Capitulo 1 - Vingança

[Toyoda]

Atrasado! Lomri se sentia atrasado!
A criança caíra! Será que estaria bem?
O demônio parecia demais para ele sozinho. Mas foi acordado de suas preocupações pelo grito do parrudo peludo. Aquilo lhe tomou a atenção! E quando menos esperava, eis que a criança surge por de traz da outra extremidade do Tori.
Seria uma criança realmente? Estava pasmo ali. Parecia mais um animal raivoso, uma máquina de matar. Ele mesmo teve poucas chances de presenciar uma criatura tão ágil em combate.
Em poucos segundos a criatura estava desarmada, e sangrando! Aquela era a hora! Ela estava completamente ausente para Lomri!

Suas mão apertam os cabos dos ajis, rapidamente calcula o melhor lugar para atacar seu oponente, rins? Femoral? Espaço intercostais? Jugular! Ali estavam elas, era quase visível o sangue sendo bombeado, e assim suas mão agiram tão rápido quanto seus cálculos!
[Ataque duplo + Destruir o mal + Rápido e rasteiro + Ataque furtivo Brutal (oponente flanqueado) = +27 (2d6+1d8+32) Nas rolagens pelo Telegram deu (19+27=46) Critico [2x(3+6+32)]+8=90 de dano total ]
Com toda a força residente em seu corpo e em sua alma, em um movimento ágil e coordenado, o Moreau salta sobre a criatura, atacando com ambas as armas visando seu pescoço, uma de cada lado como se fosse uma tesoura!

Lomri

Que as chamas de Thyatis purifiquem a maldade que reside em seu sangue! Jala daanav! Yahaan main apane khoon ko shuddh karata hoon aur apanee dushtata ka ant daalata hoon!( Queime demonio! Aqui purifico seu sangue e acabo com sua maldade!)

Após a ultima palavra, era possível ver o sangue escorrendo quente por suas laminas. Sua postura era baixa, quase que agachado, os braços cruzavam a frente do corpo e as laminas ensanguentadas residiam uma de cada lado de sua face.
Lomri ainda estava de olhos fechados, havia saltado sobre seu oponente e usado o seu dorso de apoio para retornar ao lugar de partida após o poderoso golpe.
Tinha sentido que havia decapitado o oponente, mas era cria de Hynnin, nunca tinha certeza de nada antes de conferir com atenção. Assim, se vira sem baixar a guarda para ver o estrago...

[RoenMidnight]

Laura havia aparecido de surpresa. Aquilo pegou a criatura desprevenida e no momento em que as garras que a garota projetava atingiram as costelas daquele ser um líquido preto e viscoso verteu por entre o ferimento. A criatura por sua vez fez pareceu finalmente emitir alguma espécie de som abafado por sua mascara.
Ainda em meio ao seu turbilhão de ataques finalmente achou a brecha que necessitava para desfazer o inimigo de suas armas e no momento em que atingiu o primeiro dos arcos o ar foi tomado por uma chuva das diversas lascas de madeira.

Ferida estava a criatura e vertendo aquele líquido negro após os golpes da menina. A criatura parecia começar a ceder, entretanto algo estranho ocorreu e Lianna fora a primeira a notar algo em cima das casas perto do Tori. Escondido em meio as sombras de uma construção maior havia alguém, Rhaysa notou logo em seguida ao ver que a primeira olhava naquela direção. Lomri por sua vez estava praticamente de frente e enchergou o ser quase que por completo, Laura por sua vez concentrada exclusivamente no inimigo e de costas não pode notar a presença daquele vulto em meio as sombras.

O vulto ergueu uma das mãos e pareceu proferir algumas palavras. Para ninguém mais além de Lomri aquelas palavras puderam ser ouvidas.

Vulto

Mantenha-se erguido e pujante, meu Samurai.

Uma aura negra pareceu emanar a partir do vulto e envolver a criatura, não fechando seus ferimentos mas entrando por elas e recobrando sua postura e vigor... mas isto durou apenas por um mero momento. O vulto por sua vez ergueu os braços e pareceu envolto em névoas negras que iam se encolhendo, encolhendo até não restar mais nada. A névoa negra então ganha os céus, começando a voar a favor do vento.

Lomri ciente da gravidade da situação agiu rápido e de maneira efetiva contra seu oponente, em um movimento único com ambos de seus Ajis buscou o pescoço do inimigo que parecia pegar folêgo. Via ali a veia saltando enquanto clamava pelas bençãos de seu deus que envolviam suas armas da mais pura e pulsante energia divina.
Executou um golpe magistral de dar invejas em muitos combatentes, o pescoço da criatura pareceu pender para o lado quase que completamente fragmentado pelo o golpe enquanto espelia litros e mais litros da substância negra. Vitória. Era o único pensamento que poderia brotar em sua mente após um golpe de tamanha magnitude, até mesmo Laura pareceu por um momento começar a relaxar. E foi quando o inexperado aconteceu.

A energia que antes adentrava pelos ferimentos se manifestou de dentro para fora e tal quais fios utilizados para sutura parecia tentar unir os fragmentos do pescoço da criatura com sua cabeça. Ela se mantinha de pé por mais improvável que aquilo pudesse parecer, mas ainda se mantinha de pé e já preparava para contra a atacar...

Lianna rolou 28, Rhaysa 18, Lomri 20 e Laura 13 na Percepção para notar o vulto. Lianna roda 28(Identificar Magia) e reconhece Determinação, roda 13 para a próxima magia e não identifica.
O dano que Lomri inflige é parado pelo o Duro de Matar fornecido pela a magia, mas a criatura obviamente parece estar fraquejada.

[Aldenor]

A criatura de máscara demoníaca e quatro braços parecia estar sob controle. A criança e suas garras era um furacão de ataques que Rhaysa jamais vira parecido. O homem-raposa também era aguerrido e brutal. Um sem número de ferimentos brotou no corpo do monstro e Rhaysa ficou pensando se ele cairia...

... mas não caiu, graças à fumaça negra que envolveu o demônio. Um vulto lá atrás, uma pessoa propiciou o retorno à vida do inimigo e depois se desfez em névoa a ganhar o céu. Rhaysa observou aquilo estasiada. Olhou para sua espada e depois para o homem que saia com a criança dali. Não havia mais ninguém a proteger.

Rhaysa

Aproveitem que ele está machucado, derrubem o demônio daí, porra!

Gritou. Queria cortar a carne do monstro, mas não iria de encontro a ele, onde tinha vantagem.

Ação de Rhaysa
Adiar ação.

[Andrew Kaninchen]

A memória estranha do que parecia ser a sua infância vinha com a história do antigo lutador. Curiosa, aquela história. Um homem que abdicara de sua humanidade por poder. Um conceito tão distante do que toca seu âmago que ela mal sabia por onde começar a interpretar uma empatia por aquela pessoa. Suas motivações não lhe faziam sentido, seus métodos não lhe soavam razoáveis.

Não era hora de pensar sobre aquilo. O homem agora era um monstro, a história só lhe ajudava a se convencer dessa ideia. O raposo paladino já o enfrentava. Junto dele um homem descamisado, que berrava em um volume sobrehumano e também uma pequena pessoa, capaz de movimentos impressionantes — seria um halfling? Ela não conseguia julgar com certeza pela distância. Sua forma de lutar era estranha e ela não parecia carregar uma arma.

O inimigo já perdera suas armas. A população geral parecia segura. Lianna não via muito mais o que pudesse fazer ali — além de tentar sua carta na manga.

Lianna

Vamos ver como você lida com isso.

Habilidade de Feiticeiro Feérico no bichão. Se não estiver no alcance ela anda até estar. A CD é 24 na Vontade [10 + 2 (1/2 nível) + 8 (carisma) + 4 (talentos)]

O bicho rolou fucking 1. HU-E.

Uma amálgama de poderes similares vindos de lugares diferentes, era Lianna. Talvez não ao todo de lugares diferentes, mas que funcionavam de formas conceitualmente diferentes. Sua magia — ou parte dela —, embora ela a estudasse e soubesse bastante sobre a teoria, era diferente daquela convencional por entre os magos, viera a entender. Era alguma capacidade inata, em forma, e junto dela vinha uma outra coisa. Um feitiço específico, talvez, mas muito mais poderoso do que o normal. Ela sabia que já havia estudado aquela habilidade; de fato, havia incorporado parte do poder daquela em suas outras, incluindo aquela de natureza mais artística do que inata ou essencial. A estabilidade energética era impressionante, capaz de manter em funcionamento por horas efeitos que normalmente se esvaiam em minutos, às vezes segundos. Era uma técnica conveniente. De fato, tão conveniente que agora era algo corriqueiro, fazendo parte do ritual de início de cada dia.

Lianna

PAREM DE ATACÁ-LO! EU O TENHO!

Lianna

PARE, SAMURAI! ESTES NÃO SÃO MAIS SEUS INIMIGOS!

A mulher andava, a seus passos sobrenaturalmente longos, na direção do homem monstro.

[Khrjstjano]

A menina atacava a coisa feia sem parar, dilacerando suas armas e arrancando seu sangue podre. Do outro lado, o homem-raposa aproveitou a deixa e também foi com tudo, decepando a cabeça do inimigo. Mas antes que a garota tivesse tempo de reagir, algo nefasto aconteceu e o pescoço dele simplesmente começou a grudar-se novamente, impedindo sua morte. A luta continuaria e o coração da garota começava a gelar.

Mas então...

Mulher

PAREM DE ATACÁ-LO! EU O TENHO!



PARE, SAMURAI! ESTES NÃO SÃO MAIS SEUS INIMIGOS!

Do alto da estrutura, a garotinha desviou o olhar por um momento, tempo suficiente para ver uma mulher que usava seu poder para dominar a coisa feia. Ela era bonita e seu olhar brilhava, sobrenaturalmente. Mesmo movida por sua fúria, a garota cessou seus ataques, assumindo uma posição semelhante a um cão de guarda, diferente da anterior. [Abandona Base Heroica] Protegia-se, ao menos tempo que permanecia pronta para o bote. [Assume Espírito Tenaz] Se a mulher mandasse atacar ou a coisa feia saísse de seu controle, ela a dilaceraria imediatamente.

Como um cão feroz.

Menina

...

Laura prepara ação: "atacar com tudo" (5 ataques poderosos) "caso o bicho volte a ser um inimigo" (por ordem da mulher ou por revidar).
Espírito Tenaz: vou a 38 PV.

[Toyoda]

Quando olhou para traz, teve uma surpresa desagradável, uma sombra!

Vulto

Mantenha-se erguido e pujante, meu Samurai.

Lomri

Que!?!?!?

Não era apenas um inimigo, seria mais de um! O que estaria ocorrendo? Como isso pode passar-lhe despercebido?
O Demónio tinha se regenerado daquele golpe que certamente seria fatal. Mas ainda estava intacto! Sua estima estava ótima, havia iniciado a luta, sabia que tinha vantagem nisso (22 PVs extras ), e se prepara para golpear mais uma vez seu oponente! Sabia que não seria tão forte quanto o primeiro, mas acreditava que conseguiria derruba-lo. No entanto, seus pensamentos foram interrompidos por uma estranha que bradava la de baixo enquanto segurava um sabre em sua mão esquerda:

Rhaysa

Aproveitem que ele está machucado, derrubem o demônio daí, porra!

Claro! Por que não pensara nisso antes? Havia o moreno parrudo que parecia um bom combatente, e também essa moça marrenta!
Assim, já começava a colocar suas mão no chão para dar-lhe uma tesoura de pernas quando outra pessoa interrompeu:

Bela e estranha dama

PAREM DE ATACÁ-LO! EU O TENHO!



PARE, SAMURAI! ESTES NÃO SÃO MAIS SEUS INIMIGOS!

Opa! Sua visão cai sobre a bela dama abaixo. Essa surpresa o desconcerta, tanto a fala quanto a beleza, e ele perde o movimento e cai de forma meio desajeitada, quase caindo do tori!

Ele olha para o demônio mais uma vez, e caso ele pareça realmente inofensivo, senta no beiral do tori e fala em um tom alto de voz, para que a dama possa ouvir:

Lomri

Bom trabalho Lady! Estávamos quase perdendo para esse bichão aqui! Por sorte ainda estamos vivos!

Coça atras da orelha direira com sua lámina:

Lomri

Quanto tempo esse feitiço vai durar? Não seria bom amarra-lo logo?

[Andrew Kaninchen]

Lomri

Quanto tempo esse feitiço vai durar? Não seria bom amarra-lo logo?

Ela mira os olhos ao guerreiro.

Lianna

Worry not, noble fox-man!
Temos tempo mais do que o necessário.

Lianna

Por favor, venham até aqui! Você também, nobre samurai. E... você...

Agora que estava parada, Lianna pôde perceber com mais clareza. Antes pensava ser algum membro de uma espécie diferente, de estatura reduzida por natureza. Não, ela estava errada. Era claramente humana, ou algo próximo disso. Uma criança. Como podia uma criança estar ali, lutando de forma tão selvagem contra um monstro tão poderoso? Um guerreiro digno de uma lenda, já poderoso antes de se corromper para tornar-se ainda mais e aquela criança o enfrentava como um igual.

A sensação era de susto ao mesmo tempo que amargura. Era impressionante, claro, mas lhe deixava aflita pensar que uma infante como aquela estava em uma posição como aquela em uma situação como aquela. Que tipo de mundo era esse em que ela vivia, dando a alguém tão novo uma responsabilidade tão forte? Por que não havia ninguém para protegê-la?

[Khrjstjano]

A mulher lá embaixo a chamou, junto com os outros. Até o inimigo, que agora parecia mesmo atender a seus pedidos como se fosse alguém perfeitamente normal. A menina se permitiu relaxar, observando do alto por um momento, enquanto suas feridas se curavam...

Menina

...

Desceu por trás da estrutura, segurando-se a ela como uma criança normal. Suas garras já recolhidas, visíveis somente a olhos atentos, pelas protuberâncias que deixavam na pele. Ao chegar ao solo, a marca da flecha que transpassara sua perna já não tinha mais a mesma profundidade, nem largura, e revelava apenas um ferimento superficial. Não curou-se completamente, mas com uma boa noite de descanso, já deveria estar perfeita.

Ela parou ao lado do pilar, olhando a cena que desenrolava entre aquelas pessoas, em silêncio.

Menina

...

Vou enrolar um tempo olhando ali de cima, mesmo que os outros já desçam, pra me curar até chegar lá embaixo (Espírito Tenaz).
PV: 54, se deu tempo.

[RoenMidnight]

Os olhos de Lianna brilhavam de forma sobrenatural enquanto manifestava seus poderes mais intimos e inerentes de seu próprio ser e quando eles se encontraram com o do samurai ele nem teve tempo ou consciência do que havia acontecido.

Lianna

PARE, SAMURAI! ESTES NÃO SÃO MAIS SEUS INIMIGOS!

Ao ouvir a ordem proferida pela mulher o ser simplesmente abandonou sua postura de batalha e ficou ali de cima encarando Lianna de forma obediente, como quem espera sua próxima ordem.

Ao notar que a criatura obedecia a elegante dama todos pareciam ficar mais calmos. Até mesmo o Pescador que antes parecia completamente ensandecido começava a relaxar ficando notoriamente cansado e respirando pesado. Olhava para a criatura ainda desconfiado mas aparentemente a mulher tinha completo controle da situação.

Pescador

Fico feliz de vocês estarem aqui... esta criatura me pegou completamente desprevenido.

E então ele olhava em direção a Laura, completamente surpreso pelo o que a menina era capaz de fazer. Jamais esperaria que aquela menina que parecia um botão de rosa poderia possuir um impulso guerreiro como aquele.

Lomri por sua vez parecia preocupado ainda com a criatura acabar saindo de controle.

Lomri

Bom trabalho Lady! Estávamos quase perdendo para esse bichão aqui! Por sorte ainda estamos vivos!
Quanto tempo esse feitiço vai durar? Não seria bom amarra-lo logo?

Lianna

Worry not, noble fox-man!
Temos tempo mais do que o necessário.

Por favor, venham até aqui! Você também, nobre samurai. E... você...

Ao ouvir as ordens da mulher o samurai deu um passo a frente como se não houvesse o simples vazio abaixo dele e se deixou cair. Não fez qualquer movimento brusco, apenas o necessário para descer, como uma criança quando desce um degrau um pouco maior.

E então foi a vez de Lianna se surpreender com a perícia de combate da menina. Aquilo parecia no mínimo intangível, se não improvável. Como uma menina daquele tamanho era capaz de enfrentar de igual uma criatura como aquela?

Lomri, do alto do Tori podia notar que os ferimentos da menina se regeneravam além do que seria a velocidade comum de um ser humano, aliás do que poderia ser considerado natural para a maioria das criaturas, eles praticamente se fechavam sozinhos.

Quando Laura desceu notou que o pescador a observava, aos olhos dele era um milagre ela estar quase sem ferimentos e aquilo o surpreendeu ainda mais. Ele se aproximou da menina, mas não disse nada a principio, parecia querer cuidar dela e a observava com cuidado e um misto de curiosidade.

Da porta da estalagem o velhote que antes havia sido alvejado pela a criatura os observava com genuíno espanto. Algo em sua expressão viajava entre a surpresa, alívio e medo. Lomri podia reconhecer os trajes de monge do mosteiro, entretanto as dele possuíam cores diferentes, eram mais simples e eram obviamente velhas e puídas. Diversos remendos podiam ser visto nelas.

Velhote

Eu não sei quem vocês são e como puderam parar a fúria deste ser... não sei, acredito que eu possa dar a vocês alguma resposta para o que acabou de ocorrer e talvez vocês possam me ajudar.

Isto, claro, se for da vontade de vocês.

[Khrjstjano]

Seu benfeitor se aproximou dela, assustado e ainda com um ar furioso. A menina o encarou, enquanto a observava.

Pescador

...

Ele a olhava com olhos protetores. Parecia querer cuidar dela. Aquilo eliminou por completo sua própria raiva e garota deu um passo à frente, segurando sua mão novamente...

...Acalmando-o, com seu afago.

Menina

...

Laura quer aplacar o estado de fúria do parrudo.