clara, ele logo decidiu...
Esteban
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Vamos voltar, acho que não o veremos tão cedo...
A menina se pegou olhando para o arrozal e através dele. Havia cruzado aquela área quando chegara ao vilarejo e ficou olhando ao longe até que a ave desapareceu por completo de sua visão, por sobre as árvores da mata que havia do outro lado. Lembrava não só de como fora difícil atravessar a aguaceira sobre a qual os pés de arroz cresciam, mas também de seus dias na floresta. Não lembrava de nada naquela região, só mato, mosquitos e animais silvestres, sons de pássaros cantando o dia inteiro, as árvores estalando com o vento...

O homem fez menção de partir, mas aguardava, parecendo cuidar dela em primeiro lugar.

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Ela segurou em seu braço. Ele deu um passo para iniciar a volta, mas...

Ela o deteve!
Esteban
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Que foi?
Ele olhou para baixo.
Menina
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Si un pájaro te dice que estás loco, debes estarlo, porque los pájaros no hablan.

No?
Ela pendeu a cabeça para o lado, curiosa. Ele a entenderia?

Ao longe se ouvia o som dos pássaros comuns, a cantar.
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